quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Dupla africana foi presa em Coronel Pacheco /MG, com envolvimento em golpes com notas falsas

27/11/2013- Coronel Pacheco
Imagem ilustrativa

MG- 353 - Proximidades da divisa com Juiz de Fora

Nesta madrugada(27), policiais militares efetuaram a interceptaram um táxi e abordaram dois africanos, 32 e 42, sendo um da República dos Camarões e o outro de Burkina Faso.

No interior do automóvel foram localizados R$ 65.300, várias cédulas de R$100 falsificadas grosseiramente, papeis recortados em formato de cédulas e uma máquina que seria utilizada na concretização de golpes.

Um empresário,29, de Piraúba/MG, acionou a PM e alegou que teve furtado R$65.000, após tomar conhecimento que a dupla de africanos teria se deslocado no interior de um táxi.

A dupla alegou que teria sido contratada pelo empresário para que fosse efetuada a multiplicação do numerário com a utilização da máquina.

O empresário teria sido convencido de que a máquina efetuaria as cópias das cédulas através de processo químico e teria fornecido o dinheiro para a multiplicação na prática do trambique.

O equipamento contendo um fundo falso armazenava as cédulas verdadeiras e os golpistas mostravam as notas falsificadas, com uma tonalidade bem escura, induzindo que as notas verdadeiras apresentavam sinais de queimaduras provocadas durante o procedimento de copiá-las e necessitariam ser trocadas em um banco.

O empresário e um funcionário também receberam voz de prisão em flagrante delito, e na delegacia foi lavrado o TCO para ambos.

A máquina foi encaminhada e periciada na Polícia Federal, a documentação dos africanos foi verificada, estando dentro dos conformes, sendo apreendida também cédulas de euro, rúpia indiana, dólares e vários cartões de crédito.

A perícia teria constatado a inoperância da máquina para efetuar cópias de cédulas.

Outras diligências estão em andamento devido a dupla africana portar várias chaves, embora aleguem que seriam de suas residências na cidade de São Paulo.

Os africanos foram encaminhados ao CERESP após serem autuados pelo crime de estelionato, sendo o numerário apreendido por apresentar indícios de procedência duvidosa e poderá ser liberado tão logo haja a comprovação de sua origem.

A ocorrência foi registrada na 1ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora.

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