07/11/2013
Do G1 Zona da Mata
PM intensificará ações neste fim do ano (Foto: Reprodução/TV Integração)
De acordo com um levantamento da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds), o número de homicídios em Juiz de Fora de janeiro a outubro em 2013 é maior do que o mesmo no ano passado. Em 2012 foram 48 assasssinatos, neste ano já são 83. Já dados da Polícia Militar (PM) apontam que houve 81 homicídios até outubro e, no mesmo período de 2012, a PM registrou 48.
Entre os números da violência está o assassinato de um taxista no Bairro Santa Rita, na noite desta segunda-feira (4). Crime que assustou a população da cidade. Além da vítima, outras 13 pessoas morreram no mês de setembro, sendo quatro por crimes passionais e nove por algum envolvimento com drogas.
Os dados ainda apontam para o aumento da violência nas cidades com mais de 500 mil habitantes. De acordo com o Mapa da Violência 2013, que considera dados do governo federal, todas as cidades têm taxas de homicídios acima da média. A pesquisa considera o nível de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em Juiz de Fora, a média é de 12,7, sendo que a causa do aumento está relacionada às brigas de gangue e ao tráfico de drogas.
Para evitar que outras pessoas sejam vítimas nos últimos meses do ano, a polícia garantiu que as ações serão mais incisivas. “No mês de novembro vamos deflagrar a operação natalina, empregando os efetivos administrativos, para tentar minimizar o número de homicídios”, assegurou o major da PM Ulisses Pires.
A delegada da Polícia Civil, Sheila Oliveira, ressaltou que a causa do aumento do número de homicídios é o acesso fácil às armas de fogo em Juiz de Fora e também o fortalecimento do tráfico de drogas. Segundo ela, estão sendo tomadas algumas medidas para diminuir esses índices, como a fusão da Delegacia de Homicídios com a delegacia que apura tráfico de drogas e o reforço do efetivo da delegacia. "Nós quase que dobramos o número de policiais", informou.
Taxista assassinado
Sobre o caso do assassinato do taxista Marcelo Luna Alvarenga, de 33 anos, a delegada disse que a linha de investigação predominante é a de que não foi um crime contra o patrimônio e sim uma execução, e que as investigações estão bastante avançadas.
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