sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Empresário perde US$ 90 mil em Juiz de Fora

08/11/2013 
Com expectativa de ganhar R$ 1,2 milhão, empresário perde US$ 90 mil em Juiz de Fora

Renata Evangelista - Hoje em Dia

OLAVO PRAZERES/TRIBUNA DE MINAS
Dinheiro falso foi levado para a delegacia da Polícia Civil

Um empresário da construção civil, de 50 anos, caiu em um golpe e perdeu US$ 90 mil. Ele contou a polícia que estava negociando o empréstimo de R$ 1,2 milhão com um homem que se identificou como Roberto e seria pastor. Na maleta que a vítima recebeu do estelionatário havia cédulas falsas com os dizeres: “Nota sem valor” e “Jogos de mesa”. O crime ocorreu nesta sexta-feira (8), em Juiz de Fora, na região da Zona da Mata.

Como a falsificação das notas era grotesca, a Polícia Federal, órgão competente para investigar esse tipo de crime, encaminhou o caso para a Polícia Civil. As imagens do circuito interno de segurança do local onde o golpe foi aplicado serão encaminhadas para análise.

No boletim de ocorrência registrado pela vítima, ela relatou que conheceu o estelionário em São Paulo há 15 dias. Como precisava de dinheiro para erguer apartamentos, e não conseguia empréstimo em bancos, o empresário recorreu ao falso pastor e negociou a liberação do dinheiro. Como garantia, o estelionário exigiu que lhe fossem repassados US$ 90 mil em dinheiro vivo.

Às 10 horas desta sexta-feira, o empresário seguiu, juntamente com um amigo, para o restaurante do hotel onde estava hospedado, local combinado com o negociador. Ele repassou o valor combinado e pegou uma maleta que supostamente estaria o dinheiro do empréstimo. De volta ao seu quarto, ele não conseguiu abrir mala.
(Foto: Olavo Prazeres/Tribuna de Minas)

Em contato telefônico com o falso pastor, o homem informou que o segredo do cadeado da maleta era 000. Sem conseguir abrir a mala e fazer novo contato com o estelionatário, o empresário arrombou a maleta e se desesperou com o que viu.

Conforme a PM, somente as primeiras notas de cada monte eram verdadeiras e totalizaram R$ 1.300. O suspeito foi descrito pelo homem como sendo de altura mediana, claro e aparentava ter entre 60 e 65 anos. Os telefones do estelionatário, com DDD 11, foram desativados.

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