terça-feira, 30 de julho de 2013

Rompimento de adutora inunda casas, arrasta carros e mata uma criança no Rio de Janeiro

30/07/2013
Uma adutora da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) estourou no início da manhã desta terça-feira (30), na estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste da cidade.

O tenente do Corpo de Bombeiros Marcos Djalma informou que o jato d´ água alcançou 20 metros e destruiu casas e carros em um quarteirão. Segundo moradores, a água atingiu até dois metros dentro das residências e muitos ficaram ilhados. Pessoas foram arrastadas e, segundo os bombeiros, há desaparecidos.

De acordo com o subsecretário municipal de Defesa Civil, Marcio Motta, pelo menos quatro pessoas ficam feridas, entre eles uma criança que recebeu massagem cardíaca porque havia engolido muita água.

Isabela Severo dos Santos, de três anos, foi encaminhada às pressas ao Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

Equipes do quartel de Campo Grande e Santa Cruz foram acionadas. Quatro carros e duas ambulâncias foram para o local, além de um bote salva-vidas que dava apoio no resgate. Há móveis, eletrodomésticos, roupas e outros objetos espalhados pelas ruas inundadas.

O registro da tubulação já foi fechado e, segundo a distribuidora de água, o abastecimento não será interrompido porque a água foi desviada para outras tubulações.

Interdição e falta de luz
A Estrada do Mendanha foi interditada na altura da Rua Marcolino da Costa e o trânsito era desviado pela Estrada do Pedregoso. Segundo informações da Light, empresa responsável pelo fornecimento de energia, o rompimento causou pane em linhas de transmissão da rede e várias ruas da região estão sem luz.

A Cedae providenciou o reparo e uma outra equipe para fazer análise de danos para que as pessoas possam ser ressarcidas de qualquer prejuízo. Segundo a concessionária, técnicos desligaram a tubulação, fizeram a manobra e a pressão da água deve diminuir gradativamente.

Os técnicos seguem sem informações do que pode ter causado o rompimento.
Agencia Brasil

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