25/04/2013
MÁBILA SOARES
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FOTO: LEO FOTNES/O TEMPO
Grupo se reuniu na Praça Sete
Cerca de mil guardas municipais deram um nó no trânsito, nesta tarde de quinta-feira (25), em mais uma manifestação. Em greve, eles exigem aumento de 25,6% no salário-base, 25% de gratificação por disponibilidade integral, além de pagamento do adicional de risco e da elevação do vale-lanche diário, atualmente de R$ 1,50, para R$ 6. Esta é a segunda manifestação da categoria em apenas três dias.
No início da manhã, o grupo se reuniu em frente à sede do órgão, na avenida dos Andradas, no centro da capital mineira. A tarde, caminharam até a rodoviária, voltaram a se reunir na Praça Sete e, logo após, se concentram na porta da prefeitura, na avenida Afonso Pena. O protesto já dura cerca de quatro horas.
Por causa da passeata, motoristas chegaram a ficar horas presos no trânsito. De acordo com a BHTrans, pontos de lentidão foram registrados na avenida Amazonas até o bairro Nova Suíça com trecho de retenção da avenida Barbacena até a Contorno, no sentido centro. O tráfego ficou lento também no Viaduto B, alça da Pedro II, avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, na altura do acesso ao centro, além do Viaduto Leste.
Ainda segundo a empresa que gerencia o trânsito na capital, devido à concentração dos manifestantes na avenida Afonso Pena, o tráfego ficou completamente parado no trecho entre rua da Bahia e Álvares Cabral, além da avenida Bias Fortes com Álvares Cabral, sentido Praça Raul Soares.
Na última segunda-feira (22), os servidores que atuam no trânsito fizeram uma passeata, que também tumultuou o trânsito, principalmente no centro de Belo Horizonte. Naquele dia, a categoria se reuniu em assembleia e decidiu entrar em greve geral.
Impasse
Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado (Sindiguardas-MG), Pedro Ivo Bueno, a categoria ainda não foi procurada pela prefeitura.
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que, entre 2007 e 2012, foi concedido um reajuste de 83,75% para os guardas municipais.
No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado (Sindiguardas-MG), Pedro Ivo Bueno, desde 2009, a prefeitura não mantém negociação para reajuste salarial, e que os rendimentos da categoria estão congelados há quatro anos.
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