Juiz de Fora 05/11/2012
Por Washington
Em nosso município como nas grandes cidades intensificam os crimes cometidos por ocupantes de motocicletas.
O que seria uma forma alternativa para o transporte de pessoas está se transformando em uma verdadeira máquina para ações criminosas.
Acompanhamos a frequência como esse meio de transporte passou a seu utilizado para a prática dos mais variados atos de violência.
Autores de assaltos, homicídios, tráfico de drogas em sua maioria fogem dos locais, em dupla, utilizando motocicleta.
Algumas cidades já estão adotando procedimentos para melhor identificação de "motoqueiros" e procurando separar o joio do trigo, pois há aqueles que utilizam a "máquina " como meio de transporte e procuram cumprir a legislação.
Não podemos esquecer também aquelas pessoas que utilizam a motocicleta como forma de trabalho, no caso dos Motoboys.
A profissão que surgiu devido a necessidade de transportar objetos com rapidez, nos grandes centros, com agilidade e baixo custo, entretanto, eventualmente exige que o profissional cumpra longas jornadas de trabalho em troca de rendimentos maiores, havendo pressões para a realização das funções no menor tempo possível.
A maioria dos acidentes com motocicletas nas grandes cidades tem como vítima motociclistas comuns e não motoboys.
As estatísticas comprovam que raramente um motoboy morre ou se machuca gravemente, que os acidentes graves normalmente atingem motociclistas amadores, durante os deslocamentos de casa para o trabalho e vice-versa.
Mas há sempre aqueles que desrespeitam as normas de circulação e transitam entre os carros, nos chamados corredores, colocando em risco a vida e até danificando acessórios, pinturas e latarias de automóveis.
Temos observado ações tímidas do poder público, na tentativa de padronizar e minimizar as atuações irregulares de alguns motociclistas.
Várias vezes observamos blitzes educativas e até repressivas, no sentido de prevenir ações delituosas de alguns "motoqueiros", mesmo assim a máquina, dia após dia se mantém como a principal vilã para a fuga de delinquentes e marginais.
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