segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

“Os Robôs Invadem Vargas” - Trinta esculturas em ferro são expostas no CCBM

Fotos: Gil Velloso

Com objetivo de instigar o espectador a pensar sobre a hipótese de vida extraterrestre e a forma como o planeta está sendo tratado, o artesão juiz-forano Luiz Alberto Dilly criou a mostra “Os Robôs Invadem Vargas”. Reunindo cerca de 30 peças em ferro, a exposição ocupará a Galeria Alternativa 2 do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM – Avenida Getúlio Vargas, 200 – Centro), a partir dessa terça-feira, 5, até 1º de março.

Aos 64 anos, Luiz é serralheiro por profissão, mas começou a se dedicar às artes plásticas em 1996, inspirado em incidente que marcou a história recente do país e ficou mundialmente conhecido: “Naquele ano, tomamos conhecimento do ‘ET’ (extraterrestre) de Varginha. Fiquei impactado com a história e, desde então, venho criando esculturas a partir da reciclagem de peças de veículos. Elas lembram robôs alienígenas, embora eu não tenha a pretensão de reproduzir características fiéis de um extraterrestre, porque não temos conhecimento seguro de como seriam.” 

O autor observa que a mostra também discute a questão dos cuidados ambientais, já que as esculturas são produzidas com material reciclado: “Acredito que seja uma exposição interessante para pessoas de todas as idades”. As peças, algumas com 1,85m de altura, estarão à venda por preços que variam de R$ 2.500 a R$ 20 mil. A exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9 às 21 horas, e aos sábados e domingos, das 10 às 18 horas.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

GLP residencial ficará mais caro a partir de amanhã


Casal/ Agência Brasil

Publicado em 04/02/2019 - 17:43

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A partir de amanhã (5), o botijão de até 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP) residencial ficará mais caro. O novo preço médio do produto, anunciado hoje pela Petrobras, será de R$ 25,33. 

No último ajuste, feito em novembro do ano passado, o preço determinado foi de R$ 25,07. O produto tem reajustes trimestrais.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou, em nota, que o reajuste vai variar entre 0,5% e 1,4%, de acordo com o polo de suprimento. O Sindigás calcula que o valor do GLP empresarial está 13,4% acima do GLP para embalagens até 13 quilos. 

Edição: Sabrina Craide
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-02/glp-residencial-ficara-mais-caro-partir-de-amanha

sábado, 2 de fevereiro de 2019

MG - Governo manda Polícia Militar suspender concurso

Curso de treinamento de novos 1.560 soldados foi adiado para 2020

PUBLICADO EM 02/02/19 - 03h00

BRUNO MENEZES

Candidatos do concurso de soldados da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), cujo edital foi publicado em 2018 e com provimento de vagas previsto para este ano, foram surpreendidos na quarta-feira por um comunicado emitido pelo comando da corporação, que suspendeu por um ano o prosseguimento do certame. Os candidatos já haviam passado por todos os exames necessários, e a convocação dos aprovados deveria ocorrer ontem. Na etapa seguinte, os candidatos passariam pelo curso de formação, que teria início no dia 11 de fevereiro, para os soldados que atuariam em unidades da região metropolitana de Belo Horizonte, e em 20 de maio, para os militares que seriam alocados no interior do Estado. 

Na Resolução 4.777, o comandante geral da PMMG, coronel Giovanne Gomes da Silva, justificou que, nos dias 21 e 25 de janeiro, a corporação foi comunicada, por meio de ofício da Câmara de Orçamento e Finanças (COF) do governo, sobre a deliberação pela suspensão do concurso, devido à grave crise fiscal pela qual passa o Estado. O documento também informa que o curso de formação para os aprovados para atuar na região metropolitana de Belo Horizonte será realizado no dia 11 de fevereiro de 2020. Já para os futuros soldados que atuarão no interior de Estado, o curso terá início no dia 20 de maio do mesmo ano. O edital também previa o preenchimento de 1.560 vagas. 

De acordo com candidatos, a suspensão em cima da hora da convocação dos aprovados gerou uma série de prejuízos. Isso porque muitos já contavam que seriam convocados e se planejaram para assumir a vaga. Um candidato, nascido na capital mineira, disse à reportagem que chegou a pedir demissão do antigo emprego para ter tempo hábil para assumir a sonhada vaga conquistada no concurso. “Pedi para sair do emprego, fiz o acerto e, há dois dias de sair o resultado final, eles suspendem concurso. O meu problema é que minha noiva está grávida. A gente estava contando com isso, e agora tenho que arrumar alguma trabalho para um ano, que é muito tempo. A minha filha nasce neste ano, e agora eu estou perdido, sem saber o que fazer”, lamenta o candidato, que pediu para não ser identificado.

Candidatos que vieram de fora do Estado também amargam prejuízos. Muitos venderam casas, apartamentos, mobílias, automóveis e outros pertences para fazer a mudança para Belo Horizonte. Um candidato oriundo de Brasília, no Distrito Federal, se diz desesperado. “Me preparei. Alugamos apartamento em Belo Horizonte, mobiliamos e fizemos um contrato de três anos. Estamos desesperados. Minha esposa e eu estamos desempregados, em um lugar novo. Não dá para voltar para Brasília. O custo seria alto, e a proprietária me cobraria multa pela quebra do contrato de aluguel do apartamento. O governo tomou essa decisão de forma irresponsável. Não pensou em momento algum nas famílias que seriam prejudicadas”, contou sob a condição de não ser identificado. Outro candidato, vindo do Estado de Goiás, revela que pode passar necessidades. “Estamos sem chão. Não sabemos como vamos fazer para nos manter aqui, para pagar as contas, para comer”, disse, solicitando anonimato.

Uma manifestação dos candidatos está marcada para ocorrer na próxima segunda-feira, às 9h, na praça da Assembleia. 

Em nota, o governo de Minas disse que “a deliberação da COF foi tomada com a anuência da PMMG, tendo em vista a atual situação fiscal do Estado e de forma a não haver prejuízo aos trabalhos da corporação”. Afirmou ainda que a “COF também determinou que a validade dos concursos seja de dois anos, prorrogáveis por mais dois”.

Jornal OTempo

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Rodrigo Maia é reeleito presidente da Câmara dos Deputados

Publicado em 01/02/2019 - 21:32

Por Agência Brasil Brasília

Com 334 votos, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito presidente da Câmara dos Deputados em primeiro turno. O resultado foi bastante comemorado no plenário e Maia se emocionou. Em segundo lugar, ficou Fábio Ramalho (MDB-MG), com 66 votos. Sete deputados registraram candidaturas para a presidência da Câmara.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Agentes fazem cerimônia em homenagem às vítimas da barragem da Vale

Publicado em 01/02/2019 - 13:28

Por Agência Brasil Brasília

Agentes que trabalham nas buscas em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, fizeram hoje por volta das 12h40 uma cerimônia de homenagem às vítimas e famílias atingidas pelo rompimento da barragem de rejeito da Mina Córrego do Feijão. A celebração religiosa durou 15 minutos, e a emoção tomou conta do ambiente.

Muitas pessoas levaram flores para homenagear as vítimas da tragédia em Brumadinho - Ana Graziela Aguiar/TV Brasil

O horário da cerimônia foi escolhido por ter sido o mesmo em que ocorreu o desastre há uma semana. Tanto é que naquele momento havia muitos empregados almoçando no refeitório, local onde já foram encontrados vários corpos, segundo informações oficiais.

Pétalas de rosas foram jogadas por helicópteros que sobrevoaram a área. Muitas pessoas foram ao quartel do Corpo de Bombeiros doar flores para que as pétalas fossem usadas na homenagem. Outras optaram por deixar buquês nas áreas próximas ao desastre e na Central de Informações.

No momento em que ocorreu a tragédia, houve cânticos religiosos, orações e leitura da Bíblia. No encerramento da celebração religiosa, 10 helicópteros sobrevoaram a área da tragédia, jogando pétalas de rosas. No local foi afixada uma cruz, onde foram hasteadas as Bandeiras do Brasil e de Minas Gerais. Gerais.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Vieram ajudar?......Isso nunca!!!!!Somos resistência

Vale previu inundação de refeitório e sede de barragem, mas desprezou o risco


Trabalhadores estavam almoçando quando houve o rompimento

Lucas Vettorazzo, Nicola Pamplona e Thiago Amâncio
Folha

Antes da tragédia de Brumadinho (MG), a Vale já sabia que um eventual rompimento de barragem no local destruiria as áreas industriais da mina de Córrego do Feijão, incluindo o restaurante e a sede da unidade, onde estava parte dos mortos e desaparecidos. A informação consta do plano de emergência da barragem, de 18 de abril de 2018.

Procurada desde segunda-feira (28), a mineradora se recusou a encaminhar o documento, obtido pela Folha junto a um dos órgãos oficiais encarregados de recebê-lo.

ATÉ SIRENES – O rompimento da estrutura na última sexta-feira (25) destruiu até as sirenes que deveriam alertar os empregados da companhia. Também matou responsáveis pela comunicação em caso de ruptura.

Até esta quinta (dia 31), as autoridades contabilizavam 110 mortos e 238 desaparecidos na tragédia. Muitos deles estavam no restaurante da mina, a cerca de um quilômetro da barragem. O rompimento ocorreu na hora do almoço. Outros estavam na pousada Nova Estância, cuja inundação também estava prevista no plano.​

Para especialistas, devido à proximidade, os profissionais no local teriam pouca chance de escapar ainda que o alerta sonoro tivesse funcionado.

EMERGÊNCIA – O documento que prevê os danos em caso de rompimento é o Plano de Ações Emergenciais (PAEBM). O mapa da inundação está no anexo A.

Segundo portaria do governo federal, o plano deve projetar quais serão os danos em caso de colapso e definir medidas de mitigação dos estragos. No caso da barragem de Brumadinho, ele previa que a extensão da lama chegaria a 65 quilômetros da barragem.

“O território para a propagação da onda de ruptura, a jusante da Barragem I é composto por diversos usos e coberturas. Parte da vegetação existente na área é classificada como de grande porte, como áreas de florestas e reflorestamento, além de áreas de pastagens, observando-se a presença de áreas antropizadas nas manchas urbanas.”

SEM ALERTA – O plano prevê que “diferentes mecanismos de comunicação serão utilizados, com o uso de acionamentos sonoros”. Nenhuma sirene, porém, tocou, como admitiu nesta quinta-feira o presidente da Vale, Fabio Schvartsman.

“Em geral, isso [rompimento] vem com algum aviso”, disse. “Aqui aconteceu um fato que não é muito usual. Houve um rompimento muito rápido. A sirene foi engolfada pela queda da barragem antes que ela pudesse tocar”, completou.

O mesmo aconteceu com o acesso a uma das rotas de fuga que a empresa apontou como seguras durante treinamento com a população local. “Quem correu para onde a Vale mandou morreu, e quem não seguiu o treinamento está vivo”, diz Jhonatan Júnior, 22, que perdeu o irmão.

TUDO FALHOU – Ao menos dois funcionários elencados no plano como responsáveis por alertar em casos de emergência morreram: Maurício Lemes, do Cecom (Centro de Controle de Emergências e Comunicação), e Alano Teixeira, coordenador suplente do PAEBM.

O coordenador é responsável por avisar a empresa e o Cecom. Ao Cecom cabe alertar as equipes internas de segurança, que, por sua vez, devem avisar os órgãos de meio ambiente e a Agência Nacional de Mineração.

O plano estabelece que, uma vez acionadas, as equipes de emergência da Vale ficarão de prontidão em suas bases ou serão deslocadas para pontos estratégicos.

SEM COMUNICAÇÃO – A Folha apurou que a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Semad) só foi oficialmente avisada da situação às 13h30, cerca de uma hora depois do rompimento.

A demora ocorreu porque a equipe responsável pelos procedimentos de emergência do PAEBM ficava dentro da sede da mineradora. Há a suspeita de que esses funcionários possam ter sido os primeiros a serem atingidos pela onda de lama. O escritório da equipe de geotecnia, responsável por dar partida às primeiras ações emergenciais, ficava no pé da estrutura da barragem.

Em caso de acidente ou de identificação de risco, a Vale é obrigada a avisar ao órgão ambiental responsável, à Defesa Civil e às comunidades no entorno por meio das sirenes. A partir daí, a empresa precisa evacuar os funcionários e orientar a comunidade sobre pontos de fuga e abrigo.

EQUIPAMENTOS – Cabe à empresa fornecer equipamentos para o trabalho na emergência, como retroescavadeiras, tratores, motoniveladora, caminhões pipa e ambulâncias, diz o plano.

Consta no documento que “todos os dados de inspeção e monitoramento, incluindo as Fichas de Inspeção, são armazenados em um sistema interno de monitoramento das estruturas geotécnicas.” A Vale até agora não trouxe a público essas informações.

O plano prevê três situações: galgamento (‘vazamento’ sobre a crista da barragem), piping (rompimento a partir de uma fratura na barragem) e instabilização. Em todas elas há danos previstos nos cursos d’água de área de preservação permanente, problemas de abastecimento e fornecimento de energia, inundações de áreas urbanas, assoreamento de cursos d’água e danos à fauna e flora da região.

PREFEITO REAGE – O próprio prefeito de Brumadinho, Avimar de Melo (PV), afirmou na tarde desta quinta-feira (31) que desconhecia o plano. “Me parece que eles estão montando esses planos todos agora. Não chegou ao conhecimento meu”, disse.

Questionado se a Defesa Civil da cidade ou a prefeitura poderiam ter o documento, Melo disse que “[eles] também não”. Mas uma portaria do governo federal estabelece que o PAEBM deve ser entregue à prefeitura e às defesas civis municipais e estaduais da região onde está a barragem. Precisa ainda ter capa vermelha com o nome da barragem em destaque, para facilitar acesso. Além disso, o documento deve estar “em local de fácil acesso no rompimento local”.

SÓ HIPÓTESE – A Vale afirmou que o PAEBM (Plano de Ações Emergenciais de Barragem de Mineração) “foi construído com base em um estudo de ruptura hipotética, que definiu a mancha de inundação”.

Diz que a estrutura tinha “sistema de vídeo monitoramento, sistema de alerta através de sirenes (todas testadas) e cadastramento da população à jusante”. A empresa afirma que fez uma simulação em 16 de junho de 2018 sob a coordenação das defesas civis e um treinamento interno com os funcionários em 23 de outubro. Diz ainda que protocolou os planos nas defesas civis federal, estadual e municipal entre junho e setembro do ano passado.

ESTAVA TUDO OK – Segundo a mineradora, a barragem passava por inspeções quinzenais, as últimas em 8 e 22 de janeiro, que “não detectaram nenhuma alteração no estado de conservação da estrutura.”

A barragem também tinha declaração de condição de estabilidade, as últimas emitidas em 13 de junho e 26 de setembro, diz a empresa. A estrutura era monitorada por 94 piezômetros (medidores de pressão) e 41 indicadores de nível de água. (Colaborou Carolina Linhares)

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente reportagem. Mostra que a Vale é uma fábrica de mentiras e argumentos inverossímeis. Não respeitava suas próprias regras. Seus planos são apenas conversa fiada, como diz o prefeito. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet |

Posse de seis deputados presos depende da Mesa Diretora da Alerj. Você sabia?


Charge do Cicero (Arquivo Google)

Paulo Cappelli
O Globo

Caberá ao futuro presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e à futura Mesa Diretora do parlamento fluminense dar ou não posse a seis deputados estaduais que foram eleitos, mas estão presos preventivamente (cinco deles na Operação Furna da Onça, da Lava-Jato). Presidente em exercício, André Ceciliano (PT) disse a aliados que, pelo regimento, encerra seu mandato à meia-noite desta quinta-feira e que, portanto, só a próxima mesa diretora poderá deliberar sobre a questão. A posse dos outros 64 deputados ocorrerá normalmente nesta sexta (1), às 15h, no Palácio Tiradentes.

Ceciliano, contudo, é o grande favorito para permanecer no comando da Alerj na eleição que ocorrerá no sábado (2). Já a mesa diretora, que conta quatro vice-presidentes, além de outros postos, sofrerá alterações.

CONSULTA – Caso a permanência de Ceciliano na presidência se confirme, ele consultará os outros integrantes da mesa diretora sobre a posse dos seis deputados presos. Para debater o assunto, será marcada uma audiência, que ainda não tem data prevista para acontecer. Antecipada pelo Globo, a informação deverá ser divulgada oficialmente em comunicado pela Alerj.

Os deputados presos na Operação Furna da Onça são: André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), que está em prisão domiciliar, Luiz Martins (PDT), Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Marcos Abrahão (Avante). Já Wanderson Gimenes Alexandre (SD), ex-prefeito de Silva Jardim, foi detido por suspeita de corrupção e fraudes em licitação.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É o fim da picada. Deputados presos tomam posse como representantes do povo. Aonde iremos chegar? É muita podridão.(C.N.)Posted in Tribuna da Internet |

PM apreende mais de 170 pedras de crack em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

01/02/2019 10h27 

Um homem, de 37 anos, foi preso e 175 pedras de crack foram apreendidas no início da noite de quinta-feira (31) em Juiz de Fora. Ele foi encontrado na Rua Araxá, no Bairro Vila Alpina, segundo a Polícia Militar (PM).

De acordo com a ocorrência, denúncias indicaram que um imóvel no endereço era ponto de tráfico de drogas. Durante patrulhamento, policiais viram o suspeito abaixando e deixando algo perto de um portão. Os policiais verificaram e descobriram uma bolsa escolar com 175 pedras de crack e 27 porções de cocaína e uma de maconha.

O homem foi abordado e recebeu voz de prisão por tráfico de drogas. Ele e o material apreendido foram encaminhados à Delegacia de Plantão em Santa Terezinha.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o flagrante foi confirmado e ele foi encaminhado ao sistema prisional. O caso será encaminhado para investigação na Delegacia Especializada Antidrogas.

Brumadinho, uma cidade inteira de luto

Publicado em 01/02/2019 - 08:57

Por - Ana Graziela Aguiar* - Enviada Especial da TV Brasil Brasília

A 57 quilômetros de Belo Horizonte, Brumadinho se tornou referência na região por causa da empresa Vale e da proximidade com o Museu do Inhotim, mas desde o desastre há uma semana, quando a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, a cidade vive em clima de luto e tristeza. As pessoas caminham sem sorrir nem conversar em voz alta, há enterros todos os dias, parte do comércio fechou as portas e até bares e restaurantes se impuseram luto.

Com pouco mais de 36 mil moradores, Brumadinho é a típica cidade do interior de Minas Gerais: praça onde todos se reúnem, bares com música ao vivo e a igreja, ponto de encontro da maioria. Com a tragédia que matou 110 pessoas e deixou 238 desaparecidas, de acordo com o último balanço, todos têm um parente ou amigo entre as vítimas.

A esperança que dominou as pessoas, nos primeiros dias de resgate, cedeu lugar à angústia e ao desânimo. É comum encontrar pessoas que afirmam que querem apenas dar um sepultamento digno para uma vítima ainda desaparecida. No desespero, há quem se aventure pela lama e na mata em busca do parente ou amigo desaparecido, o que é condenado pela Defesa Civil e pelos bombeiros.

Heróis invisíveis 
Nas ruas, o único assunto desde o dia 25 é o desastre. Em meio à tristeza que predomina na cidade, surgem heróis invisíveis que estão em todos os lugares. Mulheres de várias idades se uniram e montaram uma lavanderia coletiva. Nela, lavam as roupas dos bombeiros que estão acampados no município para ajudar nas operações de resgate.
Brumadinho - Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados

Em outro local, voluntários se revezam para tomar conta e brincar com crianças cujos pais estão envolvidos nas buscas ou entre os desaparecidos. Também há grupos de apoio aos militares e civis que atuam diretamente nas ações.

Preocupações
A preocupação da maioria dos moradores se concentra no bairro rural Córrego do Feijão, próximo à barragem. Lá, a comunidade é dependente da Vale e foi duramente atingida pela tragédia. Com a lama por todos os lados, a imagem é desoladora.

Nas pousadas da região, chegam curiosos todos os dias. Pessoas que querem ver de perto a área do desastre e acompanhar os trabalhos de buscas. O movimento ocorre na contramão da economia local, que dependia basicamente da empresa Vale e dos seus impactos. 

Saiba mais

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-02/brumadinho-uma-cidade-inteira-de-luto