quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Imprensa argentina, Arrascaeta e Santos: a repercussão do erro da arbitragem contra o Cruzeiro


Por GloboEsporte.com, de Belo Horizonte

20/09/2018 00h55 

O Boca Juniors foi melhor que o Cruzeiro no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, nesta quarta-feira, na Bombonera. E até por isso venceu por 2 a 0. Mas o que de principal ficou da partida foi a expulsão equivocada do zagueiro Dedé, aos 30 minutos do segundo tempo, após cabeçada acidental no goleiro Andrada. O erro da arbitragem, que utilizou o VAR para tomar a decisão, foi manchete na imprensa argentina.

O Diário Olé, jornal esportivo de maior circulação no país, estampou em sua capa na versão digital a seguinte manchete: “Insólita expulsão por meio do VAR” (veja abaixo). O texto diz que “O árbitro Éber Aquino expulsou Dedé por meio da tecnologia, depois de o defensor trombar de forma não intencional com Esteban Andrada”.

Diário Olé repercute expulsão de Dedé na Bombonera — Foto: Reprodução
O discurso também foi o mesmo adotado pelo jornal Clarín, outro grande periódico do país vizinho. A manchete foi: “O errôneo uso do VAR que custou uma expulsão ao Cruzeiro diante do Boca” (veja abaixo). O texto diz que “ao ser expulso, Dedé mostrou a testa inflamada ao árbitro para tentar explicar o que não exigia muita explicação”. O jornal argumenta, ainda, que das causas do cartão vermelho, "as únicas que poderiam se aproximar daquela situação seriam jogo duro e comportamento violento, mas, claramente, foi um choque acidental, que não deveria ter sido punido com uma expulsão”.
Arrascaeta
Principal desfalque do Cruzeiro para a partida, o meia Arrascaeta – que ficou em Belo Horizonte para tratar uma dor na coxa – se manifestou via Twitter sobre o assunto: “Para que serve o VAR?”

Solidariedade santista
O Cruzeiro não é primeiro time brasileiro que se considera prejudicado nesta edição da Libertadores. Em campo, o Santos empatou sem gols com o Independiente, na Argentina, pela ida das oitavas de final. No entanto, a Conmebol decretou o placar de 3 a 0 para o time argentino por considerar que o Peixe escalou Carlos Sánchez de forma irregular. Os paulistas se consideram prejudicados pelo fato de River plate e Boca Juniors não terem sido punidos em situações parecidas. E, por meio do Twitter, o clube se “solidarizou” com o Cruzeiro.


“A Conmebol não decepciona: consistência!”. Força @Cruzeiro

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/imprensa-argentina-arrascaeta-e-santos-a-repercussao-do-erro-da-arbitragem-contra-o-cruzeiro.ghtml

Cruzeiro pede anulação da expulsão de Dedé: 'se for roubo não vão aceitar'

Foto: AFP PHOTO / EITAN ABRAMOVICH

Bernardo Lacerda | @Supernoticiafm 
20/09/18 - 07h15

A diretoria do Cruzeiro informou que vai até a Conmebol nesta quinta-feira reclamar formalmente com a Conmebol e pedir que a entidade reverta a expulsão de Dedé para que ele esteja diante do Boca Juniors, na partida de volta.

"O que vamos tentar é que o Cruzeiro não seja punido duas vezes. Se não teve roubo, má fé, que concerte o erro do juiz. Isso a Conmebol tem de fazer. Eles precisam provar que não foi roubo, que foi só erro e ai concerte o erro. O Cruzeiro pede que não seja punido duas vezes. Nosso presidente vai amanhecer na porta da Conmebol junto com nosso advogado", disse Itair Machado.


Itair Machado se pronunciou: “o nosso presidente vai amanhecer na porta da Conmebol”. Dirigente exige a retirada do cartão para que Dedé possa jogar. Para o jogo da volta, Raposa vai fazer promoção de ingressos #otempo #supernoticiafm #libertadores #bocxcru #itair #superfc #var

O dirigente rebateu e atacou a Conmebol. "Eles precisam provar que não foi roubo, se foi roubo o Boca também está metido nisso. Se for roubo eles não vão voltar atrás. Se for erro, eles vão aceitar e vão liberar o Dedé e minimizar nosso prejuízo", destacou.

Jornal OTempo

Dois assaltos são registrados em JF na noite dessa quarta-feira

A Polícia Militar (PM) registrou dois roubos em Juiz de Fora na noite dessa quarta-feira, 19. Um dos registros foi feito no bairro Costa Carvalho, na região Sudeste da cidade. Um bar localizado na Rua Olga Burnier foi assaltado por dois homens, por volta das 19h.

De acordo com o proprietário do estabelecimento, um idoso de 73 anos, um dos autores estava armado e usou força física para conseguir praticar o roubo. O idoso foi empurrado e os assaltantes conseguiram levar 3 maços de cigarro, dois chocolates e R$18. Foi realizado rastreamento, mas nenhum dos autores foi encontrado.

O outro caso aconteceu no bairro Granbery, na região Central, por volta das 20h30. Uma mulher, de 51 anos, passava pela Rua Santos Dumont falando ao celular, quando um homem a empurrou e conseguiu pegar o aparelho celular dela. A vítima gritou por socorro e, com a ajuda de populares, o homem foi detido e, em seguida, preso pela PM. O autor tem 42 anos e foi encaminhado para a delegacia.

Câmeras do Olho Vivo ajudam a prender pessoas por tráfico de drogas

As câmeras do sistema Olho Vivo flagraram um casal realizando tráfico de drogas na tarde dessa quinta-feira, 19, na Avenida Rio Branco, próximo à agência da Caixa Econômica Federal, no Centro de Juiz de Fora. Por volta das 15h, um homem e uma mulher estavam fracionando a droga, o que indicou que ela poderia estar sendo preparada para a venda.

A Polícia Militar (PM) foi até o local e realizou busca pessoal nos dois e encontrou 10 porções de substância análoga a maconha e um tablete prensado de maconha.

Além deles, as câmeras também filmaram um terceiro indivíduo comprando drogas no local. Após rastreamento, a PM também encontrou essa pessoa, que portava uma porção de maconha e estava no Parque Halfeld, também na região central da cidade.

Os três foram presos e encaminhados à delegacia. Já os materiais, apreendidos pelos policiais.

Homem é preso após ameaçar e roubar funcionários de ônibus urbano em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

20/09/2018 07h43 

Um homem de 41 anos foi preso após ameaçar funcionários do transporte urbano e roubar R$ 100 do caixa do ônibus em Juiz de Fora. O caso foi registrado nesta quarta-feira (19) no Bairro Olavo Costa.

Esta foi a terceira ocorrência de roubo a coletivo neste mês e a segunda nesta semana, segundo acompanhamento do G1 com base nas informações repassadas à imprensa.

De acordo com as informações preliminares da Polícia Militar (PM), o homem embarcou no coletivo que estava parado na Rua Joaquim Tibúrcio no ponto final. Ele sacou uma faca e apontou para o rosto do motorista, anunciando o roubo. Depois, ameaçou o cobrador, pegou o dinheiro e fugiu a pé.

Durate rastreamento, o homem foi localizado e confessou o roubo. Ele disse que o objetivo era pegar uma arma emprestada para cobrar um morador do bairro. Explicou que dispensou a faca no interior de um matagal e gastou o dinheiro roubado em um bar com bebidas e cigarros. Cinco munições calibre 38 que estavam com ele foram apreendidas.

Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil.

Mega-Sena especial vai sortear hoje prêmio de R$ 17 milhões

Publicado em 20/09/2018 - 07:17

Por Agência Brasil Brasília

O apostador que acertar sozinho o prêmio principal do concurso 2.080 da Mega-Sena poderá colocar em sua conta bancária o prêmio de R$ 17 milhões.

O sorteio, que será feito nesta quinta-feira, faz parte da Mega Semana do Apostador, que já teve uma extração especial na última terça-feira (18), mas sem ganhador, com o prêmio acumulando para hoje.
Hoje tem Mega-Sena especial da Mega Semana do Apostador - 
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O sorteio acontece no Caminhão da Sorte, que está estacionado na cidade de Oliveira, em Minas Gerais. Segundo a Caixa, caso aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 63 mil por mês.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país.

Edição: Aécio Amado
Agência Brasil

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Literatura de Cordel é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil

Publicado em 19/09/2018 - 16:49

Por Mariana Tokarnia - Repórter Agência Brasil Brasília

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu hoje (19) a literatura de cordel como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Consultivo, que se reúne no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. 

"Poetas, declamadores, editores, ilustradores, desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores, e folheteiros, como são conhecidos os vendedores de livros, já podem comemorar, pois agora a Literatura de Cordel é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro", anuncia o Iphan. 

A reunião contou com a presença do Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, da presidente do Iphan, Kátia Bogéa e do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira. 

O gênero literário é ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros. Segundo o instituto, apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do país, o cordel hoje é disseminado por todo o Brasil, principalmente por causa do processo de migração de populações. 

História
O cordel foi inserido na cultura brasileira ao final do século 19. O gênero resultou da conexão entre as tradições orais e escritas presentes na formação social brasileira e carrega vínculos com as culturas africana, indígena e europeia e árabe. Tem ligação com as narrativas orais, como contos e histórias; à poesia cantada e declamada; e à adaptação para a poesia dos romances em prosa trazidos pelos colonizadores portugueses. 

Originalmente, a expressão literatura de cordel não se refere em um sentido estrito a um gênero literário específico, mas ao modo como os livros eram expostos ao público, pendurados em barbantes, em uma especie de varal. 

De acordo com o Iphan, os poetas brasileiros no século 19 conectaram todas essas influências e difundiram um modo particular de fazer poesia que se transformou numa das formas de expressão mais importantes do Brasil.

Edição: Sabrina Craide
Agência Brasil

Servidor transferido tem direito a ingressar em universidade pública. A medida vale apenas para casos de transferência compulsória

Publicado em 19/09/2018 - 16:55

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (19) que servidores públicos transferidos compulsoriamente de sua cidade de origem para outras cidades têm direito à matrícula em universidades públicas.

A decisão só vale para servidores civis ou militares, além de seus dependentes, que forem removidos de sua cidade de origem por determinação do órgão em que trabalha. A efetivação da matrícula ocorrerá caso não existam instituições de ensino congêneres, ou seja, a transferência de uma faculdade particular para particular ou de universidade pública para pública.

A questão foi decidida na ação de um cabo da Marinha que foi removido do Rio de Janeiro para Rio Grande (RS). Na capital fluminense, ele estudava Direito em uma faculdade particular, onde ingressou em 2005. Ao chegar na cidade gaúcha, o militar pediu para ser matriculado na Universidade Federal do Rio Grande, pois seria a única forma de continuar seus estudos. Segundo ele, o curso existia somente na cidade vizinha, em Pelotas, a 70 quilômetros de distância.

Por 8 votos a 1, o julgamento foi concluído com o voto do relator, ministro Edson Fachin. O ministro entendeu que o direito à matrícula de servidores transferidos e seus dependentes já está garantido nos casos de transferência de faculdade pública para faculdade pública.

“Exigir que a transferência se dê somente entre instituições de ensino congêneres praticamente inviabilizaria o direito à educação não apenas dos servidores, mas também de seus dependentes", disse o relator.

Seguiram Fachin, o ministro Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli. Marco Aurélio divergiu e entendeu que o recurso não poderia ser julgado.

Desde 2009, o STF e o Judiciário já aceitavam a matrícula de servidores transferidos, mas autorizava somente em casos congêneres, ou seja, a transferência de universidade pública para pública ou privada para privada.

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil