sábado, 21 de outubro de 2017

Operação integrada busca prevenção e repressão a crimes nas áreas de divisas

SEX 20 OUTUBRO 2017 16:34 ATUALIZADO EM SEX 20 OUTUBRO 2017 16:44

Rodrigo Guerra

Foram 2.762 condutores e passageiros abordados, com veículos vistoriados, em rodovias estrategicamente escolhidas

Uma megaoperação integrada com mais de 20 horas de duração, cerca de 400 policiais militares, policiais civis e policiais rodoviários federais envolvidos, além de policiais de estados vizinhos, atuando fora e dentro das divisas de Minas Gerais terminou por volta das 4h desta sexta-feira (20/10).

A Operação Presença nas Divisas foi coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (Sesp) e contou com o apoio de profissionais de segurança de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espirito Santo e Bahia.

Foram 2.762 condutores e passageiros abordados, com veículos vistoriados, em rodovias estrategicamente escolhidas pelas áreas de inteligência. O “cinturão duplo”, como classificou o secretário de Segurança Sérgio Barboza Menezes, teve como objetivo, o combate ao tráfico de entorpecentes, a entrada de armas de fogo e de materiais explosivos no Estado.

A presença policial ostensiva e de forma integrada também é um dos principais resultados do trabalho, considerando que previne crimes e promove sensação de segurança para os cidadãos em trânsito no Estado. Cada cidade de divisa (veja mapa abaixo) atuou em horário diferenciado, também demarcado pelas áreas de inteligência.

Treze pessoas foram presas durante a operação em todo o Estado. Duas caminhonetes roubadas também foram recuperadas na ocorrência de maior destaque da ação.

Em Uberlândia, no Triângulo, a operação evitou a explosão de caixas eletrônicos em Minas. Dois veículos foram abandonados na noite de quinta-feira com diversos artefatos utilizados na prática de explosão de caixas eletrônicos – possivelmente, após a informação da fiscalização nas estradas.

Nos veículos foram encontrados três explosivos, um carregador de pistola 9 milímetros, seis cilindros de oxigênio e acetileno, dois coletes balísticos, sete latas de “miguelito” (utilizado para furar pneus em fugas), quatro alavancas e pés de cabra, 29 tubos para cilindros de gás, um metalon explosivo (bomba caseira revestida de ferro), além de diversas toucas ninja, placas de veículos adulteradas, uniformes militares falsificados e máscaras de gás.


Atuação
Foram montadas barreiras com atuação integrada da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal em rodovias que cortam as cidades de Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia, Frutal, Monte Alegre de Minas, Paracatu, Itaobim, Unaí, Simão Pereira, Itapeva, Manhuaçu e Leopoldina.

Em alguns pontos, houve também o apoio do canil de unidades prisionais, para auxiliar na busca por drogas dentro dos veículos, em uma parceria com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).

O comandante geral da Polícia Militar de Minas, Cel. Helbert Figueiró de Lourdes, destacou a importância da ação. “A Polícia Militar empenhou seus recursos de forma efetiva e inteligente nas principais divisas, intensificando, de forma inovadora, as ações de comando para o combate à interiorização do crime. Certamente isso resultará em uma redução criminal perceptível ao cidadão que vive nestas regiões do Estado”.

Toda a operação foi acompanhada em tempo real pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), que fica na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e reúne mais de 40 instituições de segurança para apoio em eventos e operações de grande porte e para a tomada de decisões rápidas e inteligentes de segurança.

O superintendente regional substituto da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais, Aristides Amaral Júnior destaca a importância da integração das instituições em ações como a Presença. “A operação conjunta nas divisas do Estado fortalece as ações de enfrentamento à criminalidade e proporciona o bloqueio de rotas que utilizam as principais vias do Estado”, pontuou. Ele como exemplos de rodovias rotas as BRs 381 (MG/SP), 050 (MG/SP), 153 (MG/SP e MG/GO); 040 (MG/GO e MG/RJ), BR 116 (MG/BA e MG/RJ) e 262 (MG/ES).

A Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (Suase) da Sesp, responsável pelo acautelamento de adolescentes em conflito com a lei no Estado, também disponibilizou um canal direto para que agentes socioeducativos pudessem buscar os adolescentes apreendidos nos pontos de bloqueio para encaminhamentos devidos – evitando, assim, o deslocamento de policiais envolvidos na operação.

Toda a operação foi acompanhada em tempo real pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional - Crédito - Divulgação/Sesp

Pacto Integrador Interestadual
A operação realizada nesta quinta-feira é resultado de um acordo de fechamento de divisas que Minas possui com outros 21 Estados. Chamado de Pacto Integrador Interestadual, o acordo é o maior colegiado de segurança pública já existente voltado para planejamentos e ações conjuntas. A Segurança de Minas, inclusive, ocupa a vice-presidência do grupo.

“Esse compartilhamento de informações com outros Estados e a realização de operações conjuntas é um trabalho exitoso que tem dado bastante resultado e mostra que a força integrada é mais eficiente e traz resultados melhores para todos nós. As operações continuam, os cidadãos podem aguardar”, ressalta o secretário de Segurança Pública de Minas, Sérgio Menezes.

Agência Minas Gerais

Câmara aprova uso de arma de fogo pela Guarda Municipal de Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

20/10/2017 16h24
 
Guarda Municipal de Juiz de Fora poderá utilizar arma de fogo
 (Foto: Reprodução/TV Integração)

A Câmara Municipal aprovou em segunda discussão o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município que permite à Guarda Municipal (GM) de Juiz de Fora o porte legal de arma de fogo.

O projeto, de autoria do vereador José Fiorilo (PTC), segue agora para sanção do prefeito Bruno Siqueira (PMDB).

O G1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Segurança e Cidadania (Sesuc), órgão responsável pela Guarda Municipal, que informou que os procedimentos para adequação à lei e a disponibilização de armas para os agentes só serão divulgados após a sanção.

Segundo o autor da lei, a emenda foi possível após mudanças na Lei Federal nº 13.022, de 8 agosto de 2014, onde há autorização para armar a GM. Fiorilo alegou que esta é uma forma dos agentes atuarem com maior eficiência e segurança, incluindo a defesa pessoal dos seus integrantes.

A Guarda Municipal é responsável pela proteção ao patrimônio público, além de colaborar com a segurança pública e o bem estar do cidadão, atuando na proteção de bens, serviços e instalação de forma preventiva e comunitária.

(Estado de Guerra) - Preso funkeiro MC Tikão, suspeito de ajudar na fuga de Rogério 157 da Rocinha e de negociar troca de facção

Por Leslie Leitão e Pedro Bassan, RJTV

20/10/2017 19h11 
Testemunha conta os bastidores da guerra na Rocinha

Uma testemunha-chave contou à polícia detalhes da disputa pelo comando do tráfico na Rocinha. Os repórteres Leslie Leitão e Pedro Bassan tiveram acesso, com exclusividade, ao depoimento que revela ter sido Fabiano Batista Ramos, o funkeiro MC Tikão, quem ajudou Rogério Avelino Silva, o Rogério 157, a fugir da comunidade quando as forças de segurança entraram para tentar acabar com a guerra entre traficantes, em setembro.

O funkeiro foi preso nesta sexta-feira (20). Segundo o depoimento, foi na garupa da moto dele que o traficante deixou o esconderijo onde estava em 22 de setembro, quando a Rocinha estava cercada pelas Forças Armadas e também pelo Bope, Batalhão de Choque e muitos outros PMs.

Tikão tinha entrada livre na Rocinha, era um velho amigo de Rogério e fez até uma música em homenagem ao chefe do tráfico ("Você pode ser bandido / Traficante 157"). Foi encontrado na Taquara, Zona Oeste. em uma casa com piscina, churrasqueira e outros ambientes de luxo.
MC Tikão foi preso em uma casa de luxo na Taquara 
(Foto: Reprodução/TV Globo)

MC Tikão não é o proprietário oficial do imóvel e não aparece em nenhum documento ligado ao endereço. A polícia só chegou lá graças a informantes.

As investigações descobriram que o funkeiro fez muito mais do que dar carona a um traficante. Tikão foi um personagem-chave em tudo o que aconteceu na Rocinha.

Durante o conflito, foi ele quem apresentou Rogério 157 a Paulinhozinho do Fallet. O chefe do tráfico na comunidade do Fallet/Fogueteiro é um dos principais nomes de uma facção que era adversária dos traficantes da Rocinha.

Mas em um encontro no Morro do Turano, Paulinhozinho acolheu Rogério e os antigos rivais que agora pertencem à mesma facção. Tudo isso com a ajuda do funkeiro.

"O MC Tikão foi procurado pelo Rogério porque eles são muito amigos, o MC TIkão frequenta, frequentava muito a Rocinha (...) Ele foi justamente essa pessoa que intermediou essa negociação para que o Rogério 157 saísse da facção criminosa à qual ele pertencia anteriormente e para qual ele está atualmente", explicou o delegado.

60 fuzis iam para a Rocinha
A testemunha-chave ouvida pela polícia revelou também que os 60 fuzis que foram apreendidos pela Polícia Civil no Galeão seriam destinadas à Rocinha e que um dos fuzis, do tipo G3, seria para o uso do próprio traficante Rogério 157.

A atuação de uma facção criminosa de São Paulo, revelada em operação nesta semana, também aparece no depoimento. O traficante que se entregou disse aos delegados que "durante algum tempo viu alguns paulistas na favela da Rocinha, mas nenhum com envolvimento direto no tráfico armado na comunidade".
Cerca de 60 fuzis de guerra apreendidos no Galeão (Foto: Divulgação)

Câmeras na favela
Um dos motivos que levaram a testemunha a se entregar foi a dificuldade de se esconder. Segundo a testemunha, é praticamente impossível viver na Rocinha escondido de Rogério.

No depoimento, a testemunha conta que "toda a favela da Rocinha é monitorada por câmeras de vídeo a mando do tráfico de drogas local" e também diz que Rogério 157 acompanha toda a movimentação da polícia, pois ele possui um rádio na frequência usada pelas forças de segurança.

Bastidores da guerra do tráfico
A testemunha-chave ouvida pelos investigadores participou diretamente dos tiroteios no morro e nas matas em torno da Rocinha. O homem contou à polícia como uma briga entre dois traficantes se transformou numa guerra de facções, envolvendo bandidos até da Vila Vintém, na Zona Oeste, a 40 quilômetros da comunidade.

No mês de agosto, a Rocinha parecia tranquila. Mas durante o baile, um traficante conhecido como "Perninha", que era um dos homens de confiança de Nem, se desentendeu com Rogério 157.
Trecho de depoimento revela briga de comparsa de Nem com Rogério 157
 (Foto: Reprodução/TV Globo)

Perninha discutiu com Rogério 157 e foi para casa. Três dias depois, “Perninha” foi até a casa de parentes de Nem e contou o motivo da briga. Segundo a testemunha, "Perninha" alegou que Nem teria mandado Rogério 157 entregar a favela da Rocinha a ele, em razão de cobranças financeiras contra moradores.

A polícia já tinha informações de que a conduta de Rogério desagradava Nem, que está no presídio federal de Rondônia. Rogério vinha impondo a cobrança de taxas para o comércio e controlando a venda de gás, água mineral e carvão, entre outras práticas típicas de milicianos.

Execuções
No Dia dos Pais, o que parecia ser uma trégua, foi o início da guerra. O depoimento diz que Rogério 157 chamou os traficantes “Perninha”, “99” e “Vasquinho”, aliados de Nem, para uma conversa; que nesta mesma conversa os traficantes “Perninha”, “99” e “Vasquinho” foram executados, a mando de Rogério.

Segundo a testemunha, depois de matar os rivais, Rogério convocou os chefes da facção a que pertencia para dizer que agora era ele quem mandava no morro. Muitos dos chefes não concordaram, dizendo que, mesmo na prisão, Nem ainda era o comandante do tráfico. Com a facção dividida, a guerra interna era questão de tempo.

Tentativa de invasão e reação
Domingo, 17 de setembro. O depoimento conta que, por volta das 4h da manhã, Rogério pegou o rádio comunicador da comunidade Rocinha, e afirmou que os "caras" da Vila Vintém e de São Carlos estariam vindo para Rocinha.

A testemunha conta ainda qual foi a ordem de Rogério 157: se os "caras" da Vila Vintém e de São Carlos embicassem na rua do valão, era para "mandarem bala". Foi o que aconteceu.

Rogério reagiu. Com o apoio de 150 homens fortemente armados. Entre eles, a testemunha-chave, que contou que naquele momento, o traficante rompeu com a facção criminosa à qual pertencia dizendo que a facção “veio dar tiro na gente" e "não tem mais como sermos da facção".

O depoimento prossegue dizendo que então Rogério 157 deu ordem para que todos os comparsas se deslocassem para a mata. Na sexta-feira, dia 22, o confronto se intensificou.

A testemunha conta que, naquele dia, durante uma operação do Choque e do Bope, juntamente com o Exército, as forças policiais chegaram muito próximo do bando de Rogério 157. No confronto em que a testemunha participou diretamente, um policial foi baleado e nenhum membro do bando de Rogério 157 se feriu.

Ameaçado, Rogério ordenou que seu grupo fosse ainda para mais longe, para a região do Horto. Membros da quadrilha reclamaram e, segundo a testemunha, disseram que não poderiam ficar para sempre no mato.

Aliança com rivais
O novo destino apareceu logo. A ordem era seguir até o Morro do Turano, onde Rogério já costurava a aliança com a facção rival. Ali, a testemunha conta que o pacto foi sacramentado quando todas as armas do grupo de Rogerio 157 foram entregues aos traficantes subordinados a “Paulinhozinho do Fallet” e “Galo do Turano.

O novo pacto garantiu o domínio de Rogério 157 sobre a Rocinha, mas trouxe para a comunidade uma nova facção. Descontente com a situação, a testemunha procurou os antigos aliados de Nem. E foi encontrá-los no Morro do São Carlos.

Ele conta que durante a estadia no Morro do São Carlos percebeu a movimentação de muitos traficantes oriundos da Rocinha na favela, numa faixa de 40 traficantes. Ali, a testemunha foi ameaçada de morte, por ter ajudado Rogério nos primeiros dias do confronto.

Correndo perigo nos dois lados do conflito, o traficante que viveu a guerra de perto se entregou à polícia. O depoimento agora dará início a novas investigações da polícia.

https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/preso-funkeiro-mc-tikao-suspeito-de-tirar-rogerio-157-da-rocinha-e-de-negociar-troca-de-faccao.ghtml

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cruzeiro Campeão Brasileiro -Sub 20 ( Tetra- campeão)


Cruzeiro é campeão do Brasileiro Sub-20 após nove cobranças de pênaltis

CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-20
CORITIBA
1 (6x7) 1
CRUZEIRO


Depois do empate em 1 a 1 no tempo normal, Vitor Eudes brilha com defesa de dois pênaltis, que definem o título no Couto Pereira.

VITOR EUDES É O HERÓI
O time está de parabéns. Procurei ter calma para sair feliz nas cobranças, comemora o goleiro.

RESUMÃO
O JOGO
Os meninos do Cruzeiro mostraram que não são só os profissionais que vão fechar o ano com título. Em um jogo em que foi superior durante todo a partida, o Cruzeiro empatou em 1 a 1 com o Coritiba e depois brilhou a estrela de Vitor Eudes, que defendeu pênaltis na decisão, em uma longa jornada de nove cobranças alternadas. O Coritiba abriu o placar com Índio, mas a pressão cruzeirense definiu o placar com Jonata. Com o mesmo placar na partida anterior, a disputa foi para as penalidades, quando o goleiro cruzeirense mostrou faro para defender e levar o título para Minas Gerais

http://globoesporte.globo.com/pr/jogo/20-10-2017/coritiba-cruzeiro/

Como bloquear o WhatsApp se seu celular for roubado ou perdido

(Foto: reprodução)

RENATO SANTINO 20/10/2017 16H50DICASDICAS&TUTORIAISWHATSAPP

Então você perdeu o acesso ao seu celular e ao seu chip. Não importa se ele foi roubado, furtado ou você simplesmente acabou perdendo o aparelho, é recomendável bloquear o acesso ao WhatsApp o quanto antes.

O aplicativo guarda algumas das conversas mais delicadas que uma pessoa pode ter, com dados privativos delicados, que podem causar estrago se caírem na mão de alguém com más intenções. Muita gente ainda usa o app para trabalho e pode ter informações delicadas de outras pessoas no aparelho.

Então, é sábio barrar o acesso ao WhatsApp no seu celular antigo o quanto antes. O problema é fazer isso sem acesso físico ao celular. O jeito mais fácil seria cadastrar o aplicativo em um novo celular com o seu número antigo, mas isso pode ser um problema por dois motivos: você pode demorar para conseguir um chip novo, ou você pode demorar para conseguir um celular novo.

O WhatsApp, no entanto, fornece uma outra opção, mas ela não é intuitiva. Depois de contatar a sua operadora para bloquear o seu chip, para que a pessoa com seu celular em mãos não tenha mais acesso a mensagens SMS, você deve seguir os passos abaixo:

1. Abra seu e-mail
2. Componha uma mensagem para o endereço support@whatsapp.com
3. Coloque “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta” (sem as aspas) como assunto
4. No campo de texto, digite novamente “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta” (sem aspas)
5. Inclua o seu número de telefone no formato internacional

O formato internacional de um número telefônico brasileiro é +55XXYYYYYYYYY, onde XX é o código de DDD da sua área e YYYYYYYYY é o seu número de telefone. Então, se você mora em São Paulo, e seu número de telefone é 99999-9999, o número deve ser digitado como +5511999999999.

6. O resultado é esse:
https://olhardigital.com.br/dicas_e_tutoriais/noticia/como-bloquear-o-whatsapp-se-seu-celular-for-roubado-ou-perdido

Jovem dispara tiros, fere e mata colegas em escola de Goiânia

20/10/2017 14h04
Brasília
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Um estudante, filho de policial militar, fez disparos contra colegas nesta sexta-feira (20) no Colégio Goyases, localizado no bairro Conjunto Riviera, em Goiânia.

De acordo com o tenente-coronel Marcelo Granja, da Polícia Militar, os tiros fizeram seis vítimas. Quatro estão feridas e duas morreram no local.

Segundo a imprensa local, o jovem suspeito de ter cometido os disparos era do 8º ano e vinha sofrendo bullying de colegas, o que o teria motivado a usar uma arma que seria do pai para cometer o atentado. As vítimas já foram encaminhadas a unidades de saúde da capital goiana.

O bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais estudantes contra um ou mais colegas.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Batuque nos bongôs

Sobe para 97 o número de presos em megaoperação contra a pedofilia

20/10/2017 12h50
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, atualizou para 97 o número de presos da megaoperação Luz na Infância, que já cumpriu 106 dos 178 mandados de busca e apreensão emitidos pelos tribunais de justiça estaduais.

As informações sobre os suspeitos foram fornecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública às polícias civis dos estados, que têm jurisdição sobre o crime e deram continuidade às investigações. No Amapá e no Piauí, o trabalho não foi concluído a tempo da deflagração da operação, que envolveu os outros 24 estados e o Distrito Federal. O ministro afirmou que o trabalho continua e mais mandados podem ser emitidos nos próximos dias.

O número final de presos e mandados cumpridos será divulgado pelo Ministério da Justiça até o fim do dia. As investigações agora vão apontar se os presos fazem parte de quadrilhas nacionais e internacionais ou se agiam sozinhos. Também não foram divulgadas informações consolidadas sobre o perfil das pessoas que foram presas.

A Diretoria de Inteligência da Senasp contou com o apoio de parceiros nos Estados Unidos e na União Europeia, que colaboraram com a troca de informações e softwares necessários para monitorar os criminosos. Mais de 150 mil arquivos com conteúdo pornográfico de menores de idade foram encontrados pelas investigações.

"Está bem documentado, e com a maldade extra, porque os hackers conseguem esconder o seu arquivo criminoso dentro do seu laptop", disse o ministro, explicando que uma das estratégias dos criminosos para se esconderem é armazenar o conteúdo pedófilo em computadores de outras pessoas.

Os presos são acusados de armazenar e disseminar o material na internet de produzir o conteúdo pedófilo.

Edição: Lidia Neves
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-10/sobe-para-97-o-numero-de-presos-em-megaoperacao-contra-pedofilia