terça-feira, 18 de julho de 2017

“Núcleo Travessia” tem festa julina no fim de semana

JUIZ DE FORA - 18/7/2017 - 16:35

Foto: Gil Velloso

Os moradores da Vila Olavo Costa terão tarde de muita diversão, no sábado, 22, com a festa julina no “Núcleo Travessia”, promovida pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa). O evento acontecerá em parceria com o conselho gestor local, começando às 14 horas. Quem passar pelo local poderá desfrutar de tarde com várias brincadeiras, como pescaria e pula-pula, músicas típicas, pipoca e algodão doce. O evento é gratuito e irá até ás 17 horas.

Sobre o espaço 
O “Núcleo Travessia” busca garantir o acesso à cultura, ao esporte e lazer. Oferece atividades como ginástica e capoeira, além de promover aulas de percussão e hip-hop, para todas as idades. No ambiente funcionam também a unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), sala de leitura, auditório, cozinha semi-industrial e área verde, e grande espaço de convivência para as pessoas de todas as idades.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

Espetáculo “Meu Coração Brasileiro” estreia no Museu Ferroviário

JUIZ DE FORA - 18/7/2017 - 11:22

Foto: Divulgação

Uma viagem de trem por alguns estados brasileiros. No espetáculo “Meu Coração Brasileiro”, do grupo teatral “Meleka de Jacaré”, que entrará em cartaz no Museu Ferroviário no sábado, 22, às 15 horas, a história do Brasil é contada por meio da pureza do circo, com humor, poesia e quatro palhaços viajantes. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente através do site https://www.sympla.com.br/meu-coracao-brasileiro-meleka-de-jacare__164352 ou com os integrantes do grupo pelo whatsapp (032) 98841-7464.

Na peça, que será apresentada também no domingo, 23, dez estados brasileiros são visitados, de norte a sul do país. Em cada estação parada, são cantadas músicas que nasceram no lugar visitado, chamadas “músicas do povo”. O show é baseado no livro “500 Canções Brasileiras”, de Emerlinda Azevedo Paz, e traz, além do resgate folclórico, brincadeiras e “gags” circenses.

Ingressos:
Inteira: R$ 20
Meia: R$ 10 (mediante apresentação de documento comprobatório)

*Crianças de até dois anos não pagam.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

“Corrida da Fogueira” resgata glamour, história e tradição nos pés dos atletas

JUIZ DE FORA - 17/7/2017 - 17:53

Foto: Carlos Mendonça

Faltam cinco dias para o resgate do glamour, da história e da tradição da “Corrida da Fogueira”, realizada pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). E este ano o evento comemora o número emblemático de 70 provas realizadas, começando na Praça do Bairro Bom Pastor, às 19h15, reunindo cerca de 2.200 pessoas. Ali é o ponto de partida de um roteiro de sete quilômetros a ser percorrido, caminhando ou correndo, por atletas das categorias feminina, masculina e pessoas com deficiência, de várias faixas etárias.

Tudo começou em uma festa junina, caracterizada pela alegria em torno do calor da fogueira, na década de 40. Um entusiasta do esporte, Vicente Ferreira dos Santos, teve a ideia de promover uma corrida de rua, reunindo alguns amigos, a fim de divulgar seu próprio evento, no Bairro Mariano Procópio. Foi assim que, em 23 de junho de 1942, 47 atletas ouviram o sinal da largada da “1ª Corrida da Fogueira”, que teve percurso de sete quilômetros. O vencedor da primeira edição foi Pedro Marciano da Silva, atleta do Mangueira Futebol Clube, de São João Nepomuceno, com o tempo de 23m58s. Após a premiação, o vencedor teve a honra de acender a fogueira da festa, e isso se perpetuou por várias décadas. Naquela época, poucas corridas de rua eram realizadas no país, e, com o tempo, a “Corrida da Fogueira” se tornou a maior prova do pedestrianismo de Minas Gerais, contribuindo decisivamente para o crescimento do esporte no Brasil.

Na década de 70, a prova recebeu incentivo dos órgãos ligados ao desenvolvimento do esporte brasileiro, inclusive do Conselho Nacional do Desporto (CND), atraindo grandes nomes, como o maior meio-fundista equatoriano daquela época, Pedro Zurita, em 1975. Em 1976, as mulheres começaram a participar do evento, e a primeira campeã foi a atleta Sandra Paula Ferreira. A corrida só não foi realizada em 1964, devido ao golpe militar, e entre 1980 e 1983, quando o Sport Club Mariano Procópio perdeu as condições para realizar o evento. A partir de 1984, após negociações com seus criadores, a prova passou a ser promovida pelo Departamento de Esportes da Secretaria Municipal de Educação da PJF.

Nas décadas de 80 e 90 entraram para a história os duelos entre Joel Elídio de Faria, José da Conceição e Hélio Oliveira. Outros nomes consolidaram cada vez mais o prestígio do evento, como Viviany Anderson, Geraldo Francisco de Assis, João da Mata e Ronaldo da Costa.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SEL pelos telefones 3690-7829.
Portal PJF

“#JFpramim” - Museu é um dos postos de distribuição de postais

JUIZ DE FORA - 17/7/2017 - 18:42

A partir desta terça-feira, 18, quem visitar a Galeria “Maria Amália”, no Prédio “Mariano Procópio”, no complexo do Museu Mariano Procópio, poderá receber postais da coleção do projeto “#JFpramim”. A instituição foi escolhida como um dos locais de distribuição dos postais, que registram diferentes pontos da cidade. Concurso promovido este ano pelo projeto “JF pra mim” selecionou dez fotografias, dentro da proposta de criar coletânea de postais com imagens que retratassem a cidade, através de diferentes olhares. Cada postal está distribuído em local cultural. Para ter a coleção completa, basta explorar a cidade e aproveitar para conhecer o lugar. No Museu, os postais recebidos exibem trabalhos dos fotógrafos Daniel Torres, Rodrigo Neves e Gustavo Tempone. A distribuição é gratuita.

O “#JFpramim é um projeto cultural colaborativo, criado em 2015, viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura Murilo Mendes. Já realizou diferentes ações, entre elas, intervenções urbanas e exposições. A iniciativa é fazer com que as pessoas se atentem para a cidade e seus detalhes. Segundo Lucas Gamonal, turismólogo e um dos idealizadores do projeto, as imagens foram expostas em vários pontos da cidade, como intervenções abertas ao publico: “A proposta é valorizar a cidade através dos registros, tornando possível o reconhecimento de espaços pelos juiz-foranos”.

A Galeria “Maria Amália” está aberta à visitação de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas, com entrada gratuita. O parque do Museu Mariano Procópio funciona de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas. O acesso pela Rua Dom Pedro II está aberto também nestes mesmos dias, das 8 às 17 horas.

Pontos de distribuição dos postais
Casa d`Italia
Cine Theatro Central
Fórum da Cultura
Fundação Cultural Alfredo Ferreira lage (Funalfa)
Museu Mariano Procópio
Museu Ferroviário
Museu Murilo Mendes
O Andar De Baixo
Praça do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU)

* Informações com a assessoria da Fundação Museu Mariano Procópio pelo telefone 3690-2004.
Portal PJF

Perguntem ao zelador do prédio do tríplex, demitido por depor contra Lula


Helio David Vieira Figueira dos Santos

José Afonso Pinheiro, 47 anos, zelador, foi demitido de sua função no edifício Solaris, porque prestou depoimento ao Ministério Público relatando ser do conhecimento geral que o triplex 164-A era de propriedade de Lula. É apenas um pequeno drama de um desempregado a mais, num total de 14% de brasileiros desnorteados. Ninguém se preocupa com ele. A diferença é que José Afonso não foi demitido pela crise econômica e sim porque procurou colaborar com uma investigação criminal, cumprindo um dever cívico a que muitos se esquivariam.

Enquanto isso, a esquerda artística do país, doente de uma cegueira patológica, como é o caso de Chico Buarque de Holanda ou Caetano Veloso, ou então, órfã dos empréstimos a fundo perdido da Lei Rouanet, tão facilmente distribuídos pelo governo lulista, já se agita contra a condenação de Lula e os ideológos profissionais do partido, bem remunerados, manipulam seu público.

OBJETIVIDADE DE CLAREZA – A verdade é que a sentença de Sergio Moro é um primor de objetividade e clareza. É preciso lê-la. A conclusão está amparada com solidez em todos os argumentos que foram considerados. Não se pode lutar contra os fatos, mas, para a visão distorcida dos lulistas, apenas a confissão dele serviria como prova, e mesmo assim, exigiriam o perdão judicial pelo bem que fez ao Brasil… Os fatos, esses são irrelevantes.

Essa gritaria só mostra o grau de nossa incivilidade. Mais de 13 anos de aparelhamento do Estado produziram um grande estrago. Toda uma geração foi afetada pela retórica que recobria esse assalto às instituições. O resultado foi esse fascismo de esquerda, a hostilização da Justiça que pune corruptos, a Justiça passa a ser o inimigo. Sempre há um inimigo no populismo. Não haverá tréguas à Justiça, embora todo lulista assaltado na rua queira a cabeça do ladrão.

OFENSAS AO JUIZ – O advogado de Lula, agora, perdeu completamente o pudor. Ofende publicamente o juiz, sente-se coberto ele próprio pela impunidade que o prestígio político de seu cliente lhe dá. É um sobrevivente da advocacia sem ética. Quer buscar justiça na ONU, mas a opinião pública internacional sabe muito bem do que trata a Operação Lava-Jato e sabe a posição de Lula nesse contexto. Pode falar em lawfare à vontade, porque os investidores americanos sentiram na pele os efeitos do Petrolão e sabem quem governava o país na época. Essa retórica não engana mais ninguém.

Lula faz parte da história do Brasil. Depois de morto e à medida que a História se afastar das paixões, será lembrado como um corrupto populista, como alguém que elevou a corrupção ao modelo político de gestão de Estado, em proporções nunca vistas na história da humanidade.

É com isso que ele deveria estar preocupado, com o seu julgamento póstumo e não com essa atitude farsesca de inocência. Por causa dele, um brasileiro simples e pai de família, perdeu o emprego. Todo o meu respeito a José Afonso Pinheiro.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O oportuno artigo, publicado anteriormente no site Direito Memória e Futuro, foi enviado à TI pelo advogado João Amaury Belém, sempre atento ao lance, como dizem os narradores de futebol. A situação do zelador José Afonso é triste. Quando ficou desempregado, ele se candidatou a vereador pelo PP, mas não conseguiu se eleger. É um homem de bem, não merece esse sofrimento. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Cidades de Minas celebram a tradição do carro de boi com apoio do Governo

SEG 17 JULHO 2017 11:03 ATUALIZADO EM SEG 17 JULHO 2017 09:15

Prefeitura de Crucilândia
Desfile de carro de boi em Crucilândia

O mineiro gosta de fartura na mesa. E acredite! Até hoje uma pequena parte da produção ainda chega aos consumidores por meio do carro de boi. É nele que as frutas e verduras, aquele lombinho de porco divino ou nosso franguinho caipira viajam do ‘interiorzão’ para os centros urbanos.

Mas a tradição desse histórico meio de transporte vai além. Tanto que há festas e desfiles que acontecem em diversas regiões do interior do estado. Para a valorização dessas celebrações, o Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), incentiva esses eventos.

A 20ª Festa do Carro de Boi de Piedade dos Gerais, no Território Metropolitano, é um exemplo. Contemplada no edital de patrocínio a eventos da Codemig para o segundo semestre deste ano, a festança da cidade vai ainda mais caprichada.

Duas rodas de madeira, mais algumas poucas peças também de madeira, puxadas por dois bois. Quando Piedade dos Gerais era ainda um distrito rural, o carro de boi já era o símbolo do sustento de várias famílias. Além de transportar a produção agrícola local para alimentação dos moradores, o próprio serviço de transporte já representava a fonte de renda de vários trabalhadores, antes mesmo do município ser emancipado.

Paulo Carreiro em seu carro de boi - Crédito :Arquivo pessoal

Paulo Carreiro, que leva esse apelido por ter trabalhado a vida toda com carro de boi, e é uma das participações especiais da festa há mais de dez anos, relembra outros usos para o meio de transporte.

“Nossa cidade tem pouco mais de 50 anos de fundação, as primeiras casas daqui foram construídas com material que eu transportei no meu carro de boi. A igreja, o posto de saúde e outros lugares importantes da cidade só foram erguidos com esse trabalho diário meu. Por isso, a Festa de Carro de Boi é um momento muito bonito, que homenageia o ofício que ganhei minha vida e sustentei minha família”, conta, emocionado.

A festa movimenta ainda a economia local sem perder de vistas os costumes seculares: “A memória e economia do nosso município estão muito ligadas ao carro de boi, que transportou de alimentos a querosene para o combustível das lamparinas que iluminavam a cidade antigamente. Portanto, o Governo, com esse apoio, reafirma a importância do carro de boi para todos nós”, comenta Rogério Mendes, prefeito de Piedade dos Gerais.

No primeiro semestre, a tradicional Festa do Carro de Boi de Abaeté, em sua 5ª edição, foi contemplada no edital da Codemig. O evento aconteceu naquele município do Território Central, no mês de maio. É uma criação dos Carreiros de Cedro do Abaeté, apoiado pela Prefeitura Municipal, e contou, além do desfile de carro de boi, com show, barracas e leilão de bezerros.

Também aprovado nesse edital, o projeto 28º Mutirão do Carro de Boi foi realizado em maio pela Associação de Pais e Amigos Excepcionais de Formiga. O Mutirão surgiu em 1990, quando o empresário Américo de Paula Faria Sobrinho reuniu amigos para transportar a colheita de milho entre duas fazendas, que ficam a cerca de 10 quilômetros de distância.

Com o passar do tempo, a ideia cresceu, sendo hoje uma das grandes festas integrantes do calendário anual da cidade de Formiga.

Festa do carro de boi em Crucilândia atrai público - Crédito: Prefeitura de Crucilândia

No Território Metropolitano, a cidade de Crucilândia se movimenta à espera do último fim de semana de julho. Cerca de 130 carros de boi desfilam cortando quase toda a extensão do município, saindo do Parque de Exposição até culminar num grande encontro na praça central da cidade.

Editais de Patrocínio a Projetos e Eventos

A 20ª Festa do Carro de Boi de Piedade dos Gerais, a 5ª Festa do Carro de Boi de Abaeté e o 28º Mutirão do Carro de Boi em Formiga são projetos viabilizados pelos chamamentos públicos de patrocínio da Codemig, ação alinhada à diretriz de transparência e democratização do Governo de Minas Gerais. A iniciativa busca ampliar o acesso à concessão de patrocínio no estado e permitir que todos os interessados possam participar de forma democrática.

A intenção é beneficiar um número maior de projetos e regiões de Minas Gerais. A seleção buscou descentralizar geograficamente a distribuição dos recursos de patrocínio, no âmbito dos 17 Territórios de Desenvolvimento do estado. O número de projetos escolhidos em cada território varia, mas a verba por território será de R$50 mil, à exceção do Metropolitano, conforme relatório analítico do edital para o segundo semestre de 2017.

O edital selecionou ações ou atividades que fortaleçam cadeias produtivas de Minas Gerais; promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios; potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos relevantes para Minas Gerais e sejam de interesse público.

O tema com maior número de projetos selecionados foi o de gastronomia, seguido por arte e cultura e cultura popular.

Outras informações sobre o chamamento público estão disponíveis nos site: www.codemig.com.br.

Agência Minas Gerais

Curso de pedreira de acabamento capacita mulheres atendidas por programas de Prevenção à Criminalidade

SEG 17 JULHO 2017 12:15 ATUALIZADO EM SEG 17 JULHO 2017 10:52

Omar Freire/Imprensa MG

Curso já está na etapa de atividades práticas e busca dar uma nova oportunidade no mercado de trabalho para estas mulheres

Cinquenta mulheres moradoras de áreas vulneráveis de Santa Luzia e de Nova Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, estão colocando a mão na argamassa e encarando um novo desafio profissional.

Elas estão na fase final do curso de pedreira de acabamento, oferecido pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Com carga horária de 200 horas, o curso já está na etapa de atividades práticas e busca dar uma nova oportunidade no mercado de trabalho para estas mulheres.

Ao fim da capacitação, elas conseguirão realizar pequenas obras e reparos que poderão ser aproveitados de forma profissional ou dentro do âmbito familiar.

Mas as aulas, oferecidas para quem está em situação de vulnerabilidade, vão além da construção civil. O treinamento também contempla conteúdos sobre inclusão digital, igualdade de gênero e empoderamento, como forma de contribuir com uma mudança real de vida.

Parte destas mulheres é atendida diretamente pelos programas de prevenção à criminalidade da Sesp, como Mediação de Conflitos, Programa de Inclusão Social de Egressos (Presp), Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) e Fica Vivo!.

As demais por parceiros e rede dos Centros de Prevenção à Criminalidade (CPCs), onde são desenvolvidos os programas, em Santa Luzia e Nova Contagem.

Joelma Santana, de 26 anos, é uma das alunas. Filha de pai pedreiro, ela não quer depender de ninguém para organizar a casa onde mora com o marido e os dois filhos.

“Estou querendo quebrar uma parede, colocar cerâmica no piso do meu banheiro e consertar um cano que está vazando”, diz a jovem que já trabalhou em salão de cabeleireiro e que agora até pensa em ingressar no mercado de trabalho da construção civil, mesmo que o pai continue acreditando que essa é uma área exclusivamente masculina.

A etapa de atividades práticas é realizada na sede da Comunidade Kolping, uma ONG parceira do projeto. Lá as mulheres estão construindo um banheiro, fazendo reparo na área externa e paredes, bem como assentando pisos e revestimentos.

Nesse processo todos saem ganhando. Afinal a sede da comunidade ganhará uma reforma e as envolvidas aprendem efetivamente a preparar um canteiro de obras.

Para viabilizar a participação diária de todas as mulheres, elas recebem vale transporte e lanche todos os dias. Além disso, as que têm filhos podem contar com a ajuda de uma instrutora que fica por conta das crianças enquanto as mães se empenham no aprendizado.

Para Carmem Alves, de 40 anos, que cuida dos três filhos e de uma neta, a oportunidade é única.

“Quando soube fiquei logo interessada. Sempre quis fazer um curso assim. Gratuito, com passagem e alimentação incluídas, como poderia perder essa chance? Não quero depender de ninguém pra colocar uma cerâmica no meu banheiro e assentar a bancada da minha cozinha. Além disso, é uma oportunidade de eu ganhar uma renda extra pra ajudar nas despesas da minha família”, diz Carmem.

A mais nova da turma de alunas de Santa Luzia, Michelly Helena tem apenas 16 anos e está cursando o segundo ano do ensino médio. Como estava com as tardes ociosas ela decidiu se inscrever no curso. A oportunidade já influenciou a sua escolha no sonho da graduação.

“Estou pensando em cursar engenharia. Não pensava nisso antes de fazer o curso de pedreira. Mas estou gostando tanto que já penso em prestar vestibular nesta área”, afirma a adolescente, que conta também com o apoio dos colegas da escola.

Lincoln de Sales é o responsável por ensinar às mulheres de Santa Luzia o ofício predominantemente masculino e garante que a única diferença entre homens e mulheres numa obra é a força física.

“Sem dúvida o homem tem mais força física, mas não quer dizer que tenha mais capacidade. A mulher de um modo geral tem mais capricho, dedicação e força de vontade. Não sinto dificuldade em trabalhar com o público feminino. Eu me identifico muito com o trabalho que elas desempenham”, diz Lincoln, que é formado em Belas Artes e há 15 anos dedica seu tempo ensinando a profissão de mestre de obras.
Agência Minas Gerais

No Rio, policial militar morre em ataque de criminosos à UPP da Mangueira

17/07/2017 12h51
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Um policial militar morreu hoje (17), por volta das 8h, quando criminosos armados atacaram a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Morro do Telégrafo, que compõe o complexo da Mangueira, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da UPP, o cabo Bruno dos Santos Leonardo, de 29 anos, foi atingido na cabeça.

Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Quinta D'Or, que fica próximo à Mangueira, mas não resistiu ao ferimento. Azevedo estava na Polícia Militar há seis anos, era casado e tinha uma filha e um enteado.

Outro policial, que não teve o nome divulgado, foi atingido na perna e passa por exames no Quinta D'Or. Depois do ataque, o policiamento foi reforçado na comunidade. Policiais do Comando de Operações Especiais, de batalhões da região e de outras UPPs fazem uma ação na Mangueira.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil