quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Operação investiga esquema de sonegação envolvendo bares e restaurantes em BH

QUI 26 JANEIRO 2017 11:30 ATUALIZADO EM QUI 26 JANEIRO 2017 12:19

A Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), em conjunto com o Ministério Público Estadual, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), e a Polícia Civil (PC), executou, nesta quinta-feira (26/1), a operação Datus, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara de Inquéritos Policiais de Belo Horizonte.

Crédito: Divulgação - CIRA/MG

A ação teve como alvo dois ex-proprietários de um grupo de restaurantes estabelecidos em região nobre da capital, e busca comprovar o envolvimento direto deles na gestão temerária das empresas que encerraram irregularmente suas atividades, deixando em aberto passivo tributário superior a R$ 8 milhões. Foram cumpridos três mandados, em duas residências e em uma empresa pertencente a um dos investigados.

Segundo as investigações, além da venda de mercadorias sem emissão de documento fiscal e da falta de recolhimento do ICMS declarado, os investigados teriam simulado transações imobiliárias com o objetivo de blindar patrimônio e se utilizado de laranjas para ocultar do Fisco a real propriedade dos restaurantes.

Participaram da operação Datus (do grego, dádiva) 15 servidores da SEF, dois promotores de Justiça, um delegado e 16 agentes da PC.

Essa é a primeira operação especial realizada em 2017 pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), força-tarefa formada pela Secretaria de Fazenda, Ministério Público, Advocacia-Geral do Estado e Polícias Civil e Militar, para combater a sonegação fiscal no Estado de Minas Gerais.

Agência Minas 

Unicef lança campanha para incentivar doações de brasileiros ao fundo

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26/01/2017 13h46
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

No Brasil, o Unicef tem programas em oito capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís, Belém e Manaus) e em cerca de 2 mil municípios no semiárido e na Amazônia Legal. As ações são para diminuir as desigualdades e melhorar a vida de crianças e adolescentes que vivem situação de vulnerabilidade. A ideia é melhorar 13 indicadores, como evasão escolar, mortalidade infantil, gravidez na adolescência e alfabetização de crianças na idade correta. O trabalho é feito em parceria com as prefeituras e organizações não governamentais.

O vídeo da campanha foi gravado com crianças do Morro Dona Marta, do Rio de Janeiro, cantando a música Epitáfio, do grupo Titãs, que cedeu os direitos.

“Essa música faz muito sentido. Não é no final da vida que a gente precisa olhar para trás e falar do que poderia ter feito mais ou menos; mas é a realidade das crianças no Brasil e no mundo, que estão nessa situação, onde estão com direitos violados e não têm outra possibilidade de pensar queria ter trabalhado menos, porque eles precisam trabalhar para a família sobreviver. Elas queriam ter feito várias coisas que não fazem parte do seu dia a dia, porque estão com vários problemas na vida”, disse o diretor de Mobilização de Recursos do Unicef no Brasil, Win Desmedt.

A campanha vai se estender até o dia 24 de fevereiro. O interessado por doar qualquer valor pelo site do Unicef. “Quando são milhares de brasileiros fazendo esse tipo de contribuição, a gente já pode criar uma diferença”, acrescentou.

De acordo com o estudo Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, divulgado em 2016 pela Fundação Abrinq, o Brasil tem 61,4 milhões de crianças e adolescentes na faixa etária de zero a 19 anos, que representam 30,2% da população total. Mais de um terço vivem na Região Sudeste. O estudo tem como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

As crianças e adolescentes de até 14 anos de idade que vivem em famílias de baixa renda somam 26,7 milhões, dos quais 19,3 milhões são considerados pobres, com renda domiciliar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo e 7,4 milhões vivem em extrema pobreza, com renda domiciliar mensal per capita inferior ou igual a um quarto do salário mínimo. Do total de 11,42 milhões de pessoas residentes em favelas no Brasil, 3,93 milhões têm entre zero e 17 anos, conforme Censo do IBGE de 2010. 

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) atua em mais de 190 países e territórios.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Penitenciária: os 13 motivos da turma do 13. Vai é tarde

Por Reinaldo Azevedo
access_time25 jan 2017, 21h33 - Atualizado em 26 jan 2017, 07h11


Sempre é bom comentar uma boa notícia. E qual é? Sete dos 13 membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), do Ministério da Justiça, renunciaram a seus cargos. Ufa! O presidente, Hugo Leonardo, foi junto. Estão todos de parabéns! Por quê?

Porque, tudo indica, eles concordavam com a política que estava em curso na gestão do governo petista e discordam da linha que Alexandre de Moraes, o titular da Justiça, quer implementar.

A política conhecida, como sabemos — defendida com o ardor dos que se demitem e deixam cartas eivadas de retórica condoreira e protestos de extrema humanidade —, gerou a situação de descalabro a que assistimos. E nunca ninguém se demitiu, não é? Nem haveria razão. Afinal, a turma dos sete pediu para sair porque, segundo entendi, queria mais do mesmo.

Ao tentar explicar por que caiu fora, o tal Leonardo evidencia que se trata mesmo de mera questão política. Para lembrar: resolução assinada por Moraes ampliou em oito o números de conselheiros. Os valentes entenderam como uma tentativa de controle daquela instância. Então ele disparou: “O Ministro da Justiça, com a criação de novas vagas no CNPCP, busca um conselho vassalo de sua intenção truculenta e irracional para lidar com problemas sociais do país”.

Como se percebe, ele tem uma avaliação prévia das escolhas do ministério e está usando a questão do conselho como mero pretexto para atacar o ministro da Justiça. Mais: a turminha se preparava para uma espécie de levante contra a Política Nacional de Segurança Pública.

Ah, sim! Em sua carta de renúncia, o grupo alegou 13 razões para se desligar do órgão. Nem 12 nem 14, mas 13! Nem 10 nem 11, mas 13! Nem 15 nem 16, mas 13!

Aliás, desde que começou o boato de que o conselho estava inquieto, pensei: “Isso é 13 na cabeça!”.

É claro que essa crise é fruto de um choque de concepções. E não! Não se trata de um confronto entre a esquerda, essa que sai, e a direita, a que fica. Não!

Com efeito, quem se levanta é a turma das “13 razões”. Isso está claro no vocabulário. Ocorre que basta ler o plano do governo para verificar ser mentirosa a afirmação de que a perspectiva simplesmente punitiva se sobrepõe a qualquer outra política de humanização do setor. Trata-se de uma mentira descarada.

A questão, aí sim, é que os esquerdistas, na área social, não têm respostas a dar porque são vítimas da própria visão de mundo, a saber: ora, se os problemas carcerários derivam, como efeito, de uma causa essencial, que são as mazelas sociais do Brasil, então a resposta possível é eliminar as tais mazelas. É o que lhes diz seu humanismo mixuruca.

O que temos como resultado? O que se vê nos presídios, o que se vê nas cracolândias, o que se vê, em suma, na área social: os esquerdistas acabam se apaixonando pelas misérias humanas e as transformam numa espécie de ética e até de estética. Ou você já viu algum veículo de comunicação subir o morro ou ir à periferia em busca de crianças que tocam violino? Sim, elas existem. Mas todos achamos natural que aqueles pretinhos de tão pobres e pobres de tão pretinhos cantem rap ou funk, não é mesmo?

Essa gente está indo embora do conselho por 13 motivos? Que bom! Eu saúdo a decisão por um único motivo: eles haviam se tornado dependentes do problema que deveriam resolver. E, quando isso acontece, em vez de o sujeito ser um inimigo do mal, ele se torna um seu aliado.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/penitenciaria-os-13-motivos-da-turma-do-13-vai-e-tarde/

O maior culpado pelo AVC de Marisa Letícia chama-se Luiz Inácio Lula da Silva

Marisa sabe que Lula destruiu sua vida e de toda a família

Carlos Newton

Quando Al Capone foi apanhado sob alegação de estar sonegando impostos, ninguém jamais se importou com a mulher dele, porque os mafiosos costumavam preservar a intimidade do lar, esta era a regra, embora aparecessem exceções, como o casal Clyde Barrow e Bonnie Parker. Aqui no Brasil contemporâneo, ocorre justamente o contrário – os criminosos do colarinho branco fazem questão de envolver a família nos atos de corrupção, não se preocupam em preservar mulher e filhos. No início, tudo é festa, nada como enriquecer ilicitamente… Mas depois, é claro, acabam se arrependendo.

CABRAL E ADRIANA ANCELMO – O ex-governador Sergio Cabral, por exemplo, agiu exatamente como Clyde Barrow e colocou a própria mulher no mundo do crime. Quando se conheceram, Adriana Ancelmo era uma jovem advogada inexperiente em tudo, inclusive em corrupção. Tornaram-se amantes e Cabral resolveu largar a mulher, Suzana Neves, prima do senador Aécio. Daí para a frente surgiu o Casal 171 da política, num festival de corrupção como nunca se viu na administração pública direta.

Detalhe importante: as investigações sobre Cabral estão apenas começando. Falta pescar muito peixe grande, como os ex-secretários Sérgio Cortes (Saúde), José Mariano Beltrame (Segurança) e Luiz Fernando Pezão (Obras), mas tudo tem sua hora.

A HORA DO CHORO – O colunista Mauricio Lima, da Veja, divulga que Sergio Cabral está deprimido, chora muito, seus amigos temem que tente suicídio no presídio de Bangu. É uma possibilidade, claro, e nem seria novidade, pois a repórter Juliana Castro, de O Globo, revela que o vice-almirante Othon Pinheiro da Silva tentou suicídio no regime domiciliar em que se encontra, na Base Naval do Rio Meriti.

Othon tornara-se mito nas Forças Armadas, como um dos responsáveis pelo programa nuclear da Marinha. De repente não é mais nada e está prestes a perder a patente, quando completar dois anos de condenação. Ele destruiu a próxima carreira e o que restava de sua vida. Não envolveu a mulher, mas levou de roldão a própria filha, Ana Cristina Toniolo, que era sócia dele numa firma de trambicagens de engenharia e pegou 12 aos e quatro meses de cadeia.

CUNHA & FAMÍLIA – Embriagado pelo poder e confiante em permanecer impune, o ex-deputado Eduardo Cunha seguiu o mesmo caminho. Sem a menor necessidade, colocou a mulher Cláudia Cruz como cúmplice de seus atos de corrupção, envolvendo-a nos depósitos de contas no exterior.

Ainda não satisfeito, incriminou os filhos Felipe, Danielle e Camilla, sócios da empresa GDAV Serviços de Publicidade, que faturou fraudulentamente R$ 1 milhão da Gol Linhas Aéreas. Agora, Cunha está desesperado, querendo fazer delação premiada, mas pode ser tarde demais, a força-tarefa da Lava Jato não demonstra interesse e ele terá de entregar peixes graúdos, podemos imaginar quais serão eles.

DINASTIA ODEBRECHT – Rico desde sempre, devido ao crescimento da empresa na administração do patriarca Norberto Odebrecht, um empresário que destinava boa parte da fortuna para programas sociais, Emilio Odebrecht preferiu transformar a empreiteira numa máquina de corrupção. Nessa onda, a partir do governo FHC ele montou um dos maiores conglomerados empresariais da América Latina. Depois, introduziu o filho Marcelo na criminalidade, foi curtir a vida e deixou-o com a bomba-relógio no colo.

Marcelo Odebrecht está preso desde junho de 2015, o pai Emilio teve de reassumir a presidência, a delação ainda não foi homologada e o grupo empresarial desmorona de forma impressionante. A família tem dinheiro ilícito para várias gerações, mas precisa mudar de sobrenome – a marca Odebrecht está destruída para sempre.

MARISA LETíCIA SOFRE – Na UTI do Sírio-Libanês, Marisa Letícia luta pela vida. Oficialmente, tem hipertensão, que causou um AVC, mas na vida real ela é vítima do marido, que a destruiu.

A ex-primeira-dama vivia nas nuvens, até novembro de 2012, quando a Polícia Federal trouxe a público o romance de Lula com Rosemary Noronha, que ele nomeara chefe do Gabinete da Presidência. A paixão por Rose era antiga, vinha da década de 90, mas Lula não podia abandonar a esposa. Depois do escândalo, sem alternativa, ele tentou melhorar as coisas fazendo todas as vontades de Marisa Letícia, e foi daí que derivaram os graves problemas da ocultação de patrimônio no tríplex do Guarujá, no sítio em Atibaia e na duplicação da cobertura em São Bernardo do Campo.

Marisa Letícia já virou ré em dois processos de lavagem de dinheiro no tríplex do Guarujá e na duplicação fraudulenta da cobertura da família Lula da Silva em São Bernardo. E ainda falta o sítio em Atibaia, mas já cantaram a pedra, como se dizia antigamente.

A DERROCADA – Mulher de pouca instrução, Marisa Letícia não consegue entender o que vem acontecendo. De repente, o tríplex não é mais seu e nem pode continuar frequentando o sítio de Atibaia, onde reunia quase semanalmente a família. Está desesperada porque o caçula Luís Cláudio é réu na Operação Zelotes e a Polícia Federal aperta o cerco ao filho Fábio Luís e a seus sócios Fernando Bittar e Jonas Suassuna, envolvidos no caso do sítio de Atibaia e em muitas outras falcatruas.

Marisa Letícia desatinou. Perplexa, constatou a ruína da família, e os amigos também estão desmoronando, pois José Carlos Bumlai continua preso e até o advogado-compadre Roberto Teixeira virou réu por atuar na ocultação de patrimônio de Lula. A marolinha virou um tsunami.

Portanto, não é sem motivos que uma mulher hipertensa como ela veio a sofrer um AVC. A culpa é do marido Lula da Silva, que agora, com lágrimas no rosto, pede que os amigos rezem por ela.Posted in Tribuna da Internet

Economistas desmontam falácias do governo para reformar Previdência


Charge do Duke (duke.chargista.com.br)

Mariana Carneiro
Folha

Em meio às discussões sobre a reforma da Previdência, que o governo quer aprovar ainda neste ano, representantes de servidores públicos e professores de universidades federais rebatem o discurso oficial sobre a necessidade de mudanças no sistema de aposentadorias. Em debate promovido nesta terça-feira (dia 24) pela Pública, central sindical que reúne cerca de um terço dos servidores do país, economistas questionaram o cálculo do déficit da Previdência e as limitações provocadas pelo envelhecimento da população.

A professora da UFRJ Denise Gentil sustenta que o desequilíbrio nas contas previdenciárias decorre da crise econômica (que afeta a arrecadação de impostos) e do desvio de verbas que deveriam ser recolhidas para financiar as aposentadorias e pensões.

O argumento é que o governo retira recursos da Seguridade Social para financiar outras despesas e cita como exemplo a DRU (Desvinculação das Receitas da União), que permite ao governo usar livremente 30% de todas as receitas públicas, livrando-as de destinações obrigatórias e vinculações.

Denise Gentil também ressalta que desonerações tributárias concedidas a empresas retiraram, em 2015, cerca de R$ 170 bilhões da Seguridade Social.

CONTRADIÇÕES – “É um discurso contraditório do governo quando diz que há deficit de R$ 85 bilhões mas por outro lado faz desonerações em receitas desse sistema”, afirmou.

Em sua avaliação, o governo entrega esses recursos “gratuitamente” às empresas, sem exigir contrapartidas como geração de empregos, ao passo que, no caso da Previdência, exige que trabalhadores contribuam por pelo menos 15 anos (o governo quer elevar a contribuição mínima para 25 anos).

DÉFICIT INEXISTENTE – As críticas são conhecidas pelos técnicos do governo. A própria Denise Gentil é autora de estudo divulgado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) no ano passado, em que classificava o déficit da Previdência de mito. O argumento do governo é que essa contabilidade é parcial, pois desconsidera que a Seguridade Social também deve financiar o SUS (Sistema Único de Saúde) e os benefícios assistenciais, como o bolsa família. Se contabilizadas todas as despesas, o resultado é deficitário, diz o governo.

A economista rebateu ainda o que chamou de “alarmismo fiscal” e questionou o fato de o governo não cobrar por dívidas de empresas com o INSS, que somariam R$ 350 bilhões. “O governo diz que essa reforma precisa de dureza e crueldade porque nossa situação fiscal é grave. Eu me oponho veemente ao alarmismo fiscal. Não é a Previdência que provoca o desequilíbrio fiscal”.

Em sua análise, são as despesas com juros as que mais subiram nos últimos dez anos e as que consomem a maior parte do Orçamento. Ainda segundo Gentil, essas verbas acabam nas mãos de “rentistas” e do sistema financeiro, que, em sua opinião, seria o maior beneficiado pelas mudanças na Previdência.

EMPOBRECIMENTO – Eduardo Fagnani, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho e autor de estudo patrocinado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos) e Anfip (Associação dos Auditores da Receita Federal), disse que a reforma proposta pelo governo vai empobrecer os idosos.

Segundo ele, a Previdência beneficia direta e indiretamente 90 milhões de pessoas no país. “Sem a Previdência e a Seguridade, a pobreza extrema entre os idosos vai aumentar”, diz.

Em suas estimativas, a pobreza para os maiores de 65 anos pode chegar a 50% no médio prazo, dado o “caráter restritivo” que assumiria o sistema de aposentadorias. Ele criticou especialmente a proposta de exigir 25 anos de contribuição e a elevação da idade para aposentadorias assistenciais, de 65 para 70 anos.

DESPROTEÇÃO – “A tragédia da desproteção social começa a ser tecida agora. Hoje não vemos velhos nas ruas pedindo esmolas, daqui a 20, 30 anos teremos uma massa de idosos pedindo dinheiro”, diz.

Ele também demonstrou preocupação com as receitas futuras para financiar a Previdência, dado que em sua opinião as classes de renda mais baixa poderiam deixar de contribuir se não vislumbrarem acesso à aposentadoria.

Ambos os pesquisadores desconfiam das projeções oficiais que indicam que, com mais idosos no futuro, o sistema atual de financiamento da Previdência se tornaria inviável.

“Vamos ter mais idosos no futuro de fato, mas uma coisa é aumentar o número de idosos e o gasto. Outra coisa é achar que não haverá receita para cobrir esse gasto”, diz Denise Gentil. “A receita virá do crescimento da produtividade dos trabalhadores ativos”.

EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO – Em sua avaliação, o governo deve investir em inovação e educação para elevar a produtividade do trabalhador, o que impulsionaria a capacidade de o país gerar e distribuir riquezas. “Não existe determinismo demográfico”. Ela também afirmou que despesas hoje direcionadas aos jovens poderiam ser revertidas aos idosos, uma vez que a população ficaria mais envelhecida.

Já Fagnani disse que os países europeus financiam seus sistemas de Previdência com recursos de impostos. Na Dinamarca, afirmou, 75% dos recursos das aposentadorias e pensões vêm dos cofres públicos. Ele rejeitou argumento de que os europeus também estão reformando seus sistemas neste momento.

“As reformas são recentes e só foram feitas após a crise de 2008/2009. Portanto não tem a ver com o envelhecimento da população”, disse. “Muitos países aumentaram a idade [de aposentadoria] recentemente e quando já estavam muito mais envelhecidos do que nós. Estamos nos antecipando ao que os europeus só fizeram nos últimos anos e queremos subir a idade de forma abrupta”, acrescentou Gentil.Posted in Tribuna da Internet

Irmão tenta agredir policiais durante detenção de jovem por furto em MG

26/01/2017 10h03 - Atualizado em 26/01/2017 10h03

Do G1 Zona da Mata

Os parentes de um rapaz de 20 anos tentaram impedir que ele fosse detido por suspeita de participação no furto em uma casa em Sarandira, distrito de Juiz de Fora. O irmão de 18 anos tentou agredir os policiais com uma enxada e com pedras, foi atingido por disparos de bala de borracha e também detido nessa quarta-feira (24).

Segundo a ocorrência, um idoso de 67 anos foi chamado pelo funcionário que viu o suspeito, dois adolescentes de 13 e 12 e um menino de 10 anos deixando a casa, com uma mochila e uma sacola. Ao verificar, ele percebeu que faltavam produtos na dispensa e na geladeira. Diante disso, eles chamaram a Polícia Militar (PM).

Os adolescentes e a criança disseram aos policiais que há cerca de sete dias, o garoto de 13 anos conseguiu a chave da cozinha da casa da vítima e entregou ao rapaz de 20 anos, que foi ao local e cometeu o furto. Eles contaram que ajudaram porque o suspeito prometeu pagar R$ 100 após a venda dos produtos furtados.

Depois disso, os policiais foram à casa do suspeito, tiveram a entrada permitida pela família e localizaram os materiais em um matagal nos fundos. A esposa e o irmão de 18 anos tentaram impedir a detenção. O irmão pegou uma enxada e tentou agredir um dos PMs e foi contido ao ser atingido por uma bala de borracha. Em seguida, ele fugiu e foi perseguido. No caminho, ele pegou duas grandes pedras e, ao tentar arremessá-las contra o policial, foi atingido por outros dois disparos de bala de borracha. Ele desistiu da agressão e deixou o local. Foi localizado e detido depois em um bar no distrito.

Os dois irmãos foram detidos. O jovem de 18 anos foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) para ser medicado das lesões causadas pelas balas de borracha. Os adolescentes, o menino e os materiais foram apreendidos. Todos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.

PM flagra ação de pichadores e grupo é detido no Centro de Juiz de Fora

26/01/2017 10h58 - Atualizado em 26/01/2017 12h30

Do G1 Zona da Mata

Uma jovem de 19 anos e três adolescentes de 17, 14 e 13 anos foram detidos por dano ao patrimônio público, entre eles, um prédio da Secretaria de Saúde de Juiz de Fora. O grupo foi flagrado pelo sistema de monitoramento "Olho Vivo" pichando imóveis na Rua Espírito Santo, no Centro, na madrugada dessa quarta-feira (25). O caso foi divulgado nesta quinta (26) pela Polícia Militar (PM).

A Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) lembrou que, desde março de 2016, está em vigor a Lei Municipal Antipichação nº 13.321. Quem for flagrado pichando em Juiz de Fora será preso por três meses a um ano e poderá pagar multa que varia de R$ 500 a R$ 2 mil.

Ação monitorada pela PM
De acordo com a ocorrência, a ação do grupo foi flagrada pelo sistema "Olho Vivo" no início da madrugada de quarta-feira pichando fachadas de imóveis na Rua Espírito Santo. Uma viatura foi deslocada até o endereço e abordou o grupo. Com os três garotos não havia nenhum produto usado na prática de pichação, mas na bolsa da jovem havia três frascos de spray, sendo que uma das latas estava vazia.

Os pais dos adolescentes foram chamados. O grupo foi encaminhado para a Delegacia de Plantão em Santa Terezinha. A jovem de 19 anos assumiu a autoria das pichações no prédio onde funciona a unidade de clínicas especializadas da Prefeitura e também na fachada da Associação das Damas Protetoras da Infância, na mesma rua. A perícia esteve no local.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde e a assessoria da Guarda Municipal.

A Polícia Civil informou que foi feito um procedimento chamado diligências preliminares. O caso segue sob responsabilidade da 7ª Delegacia.

Advogado diz que Eike vai se entregar o mais rápido possível

26/01/2017 11h42
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil

O advogado do empresário Eike Batista afirmou hoje (26) que seu cliente pretende se entregar à Justiça o mais breve possível. Fernando Martins informou que o empresário está em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa de reuniões de negócio.

"Estamos em contato com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, e a intenção dele é cooperar com esses órgãos, como sempre cooperou, e retornar o mais rápido possível", disse o advogado.

A Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Eike e mais oito pessoas acusadas de desvio de dinheiro de obras públicas, corrupção ativa, passiva e organização criminosa. Entre as prisões, está a do ex-governador Sérgio Cabral, que já está detido no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio. Policiais federais também cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do empresário.

A defesa de Eike ainda não se posicionou sobre as acusações do MPF, que motivaram o pedido de prisão. O advogado também afirmou que os documentos estão sendo analisados e que um posicionamento deve ser emitido por meio de nota à imprensa, até o fim do dia.

O mandado de prisão está incluído na Operação Eficiência, que é desdobramento da Operação Calicute. As investigações fazem parte da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil