domingo, 28 de agosto de 2016

Sósia de Dilma em 2012, candidata mineira abre mão de semelhança com presidente afastada

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Em 2012, Margarida Salomão mudou visual para ficar parecida com Dilma RousseffSaiba + Sósia de Dilma em 2012, candidata mineira abre mão de semelhança com presidente
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Dia Nacional de Combate ao Fumo: Inca usa esporte como arma contra tabagismo

27/08/2016 15h25
Brasília
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Inca: hábito de fumar prejudica a execução de atividades físicas
Arquivo/Agência Brasil

Motivado pela Olimpíada do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) adotou o esporte como temática de conscientização para o Dia Nacional de Combate ao Fumo, marcado para a próxima segunda-feira (29). Com o slogan #MostreAtitude: sem o cigarro sua vida ganha mais saúde, a campanha quer atingir principalmente a faixa etária entre 13 e 35 anos.

A ideia é que o tema estimule a prática de esportes e assim influencie na prevenção e na cessação do tabagismo, já que o hábito de fumar atrapalha a execução de atividades físicas. Ao consumir produtos que contêm tabaco, os praticantes de esportes diminuem sua performance, principalmente em relação à respiração. Segundo o Inca, enquanto pratica esporte, quem fuma fica cansado com mais facilidade; sofre com falta de ar; tem resistência reduzida e poder de reação mais lento.

Os benefícios de parar de fumar são percebidos rapidamente. De acordo com o Inca, após duas horas sem cigarro, a nicotina deixa de ser detectada na corrente sanguínea, após oito horas, o nível de oxigênio normaliza-se e, até 24 horas depois, os pulmões funcionam melhor. Dois dias depois da última tragada, já é possível perceber melhor cheiros e sabores e, após um ano, o risco de infarto do miocárdio cai pela metade.

Dados do levantamento Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico, do Ministério da Saúde, houve redução de 33,8% no número de fumantes adultos nos últimos 10 anos, sendo que 10,4% da população das capitais brasileiras mantêm o hábito de fumar. Em 2006, o percentual era de 15,7% para o conjunto das capitais. Os homens permanecem como os que mais fazem uso do tabaco (12,8%), e as mulheres fumantes representam 8,3% do total da população feminina das capitais. Há 10 anos, esse número era de 20,3% entre os homens e de 12,8% entre as mulheres.

O Ministério da Saúde, alerta que, apesar da redução do número de fumantes, as doenças causadas pelo tabagismo acarretam aproximadamente 200 mil mortes por ano no Brasil. O tabaco é um fator importante no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como câncer e problemas pulmonares e cardiovasculares. 

Tratamento
A rede pública de saúde oferece medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona para quem quiser parar de fumar.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, em 2013, 73,1% das pessoas que tentaram parar de fumar conseguiram tratamento.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

sábado, 27 de agosto de 2016

Lei que obriga Dilma ser chamada de “presidenta” causa polêmica

Publicado em April 19, 2012 às 3:50 pm por Gazeta News

A presidente Dilma, ou melhor, ‘presidenta’, parece estar levando a sério a vontade de ser chamada dessa forma. E quem assim não o fizer, pode estar fora da lei a partir de agora.

No dia 3 de abril, Dilma sancionou a Lei 12.605/12, que apesar de não mostrar claramente para que veio, determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.

O artigo primeiro da lei trata que instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.

Já o artigo segundo, determina que pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1o a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Portanto, ela passa a ser oficialmente ‘presidenta’.

A medida despertou a manifestação de descontentamento de alguns leitores do Gazeta. O professor, Heraldo Meirelles, é um deles. Mereilles discorda da lei e defende que há outras leis que deveriam ganhar a atenção da presidenta.

“Nada tenho contra as mulheres, muito pelo contrário, algumas se tornaram verdadeiros ícones na história. Agora, a excelentíssima presidente Dilma sancionar uma lei para mudar uma regra gramatical é o cúmulo do absurdo. Mudar o afixo só por capricho, apenas reforça às pessoas o quanto ela não entende de gramática e da nossa língua”, argumenta. “Se precisa mudar algo que realmente faça a sua gestão valer a pena e entrar para a história, devia obrigar os executivos: governadores e prefeitos a cumprirem a lei 11.738 (Lei Nacional do Piso do Magistério), e proporcionar a todos os brasileiros acesso às políticas públicas”, completa.

A leitora Maria Vitória é da mesma opinião. “Está na hora da vossa excelência começar a se preocupar mais em melhorar a educação do país e deixar para segundo plano bobagens, como mudar regras gramaticais para atender a caprichos desnecessários. Não é um mero ‘a’ no lugar errado que vai fazer com que uma mulher do nível de Dilma Rousseff seja mais valorizada. O valor está nas atitudes honestas e corajosas que tomará ou não em seu mandato como presidente do Brasil”, ressalta.
http://gazetanews.com

https://plus.google.com/+MarceloTas/posts/Mj5SbziYAf4

luizcarlosamorim.blogspot.com/2012/05/o-absurdo-dos-absurdos.html

blog.abmes.org.br/?p=3880&cpage=1

www.otvfoco.com.br/professor-pasquale-rebate-ministra-do-stf/

Mamaço no Rio reúne mães e bebês em defesa do aleitamento materno

27/08/2016 17h02
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio – Repórter da Agência Brasil*

A prevenção de doenças é um dos benefícios do aleitamento materno Arquivo/Agência Brasil

Para chamar a atenção sobre a importância do leite materno e da amamentação, centenas de mães, com seus bebês, reuniram-se neste sábado (27), na Igreja da Penha, na zona norte do Rio, em evento promovido pelos centros municipais de saúde e clínicas da família da região, que contam com a cogestão da organização não governamental (ONG) Viva Rio.

Foi o primeiro mamaço realizado no bairro, em evento que também contou com outras atividades, incluindo alguns tratamentos de beleza.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 41% dos bebês menores de 6 meses são alimentados exclusivamente com o leite materno, como é o recomendado. Para a técnica em enfermagem Zilda dos Santos, supervisora do Projeto Iniciativa Básica da Amamentação (Iubaam) e idealizadora do mamaço, o baixo índice é resultado, sobretudo, da falta de orientação sobre o aleitamento.

Entre os inúmeros os benefícios da amamentação, Zilda dos Santos destacou a prevenção de doenças, já que o leite materno inicialmente funciona como uma vacina com cerca de 250 imunizantes ativos. Para a mãe, a prática reduz casos de hemorragia após o parto e a incidência de câncer e osteoporose.

Além disso, o aleitamento materno colabora com a saúde do planeta. “Este ano o tema da Semana da Amamentação foi a sustentabilidade. A mãe que não amamenta consome em média quatro latas de leite por semana, fora bicos de chupeta e mamadeiras, plásticos que ficam no ecossistema durante anos. O peito é uma embalagem não descartável”, ressaltou.

A agente comunitária de saúde Olga de Oliveira, que trabalha no projeto junto com Zilda, reuniu a orientação com a prática. A filha dela, de 4 anos, foi amamentada até os 2 anos. “Eu passei de paciente a agente, a multiplicadora. Conheci o grupo na clínica onde trabalho e continuo nesse projeto, promovendo a amamentação.”

O próximo mamaço promovido pelas unidades da Secretaria Municipal de Saúde já tem data certa. Será no dia 25 de setembro, dessa vez com as mães e bebês das comunidades do Complexo da Maré, também na zona norte do Rio.

*Colaborou Cynthia Cruz, do Radiojornalismo da EBC
Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Rock in Rio lança projeto em Manaus para plantar 1 milhão de árvores

27/08/2016 20h23
Manaus
Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil

O projeto socioambiental Amazônia Live, do Rock in Rio, foi lançado neste sábado (27) em Manaus. O Amazônia Live pretende plantar mais de 1 milhão de árvores em 400 hectares de área desmatada da floresta amazônica nas cabeceiras do Rio Xingu. As sementes serão adquiridas com indígenas da região, para ajudar a fomentar a economia local, além de promover reflorestamento.

A estimativa do Rock in Rio é gerar aproximadamente R$ 700 mil em renda para as famílias coletoras de sementes e 50 empregos diretos nas atividades de assistência, preparação do solo e plantio.

Compromisso
O Amazônia Live pretende plantar mais de 1 milhão de árvores em 400 hectares de área desmatada da floresta amazônica nas cabeceiras do Rio Xingu
Antonio Cruz/Agência Brasil

Quando anunciou o projeto, no dia 4 de abril, o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, disse que o número de árvores plantadas na Amazônia pode chegar a 3 milhões por meio do projeto. “Eu sinto que as pessoas não sabem como ajudar. E o Rock in Rio vai explicar como ajudar. A gente está assumindo o compromisso hoje de plantar 1 milhão de árvores, mas o Banco Mundial já anunciou outro milhão, nós temos alguns clientes e vamos chegar fácil aos 3 milhões de árvores plantadas em um investimento todo feito pela iniciativa privada”, disse Medina.

Além da importância socioambiental para a Amazônia, o diretor de eventos da Manauscult destaca os benefícios para a capital amazonense. “Acho que a importância desse projeto para Manaus é o desenvolvimento turístico, é o aquecimento da cadeia econômica da cidade, a gente está movimentando diversos setores. De alguma forma isso projeta a cidade internacionalmente e divulga diversas questões e belezas nossas tantos sociais como culturais. Acaba sendo uma forma de acesso do mundo à cidade de Manaus, ao Amazonas e à região amazônica”, disse Monzaho.

O lançamento teve shows com o tenor Plácido Domingo, que se apresentou, junto com a Orquestra Filarmônica do Amazonas, em um palco flutuante no Rio Negro para convidados. Na praia da Ponta Negra, houve uma apresentação com a cantora Ivete Sangalo. O diretor de eventos da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Diyego Monzaho, diz que as apresentações foram idealizados em duas etapas.

“A primeira etapa é no meio do Rio Negro e lá a gente tem um show de TV, para a imprensa, onde estarão alguns convidados, imprensa internacional, e o show do Plácido Domingo com convidados, como Ivete Sangalo e o tenor Saulo Laucas, entre outros. Paralelo a isso, a gente tem um evento na Ponta Negra que faz a transmissão desse show da balsa e a apresentação de bandas locais e o show da Ivete”. As apresentações foram transmitidas pela internet.

O Rock in Rio foi criado em 1985 e é considerado o maior evento de música e entretenimento do mundo.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

Vasco e Tupi-MG empatam, e Cruz-Maltino chega a quatro jogos sem vencer

27/08/2016 
globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste

O JOGO
Em sua primeira partida oficial em Juiz de Fora, após 20 amistosos, o Vasco manteve a escrita e segue sem perder na cidade mineira. Mas o resultado não foi dos mais satisfatórios para a equipe. O empate em 2 a 2 com o Tupi prolongou a sequência de tropeços do Cruz-Maltino, que não vence há quatro jogos - três empates pela Série B e uma derrota pela Copa do Brasil. De positivo, o time de Jorginho teve o belo gol marcado por Luan, como se fosse atacante. Andrezinho também balançou as redes para os vascaínos, enquanto Octávio e Renan anotaram para o Galo Carijó. 


DESTAQUE PRIMEIRO TEMPO
Jorginho fez diversas mudanças na equipe para a partida. Sem Nenê, poupado, tirou também Madson e William. Escalou Yago Pikachu, Leandrão e Fellype Gabriel - em sua estreia oficial. Ederson saiu da referência do ataque, mas o time não se encontrou. Um solitário Andrezinho tentava organizar o time, que era lento demais no ataque. O Tupi foi mais eficiente: em rápida jogada, Giancarlo ajeitou para Octávio soltar forte chute de fora da área e colocar o time mineiro na frente. O Vasco, sem ideias, precisou de um lance individual para empatar com Luan. O zagueiro se lançou à frente, recebeu na área, gingou para cima de Bruno Costa e acertou bela finalização. 


DESTAQUE SEGUNDO TEMPO
Um lance polêmico no início do segundo tempo clareou o caminho para o Vasco. Ederson recebeu na área, foi empurrado por Jonathan, e o árbitro marcou pênalti. Os jogadores do Tupi reclamaram demais da marcação. Andrezinho, por sua vez, não perdoou: bateu bem, alto, e colocou o Cruz-Maltino na frente. Depois, porém, os cariocas não mantiveram o ritmo. O Galo Carijó insistiu, apertou, criou bons lances e chegou ao empate com Renan, de cabeça. No fim, a partida ficou aberta, com as duas equipes tendo espaços no ataque. Entretanto, ninguém teve eficiência para aproveitar as chances. 

PARALISAÇÃO
Logo após o gol de Andrezinho, o jogo ficou parado por cerca de três minutos. Torcedores do Vasco acenderam sinalizadores e só pararam quando Luan se dirigiu à arquibancada e pediu para que a situação se encerrasse. 

OS TROPEÇOS
Essa é a maior sequência sem vitórias do Vasco no ano. O time empatou com Ceará e Sampaio Corrêa, além de ter sido derrotado pelo Santos na Copa do Brasil. 

FELLYPE GABRIEL
Após longo período de condicionamento físico, o meia, enfim, fez sua estreia pelo Vasco. Mas esteve discreto. A falta de ritmo de jogo ficou clara, e o jogador perdeu algumas divididas por falta de força. De bom, mostrou disposição e acertou passes. 

TABELA
Apesar do empate, o Vasco segue na liderança da Série B, com 42 pontos, quatro a mais que o Atlético-GO. 
O Tupi segue na zona de rebaixamento: é o 19º colocado, com 19 pontos. 
Na próxima terça-feira, as equipes voltam a campo: o Cruz-Maltino recebe o Vila Nova em São Januário, e o Galo Carijó visita o Paysandu no Mangueirão.

http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/futebol/brasileirao-serie-b/jogo/27-08-2016/tupi-mg-vasco/

Na visão delirante de Dilma Rousseff, só vale a versão, não os fatos

Dilma se encaminha à encenação final do papel de vítima

Deu na IstoÉ

No derradeiro ato da saga de destruição deixada por Dilma o País ainda terá de assistir ao seu repisar de delírios. Nesta segunda, 29, ela vai ao Parlamento para dar, de novo, sua versão colorizada dos fatos. A mandatária afastada fala em golpe, mas estará na tribuna do Senado para discursar livremente, sem coações ou perseguições, em sessão dirigida pelo presidente do Supremo Tribunal, compondo lado a lado com os demais chefes dos três poderes – após esgotadas inúmeras fases de apelações e arguições de seus defensores. Tudo dentro dos ritos da lei e do estado democrático de direito.

Um contrassenso bizarro que nessas circunstâncias ela cogite levantar a bandeira de golpe. Mas para Dilma não importa. Vale a versão, não os fatos.

A detentora de um dos maiores índices de rejeição de que se tem notícia na história vai reclamar que 81 parlamentares daquela casa congressual não têm o direito de lhe tirar do cargo outorgado por 54 milhões de eleitores em um colégio de 110 milhões de brasileiros.

VIROU PÓ – Deixará de lado, propositalmente, a evidência de que esse apoio virou pó. Foi dilapidado por ela logo após assumir, através de um estelionato eleitoral escancarado. Mas para Dilma não importa. Vale a versão, não os fatos. A ex-chefe da Nação vai dizer que não cometeu crime algum.

“Estão me condenando por algo fantástico, que é um não crime”, já reclamou a uma plateia de militantes e deve voltar a repetir na plenária, como se a prática das pedaladas, pelas quais é julgada, não estivessem tipificadas na Constituição como crimes de responsabilidade fiscal. Mas para Dilma não importa. Vale a versão, não os fatos.

A presidente que já foi retirada há mais de 100 dias do poder irá propor um plebiscito por eleições antecipadas, mesmo sabendo que não existe tempo hábil para isso antes do escrutínio de 2018 e que, no seu íntimo, guarde a convicção de que não levará adiante a ideia, até porque seu próprio partido PT rechaçou a possibilidade. Mas para Dilma não importa. Vale a versão, não os fatos.

MEROS CAPACHOS – A comandante do Executivo que tratava os subordinados como meros capachos, tiranizando a relação – independente das alianças políticas estratégicas que eles representavam na base de seu governo –, agora tenta intimidá-los, insinuando a pecha de traidores a muitos deles. É que vários desses antigos colaboradores, como oito ex-ministros, estarão na votação final, na condição de juízes do processo que deve condená-la, e já se mostraram favoráveis ao seu afastamento.

Mais do que ninguém, sabem o que ocorreu de errado intramuros do Planalto. Foram eles os traídos por um projeto de poder esquizofrênico, e não o contrário. Mas para Dilma não importa. Vale a versão, não os fatos.

USURPADOR GOLPISTA – Ao antigo vice e companheiro de chapa, Michel Temer, ela reserva a pecha de “usurpador golpista”, muito embora seja dele, por direito, a atribuição de substituí-la, de acordo com os preceitos legais. Mas para Dilma não importa. Vale a versão, não os fatos.

Independente de suas fanfarrices, o impeachment deve se materializar. Pela esmagadora vontade dos cidadãos, que escolhe seus representantes, e diante das evidências de malfeitos em profusão, os senhores senadores estão no dever de depô-la, encerrando uma tenebrosa etapa de 13 anos de desmandos petistas que arruinaram com a economia e a hombridade nacionais.

Afinal, a permanecer na toada de esbórnia administrativa sem limites que Dilma, Lula & Cia. vinham impondo à sociedade e ao aparato público em especial – na qual as manipulações contábeis eram apenas um detalhe –, o Brasil logo estaria devastado, sem chances de salvação.

ENCENAÇÃO DE VÍTIMA – Na exposição de justificativas, nessa segunda, 29, Dilma pode (como almeja) construir uma narrativa de saída, colocando-se no papel de vítima. As imprecações que vai cometer, como é de seu feitio, precisam ser analisadas à luz desse contexto.

Tal encenação, no entanto, não pode lhe livrar do ostracismo ou até mesmo da cadeia mais adiante, dentro de um desfecho tão esperado como inevitável. Seria o epílogo ideal, sem ressalvas, do mais irresponsável e aflitivo mandato presidencial de nossa história, cujo legado todos querem esquecer.

Tríplex e sítio de Lula eram parte da propina do PT, diz a denúncia de Léo Pinheiro

Charge do Sinovaldo, reprodução do Jornal NH

Deu na Folha

Um tríplex em Guarujá (SP) destinado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria abatido das propinas que a OAS tinha de pagar ao PT por obras na Petrobras, disse o empreiteiro Léo Pinheiro a investigadores da Lava Jato. O depoimento, revelado pela revista “Veja” e confirmado pela Folha, consta da negociação de delação premiada de Pinheiro, que foi suspensa pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após vazamento de uma informação anterior, que mencionava o ministro do Supremo Dias Toffoli.

Também são citados por Pinheiro a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).

“Ficou acertado que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, disse Pinheiro, sobre conversa com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em 2010. “Nesse contato, perguntei para Vaccari se o ex-presidente Lula tinha conhecimento do fato, e ele respondeu positivamente […]”, completou.

REFORMA GRÁTIS – Pinheiro afirmou ainda que a reforma feita no tríplex pela OAS “não seria cobrada do ex-presidente”, porque seria abatida “também como uma retribuição dos serviços prestados por Lula com a OAS na área internacional”.

Em outra parte da delação, o empreiteiro tratou do sítio em Atibaia (SP) atribuído a Lula. Pinheiro disse que o petista solicitou “abertamente”, em 2014, uma reforma no sítio, sem perguntar quanto custaria nem mencionar como seria paga.

Da mesma forma, disse, ficou “implícito que a OAS atuaria e seria remunerada com o abatimento dos créditos com o PT e em retribuição ao serviço prestado por Lula em favor dos negócios internacionais da empresa”.

PALESTRA NA COSTA RICA – Pinheiro disse ainda que contratou Lula para uma palestra na Costa Rica, em 2011, por US$ 200 mil. A OAS tinha interesses no país e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, havia dito que o petista poderia “influenciar autoridades locais em prol dos negócios da OAS”.

Após a palestra, segundo Pinheiro, Lula o levou a um jantar com a então presidente Laura Chinchilla.

Em outra parte do acordo de delação, o empreiteiro disse que pagou caixa dois à campanha de Dilma em 2014, por meio de contrato fictício com a agência de comunicação Pepper. Foram três parcelas de R$ 239,3 mil, segundo Pinheiro —valor solicitado pelo então tesoureiro Edinho Silva “para o pagamento de despesas da campanha”.

Por fim, Pinheiro disse que, a pedido de Okamotto, custeou a armazenagem de bens pessoais de Lula a partir de 2010 – quando ele ainda era presidente–, em troca de ajuda para a OAS no exterior.

TUCANOS – Ao falar de tucanos, Pinheiro citou um esquema de propina nas obras do Rodoanel Sul, em São Paulo, no governo Serra (2007-2010). Segundo ele, a OAS, que ganhou o lote 5 da obra, integrava um cartel que se reunia na Andrade Gutierrez, a partir de 2004, para acertar as licitações. “Na licitação com contrato assinado em 2007 havia um convite de 5% de vantagens indevidas para Dario Rais Lopes e Mario Rodrigues”, disse Pinheiro. Lopes era secretário de Transportes de Serra, e Rodrigues, diretor de engenharia.

Ainda segundo o depoimento, em 2007, por determinação de Serra, o contrato foi renegociado e ficou 4% mais barato. “Em razão dessa negociação, os valores de vantagens indevidas também foram repactuados para 0,75%”. Parte da propina, ainda segundo Pinheiro, foi paga por meio de uma empresa e outra parte, em dinheiro vivo.

Com relação ao Aécio, o dono da OAS relatou propina de 3% nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais, durante o governo Aécio Neves (2003-2010). Como adiantou a Folha em junho, os pagamentos eram feitos para Oswaldo Borges da Costa Filho –”operador de Aécio Neves e controlador das contas das empresas do político”, nas palavras de Pinheiro, que também atuou nas campanhas do tucano.

NÃO É O DONO – O Instituto Lula, procurado pela reportagem neste sábado (27), voltou a afirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é dono do apartamento tríplex no Guarujá nem do sítio em Atibaia, atribuído a ele por delatores da Lava Jato. A assessoria de imprensa do instituto afirmou ainda que o ex-presidente não cometeu nenhum ato ilícito.

“Não costumamos comentar trechos de supostas negociações de delações, que nem sequer foram fechadas e que terão que ser comprovadas por fatos”, afirmou José Crispiniano, assessor do Instituto Lula. “Não se sabe se o autor das acusações é a OAS ou se são palavras dos próprios procuradores”.

Sobre a acusação de que Lula teria recebido US$ 200 mil da construtora para influenciar autoridades da Costa Rica e ajudar em negócios da OAS no país, o assessor informou que “Lula nunca fez lobby, fez palestras” e que o valor cobrado era sempre o mesmo, independentemente do contratante. Ressaltou ainda que as palestras foram feitas após o mandato presidencial, quando Lula não estava mais a serviço do governo.

BENS PESSOAIS – Sobre a acusação de que a OAS pagou pela guarda de bens pessoais de Lula, o que implicaria em gastos de R$ 21.536 mensais, o assessor de imprensa diz estranhar a data da suposta reunião no Instituto Lula, em que teria sido fechado esse acordo em 2010. “O Instituto Lula é formalmente constituído em agosto de 2011, antes disso não faz sentido falar em Instituto Lula”.

Crispiniano informou ainda que não se trata de bens pessoais do ex-presidente, mas de documentos, cartas e presentes recebidos de admiradores que, embora privados, são de interesse público e não podem ser desfeitos sempre a autorização do Estado brasileiro.

“Ainda que não comentemos supostas delações, isso não implica em nenhum ilícito. O ex-presidente Fernando Henrique, segundo reportagem na revista “Época”, ofereceu jantares no Palácio Planalto para arrecadar recursos para seu instituto quando ainda era presidente”.

“A Pepper não tinha relação com a campanha, ela tinha contrato com o PT. Todas as reuniões que eu tive com o referido empresário [Leo Pinheiro] foram para tratar de doações legais, que foram declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, afirma Edinho Silva, então tesoureiro da campanha de Dilma em 2014.

NOTA DE AÉCIO – Já o senador Aécio Neves (PSDB) afirmou, por meio de nota, que desconhece as afirmações citadas na matéria e “as considera falsas e absurdas”. Segundo ele, “trata-se das mesmas citações já publicadas há dois meses, sem a apresentação de quaisquer elementos ou provas que as atestem”.

A nota afirma ainda que todas as especificações do edital da obra citada foram apresentadas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado antes da abertura, e que ela foi conduzida com “absoluta transparência e controle da sociedade”.

Redes sociais são alvo principal de ações na Justiça Eleitoral

26/08/2016 17h13
São Paulo
Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil
Postagens no Facebook, Twitter e Youtube são alvo de ações judiciais
Arquivo/Agência Brasil

As redes sociais são o maior alvo das ações na Justiça Eleitoral para remoção de conteúdo, segundo levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas. O estudo, que considerou 484 processos abertos nas eleições de 2014, em todo o país, indicou que 56,9% das demandas visavam postagens em espaços como Facebook, Twitter e Youtube. Segundo os dados preliminares divulgados hoje (26), os blogs vêm em seguida como alvo preferencial das ações (12%), depois as páginas da administração pública direta (11,4%) e os portais de notícias (9,7%).

Em caráter liminar, 66% das ações propostas foram deferidas, pelo menos parcialmente. Nas sentenças, o índice de deferimento se reduz ligeiramente e fica em 62%. Enquanto nos acórdãos, quando o caso é apreciado por um grupo de magistrados, o índice de aceitação dos pedidos de remoção de conteúdo é de 58%.

A maior parte das ações foi iniciada por partidos ou coligações (46,7%) e, em seguida, estão as demandas feitas diretamente por candidatos (30,3%) e pela imprensa (22,8%). A maior parte dos réus nos processos eram os próprios candidatos (43,6%), depois as pessoas físicas, com 17,7% e os provedores que oferecem plataforma ao conteúdo (14,6%).

Os dados que compõem a pesquisa foram coletados a partir de todos os processos disponibilizados online pelos tribunais regionais eleitorais das 27 unidades da federação e pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Cerceamento
Segundo a coordenadora do estudo, a professora Mônica Guise, alguns reclamantes vão além do simples acionamento da Justiça e tentam complicar a vida dos autores do conteúdo indesejado. “Verificamos que, em alguns estados, existe uma estratégia processual de, ao invés de pedir tudo em uma única ação, o que seria perfeitamente possível, o autor bombardeia o réu com 20, 30 ou 40 ações e cada ação pedindo uma questão específica, em que pese o conflito ser o mesmo. A gente entende que essa é uma estratégia processual, porque de fato é um grande pepino para quem está na outra ponta”, destacou.

Esse tipo de procedimento é, na opinião da especialista, uma forma de impedir a publicação de opiniões contrárias ao autor das ações. “Me preocupam cada vez mais as estratégias e ferramentas que têm sido usadas de forma cada vez maior para de fato censurar e não deixar publicar”, acrescentou.

Um dos autores da página humorística Sensacionalista, Nelito Fernandes, contou já ter sofrido esse tipo de ataque judicial, quando mantinha uma coluna no jornal Extra, do Rio de Janeiro. Na ocasião, Fernandes disse ter publicado uma charge em que sugeria a criação de um cartão especial para pagar propina a policiais, satirizando fatos noticiados à época.

Como reação, foi alvo de uma enxurrada de processos. “Dois mil e trezentos policiais militares entraram com ações individuais. O jornal não perdeu nenhuma, mas a defesa custou R$ 1 milhão. E eu tive de ir mais de 300 vezes a audiências. Então, isso já é um cerceamento. Eu nem preciso dizer que, ao final disso, apesar da gente não ter perdido nenhuma ação, eu perdi a coluna”, contou.

Atualmente, no Sensacionalista, Fernandes disse não se furtar a fazer críticas a nenhum grupo ou pessoa, mas manter a atenção voltada à repercussão nas redes. De acordo com Martha Mendonça, outra autora da página, críticas de internautas podem fazer com que o conteúdo seja repensado. “Uma coisa é fazer humor, outra coisa é fazer humor nas redes sociais. É uma situação em que você tem retorno absolutamente imediato. E a gente, às vezes percebe, pelo retorno, que a gente mandou mal”, acrescentou.

A equipe, no entanto, mantém uma linha editoral em que evita fazer piadas que possam agredir grupos historicamente desprivilegiados ou com conteúdo ofensivo, de racismo, machismo ou homofobia. “A gente gosta de falar mal do opressor, não do oprimido”, disse Martha.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Juiz de Fora e Viçosa recebem shows do Circuito ViJazz e Blues Festival

27/08/2016 11h31 - Atualizado em 27/08/2016 11h31

Do G1 Zona da Mata

Dudu Lima Trio se apresenta em Viçosa (Foto: Thiago Freitas)

Viçosa e Juiz de Fora recebem shows gratuitos do Circuito ViJazz & Blues Festival neste fim de semana. O evento completa dez anos e oferece atrações nacionais e internacionais. Nas duas cidades, as atrações começam às 16h.

Em Viçosa, as apresentações ocorrem neste sábado (27) e domingo (28), nas Quatro Pilastras da Universidade Federal de Viçosa (UFV), dentro das comemorações do aniversário de 90 anos da instituição.

No sábado, a partir das 16h, haverá shows da banda local Arteria Trio e Convidados, e em seguida de Dudu Lima Trio, com Marcos Ariel, e Deanna Bogart (EUA). No domingo, será a vez de Nilton Santiago e banda, Daniel Grajew Trio e Adriano Grineberg com Ana Cañas.

Já em Juiz de Fora, o evento será no parque do Museu Mariano Procópio, na tarde deste domingo (28). A abertura será da banda local La Macchina, que une o blues com o rock. Logo após, quem se apresenta é a multi-instrumentista norte americana Deanna Bogart, em sua pela primeira vez no Brasil.

ViJazz
O ViJazz & Blues Festival foi criado em 2007 em Viçosa com a proposta de suprir uma demanda da região por música instrumental de reconhecidos músicos do cenário mineiro, nacional e internacional.

Em 2013, passou a ser o Circuito Vijazz & Blues Festival e foi apresentado em cidades como Ponte Nova, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Araxá, Uberaba, Ubá e Muriaé. Em cada edição valoriza uma categoria de instrumento musical. Em 2016, será a vez do piano e as teclas.