segunda-feira, 20 de maio de 2013

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'Virada Cultural virou virada criminal', diz policial

19/05/2013
ADRIANA FARIAS
ANA KREPP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"A Virada Cultural virou virada criminal", disse um dos policiais civis do 3º DP, localizada na Santa Efigênia, no centro de São Paulo.

Ao menos 45 pessoas esperavam atendimento na delegacia nesta tarde, algumas estavam lá desde a noite anterior. Já não havia bancos para todo mundo sentar. Vencidas pelo cansaço, muitas se acomodavam no chão gelado ou nas muretas do prédio.

Vítimas de assalto, brigas e furtos, além de suspeitos de crimes, esperavam pelo fechamento de boletins de ocorrência. Policiais e investigadores entravam e saiam da delegacia agitados, carregando documentos e fotos de possíveis suspeitos.

"É tanta ocorrência que o nosso sistema está com superlotação", disse um dos policiais que não quis se identificar.

Um grupo de quatro jovens (17, 20, 21 e 22 anos) estava algemado no chão da delegacia desde às 4h. Eles são suspeitos da autoria de um dos três arrastões registrados no 3ª DP durante a Virada Cultural.

Eles disseram à Folha que encontraram uma arma de brinquedo na praça da República e passaram a brincar com ela. No momento, apareceu um grupo de gays que acusaram os jovens de assédio. Uma briga começou.

Uma equipe da Polícia Militar conseguiu apaziguar a discussão e apreendeu a arma de brinquedo. Não foi localizado nenhum produto roubado com os jovens. O grupo de gays não quis ir à delegacia para prestar queixa.

Um outro grupo de cinco amigos ouvidos pela Folha contou que se envolveu em uma briga com outros três jovens, após um deles mexer com uma garota. Um dos três homens, que é mexicano, teve o nariz quebrado e está internado em um hospital local.
Mano Brown durante apresentação dos Racionais MC's no palco Júlio Prestes

MORTE
O pai do jovem Elias Martins Morais Neto, 19, que morreu neste domingo após levar um tiro durante a Virada Cultural, reclamou da falta de segurança no evento. Encostado em um carro preto, ele ainda tentava entender o que tinha acontecido com o filho.

"Como pode um menino vir para uma festa desse porte e ser baleado? Não tinha ninguém para revistar as pessoas e ver quem estava armado?", disse Aurelino Santana, 49, enquanto aguardava a polícia finalizar o boletim de ocorrência.

Santana disse que estava em um culto religioso quando ficou sabendo da morte do filho, que foi baleado na cabeça na avenida Rio Branco, região central.

O jovem, que trabalhava em uma padaria em Interlagos (zona sul), tinha ido à Virada com um primo. A dupla foi abordada por outros dois homens na rua Santa Efigênia, segundo conta o primo --que não quis se identificar.

Elias entregou o celular e, depois, correu atrás dos criminosos. Perseguidos, os homens passaram pela rua Aurora --via onde fica o 3º DP-- e entraram na avenida Rio Branco. Um dos criminosos sacou uma arma e atirou na cabeça de Elias.

O jovem foi socorrido e levado ao pronto-socorro da Santa Casa, mas não resistiu e morreu logo depois.

"O Elias achou que a arma era de brinquedo e sai correndo atrás do cara. Eu tentei impedir, mas já era tarde", contou o primo, que tinha um corte no rosto por conta de uma briga com um dos assaltantes. Nenhum dos criminosos foi preso.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 3.400 PMs participaram do policiamento do evento e 15 pessoas foram detidas.

Professor não consegue registrar BO por causa de greve da polícia em MS

20/05/2013 
Fabiano Arruda
Do G1 MS
Professor mostra carro sem estepe, levado por ladrões no sábado (18). (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fábio Veríssimo Gonçalves, 38 anos, afirma que foi afetado pela greve de Polícia Civil no estado, que entra no quarto dia nesta segunda-feira (20). Ele teve seu carro arrombado na noite de sábado (18), quando ladrões quebraram o vidro do veículo, levaram um notebook e um estepe. O maior problema, segundo ele, é que o computador portátil pertence à universidade em que trabalha.

Para comprovar à instituição que foi vítima de furto, Fábio diz que precisa registrar boletim de ocorrência e não consegue por conta da greve. “Posso sofrer processo administrativo porque não tenho BO”, conta ao G1.

A assessoria de imprensa do sindicato da categoria (Sinpol/MS) informou ao G1 que a direção da entidade se reuniu com o governador André Puccinelli (PMDB) nesta manhã, mas não houve avanço nas negociações salariais. Os policiais realizam assembleia às 18h (de MS), quando discutirão a proposta oferecida pelo governo e devem decidir os rumos da greve, no entanto, a tendência é de continuidade, ainda conforme a assessoria.

Desde sexta-feira (17), primeiro dia de greve, o governo do estado afirma que mantém negociações salariais em aberto até esta segunda.

Frustração
Por conta do furto, Gonçalves diz ao G1 que terá de arcar com o prejuízo do notebook furtado, que custa aproximadamente R$ 2,5 mil. Ele relata que trabalhava na UFMS no sábado e resolveu levar o equipamento para casa a fim de finalizar um trabalho no domingo (19).

À noite, quando saía de um jantar na casa dos pais, na rua Antônio Maria Coelho, por volta das 22h (de MS), o professor relata que percebeu uma parte do vidro do lado do passageiro quebrado, o sistema de alarme desativado e o porta mala arrombado.

Gonçalves diz não ser contrário à greve dos policiais civis, mas se sente frustrado por não conseguir registrar o BO. “Acredito que poderiam [Polícia Civil] fazer o mínimo. Agora sabe lá quando vou conseguir registrar o boletim de ocorrência ou haverá uma investigação. A população fica à mercê”, afirma.

Segundo ele, o prejuízo só não foi maior porque os arquivos que estavam no notebook, como documentos do curso de Engenharia Ambiental, em que é coordenador, além de aulas, já estavam salvos em outro sistema. “O BO é para provar que fui vítima”.
Policiais civis sentados em frente a delegacia no bairro Piratininga.
(Foto : Gabriela Pavão/G1 MS)

Braços cruzados
A assessoria de imprensa do Sinpol confirmou que o boletim de ocorrência no caso do professor, que seria registrado como furto, não é realizado nas delegacias por conta da greve. Com a paralisação, policiais que estão trabalhando nas unidades atendem apenas flagrantes, casos relativos à Lei Maria da Penha, crimes relacionados ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), bem como crimes contra à vida como achado de cadáveres.

A greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Decisão do desembargador Paschoal Carmello Leandro ordena retorno imediato de todos os filiados ao Sinpol às suas atividades. Em caso de descumprimento, a decisão fixa multa diária de R$ 40 mil a ser paga pelo sindicato.

A categoria cruza os braços para reivindicar melhorias de salário e nas condições de trabalho. A classe, que conta com 1,3 mil servidores em Mato Grosso do Sul, pede aumento de 25% e redução na diferença dos vencimentos entre as funções existentes dentro da corporação.

ABBA - Conheça a trajetória do Grupo

20/05/2013

pt.wikipedia.org / wiki / ABBA

Perda de tempo também pode render indenização a cliente. Cliente da Oi resolveu entrar na Justiça após 37 protocolos de atendimento, sem solução

PUBLICADO EM 20/05/13 
JULIANA GONTIJO

A Justiça de todo o país está concedendo indenizações aos consumidores que ficam à espera de prestação de serviços das empresas que não são cumpridas. Boa parte dessas indenizações são referentes ao serviço de telefonia, TV por assinatura e operadoras de internet. “Cada vez mais está valendo a máxima de que tempo é dinheiro também nas relações de consumo. Afinal, em especial nas grandes cidades, o tempo é cada vez mais escasso”, observa o advogado Carlos Theófilo Lamounier.

Não é raro relato de consumidores que são obrigados a desperdiçar o seu tempo para que seja feita a instalação de algum tipo de serviço ou ainda na tentativa de resolver problemas de consumo, como um serviço mal prestado, um produto com defeito ou mesmo uma cobrança indevida.

É o caso do agente carcerário Edvaldo Batista da Silveira. Ele conta que se sentiu lesado por perder horas de seus dias para tentar resolver um problema do seu pacote Oi conta total light. “Meu problema começou em dezembro do ano passado. Fiquei sem telefone, que ficou mudo, e sem acesso à internet. O problema continuou em janeiro e fevereiro deste ano”, diz.

Ele conta que a empresa chegou a trocar sua linha de telefone com a de outro morador do bairro e, mesmo com tantos problemas, ao final do mês a conta chegou apresentando um valor exorbitante. “E eu nem sequer usei 10% do serviço. Afinal, não tinha como. Tinha semana que eu contava com o serviço da internet, mas ficava incomunicável por telefone. Quando posso ligar, não consigo acessar meus e-mails. Só que pago pelo serviço dos dois”, diz.

Silveira ressalta que em pouco mais de um mês ele registrou 37 protocolos de atendimento, todos devidamente anotados, e perdeu a conta de quantas vezes tomou “bolo” da visita do técnico da empresa. “Sou cliente da Oi há dez anos, a conta é paga no débito automático. Só que, mesmo assim, a empresa agenda a visita e o técnico não aparece. Quando não chego atrasado ao serviço, perco todo o meu dia de folga”, reclama.

O agente carcerário diz que, além de ter procurado a empresa, fez reclamações na Anatel. Ao todo, foram oito registros. Depois de meses sem conseguir resolver o problema, ele decidiu buscar seus direitos na Justiça. “Vi uma matéria no jornal Super com um caso semelhante. Daí, decidi procurar o advogado e estamos processando a telefonia com uma ação de pela perda injustificada do meu tempo”, diz. Procurada pela reportagem, a Oi informou que o cliente recebeu o crédito devido por causa da interrupção em seu serviço.

Novidade
A indenização pela perda de tempo do consumidor numa relação de consumo ainda é nova no Brasil, conforme o advogado Carlos Lamounier. No ano passado a Justiça do Rio Grande do Sul aumentou a indenização por danos morais a um consumidor contra uma grande empresa de eletroeletrônicos. Em Sergipe, houve uma decisão idêntica. Em Minas, não há relatos de decisões proferidas. Mas muitos processos sobre o tema já estão em curso.

Outro lado
Defesa. A operadora de telefonia Oi informou que o problema enfrentado pelo consumidor Edvaldo Silveira foi fruto do trabalho de manutenção na rede em Justinópolis, em Ribeirão das Neves, que pode ter causado interrupção pontual em alguns terminais telefônicos.

Assaltados em ponto de ônibus no São Mateus

20/05/2013  - Juiz de Fora 

Avenida Presidente Itamar Franco - São Mateus 
No início desta segunda-feira(20), duas vítimas,21 e 22, narraram aos PMs que dois indivíduos os surpreenderam em um ponto de embarque e desembarque de ônibus.
Os autores simularam que portariam armas brancas, subtraíram aparelhos celulares, documentos pessoais e peças de vestuário.
As vítimas através de fotografias reconheceram os autores e a ocorrência foi registrada no DP.

PM aprendeu foice e replica de arma de fogo com envolvidos em luta corporal.

20/05/2013 - Juiz de Fora 

Rua Evaristo da Veiga  - Benfica
Na tarde desse domingo(19), a vítima,48, narrou aos policiais militares que dois indivíduos entraram em luta corporal no interior de sua residência.
Causaram danos nas janelas e a ameaçaram de morte.  
L.A.S,18, e M.J.S.M,25, foram abordados e receberam voz de prisão em flagrante delito.
Foram arrecadados uma replica de arma de fogo longa, uma foice sem o cabo, 05 cartões bancários, CPF, cartão de beneficiário do EB e um molho de chaves.
Na delegacia onde foi registrada a ocorrência os conduzidos tiveram suas prisões ratificadas.