sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vendas de mochilas à prova de balas aumentam nos EUA após massacre

21/12/2012 
Da Agência Efe

As vendas de mochilas à prova de balas para crianças e de outros produtos como calças blindadas aumentaram nos últimos dias nos Estados Unidos por causa do massacre na escola de Newtown, onde o jovem Adam Lanza matou 20 crianças e seis adultos.
Material é capaz de deter as balas das pistolas, mas não as de um fuzil (Foto: Reprodução)

Rich Brand, diretor de operações da loja Amendment II, especializada em produtos militares e de segurança, explicou nesta quinta-feira ao canal "CNN" que as vendas dispararam "500%" e que muitos clientes são pais "desesperados" que querem proteger seus filhos em situações "extremas".

Um dos produtos mais procurados são as mochilas infantis blindadas, que podem chegar a custar US$ 400.

Essas mochilas estão desenhadas com um material capaz de deter as balas das pistolas, mas não as de um fuzil como o usado por Lanza no tiroteio na escola Sandy Hook de Newtown (Connecticut).

Em Austin (Texas), a loja online Bulletproofme.com, especializada em produtos com proteção contra balas sustenta que suas vendas aumentaram em 50% e seus clientes novos são, principalmente, escolas e creches.

Legisladores de vários estados dos EUA estão propondo medidas para que os professores e outros funcionários dos colégios possam portar armas para proteger os alunos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, se comprometeu ontem a apresentar em janeiro propostas "específicas" para um maior controle das armas, ao definir a violência causada por elas como uma 'epidemia' que assola diariamente um país comovido ainda pela tragédia de Newtown.

21 de dezembro: Dia do Atleta

21/12/2012
Atleta
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Atletas da Antiga Grécia.

O atleta é o profissional dos desportos (preferencialmente atléticos) e das atividades físicas. O termo iniciou-se com os que praticavam atletismo. Depois estendeu-se aos praticantes de luta (em jogos solenes) na Grécia e Roma Antiga. Também pode significar um homem ou mulher de sólida compleição

Segundo Krieger, (2007) o “é qualquer pessoa que pratique qualquer manifestação de desporto, seja educacional, de participação ou rendimento, podendo ser classificado quanto à forma de sua prática, em amador, não-profissional e profissional.” Mesmo os que apenas correm pelas ruas da cidade a fim de melhorar a forma física e a saúde não o deixam de ser, no sentido mais amplo da palavra.

O amador é o praticante eventual, que o faz apenas por prazer, saúde ou vaidade, é o corredor ou o ciclista de fim-de-semana ou fim de tarde aquele que corre para manter a forma, ou até o que participa de maratonas ou outros torneios, sem o intuito de lucrar, mas pode ter o espírito desportivo de pura competição. Amador é aquele que leva a sério o ideal de Pierre de Coubertin, onde o “importante não é vencer, é participar”.

O não-profissional é o que pratica algum desporto sem receber remuneração, podendo, porém, receber incentivos materiais ou patrocínios.

O profissional é aquele que faz do esporte seu meio de sustento, auferindo além dos louros da glória esportiva lucro financeiro através de sua atividade. Nas modalidades mais populares perfazem grandes cifras em dinheiro e acabam por tornarem-se personalidades públicas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atleta

O fim do mundo e o calendário maia

21/12/2012
A explicação do fim do mundo pelo calendário maia 
Autor: Amorim
Imagem: peregrinacultural.wordpress.com
Se o mundo não acabar, o jeito é continuar a trabalhar...
Calendário Maia -Imagem: pessoas.hsw.uol.com.br

O calendário maia e o fim do mundo em 2012
Graças a detalhados e avançados estudos sobre astronomia, os maias determinaram o ano solar de 365 dias. No calendário maia havia um ano sagrado (de 260 dias) e um laico (de 365 dias), composto de 18 meses de vinte dias, seguidos de 5 dias para realização de qualquer atividade. Adotavam também um dia extra a cada quatro anos, como ocorre no atual ano bissexto.

Para situar os acontecimentos em ordem cronológica, os dois calendários eram sobrepostos para formar o calendário circular e usavam o método da “conta longa”, a partir do ano zero maia (correspondente ao nosso 3114 a.C.), acrescentando-se informações sobre a fase da lua e aplicavam uma fórmula na correção do calendário, que harmonizava a data com a posição do dia no ano solar.

O sistema de contagem de tempo dos maias era cíclico e não linear, por isso o calendário também é circular, já que os ciclos começam em um ponto e terminam em si mesmos, em novos períodos.

O calendário maia circular termina após 5 ciclos completos, compostos por 13 baktuns (unidade de tempo maia que corresponde a aproximadamente 144 mil dias), que para alguns estudiosos corresponderia ao dia 21 de dezembro de 2012. Teorias populares, apoiadas por alguns estudiosos sobre o assunto, acreditam que neste dia o mundo acabaria em meio a catástrofes naturais.

Não há provas de que os maias esperassem pelo fim do mundo ao término de seu calendário. Há textos míticos maias que falam em eras anteriores à atual, e nada indica que esta seria a última. A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário maia simplesmente se reiniciaria, assim como o nosso calendário passa do 31 de dezembro para 1 de janeiro.

O arqueólogo David Stuart, da Universidade do Texas (Austin, Estados Unidos) faz parte de uma equipe que encontrou na Guatemala o mais antigo calendário maia até o momento, produzido a 1200 anos. Este calendário mostra 17 baktuns ao invés dos tradicionais 13, o que jogaria a data do fim do mundo séculos à frente da divulgada previsão para 2012. Stuart afirmou que “é importante entender que os maias viam os calendários como ciclos. O final de um baktun é um período importante, não um fim. É como o odômetro de um carro. Quando ele chega a 100 mil quilômetros e volta ao zero, você não assume que o carro vai simplesmente desaparecer”.
http://historiasylvio.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Governo vai adiar início do Acordo Ortográfico para 1º de janeiro de 2016

20/12/2012 

Ana Carolina Moreno
Do G1, em São Paulo
A obrigatoriedade do uso do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa, assinado em 2008 e previsto para entrar em vigor no próximo dia 31, deverá ser adiada por mais três anos. O Ministério de Relações Exteriores trabalha atualmente na minuta de um decreto que precisa ser assinado pela presidente Dilma Rousseff ainda neste mês para adiar o prazo, caso contrário o acordo entrará em vigor. O novo prazo acordado pelo MRE, durante reunião de um grupo interministerial composto também por técnicos do Ministério da Educação e da Casa Civil, é para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2016.

De acordo com a assessoria de imprensa da Casa Civil, a ministra-chefe Gleisi Hoffmann recebeu em novembro um grupo de senadores que defenderam o adiamento do prazo, e convocou uma reunião com os ministérios envolvidos no tema. Uma reunião com representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Cultura e da Casa Civil, definiu que o acordo vai começar a valer daqui a três anos. A nova data escolhida pelo grupo, que reúne técnicos e subchefes dos três ministérios tem como objetivo ajustar o prazo brasileiro com o de Portugal, que tem mais três anos até que o acordo seja totalmente aplicado no país.

Segundo o Ministério da Educação, o Brasil é o que mais avançou na implantação do acordo entre os oito países que assinaram o documento. Mesmo já tendo feito "a lição de casa", o secretário de Educação Básica, César Callegari, explicou ao G1 que o MEC é favorável a alinhar o cronograma brasileiro "com o cronograma de outros países, entre eles Portugal".
Algumas das mudanças que fazem parte do novo acordo ortográfico (Foto: Reprodução

Callegari afirmou que, pouco depois da ratificação do acordo pelo Brasil, o ministério, que é o maior provedor de livros didáticos do país, começou a incluir, em seus editais de compra de livros e dicionários para escolas, a exigência de que os materiais já estejam adaptados às novas regras da ortografia. Porém, para ele, a preparação dos professores para ensinar as novas regras cabe às universidades.

"Boa parte da tarefa que cabe ao ministério está realizada. O trabalho de formação de professores e atualização cabe fundamentalmente ao sistema de ensino, das instituições públicas e privadas de educação superior. Mas as diretrizes estão dadas, e os materiais já estão com as novas características dessa nova ortografia", disse. 

O MRE afirmou, por meio de sua assessoria, que seus técnicos ficaram responsáveis por minutar o decreto até o fim do mês, para que ele possa ser submetido à Presidência da República. Mas, segundo o ministério, novo prazo será definido pela própria presidente. A ideia, de acordo com o MRE, é prorrogar a entrada em vigor do acordo para dar mais tempo de adaptação das pessoas à nova ortografia.

ENTENDA O ACORDO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O que é?
Um documento assinado em 1990 que tem o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e tem como objetivo unificar as regras do português escrito em todos os países que têm a língua portuguesa como idioma oficial.

O que mudou desde 1990?
Apenas as regras de implantação, porém, as regras ortográficas continuam as mesmas. Em 1990, quando foi assinado, a previsão era de que o acordo entraria em vigor em 1994, mas dependia da ratificação de todos os países. Como isso não aconteceu, a regra foi alterada em 2004 para que o documento entrasse em vigor com a ratificação de três dos oitos países lusófonos. O Brasil foi o primeiro a ratificar o protocolo que alterou a regra. 

Quando entra em vigor?
O governo de cada país deve ratificar o acordo assinado e definir seus prazos para que ele entre em vigor internamente. Segundo a CPLP, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe já ratificaram o acordo. Timor Leste, que em 1990 ainda não era uma nação independente, também já aderiu. Angola é o único país-membro da CPLP que ainda não ratificou o acordo.
Fonte: CPLP

Pedagogia defasada
Mas a data de implantação do acordo não é a única preocupação de alguns políticos e membros da sociedade civil. Senadores que integram a Comissão de Educação, Cultura e Esporte acreditam que parte da dificuldade de adesão dos brasileiros às novas regras é culpa da falta de debate em torno do tema.

De acordo com a assessoria de imprensa do presidente da comissão, Roberto Requião (PMDB-PR), o senador "vê com reservas" o conteúdo do acordo porque ele foi articulado pelos governos, mas não ganhou espaço de discussão na sociedade. Os senadores tinham o objetivo de elaborar um projeto de lei para adiar a implantação do documento, mas, em conversas com os ministérios, decidiu-se que a melhor abordagem seria por meio de um decreto.

Em entrevista à Rádio ONU, a senadora Ana Amélia (PP-RS), que também integra a comissão e, segundo sua assessoria, é autora do projeto, afirmou que a proposta de adiar o prazo é um "gesto de solidariedade" e de "boa vontade política".
Já a ideia de substituir o projeto de lei por um decreto presidencial serve para "facilitar do ponto de vista legislativo. Um projeto de resolução criaria alguns problemas de ordem legal em função de ser um acordo internacional". 

Um dos maiores críticos do acordo no país quer aproveitar o possível adiamento para mudar o conteúdo da nova ortografia. Segundo o professor Ernani Pimentel, presidente da Editora Vestcom e do Movimento Acordar Melhor, é preciso simplificar as novas regras e "ajustar problemas que não foram percebidos" pelas pessoas responsáveis pela elaboração e assinatura do documento.

Para ele, como a implantação do acordo avançou menos nos demais países e tem recebido críticas por lá, e como o Brasil deve adiar a entrada em vigor das nossas regras por mais três anos, o momento é oportuno para corrigir as principais questões.

O mais sério dos problemas, segundo ele, é o fato de o acordo ter sido pensado na década de 1970, quando o sistema educacional era muito diferente do atual. "Naquela época a educação se baseada na didática da memorização, na chamada 'decoreba'. Em história, o que se estudava história eram nomes e datas, e em português eram só as regras e as exceções. Mas a pedagogia foi evoluindo, e hoje o aluno está acostumado a racionar, ele quer pensar e entender, e não ficar decorando, e essas regras são baseadas ainda na pedagogia antiga", afirmou Pimentel ao G1.

Segundo Callegari, do MEC, as propostas de simplificação não estão contempladas na discussão do grupo interministerial. "O que poderia ser considerado e sempre pode ser considerado são propostas que visam simplificar, mas não seria adiar, seria outro acordo".

Muitas regras
O especialista explica que, com tantas regras no idioma atual, e a falta de conhecimento a respeito das mudanças acordadas, é impossível falar português fluentemente. Desde 2008, ele já colheu mais de 20 mil assinaturas de brasileiros contra a implantação da nova ortografia.

Mais da metade, segundo Pimentel, é formada por professores, muitos deles ainda sem familiaridade com a nova ortografia e contrários à forma como o acordo foi feito, sem o devido debate nas escolas, universidades e na sociedade em geral.

"Você não pode fazer um acordo de ortografia sem ver o que os professores acham. Se os professores não aprenderem [as novas regras], eles não podem ensinar", afirmou o especialista. Ele afirma que os professores calculam gastar 400 horas de aula ao ensino da ortografia no ciclo básico e, mesmo assim, os brasileiros saem da escola sem dominar as regras. A simplificação, nesse caso, auxiliaria a melhorar a qualidade da educação. "Essas regras são ilógicas, não pode impor na sociedade."

Explosão na sede do Tigre deixa feridos no centro de Maceió. Artefato de gás lacrimogêneo teria provocado a explosão, diz polícia.

20/12/2012 

Do G1 AL
Explosão na sede do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) da Polícia Civil atraiu curiosos (Foto: Natalia Souza/G1)

Explosão no paiol da sede da Delegacia de Recursos Especiais do Tigre, da Polícia Civil, na Ladeira dos Martírios, no centro de Maceió, deixou policiais feridos no início da noite desta quinta-feira (20). 

De acordo com as primeiras informações da PM, três policiais ficaram soterrados nos escombros.

Sete viaturas do Corpo de Bombeiros, entre equipes de salvamento e de combate a incêndio, foram enviadas ao local. 

De acordo com a Polícia Militar, um artefato de gás lacrimogêneo pode ter provocado a explosão. 

A área foi isolada pela PM. Ainda não se sabe quantas pessoas ficaram feridas. O impacto da explosão foi sentido a alguns quilômetros. A fumaça provocada pelo fogo foi vista de longe. 

Estrutura de casa ficou comprometida após explosão (Foto: Natalia Souza/G1)

Casas foram atingidas
O impacto da explosão foi tão forte que destruiu a vidraça de casas e estabelecimentos comerciais que ficam próximos à delegacia. Maria Jessé Rezende Costa, de 77 anos, que mora em frente ao Tigre, contou que havia acabado de sair de casa quando ocorreu a explosão. "O chão tremeu, achei que o mundo ia acabar. Corri para dentro de casa e quando cheguei vi os vidros quebrados, o forro do teto do quarto e da cozinha também caiu", relatou.

#Policial identificada como Maria Amélia Dantas morreu e outros quatro ficaram feridos em uma explosão na sede do Tigre. 
Dois policiais que ficaram soterrados após a explosão foram resgatados e encaminhados em estado grave para o Hospital Geral do Estado (HGE). 
Outros dois policiais tiveram ferimentos leves.

Policial Militar é preso em casa com 212 buchas de cocaína no PR. Além das drogas foram encontrados remédios ilegais e armas. Ele já era investigado pela própria Polícia Militar

20/12/2012 

Do G1 PR

Um soldado da Polícia Militar foi preso em flagrante pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba, acusado de tráfico de drogas, posse de armas e venda de remédios ilegais. O policial já era investigado e foi pego em sua casa, no bairro do Cajuru. Segundo o Gaeco, ele também é investigado por homicídio.

Na casa do policial foram encontrados 212 buchas de cocaína, ampolas de anabolizantes, seringas, duas pistolas, uma espingarda, munições, além de 14 aparelhos de telefone celular e cerca de R$ 12 mil em dinheiro. Ele foi encaminhado para 6º Distrito Policial e, em seguida, preso no Batalhão da Polícia Militar.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o soldado já tinha seu comportamento monitorado internamente e, quando foram acumuladas provas suficientes, a investigação foi passada para o Gaeco. Não foi informado há quanto tempo o policial está na corporação.

Moedas de 50 centavos foram produzidas com defeitos e saiba + conforme orientações do BCB

Moeda com defeito de fabricação
Tendo em vista Comunicado da Casa da Moeda do Brasil (clique aqui para acessar) sobre defeito na produção de um pequeno lote de moedas de 50 centavos, com valor de face de 5 centavos no reverso (Coroa), o Banco Central do Brasil esclarece que:
1 - em razão desse problema de fabricação, essas moedas não têm curso legal, ou seja, não têm valor de circulação;
2 - caso essas moedas com defeito sejam identificadas pelo público, poderão ser trocadas em qualquer agência bancária pelo valor individual de 50 centavos.

Moedas Inadequadas à Circulação
O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pela emissão das cédulas, pelo lançamento das moedas nacionais e pela atividade de saneamento do meio circulante
As duas ações, emissão e saneamento, visam manter o dinheiro em poder do público em boas condições de uso. 
O estado de conservação e a presença de danos na cédula ou moeda são elementos que podem determinar se elas têm ou não valor.

Moedas danificadas
São moedas tortas, perfuradas, desfiguradas ou com danos de qualquer outra natureza.
As instituições financeiras bancárias deverão acolher do público as moedas danificadas a serem encaminhadas ao Banco Central para exame. 
Ao receber moedas danificadas, a instituição financeira bancária deverá fornecer recibo ao interessado e informá-lo, posteriormente, do resultado do exame, ressarcindo-o no valor que eventualmente lhe couber.
http://www.bcb.gov.br/pt-br/paginas/default.aspx

Comissão aprova orçamento de 2013 e salário mínimo fica em R$ 674,96

20/12/2012 
DA REDAÇÃO
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FOTO: REPRODUÇÃO
O relatório geral do orçamento de 2013 foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na manhã desta quinta-feira (20). Ainda assim, o governo não poderá fazer novos investimentos, já que a matéria precisaria passar por sessão do Congresso Nacional, o que não ocorrerá mais este ano. Dessa forma, só poderão ser executadas despesas obrigatórias, gastos limitados a 1/12 do que determina a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), enviada em agosto, além dos restos a pagar, que garante a continuidade de obras já em andamento. 

Relator da proposta, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) anunciou um acordo para resolver questões que geraram impasse e vinham impedindo a votação do relatório. "Estamos retirando do cálculo da saúde o saneamento, o Programa Academia de Saúde, a Agência Nacional de Saúde (ANS) e os gastos com resíduos sólidos." Jucá manteve os gastos com hospitais universitários e com uma fábrica da Hemobrás, e prometeu incluir cerca de R$ 3,5 bilhões para gastos com média e alta complexidade hospitalar e com o Piso de Atenção Básica. O Orçamento de 2013 prevê alta do salário mínimo para R$ 674,96.

Nenhum dos 199 destaques apresentados foi aceito pelo relator. O deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que se colocou contra a votação, insistiu na votação de seis destaques de sua autoria em separado, mas todos foram rejeitados. O vice-líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), também questionou a votação do parecer após o acordo que suspendeu as sessões do Congresso este ano. O presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que isso não impede os trabalhos da comissão.

Pimenta convocou a reunião mesmo após o acordo de ontem entre líderes do Senado e da Câmara dos Deputados para não votar nenhuma pauta conjunta até que seja definida a votação dos vetos presidenciais. Ele voltou a criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de obrigar a votação de todos os vetos presidenciais para que se pudesse votar os relativos a royalties. "Ele não imaginou que isso inviabilizaria tanta coisa importante para o País".

Agência Estado

Comissão criada pela PM faz auditoria em ocorrências. Além de integrantes da PM, grupo tem representantes do Ministério Público, OAB e da UFJF

20 /12/2012 - Juiz de Fora

Por Marcos Araújo

A Polícia Militar divulgou ontem os trabalhos de uma comissão de auditoria dos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), que substituíram os antigos boletins de ocorrência. 

O resultado da iniciativa, que ainda está em andamento, é criar medidas que colaborem para evitar possíveis distorções de interpretação para a confecção do Reds por parte dos policiais militares. 

Além de policiais, a comissão conta com a participação do Ministério Público, da OAB e de professores da UFJF, tendo como chefe o comandante do 27º Batalhão da PM, o tenente-coronel Moisés Ricardo Pinto. 

Os trabalhos foram iniciados no final de setembro e, conforme o comandante, já estão em fase de conclusão. O resultado deverá ser encaminhado ao comando da corporação até o fim desta semana, com previsão de ser apresentado ao público externo em janeiro. "Houve uma eclosão de casos de possível alteração de natureza de crime, inclusive com repercussão na imprensa. O comando, preocupado com os fatos que pudessem provocar possíveis distorções de interpretação, tomou a iniciativa de criar a comissão, pois nosso interesse é de que o registro seja calcado na realidade, evitando qualquer possibilidade de distorção."

De acordo com o jornalista e professor da UFJF, Ricardo Bedendo, que integra o grupo, os trabalhos se concentraram em categorias de natureza de crime que sugerem a dúvida, como encontro de cadáver e homicídio, roubo e extorsão e tentativa de homicídio e lesão corporal. 

Foram auditados Reds confeccionados no período de janeiro a junho de 2012. Só de lesão corporal foram mais de 1.800 registros. "A iniciativa é pioneira na Polícia Militar mineira, porque a comissão conta com membros da sociedade civil, para fiscalização e tomada de decisão junto com a PM", afirmou o jornalista, completando que: "A norma jurídica é sugestiva de interpretações, o que acaba tornando complexa a confecção do Reds por parte dos policiais que atuam na linha de frente. O resultado da auditoria irá colaborar para melhor qualificação dos militares."

Nos últimos anos, a Tribuna publicou matérias revelando que os Reds estariam tendo sua natureza modificada, o que poderia representar infidelidade dos índices de criminalidade divulgados em Minas Gerais. Foram mostrados que crimes graves, como homicídios, entravam para as estatísticas como encontro de cadáver. Já ocorrências de assalto à mão armada e tentativa de homicídio se transformavam em extorsão e lesão corporal, respectivamente.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/comiss-o-criada-pela-pm-faz-auditoria-em-ocorrencias-1.1205771

Assaltos e arma de fogo apreendida

20/12/2012 - Juiz de Fora

Rua Francisco Bernardino - Centro - Na manhã dessa quarta-feira(19).
Vítima,28, foi surpreendida por autor de posse de arma de fogo.
Foram roubados um aparelho celular, carteira e um relógio de pulso.

Avenida Coronel Vidal - Mariano Procópio - Por volta das 20:00 h.
Vítima,17, foi surpreendida por um autor de posse de faca.
Foram subtraídos dois aparelhos celulares e o autor evadiu em uma bicicleta.

Rua Otávio Schettino - Jardim Natal - Por volta das 23:00 h.
Cobrador de coletivo teria sido surpreendido por dois indivíduos armados.
Foram subtraídos R$200.

Avenida Francisco Valadares - Vila Ideal - No final dessa noite(19). 
Durante uma Operação policial o condutor de uma motocicleta da marca Honda, cor preta, ao pressentir que seria abordado praticou várias infrações de trânsito e evadiu.
Durante a fuga arremessou ao solo uma pistola 765,oxidada, marca Oesterr Waff Enfarrk Steyr com carregador e a numeração legível.
Ocorrência encerrada na delegacia.