domingo, 6 de novembro de 2022

Mulher tem casa incendiada após ser apontada como 'X9' em Juiz de Fora

Por Lucas Henrique Gomes Publicado em 6 de novembro de 2022 | 11h11 - Atualizado em 6 de novembro de 2022 | 11h11

Crime foi na Rua D, em Juiz de Fora — Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Militar procura por suspeitos de atearem fogo na casa de uma mulher no bairro Caiçara II, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na noite desse sábado (6). O crime teria sido uma retaliação após um homem que estava foragido ter sido preso.

Familiares do foragido teriam afirmado que foi a ex-sogra do homem que denunciou à polícia onde ele estava e, por isso, decidiram colocar fogo no imóvel. Segundo o registro da Polícia Militar, pássaros foram mortos e os criminosos atearam fogo em diversos móveis da residência.

Quando os policiais chegaram ao local, um jovem foi abordado como suspeito, mas ele não foi reconhecido pela proprietária do imóvel.

https://www.otempo.com.br/cidades/mulher-tem-casa-incendiada-apos-ser-apontada-como-x9-em-juiz-de-fora-1.2762129

Brasil conquista título inédito da Copa Davis com participação de mineiro

Por Itatiaia

06/11/2022 às 13:01
Título inédito foi conquistado de forma invicta

O Brasil conquistou neste domingo (6) o título inédito na Copa Davis Junior. O time brasileiro, que conta com o mineiro Pedro Rodrigues, bateu os EUA por 2 a 0 na grande final, disputada na Turquia.

O time formado por Pedro Rodrigues, João Fonseca e Gustavo Almeida terminou a competição invicto.

Confira os resultados:

Gustavo Almeida d. Meecah Bigun - 7/6 6/0

João Fonseca d. Kaylan Bigun - 6/4 6/1

https://www.itatiaia.com.br/editorias/esportes/2022/11/06/brasil-conquista-titulo-inedito-da-copa-davis-com-participacao-de-mineiro

Rayssa Leal se torna campeã mundial de skate aos 14 anos

Por Estadão Conteúdo

06/11/2022 às 12:54
Com a vitória no Rio, Rayssa Leal coroa uma campanha impecável.

O mundo do skate é um conto... de Fadinha. Neste domingo, Rayssa Leal superou quedas e uma dor de abdômen para, aos 14 anos, se sagrar campeã mundial de skate. Ela superou outras sete atletas e, com uma última manobra espetacular, conquistou o Super Crown na Arena Carioca 1.

O título foi confirmado apenas na última manobra e após segundos intermináveis de expectativa para saber a nota de Funa Nakayama, que fez o último salto - quase perfeito, é verdade. Mas Rayssa havia sido inteiramente perfeita dois minutos antes.

Com a vitória no Rio, Rayssa Leal coroa uma campanha impecável. Ela venceu todas as quatro etapas do Mundial de Skate Street na temporada.

SUPER CROWN

Neste domingo, o público brasileiro tinha três atletas por quem torcer - Gabi Mazetto, que garantiu vaga à final no sábado -, a bicampeã do mundo Pâmela Rosa e, claro, a xodó Rayssa Leal, vencedora das três etapas anteriores da SLS.

Gabi fez apresentações seguras, com poucos erros, mas sem manobras capazes de lhe colocar entre as primeiras. Pâmela, por sua vez, demonstrou logo nas primeiras manobras por que é uma das melhores skatistas do mundo já há algum tempo. Rápida em cima do skate, ela buscou explorar ao máximo os obstáculos na pista montada na Arena Carioca 1 na primeira parte da disputa, que tem exibição cronometrada.

Competitiva, Pâmela se sentiu prejudicada ainda na primeira exibição; prestes a finalizar sua volta, ela fez sinal para duas pessoas do staff da SLS que estavam no fundo da pista abrirem espaço, mas acabou usando a outra ponta. Na sequência, ela caiu

O susto maior, contudo, viria minutos mais tarde. Após fazer a volta de maior nota entre as oito competidoras, Rayssa partia para sua segunda volta quando parou e se agachou na pista com dores no abdômen. O ginásio inteiro ficou em silêncio. A skatista foi avaliada por um médico da SLS e liberada na sequência para voltar a competir.

Super final

O regulamento do Super Crown previa que apenas as quatro primeiras colocadas iriam para a disputa do título, com duas tentativas adicionais. Rayssa foi a única brasileira, com o terceiro melhor desempenho até então.

O problema que se avizinhou é que ela foi para a decisão cinco décimos atrás de Funa Nakayama, a japonesa de melhor nota até então. Rayssa caiu em sua primeira tentativa - as demais, também Na última tentativa, ela conseguiu a melhor nota do dia e fez a festa da torcida.

https://www.itatiaia.com.br/editorias/esportes/2022/11/06/rayssa-leal-se-torna-campea-mundial-de-skate-aos-14-anos

Série B: quem pode conquistar o acesso ou cair na última rodada? Veja as chances

Por O TEMPO Sports Publicado em 6 de novembro de 2022 | 06h30 - Atualizado em 4 de novembro de 2022 | 20h30

Vasco, comandado por Jorginho, enfrenta o Ituano neste domingo — Foto: Diogo Ramalho/Vasco da Gama/Reprodução Twitter

A última rodada da Série B, neste domingo (6), promete ser agitada. As partidas de logo mais vão definir quais serão os outros dois times que retornam para a Série A (Cruzeiro e Grêmio já estão garantidos) e qual será a última equipe que vai ser rebaixada para a Série C. As partidas que vão decidir quem cai e quem sobe acontecem todas no mesmo horário, a partir das 18h30.

Vasco, Ituano, Bahia e Sport lutam pelas duas vagas restantes na Série A. dos quatro times, o com mais chances é o Bahia, com 97,6% de chance do acesso, segundo as contas do departamento de matemática da UFMG. Na sequência, estão Vasco (52,8%), Ituano (49,6%) e Sport (0,046%). Vasco e Ituano se enfrentam diretamente pela vaga. O jogo é no Novelli Junior e quem vencer sobe.

Na zona da degola, Operário-PR, Náutico e Brusque já estão rebaixados para a Série C. A última vaga do descenso deve ficar com o Novorizontino, que tem 64,3% de chance de cair ou o CSA, com 35,7%, segundo o departamento de matemática da UFMG.

Em campo, a situação não é nada fácil para nenhum dos dois clubes. O CSA enfrenta o Cruzeiro, campeão, no jogo da entrega da taça em que a Raposa quer dar a vitória para o coroar a boa campanha diante do seu torcedor. Já o Novorizontino enfrenta o Operário-PR, já rebaixado, mas que pode dar trabalho para a equipe de Novo Horizonte.

Julgamento adiado

O STJD marcou para a próxima quarta-feira (9), o julgamento da confusão envolvendo Sport e Vasco.

Os clubes foram denunciados pela confusão e invasão de campo no jogo na Ilha do Retiro, pela 35ª rodada. As mudanças podem interferir na tabela da Série B. O Sport pode ser multado e perder até dez mandos de campo além do ponto conquistado na partida contra o Vasco, que pode ganhar três pontos.

O STJD interditou preventivamente a Ilha do Retiro e determinou que o Sport atue de portões fechados.

No caso de perda de pontos pelo Sport, o clube carioca chegaria a 61 pontos e estaria classificado para a Série A.

Na última quarta-feira (2), o procurador do STJD, Ronaldo Piacente, entrou com um pedido para que Vasco e o goleiro Halls fossem incluídos no caso.

O Bahia e o Ituano também entraram como partes interessadas no julgamento, já que os dois clubes seriam prejudicados caso o Vasco ganhe os pontos.

https://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/serie-b-quem-pode-conquistar-o-acesso-ou-cair-na-ultima-rodada-veja-as-chances-1.2761682

Cruzeiro x CSA: onde assistir, escalações, arbitragem e tudo do 'jogo da taça'

Por O Tempo Sports Publicado em 6 de novembro de 2022 | 05h00 - Atualizado em 4 de novembro de 2022 | 13h58

No último jogo do ano, Jajá pode voltar a ser escalado como titular — Foto: Flickr Cruzeiro/Reprodução

Em jogo válido pela 38ª (e última) rodada da Série B do Brasileiro, Cruzeiro e CSA medem forças neste domingo (6), às 18h30, no Mineirão. Enquanto para a Raposa a partida tem um caráter até 'festivo', já que, enfim receberá a taça de campeão, para os alagoanos o duelo é decisivo, já que a equipe ainda corre risco de rebaixamento.

Até mesmo pelo retrospecto recente do duelo entre as equipes (desde 2019 o Cruzeiro não vence o CSA), a expectativa é de um Mineirão lotado, com a presença de mais de 60 mil torcedores.

A partida terá transmissão da Rádio Super 91.7 FM. Confira abaixo todos os detalhes do confronto:

Ficha Técnica  - Cruzeiro x CSA

Cruzeiro
Rafael Cabral; Zé Ivaldo, Oliveira e Brock; Willian Oliveira, Filipe Machado Jajá e Bidu; Luvannor (Daniel Jr), Edu e Bruno Rodrigues
Técnico: Paulo Pezzolano

CSA
Marcelo Carné; Everton Silva, Douglas, Lucão e Diego Renan; Geovane, Gabriel, Lourenço e Yann Rolim; Osvaldo e Rodrigo Rodrigues
Técnico: Adriano Rodrigues

Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Horário: 18h30
Motivo: 38ª rodada Série B 2022
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Luanderson Lima dos Santos (BA)
VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
Tranmissão: Rádio Super 91.7FM, Globo e Premiere

https://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/cruzeiro-x-csa-onde-assistir-escalacoes-arbitragem-e-tudo-do-jogo-da-taca-1.2761365

Bolsonaro terá cargo de presidente de honra do PL

Por O Tempo Publicado em 6 de novembro de 2022 | 10h36 - Atualizado em 6 de novembro de 2022 | 11h00

Jair Bolsonaro vai ser presidente de honra do PL — Foto: Alan Santos/PR / fotos públicas

Depois de deixar o Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro vai assumir, em janeiro próximo, o cargo de presidente de honra do PL. O partido vai se posicionar na semana que vem de forma contundente como oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O cargo no PL já existe e foi criado pelo presidente da legenda, ex-deputado Valdemar Costa Neto, para José Alencar, que foi vice-presidente nos primeiros mandatos de Lula, após ele deixar o governo.

Quando deixar a Presidência da República, Bolsonaro terá direito a cerca de R$ 40 mil com aposentadorias do Exército e da Câmara. O salário do PL está sendo discutido ainda e será somado a esse valor. Também não foi definida a origem do recurso - se será do Fundo Partidário ou de doações para a sigla.

Legado

O partido quer manter Bolsonaro ativo em Brasília para preservar o eleitor conservador de direita e o "legado" de 58 milhões de votos conquistados no segundo turno da eleição. O presidente vai integrar uma executiva partidária com 21 membros.

No comando do PL desde 2001, Valdemar Costa Neto seguirá como presidente do partido. O anúncio sobre o futuro de Bolsonaro e da sigla deverá ser feito pelo dirigente durante uma entrevista coletiva em Brasília na próxima terça-feira. Será a primeira entrevista do cacique do PL - que foi condenado e preso no escândalo do mensalão - em dez anos.

Diante da aproximação de líderes do Centrão de Lula, o PL decidiu anunciar oficialmente sua posição para afastar os rumores de que poderia dar uma guinada governista com a nova gestão do PT.

Casas

Com a decisão do PL de se posicionar na oposição ao governo federal, o partido pode ficar isolado no Congresso, mas ainda assim terá papel decisivo na disputa pela presidência das Casas.

O partido de Bolsonaro sinalizou ao PP que aceita fazer um acordo para apoiar a recondução de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, desde que o PP apoie o PL na presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O partido de Bolsonaro conquistou a maior bancada da Câmara dos Deputados neste ano, com crescimento dos 76 deputados atuais para 99 na próxima legislatura. Em segundo lugar está a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT com 68, PCdoB com 6 e PV com 6). (Estadão)

https://www.otempo.com.br/politica/bolsonaro-tera-cargo-de-presidente-de-honra-do-pl-1.2762125

Veja quatro apps maliciosos que têm mais de 1 milhão de instalações

Por Roseli Andrion

06/11/2022 às 10:00
Veja se você tem algum desses apps

Com mais de 1 milhão de instalações, quatro apps do Mobile apps Group disponíveis na Play Store levam a sites que induzem à instalação manual de arquivos maliciosos. Eles se disfarçam de ferramentas de conexão bluetooth ou soluções semelhantes e buscam obter informações confidenciais.

Um relatório da Malwarebytes informa que esse desenvolvedor já foi excluído no passado por distribuir adwares em seus aplicativos. Depois de apresentar algumas versões limpas, entretanto, foi liberado para voltar à loja do Android. Segundo a Malwarebytes, os apps demoram 72 horas para mostrar o primeiro anúncio ou abrir sites de phishing. Depois, passam a enviar conteúdo semelhante a cada 2 horas.

Além disso, novas guias de phishing continuam a ser abertas no navegador mesmo quando o dispositivo está bloqueado. Isso quer dizer que, quando o usuário retorna ao aparelho depois de um tempo, encontra vários sites de phishing e anúncios abertos. 

Veja, a seguir quais são as ferramentas comprometidas:

Bluetooth Auto Connect (mais de 1 milhão de instalações);
Bluetooth App Sender (mais de 50 mil instalações);
Driver: Bluetooth, Wi-Fi, USB (mais de 10 mil instalações);
Mobile transfer: smart switch (mais de 1 mil instalações).

Se você tiver algum deles instalado, remova-o imediatamente. Além disso, use o Play Protect ou um antivírus para celular de um fornecedor confiável para fazer uma verificação completa do sistema.

Como evitar apps maliciosos no celular
Algumas ações podem ajudar a manter seu dispositivo livre de ameaças. Acompanhe a seguir: só não instale aplicativos diretamente da Play Store;

observe as avaliações de outros usuários: elas podem trazer informações importantes sobre a ferramenta;

fique atento ao consumo de bateria e da franquia de dados: apps maliciosos costumam aumentar o gasto de ambos;

mantenha o recurso Play Protect do Google ativo.

https://www.itatiaia.com.br/editorias/itatiaia-tecnologia/2022/11/06/veja-quatro-apps-maliciosos-que-tem-mais-de-1-milhao-de-instalacoes

Museu do futuro/ Salva-vidas voadores/ Jardim de borboletas de Dubai e Burquinis

Museu do Futuro

Valor Est.: R$ 680 milhões (construção)*
Produzido por: Killa Design, Dubai Future Foundation

O Museu do Futuro foi desenhado por meio de um algoritmo. Até para Dubai, uma cidade famosa por prédios enormes construídos com rapidez, erguer um museu foi um desafio. O Museu do Futuro tem uma estrutura de 2.400 barras de aço que se cruzam na diagonal.

Museum of the Future ©Creative Family /Shutterstock.com
O museu foi inaugurado em 2020, logo antes de Dubai ser eleita a sede da Exposição mundial. O Killa Design, um escritório de arquitetura local, decidiu construir o prédio em forma de toro, um tipo de moldura circular. No museu, são expostos serviços, produtos e ideologias que sejam inovadoras ou futurísticas, e sua construção custou R$ 680 milhões. Infelizmente, ainda não está aberto para visitação.

Salva-Vidas Voadores
Valor Est.: Desconhecido
Produzido por: Sistema de Resgate e Segurança Costeira

O drone é uma tecnologia incrível que tem avançado com rapidez. Curiosamente, Dubai está à frente da comercialização desse tipo de tecnologia. Recentemente, a prefeitura de Dubai lançou o “Salva-Vidas Voador”, um veículo aéreo não tripulado que resgata banhistas em apuros. O Salva-Vida Voador é um conceito novíssimo, em termos de resgate de civis.
Flying Rescuers @dronethusiast /Pinterest.com
O drone facilita o resgate de pessoas que foram arrastadas pelo mar ou que não conseguem mais nadar por algum motivo. O Sistema de Resgate e Segurança Costeira foi criado em 2016, e o veículo não tripulado oferece uma maneira de manter a taxa zero de afogamentos e incidentes relacionados a banhistas da cidade.

Jardim de Borboletas de Dubai
Valor Est.: R$ 75 por ingresso*
Produzido por: Cityland Group

Se você for um fã de borboletas, você vai amar o Jardim de Borboletas de Dubai, lar de mais de 15.000 exemplares desses insetos alados e coloridos. O jardim, um dos maiores do mundo, é a primeira atração indoor do tipo nos Emirados Árabes. Inaugurado há sete anos, se tornou um destino turístico de sucesso entre turistas e locais.
Dubai Butterfly Garden ©Craitza/Shutterstock.com
Há nove domos construídos sob medida e equipados com controle de temperatura no jardim. A construção se espalha por praticamente 2600 metros quadrados – uma visita completa dura mais ou menos uma hora. O ingresso custa apenas R$ 75, e crianças com menos de 3 anos entram de graça.

Burkinis
Valor Est.: R$ 100-R$ 250*
Produzido por: Lojas locais e fabricantes de roupas

Você pode se manter fiel à sua fé e ainda se divertir na praia. Biquínis não são para qualquer uma, e as mulheres muçulmanas criaram sua própria versão da peça, um traje de banho modesto, embora chique. O “Burkini” é um traje feminino que cobre o corpo inteiro, a não ser os as mãos, os pés e o rosto.

Burkinis @cnurgarment /Pinterest.com
Embora modesto, o tecido ainda é leve o suficiente para ser usado na água, e cobre praticamente o corpo inteiro, como é de se esperar de alguém que usa um wetsuit e uma touca de nadadora. Cerca de 74% da população dos Emirados Árabes é muçulmana, o que faz do Burkini um item bastante onipresente nas praias de lá.

https://mx.investing.com/magazine/br/coisas-carissimas-que-so-existem-em-dubai/article/9911

Lamborghinis da Polícia

Valor Est.: R$2.500.000*

Produzido por: Lamborghini

Devido ao grande número de carros de elite em Dubai, a polícia pode ser vista dirigindo lamborghinis mais por necessidade do que por prazer. Ver a polícia de Dubai patrulhando as ruas em Ferraris, Bugattis e Lamborghinis é mais comum do que se pode esperar.

Lamborghini Police Cars @huberrua / Pinterest.com
E a Lamborghini Aventador é um carro policial incomparável, com a habilidade de ir de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos, com velocidade máxima de 350 km/h. Não à toa, perseguições policiais em Dubai não são muito comuns, pois poucos motoristas se atrevem.

https://mx.investing.com/magazine/br/coisas-carissimas-que-so-existem-em-dubai/article/1881

Sete anos após Mariana, Minas Gerais tem 28 barragens em situação de emergência

Por Lucas Henrique Gomes e Rayllan Oliveira Publicado em 6 de novembro de 2022 | 03h00 - Atualizado em 4 de novembro de 2022 | 13h08
Tragédia em Mariana deixou 19 mortos e destruiu o meio-ambiente. — Foto: Alex de Jesus/O Tempo

Sete anos após o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, que matou 19 pessoas e colocou em alerta as demais estruturas no Estado, outras 28 barragens estão em situação de emergência em todo o território de Minas Gerais. O levantamento da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), que foi atualizado pela última vez em 13 de outubro deste ano, indica que dezessete barragens estão em nível 1, sete em nível 2 e quatro em nível 3, que é considerada a classificação que indica a situação de colapso. Cenário este que preocupa especialistas e também quem mora próximo a estas estruturas. A chegada do período chuvoso - quando ocorreram os rompimentos de estruturas em Mariana e Brumadinho - é uma preocupação a mais, alertam especialistas.

Evandro Moraes da Gama, engenheiro de Minas e professor do Departamento de Geotecnia e Transportes da Escola de Engenharia da UFMG, explica que a chuva aumenta o risco de rompimento de barragens, assim como ocorre em outras obras de terra. Para evitar outras tragédias no período, o engenheiro orienta que não se pode carregar as barragens, tampouco fazer obras de retiradas ou depositar materiais terrosos ou de rejeito.

Aquelas barragens inativas, entretanto, apresentam um nível menor desde que não haja essa remoção rejeitos, frisou. "Em períodos de chuva existe uma influência de mais água no sistema. Além disso, os vereadores podem não comportar a vazão. É muito mais perigoso", alertou o especialista em segurança de barragens e professor na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) Carlos Barreira Martinez.

O fato de as barragens serem classificadas por níveis também não é bem visto por especialistas. “Não tem que ter nível de emergência. Isso demonstra para a gente que existe uma falha no sistema de gestão”, aponta a engenheira geotécnica Rafaela Baldi Fernandes. Para ela, ainda que percentualmente os números sejam baixos, já que o Estado possui 534 barragens relacionadas à mineração e às indústrias, essa classificação só ocorre devido a uma sucessão de erros, que vão de falhas no projeto até no modelo de operação. “Para chegar no nível 3, um dia ela foi nível 2 e nível 1. Ou seja, teve uma negligência quando era um problema pequeno, fácil de resolver. Isso foi empurrado até chegar na condição atual”, completa Fernandes.

A avaliação da situação das barragens em Minas Gerais se intensificou em 2019, após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que causou 270 mortes e provocou destruição em parte da bacia do Rio Paraopeba. Em resposta a essa tragédia, ocorrida três anos após a de Mariana, um pente-fino foi feito nessas estruturas e muitas barragens perderam suas declarações de estabilidade. Essa reavaliação, que aponta os riscos de cada barragem, foi impulsionada pelos órgãos de fiscalização, como a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Ministério Público, que estabeleceram a Lei Estadual 23.291/2019.

Com isso, várias barragens passaram a ser classificadas com o nível 1 de emergência e tiveram que ser paralisadas. Nos casos mais graves, classificados pelo nível 2 ou 3, as empresas responsáveis tiveram que evacuar todo o perímetro que seria alagado em eventual tragédia e reparar a população. Foi o que ocorreu com Elida Geralda Couto, de 36 anos, moradora de Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais. A estagiária de medicina veterinária está fora de casa há três anos e quatro meses. Ela foi obrigada a deixar a residência onde vivia com os pais e uma tia, na comunidade de Socorro, depois da movimentação no talude da barragem Sul Superior da mina de Gongo Soco, em 2019.

“Saí de um lugar onde a gente tinha convivência, onde eu conhecia todo mundo. Se você me perguntar como chamam os meus vizinhos de hoje, eu não sei. Conheço de vista, mas de nome e de conversar, eu não sei. Ter a amizade, eu não tenho”, conta Élida. A estagiária de medicina vive, hoje, junto a sua família, em uma casa alugada pela Vale.

Em 22 de março daquele ano, a mineradora elevou o nível de alerta para o grau máximo, por considerar que havia risco iminente de estouro da estrutura. Dois meses depois, em maio, a mineradora informou que parte de uma parede (talude) iria cair e que a barragem, localizada a cerca de 1,5 quilômetro da mina, poderia ser afetada. O deslocamento, conforme a empresa, teria ocorrido para dentro da cava da mina, sem consequências para a barragem. No entanto, a estrutura continuou com a classificação em nível 3, considerado de risco iminente.

“A gente tinha muito medo do rompimento, mas parece que aprendemos a conviver. Hoje a gente só sabe que tem várias pessoas trabalhando na barragem”, desaba Élida, que aponta um outro problema: a falta de informações. Para ela, as famílias retiradas das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, que seriam atingidas por um possível rompimento da estrutura, estão abandonadas e sem esperanças de um dia poderem voltar ao local em que viviam. “Fica a impressão de que a Vale quer vencer as pessoas pelo cansaço. A gente vê a Vale fazendo vários trabalhos, mas o descomissionamento, que é bom, a Vale praticamente não iniciou”, questiona.

Além da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, a Forquilha III em Ouro Preto, B3/B4 em Nova Lima e a barragem de rejeitos em Itatiaiuçu também estão em nível 3. Conforme a Agência Nacional de Mineração, essas estruturas têm um dano potencial alto, o que significa que o seu rompimento pode causar prejuízos significativos para as comunidades localizadas ao seu redor.

Para o especialista em segurança de barragens e professor na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) Carlos Barreira Martinez, esse levantamento não é feito da maneira mais adequada, já que não é possível classificar todas as barragens existentes, uma vez que, segundo ele, não existe uma estrutura organizacional e de fiscalização capaz de verificar todas as estruturas. “Hoje, o estado brasileiro consegue saber quantas barragens tem no país por causa de satélite, mas essa fiscalização em todas não é feita porque falta gente. E isso é complexo, já que é muito difícil de ser analisado porque são estruturas complexas, diferentes”, aponta.

Martinez acredita que mesmo diante da impossibilidade de fiscalizar todas as estruturas, foram muitos os ganhos desde a implantação da lei. “ Existem dois mundos: o real e o ideal. No ideal, o Estado teria que ter estrutura para fiscalizar, mas não é assim. O mundo real é aquele em que as mineradoras contratam empresas de consultoria, que fazem essas análises. Elas dão um laudo e esse documento é válido sim, já que elas fizeram uma série de estudos até a divulgação do resultado”, justifica.

A Lei 23.291/19 criada para avaliar a situação das barragens também determina o fim das estruturas que utilizam o método a montante, o mesmo das barragens do Fundão e de Brumadinho, que se romperam,respectivamente, em 2015 e 2019. O modelo, de baixo custo de construção, onde os diques de contenção se apoiam sobre o próprio rejeito, é considerado ultrapassado. Por isso, a norma aponta a necessidade da "descaracterização de todas as barragens de contenção de rejeitos e resíduos" no Estado.

O segurança de barragens e professor na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) Carlos Barreira Martinez destaca o papel da lei e disse que se mantém otimista em relação à segurança das barragens. No entanto, ele aponta que a condição ideal dessas estruturas deve se tornar realidade apenas em longo prazo. O professor acredita que esse processo pode ocorrer em até mais oito anos. “Esse processo é demorado. Para desmontar uma estrutura, você tem que fazer isso devagar. Quem mora próximo tem que ficar em alerta”, sugere.

Barragens da Vale estão em nível de alerta máximo
Dos quatro empreendimentos em nível máximo de emergência no Estado, três são da Vale. As barragens Sul Superior em Barão de Cocais, Forquilha III em Ouro Preto e B3/B4 em Nova Lima são classificadas como nível 3 de risco de rompimento. Elas estão nesse nível desde março de 2019. A estimativa da mineradora é de que em três anos não exista nenhuma barragem com alto risco. O outro empreendimento em nível 3 é da Arcerlormittal Brasil. A Mina Serra Azul fica em Itatiaiuçu.

A Vale alega que aumentou a frequência de monitoramento das estruturas e as avaliações de seus estados de conservação, como forma de se adiantar a problemas por meio de medidas preventivas e corretivas. "Um exemplo desses esforços permanentes é a criação, desde 2019, de três Centros de Monitoramento Geotécnico (CMG), que monitoram as barragens 24/7 para garantir informações úteis à melhor tomada de decisão.

Ainda segundo o posicionamento da mineradora, as nove estruturas com protocolos de emergência ativos em níveis 2 e 3 tiveram as respectivas zonas de autossalvamento evacuadas em caráter preventivo, com a remoção e realocação das famílias localizadas à jusante das estruturas. "Nesses casos, a Vale adota medidas para o fortalecimento das condições de estabilidade e segurança, como a manutenção dos reservatórios secos, a redução do aporte de água e a implantação de canais de cintura. A Vale também mantém estruturas de contenção a jusante para as barragens em condições críticas para evitar que os rejeitos atinjam a zona secundária de segurança dos municípios em um cenário hipotético extremo de ruptura.

Procurada pela reportagem, a ArcellorMittal disse que em fevereiro deste ano o nível do empreendimento em Itatiaiuçu passou para 3 atendendo a resolução da Agência Nacional de Mineração. "A mudança ocorreu devido a ajustes nos critérios da ANM para determinação do nível de emergência de barragens de mineração. É importante ressaltar que a reclassificação em nada muda as condições de segurança da barragem de Serra Azul, que permanecem inalteradas desde o acionamento do Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM), em fevereiro de 2019. A estrutura não apresenta risco de ruptura iminente e não há exigência de novas medidas ou ações adicionais de segurança. A reclassificação, portanto, se deu em estrito cumprimento do novo critério legal estabelecido pela ANM. A barragem está desativada desde 2012 e o monitoramento da estrutura é realizado 24 horas por dia, com atualizações diárias à ANM", informou a empresa.

O que diz a Secretaria de Meio Ambiente
A reportagem procurou a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, que respondeu por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Segundo a fundação, caso ocorra qualquer situação de emergência prevista em decreto de 2020, o empreendedor responsável por barragens deverá apresentar, imediatamente, comunicação ao Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), que integra a Feam. Após esse procedimento é iniciada a situação de emergência, a empresa tem de apresentar os relatórios, laudos, estudos técnicos e planos aos órgãos ambientais nas suas respectivas competências, conforme prazos previstos em uma resolução conjunta.

A Fundação do Meio Ambiente informou que "realiza fiscalizações rotineiras nas barragens cadastradas e acompanhadas pelo órgão, no âmbito do Programa Estadual de Gestão de Barragens, incluindo aquelas estruturas que se encontram com algum nível de emergência acionado". "A fiscalização baseia-se na realização de inspeção visual nas barragens e em seus elementos, somada à verificação de execução das recomendações de manutenção elencadas pelo auditor independente que avaliou a estrutura. Na eventualidade de impedimento de acesso à barragem, podem ser utilizados equipamentos remotos para a visualização da estrutura", explicou.

Sobre mudanças nos níveis de emergência, como ocorreu recentemente em uma barragem da Vale em Barão de Cocais que foi solucionado dias depois, a Feam diz que na ocorrência de qualquer anomalia na barragem, que coloque em dúvida a segurança da estrutura ou, ainda, quando há não conformidades relativas ao estado de conservação, é acionado o nível 1 de emergência. O nível 2 é acionado quando as ações adotadas pelo empreendedor para tratar as anomalias não têm sucesso em reduzir os riscos da estrutura e o nível 3 é colocado quando existe o risco iminente de rompimento.

https://www.otempo.com.br/cidades/sete-anos-apos-mariana-minas-gerais-tem-28-barragens-em-situacao-de-emergencia-1.2759941