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Efeito fotoelétrico, Relatividade restrita e Equivalência massa-energia
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Benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375
Estudo é da ONG Plan International
As candidatas mulheres foram as mais votadas nas eleições chilenas para a Assembleia Constituinte, mas a lei de igualdade de gênero, criada para evitar um predomínio masculino, obrigou-as a ceder vagas aos homens, segundo o Serviço Eleitoral chileno.
Pela primeira vez na história, uma Constituição no mundo será escrita por homens e mulheres em igual proporção. Quando se previa que a iniciativa beneficiasse as mulheres, o resultado surpreendeu: 11 mulheres tiveram de ceder seus lugares a homens e cinco candidatos precisaram ceder suas vagas a mulheres. No resultado final, dos 155 constituintes, os homens serão 78 e as mulheres 77.
O mecanismo de "correção de resultados por sexo" das eleições de domingo (16) acabou por favorecer os homens quando o seu espírito, embora visasse à paridade, foi pensado para beneficiar as mulheres num dos países mais conservadores da América Latina.
"O movimento feminista chileno é um dos mais relevantes da região. A onda feminista propiciou uma nova geração de políticas mulheres, com grande interesse por parte do eleitorado. Hoje, as mulheres chilenas não precisam de ações afirmativas de gênero porque demonstraram nas ruas e nas urnas que são maioria", disse o cientista político Carlos Meléndez, da Universidade chilena Diego Portales.
O sistema de paridade chileno funciona por distrito eleitoral, prevendo-se que, se a paridade entre homens e mulheres não acontecesse de forma natural, o gênero que superasse o outro em quantidade de votos deveria ceder lugar para corrigir a disparidade.
Assim, em determinados distritos os homens cederam, enquanto em outros, na maioria das vezes, foram as mulheres.
No total, 699 mulheres e 674 homens foram candidatos à Assembleia Constituinte chilena que, durante o próximo ano, vai redigir uma nova Constituição, que substituirá a da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A Constituição de 1980 é considerada modelo de desigualdade social. Para fazer correções, a lei de igualdade de gênero procurou que os homens não fossem maioria no novo pacto entre o Estado e a população.
Dos 155 constituintes, 17 lugares foram reservados aos índios, que compõem 12,8% da população chilena. Pela primeira vez, uma Constituição vai reconhecer a população indígena do Chile.
Também nesse universo de 17 representantes, a lei de igualdade beneficiou os homens: das 11 mulheres que cederam lugares aos homens, quatro foram indígenas.
A cientista política Marcela Ríos, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), ressalta que, apesar das correções por sexo, a lei não beneficiou os homens porque o resultado é consequência do sucesso do critério de paridade.
"Sem o critério de paridade, as mulheres não seriam metade das opções de candidaturas. Afirmar que, sem a paridade, teríamos tido mais mulheres eleitas é uma suposição porque, sem o critério, as mulheres não seriam tantas candidatas", afirma.
Além de constituintes, no domingo os chilenos elegeram vereadores, prefeitos municipais e governadores em eleições nas quais a regra de paridade não existiu. Nesses casos, as candidatas mulheres foram apenas 39% para os cargos de vereadoras, 23% no caso de prefeitas e 16% para governadoras.
Não só no caso das mulheres os eleitores chilenos surpreenderam. Os grandes vitoriosos das eleições constituintes foram os candidatos independentes sem filiação partidária, mas de esquerda, que ficaram com 48 das 155 vagas.
Os candidatos dos partidos de esquerda juntos ficaram com 53 vagas. Os representantes indígenas, também à esquerda, com 17 lugares.
A direita, embora unida na lista Chile Vamos, obteve 37 vagas, insuficientes para vetar ou mesmo influenciar no resultado das votações, garantindo o fim dos últimos vestígios da Constituição neoliberal de Pinochet.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-05/mulheres-sao-mais-votadas-no-chile-mas-lei-obriga-ceder-lugares
Por Integração Notícia 17/05/2021 08h50
Um carro atingiu um ponto de ônibus na Avenida Rio Branco, região central de Juiz de Fora, na madrugada desta segunda-feira (17).
Conforme informações da equipe da TV Integração, que esteve no local, uma pessoa de idade não divulgada e um adolescente, de 16 anos, roubou o veículo no Bairro Alto dos Passos e fugiu em direção ao Centro.
Na fuga, em alta velocidade, o motorista perdeu o controle direcional do carro logo após atravessar a Avenida Presidente Itamar Franco e colidiu contra a parada de ônibus à esquerda, que estava vazia.
O impacto da batida foi tão grande que o motor do carro atingiu o interior de uma agência bancária que funciona no local.
Com a chegada da polícia, o motorista escapou. No local, os policiais encontraram o adolescente que estava ferido e foi encaminhado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS).
Como o nome dos envolvidos não foi divulgado, não foi possível saber o estado de saúde do garoto.
Equipes do Demlurb fizeram a limpeza dos cacos de vidro espalhados pelo local, e o trânsito foi normalizado no início desta manhã.
https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2021/05/17/dupla-rouba-carro-e-destroi-ponto-de-onibus-durante-fuga-pelo-centro-de-juiz-de-fora.ghtml
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Ceará terá que buscar classificação nesta segunda, contra Atlético-CE
Publicado em 16 de maio de 2021 por Tribuna da Internet
A insatisfação é grande no Ministério da Economia, sobretudo, na Secretaria de Gestão e Desenvolvimento Pessoal, de onde saiu a portaria 4.975, de 29 de abril, que burlou a Constituição e criou o teto duplex para os salários pagos pelo setor público. Técnicos da pasta dizem que a regra só foi mudada porque “os ministros militares são os mais gananciosos”.
No entender dos técnicos, não fosse a pressão dos ministros militares, o Palácio do Planalto não teria obrigado o ministro Paulo Guedes a passar por cima de suas convicções e desrespeitar o que diz a Constituição, que limita o teto salarial do setor público aos rendimentos recebidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, de R$ 39.293,32.
Os técnicos do Ministério da Economia lembram que, no caso do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, o contracheque terá aumento de 69% (R$ 27 mil), para R$ 66,4 mil. O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, embolsará R$ 62 mil, ou R$ 22,8 mil a mais (alta de 58%). Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno engordará a conta bancária em R$ 23,8 mil (mais 60%), com salário de R$ 63 mil.
BOLSONARO E MOURÃO – A farra dos salários beneficia, também, o presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão. No caso de Bolsonaro, o aumento no contracheque será de R$ 2.300, para R$ 41,6 mil. Mourão passará a ganhar 62% mais, ou seja, R$ 63,5 mil.
Segundo os técnicos do Ministério da Economia, os ministros militares não se conformavam em ter que abrir mão da maior parte dos rendimentos como generais, que, somados aos ganhos dos cargos no governo, entravam no abate teto. Agora, pela nova regra, o limite constitucional vale para cada contracheque. O que não exceder a R$ 39.239,32 pode ser somado e ir para a conta dos beneficiados.
Os técnicos acrescentam, ainda, que o governo está alegando que a farra salarial está suportada por decisões do Supremo. Não é bem assim. Houve, de acordo com os servidores, uma adaptação conveniente de posicionamentos do Supremo, com aval da Advocacia-Geral da União (AGU).