Dia Mundial de combate à Tuberculose
quarta-feira, 24 de março de 2021
24/03 - Dia Mundial de combate à Tuberculose/ Dia Mundial da Juventude/ Dia da União dos Povos Latino-Americanos/ Pink Floyd e saiba +
terça-feira, 23 de março de 2021
Cármen Lúcia muda voto e forma maioria a favor da suspeição de Moro; julgamento continua
Suspeição foi apresentada pela defesa de Lula, que alega que Moro foi parcial
O julgamento na 2ª Turma do STF está 3 x 2 contra o ex-juiz da Lava Jato
Nunes Marques votou contra a tese de Lula; Fachin também tem este entendimento
Cármen Lúcia, que havia pedido para apresentar novamente seu voto, mudou e agora votou pela suspeição
Na última sessão, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski defenderam a suspeição de Moro
Cármen Lúcia altera seu voto e vota a favor da suspeição de Moro.
A ministra afirmou que novos elementos do processo permitiram uma nova análise, levando-a concluir que a atuação de Moro foi irregular no caso do triplex.
https://g1.globo.com/politica/ao-vivo/julgamento-no-stf-caso-lula-e-suspeicao-de-moro.ghtml
Último voto no STF afasta suspeição de Moro contra Lula. E Gilmar chama Curitiba de ‘tribunal de exceção’
“Não basta que o juiz seja simpatizante de certas ideias”, disse o autor do último voto, Nunes Marques, que desempatou o julgamento. Quem compraria um carro de Moro?, ironizou Gilmar
Por Vitor Nuzzi, da RBA Publicado 23/03/2021 - 16h54
São Paulo – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro durante processo da Operação Lava Jato que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) envolvendo o chamado tríplex em Guarujá, no litoral sul paulista. O último voto dado, na tarde desta terça-feira (23) por Nunes Marques, desempatou a questão em favor do também ex-ministro, que pelo teor do voto proferido de réu quase virou vítima. Agora, só haverá mudança se Cármen Lúcia alterar seu voto, como já sinalizou. Imediatamente após a conclusão, Gilmar Mendes pediu a palavra para contestar, com veemência, o voto do colega.
Kassio Nunes Marques iniciou seu voto, sobre o Habeas Corpus (HC) 164.493, às 14h27, depois de ser chamado de “Castro Nunes” por Gilmar Mendes, que pediu desculpas e falou que era um elogio. Considerou que os fatos já haviam sido analisados em todas as instâncias. Para ele, a suspeição “decorre da presunção de um estado psicológico favorável ou desfavorável ao réu”. Além disso, o Código Penal prevê “circunstância objetiva relevante” para caracterizar a suspeição de um juiz. Segundo o ministro, estranho seria se o juiz ficasse “indiferente” ao réu.
“Garantistas” x “lava-jatistas”
Muito antes de encerrar a leitura do voto, prolixo e repleto de citações, às 15h15, sua posição favorável a Moro já havia ficado clara. “Não basta que o juiz seja simpatizante de certas ideias”, disse ainda. Ele também considerou ilícitas provas vindas chamada Vaza Jato, ainda que indiquem a realidade. Essas notícias não faziam parte do HC, impetrado em novembro de 2018, como lembrou o advogado Cristiano Zanin, da defesa de Lula. Apesar disso, Nunes Marques falou sobre o risco do “hackeamento” para futuros processos, que provocaria “desassossego” à sociedade. “Todo magistrado tem a obrigação de ser garantista”, declarou quase ao final, refutando uma divisão entre “garantistas” e “lava-jatistas”. E emendou: “Não podemos errar, como se supõe que errou o ex-juiz Sergio Moto (…) Dois erros não fazem um acerto”.
O julgamento foi suspenso no dia 9, com o placar em 2 a 2. A ministra Cármen Lúcia acompanhou o relator, Edson Fachin, contra a suspeição. Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski divergiram. O voto decisivo caberia a Nunes Marques – primeiro ministro do STF nomeado por Jair Bolsonaro –, que pediu vista. No dia seguinte, Lula chamou o ex-juiz de “o maior mentiroso da história”.
Anulações condenadas
O julgamento da suspeição de Moro começou em 2018. Foi retomada agora, depois da decisão de Fachin de anular condenações de Lula pela 13ª Vara Federal de Curitiba, então comandada por Moro. Dias depois, o ministro rejeitou recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) e manteve sua decisão.
Com isso, Fachin declarou extintas, por “perda de objeto”, as ações que questionavam a parcialidade do ex-juiz, que depois, já no atual governo, se tornou ministro da Justiça. Mas a Segunda Turma já havia iniciado o julgamento de uma dessas ações. Assim, o fato de Moro ter sido nomeado por Jair Bolsonaro, beneficiado pela exclusão de Lula do processo eleitoral de 2018, é usado pela defesa do ex-presidente.
“Nem aqui, nem no Piauí!”
Logo que Nunes Marques concluiu seu voto, Gilmar Mendes pediu novamente a palavra. Irritado, afirmou que as provas estão nos autos, e isso que deveria ter sido examinado. Apontou evidências de parcialidade de Moro, como a condução coercitiva de Lula (“Eu só concebo condução coercitiva se houver recusa do intimado”), em 4 de março de 2016, e o grampeamento telefônico, inclusive de advogados. E voltou a questionar os procedimentos da Lava Jato.
“Eu quero fazer a seguinte pergunta, que não é retórica: a combinação de ação entre o Ministério Público e o juiz encontra guarida em algum texto da Constituição? Pode-se fazer essa combinação? Isso tem a ver com garantismo? Nem aqui nem no Piauí, ministro Kássio!”, exclamou, fazendo ainda ironia ao linguajar do ex-juiz e ex-ministro: “Linguagem muito peculiar, muito próxima do português”.
“Não estamos a falar aqui de prova ilícita. O meu voto está calcado nos elementos dos autos”, contestou ainda Gilmar Mendes, para explicar que as notícias “hackeadas” nem seriam necessárias para concluir pela suspeição. “Estamos falando de provas dos autos, ministro Kassio, nenhuma conversa com hacker.” E atacou Moro e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato.
“Não há espaço para covardia”
“O tribunal de Curitiba é conhecido internacionalmente hoje como tribunal de exceção. (…) Alguns dos senhores aqui compraria um carro do Moro? Algum dos senhores seriam capazes de comprar um carro do Dallagnol? (…) “Estamos diante de um julgamento histórico. E cada um passará para a história com o seu papel. Não há espaço para covardia.” Segundo Gilmar, muitas vezes, “por trás da técnica de não conhecimento de habeas corpus se esconde um covarde”. Por fim, após mais de uma hora e meia, o ministro condenou o que chamou de “consórcio espúrio” entre Lava Jato e mídia.
“Diante do que foi dito, meu contributo é o silêncio”, disse Nunes Marques, já depois das 17h. Ele afirmou que não iria replicar e que apenas expôs seu voto com “solar clareza”.
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2021/03/ultimo-voto-stf-afasta-suspeicao-moro-lula
Em cerimônia reservada, Bolsonaro dá posse a Marcelo Queiroga como ministro da Saúde
Publicado em 23 de março de 2021 por Tribuna da Internet
Julia Lindner, Jussara Soares e Daniel Gullino
O Globo
O presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta terça-feira, dia 23, a nomeação de Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde. Uma cerimônia de posse foi realizada de forma reservada no Palácio do Planalto. O evento não consta na agenda oficial de Bolsonaro. Horas depois, a nomeação foi confirmada em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), que também oficializou a exoneração do atual ministro, Eduardo Pazuello.
O Palácio do Planalto não explicou o motivo de a posse ter ocorrido antes mesmo da nomeação ser publicada no DOU, o que não é uma prática comum. Um ex-integrante da Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ) disse ao O Globo que a ordem inversa não invalida o ato, desde que a nomeação seja oficializada ainda hoje. Caso não ocorra, Queiroga teria que tomar posse novamente para ter validade.
NOTA – Em nota, o Ministério da Saúde informou que Bolsonaro “assinou o decreto referente à nomeação” e que Queiroga “foi empossado no cargo em solenidade privada”. Queiroga foi anunciado no dia 15 como substituto de Pazuello, em meio ao agravamento da pandemia da covid-19.
A substituição demorou a ser oficializada porque Queiroga tinha que se desvincular de empresas da qual era sócio e porque havia uma dificuldade de encontrar um novo posto para Pazuello, que deverá assumir a Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). A demora gerou críticas de governadores, prefeitos e no Congresso.
ARTICULAÇÃO – Pressionado pela errática condução da crise sanitária, Pazuello deve ganhar o comando do PPI em uma articulação do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, que venceu uma queda de braço com o ministro da Economia Paulo Guedes.
O órgão responsável por concessões e parcerias do governo federal está vinculado ao Ministério da Economia, mas deve ser transferido para a Secretaria-Geral. Desde que voltou a despachar no Palácio do Planalto no mês passado, Onyx trava uma disputa com Guedes pelo PPI. O órgão era vinculado à Casa Civil, quando era comandada por Onyx, mas foi transferida para Guedes em janeiro de 2020.
FORO PRIVILEGIADO – Inicialmente, Bolsonaro cogitou dar a Pazuello um cargo com status de ministro, o que garantiria a ele a manutenção do foro privilegiado para seguir respondendo no Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito que apura a responsabilidade dele na condução da pandemia.
Chegou a ser discutida até mesmo a criação de um Ministério da Amazônia Legal. A hipótese, no entanto, foi descartada por não ter consenso no governo e por criar desgaste com o Centrão, que cobra espaço no governo, e com a opinião pública.
RESISTÊNCIA – Ministros-generais sugeriram que Pazuello, que também é general, assumisse a Secretária Especial de Assuntos Estratégicos no lugar do almirante Flávio Rocha, que no dia 11 deste mês passou a acumular também o comando da Secretaria Especial de Comunicação (Secom). A ideia seria elevar a SAE a status de ministério, mas Rocha, um dos auxiliares mais influentes do Planalto, resistiu.
No início da tarde desta terça-feira, após a posse de Queiroga, foi divulgado um vídeo de balanço das ações de Pazuello no Ministério da Saúde. O assessor de relações institucionais da pasta, Airton Cascavel, afirma no vídeo que sob a gestão Pazuello o Brasil é o quinto país do mundo em número de doses aplicadas. Segundo ele, até abril o país vacinará cerca de 50 milhões de pessoas. Cascavel diz ainda que em abril será iniciada a vacinação d profissionais da segurança pública e da educação.
Tucanos movem ação para que o Supremo suspenda a Lei de Segurança Nacional
Publicado em 23 de março de 2021 por Tribuna da Internet
Bruno Góes
O Globo
Diante de casos recentes do uso da Lei de Segurança Nacional (LSN) para investigar críticos do presidente Jair Bolsonaro, o PSDB recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a norma. Nesta segunda-feira, dia 22, em nota, a legenda afirmou que o Brasil “jamais poderá se dizer genuinamente democrático” enquanto a lei estiver em vigor.
Na ação, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), os tucanos argumentam que a legislação atenta contra a liberdade de expressão, o direito de reunião e a liberdade de associação, entre outros direitos.
DITADURA MILITAR – A Lei de Segurança Nacional entrou em vigor em 1983, durante a ditadura militar. O texto legal, porém, foi recepcionado pela Constituição democrática de 1988. Na ADPF, o PSDB se coloca de forma contrária a essa interpretação. Afirma que a LSN não pode ser acionada em uma democracia.
“A Lei de Segurança Nacional é completamente incompatível com a ordem constitucional inaugurada pela Constituição Federal de 1988. É fundamental deixar claro que a Lei é conflitante com o arcabouço constitucional por uma série de motivos”.
Entre os motivos listados, estão o fato de que o Código Penal já prevê alguns dos crimes nos pontos em que a norma seria “aceitável”. Além disso, a LSN trata de tipos penais “bastante vagos”. Isso poderia servir de pretexto, segundo a legenda, para a “persecução de críticos”. Por fim, o PSDB diz que a lei é “um ato normativo impregnado de espírito autoritário”.
VÁCUO LEGAL – Na ação, o PSDB reconhece que a suspensão da LSN pode criar um vácuo legal diante de crimes contra a ordem pública. Neste sentido, o partido pede que o Congresso seja notificado para redigir e aprovar nova legislação sobre o assunto.
“É fundamental – caso se entenda pela existência de risco de criação de situação de omissão inconstitucional decorrente da declaração de inconstitucionalidade da LSN – que se determine ao Congresso Nacional que edite norma protetora do Estado Democrático de Direito em prazo determinado, sob pena de, exaurido tal prazo sem edição de nova Lei, seja suspensa a eficácia da Lei de Segurança Nacional ante suas patentes inconstitucionalidades”. No sábado, partidos de oposição também recorreram ao STF, mas para impedir que a lei fosse usada com propósito político.
PF deflagra Operação Athoótita para investigar pedófilos no Tocantins
PF deflagra Operação Athoótita para investigar pedófilos no Tocantins - Policiais cumprem mandados de busca e apreensão em Tabocão
Ministro defende escolas técnicas com currículo ditado por empresas
Gilmar Mendes pauta para hoje ação sobre suspeição de Sergio Moro
Lenda do Los Angeles Lakers, ex-ala Elgin Baylor morre aos 86 anos - Membro do hall da fama do basquete faleceu de causas naturais
Coluna - Seleção brasileira de bocha terá força máxima na Paralimpíada
Com lockdown no litoral, Santos leva treinos para interior paulista
Mulheres contrataram mais e demitiram menos em fevereiro
BC: Incerteza sobre o crescimento da economia está “acima da usual”
23/03 - Dia Mundial da Meteorologia / Fundação de Florianópolis / Terapeuta Natural (Brasil) / Duque de Caxias e saiba +
Fonte da figura: ourlifeatsea.com
2003 — Batalha de Nasiriyah, o 1º grande conflito durante a invasão do Iraque.
Nascimentos
segunda-feira, 22 de março de 2021
Covid-19: governo oficia estados sobre dados atualizados da vacinação
Publicado em 22/03/2021 - 19:58 Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Ministério da Saúde oficiou hoje (22) estados e municípios e suas entidades representativas - Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) – chamando atenção para a importância de atualização das informações sobre a vacinação no sistema utilizado para contabilizar as doses aplicadas pelas autoridades locais.
As autoridades locais de saúde devem fornecer os balanços de vacinação em até 48 horas pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização ou por meio de uma plataforma de integração para quem não utiliza o sistema do ministério.
Após uma demora inicial quando a vacinação começou, o sistema de informações do Ministério passou a disponibilizar o avanço das ações de imunização totalizando os registros dos estados e municípios. Foi criado uma página específica com as informações.
O ministério justificou o chamado pelo fato do envio de informações ser importante para analisar o ritmo da campanha e de imunização dos grupos prioritários.
No ofício, o Ministério da Saúde também solicitou que sejam ampliados os locais de vacinação. Atualmente são 38,8 mil pontos de aplicação dos imunizantes. Mas é esperado que com a regularização da produção da vacina Oxford/AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Coronavac pelo Instituto Butantan a demanda aumente.
A Agência Brasil entrou em contato com o Conass e Conasems e aguarda retorno.
Edição: Bruna Saniele
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-03/covid-19-governo-oficia-estados-sobre-dados-atualizados-da-vacinacao