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Vicente Limongi Netto
Sinto-me honrado e estimulado. Enfrentando a dolorosa pandemia com exortações e pensamentos semelhantes aos do Nobel de literatura, Mário Vargas LLosa. Considerado o maior escritor vivo da América Latina, LLosa afirmou para a revista Veja na semana que passou: “O mundo sairá melhor”. Frisou que “a pandemia vai nos tornar menos arrogantes.”. Nessa linha, peço licença para recordar o que escrevi, 6 de junho, portanto, há seis meses, aqui na nossa autêntica Tribuna da Internet, com o título ” Depois da pandemia, o mundo certamente vai mudar, para haver mais fraternidade”.
Afirmei, antevendo, sem subterfúgios: A arrogância, o egoísmo e a intolerância perderão o sentido. Hábitos serão filtrados; espíritos, serenos e pacificados. Haverá mais respeito as pessoas. O ser humano, na hora de se reinventar, terá que lutar para expulsar de dentro de si os sintomas do medo, da vaidade, da exploração, do pânico e do pessimismo.
Precisará encher os pulmões de esperanças. Corações afoitos seguramente ficarão mais próximos da paz e do amor ao próximo. Salientei, concluindo: “A solidariedade, tão presente e marcante na atual quadra do vírus, permanecerá com lugar cativo nos corações”.
VOTAR É VIDA. Rejuvenesce o sorriso. Atrai bons fluidos. Dignifica o cidadão. Enriquece a democracia. O voto é a luz na escuridão. Oxigeniza o coração. O voto é espetáculo sublime. Nesse sentido, é oportuno frisar o trecho do editorial “Hoje é dia de mudança” (CB-15/11): “Devemos votar em pessoas sérias e comprometidas com os anseios da sociedade”.
Ana Dubeux, por sua vez, na mesma edição do Correio Braziiense, no artigo “O valor do voto”, enfatiza, alertando: “Daqui a pouco, tem eleições para governadores, congressistas e presidente. A escolha de agora reflete-se no amanhã”. Perfeito.
Nessa linha, em 2022, se Deus permitir, com 78 anos, dormirei com o título de eleitor debaixo do travesseiro. Irei votar barbeado. De roupa e sapatos novos. Convencido de que não errarei novamente.
JOGO SUJO – O destrambelhado Bolsonaro está se esmerando no jogo político sujo e torpe. Mandou serviçais desprezíveis como o deputado Marco Feliciano, jogar as patas imundas no vice-presidente Hamilton Mourão.
Praticante de hipismo, o sereno e patriota Mourão sabe que o castigo vem sempre a cavalo.