JUIZ DE FORA - 30/10/2020 - 10:27
“É uma enorme satisfação anunciar esse edital porque sabemos da importância da cultura para que tenhamos uma sociedade saudável e com qualidade de vida. Também acompanhamos as muitas e graves dificuldades dos agentes que atuam nesse segmento, devido à quarentena e ao isolamento social”, declarou o prefeito Antônio Almas.
Ele destacou que a Lei de Emergência Cultural foi construída de forma coletiva, com mobilização nacional de diversos setores e agentes, da classe artística à política. “O clamor popular garantiu força à proposta, celeremente aprovada pela Câmara e pelo Senado. Em Juiz de Fora, o esforço foi no sentido de manter o perfil democrático de trabalho. Implantamos a lei com ampla participação dos profissionais do mercado da cultura. Fizemos um grande esforço para agilizar o processo e finalmente garantir que os recursos cheguem aos destinatários".
A diretora-geral da Funalfa, Tamires Fortuna, reforça a importância da participação dos agentes culturais: “O diálogo com a classe artística foi essencial no desenvolvimento da proposta de aplicação do recurso em Juiz de Fora. Só assim pudemos compreender as reais necessidades e os anseios do setor neste momento excepcional de pandemia. A Lei ´Aldir Blanc` é uma conquista da classe e um marco para a cultura no nosso país. Ela contribui para a emersão do setor frente às adversidades provocadas pela atual crise e aqui não será diferente.”
Tamires explica que diversas categorias são contempladas no edital: Espaços de Ensino e Fruição Cultural e Artística, Linguagens Artísticas – Indivíduos, Linguagens Artísticas – Coletividades, Cultura Popular e Urbana, Técnicos e Bastidores, e Micro e Pequenas Empresas Culturais. Também foram adotados critérios de análise que buscam garantir a participação de artistas, coletivos e espaços que historicamente encontram maior dificuldade em acessar as políticas de incentivo cultural implementadas pelo Poder Público.
“A definição das categorias foi baseada no Cadastro Municipal de Cultura. O edital foi construído tendo como ponto de partida a emergência cultural e traz perguntas objetivas, como forma de identificar aqueles agentes culturais mais afetados pela pandemia. Pedimos, ainda, um breve histórico da trajetória cultural deles, em nosso município. Outro ponto relevante é a possibilidade de inscrição oral, pela primeira vez utilizada por nós em um edital de ampla concorrência”, afirma Tamires.
Força-tarefa
Para explicar o edital da Lei “Aldir Blanc”, a Funalfa programou cinco reuniões virtuais, por meio do projeto “Cultura Conecta”, entre os dias 2 e 6 de novembro. Os encontros são abertos a todos os interessados e acontecem sempre às 19 horas, por meio da plataforma Zoom, que pode ser baixada gratuitamente. Basta digitar o ID (identificação) da reunião: 692 354 1099 e a senha: funalfa.
O gerente de Fomento à Cultura da fundação, Henrique Araújo, explica que, para facilitar a compreensão do processo, os encontros serão temáticos:
- Dia 2 | Segunda: Micro e pequenas empresas
- Dia 3 | Terça: Espaços de ensino e de fruição cultural e artística
- Dia 4 | Quarta: Coletividades de Cultura Popular e Linguagens Artísticas
- Dia 5 | Quinta: Indivíduos - Linguagens Artísticas
- Dia 6 | Sexta: Indivíduos - Técnicos e Bastidores
Ainda dentro do esforço para apoiar os interessados em participar do edital, a Funalfa mobilizou sua equipe em plantões de atendimento e orientação durante o período de inscrições, utilizando diversos canais:
* WhatsApp: 99912-0157
* E-mail: leialdirjf@gmail.com
* Telefone: 3690-7036, de segunda-feira a sábado, das 12 às 18 horas. Com exceção do feriado de Finados (2 de novembro).
As informações também serão divulgadas por meio das redes sociais da Funalfa, listas de WhatsApp, e-mail e no Portal da Prefeitura de Juiz de Fora (pjf.mg.gov.br). https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=69240