Publicado em 24/06/2020 - 10:39 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Policiais federais cumprem hoje (24) um mandado de prisão e três de busca e apreensão contra suspeitos de furtos de cartões de crédito enviados pelo correio. Segundo a Polícia Federal (PF), a ação visa a desarticular organização criminosa que aliciava funcionários dos Correios para cometerem o crime.
De acordo com a PF, os cartões furtados são usados para cometer fraudes. A investigação começou em 2019, quando houve a prisão em flagrante de um funcionário dos Correios, quando ele entregava para um sargento da Marinha 300 correspondências bancárias com cartões extraviadas de um setor da empresa. O militar também foi preso.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e estão sendo cumpridos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e na zona norte da capital.
Na operação de hoje foram apreendidos documentos, celulares e computadores que serão objeto de análise e perícia técnica.
Coronel Helbert Figueiró de Lourdes, ex-comandante da PM em Minas Gerais
Foto: Manoel Marques/Imprensa MG
Ex-comandante da PM na gestão de Fernando Pimentel no governo de Minas, Helbert Figueiró de Lourdes, é alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (24). A ação é um desdobramento da operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de desvio de dinheiro para uso em campanhas eleitorais com consequente lavagem de dinheiro. A operação "Hangar" busca combater a tentativa de obstrução de justiça por parte do militar.
De acordo com a PF, "as investigações tiveram início em abril deste ano a partir da análise de informações decorrentes da Operação Acrônimo".
“Surgiram suspeitas de obstrução de justiça após se confirmar que os investigados estavam monitorando os trabalhos da Polícia Federal. Se condenados, os investigados poderão cumprir até oito anos de reclusão", disse a PF.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 11ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte e cumprido na casa do ex-comandante, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital. De acordo com a Polícia Federal, foram apreendidos três aparelhos de telefone celular e um computador.
De acordo com as investigações, Helbert Figueiró passaria informações de operações da Polícia Federal ao governador de Minas Gerais.
A reportagem tentou contato com Helbert Figueiró, mas o celular dele está fora de área ou desligado. Ele também não recebeu as mensagens enviadas por um aplicativo de mensagens.
Operação Acrônimo
A Operação Acrônimo teve início após a Polícia Federal apreender R$ 116 mil em espécie em um jatinho no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, em outubro de 2014. Na aeronave estavam um assessor que trabalhou na campanha de Fernando Pimentel (PT) para o governo de Minas Gerais nas eleições daquele ano e o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono de uma gráfica que prestou serviços à campanha do petista.
A partir deste fato, foi aberto um inquérito para investigar suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos para financiar campanhas eleitorais. Segundo a PF, empresas teriam pago vantagens ilegais durante o período em que Pimentel comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), entre 2011 e 2014, no governo Dilma.
Em maio de 2015, a 1ª fase da Operação Acrônimo realizou um mandado de busca e apreensão no apartamento da então primeira-dama de Minas Gerais em Brasília, Carolina Oliveira Pimentel. Ela era assessora de imprensa do MDIC durante os anos em que Pimentel comandou a pasta.
Como desdobramento das investigações, o ex-governador de Minas Gerais foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro, falsidade de documento particular e tráfico de influência em 2017. Ele é acusado de pedir e receber propinas para favorecer empresas no ministério e também no BNDES.
A esposa dele também foi denunciada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ela teria recebido R$ 2,8 milhões por meio de uma empresa de consultoria. O dinheiro teria como destinatário o ex-governador, que, segundo as investigações, interferiu no BNDES em prol de interesses de uma grande empresa de varejo. À época dos fatos, Carolina afirmou que as acusações eram inverídicas e absurdas e negou que a empresa dela era de fachada.
Já o ex-governador Fernando Pimentel disse, em 2017, que estava sendo perseguido e que provaria sua inocência.
Nesta quarta-feira, 24, às 17 horas, o grupo “Caravana de Histórias”, desenvolvido pela Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através do Programa Arte/Educação, fará a live "Caravana de Histórias em Arraiá na Quarentena", no instagram @caravanadehistorias. O espetáculo será interativo e terá sorteio de cesta junina e algumas surpresas preparadas pelo grupo. Para participar, basta seguir o perfil da Caravana no Instagram, curtir a foto oficial do sorteio e marcar dois amigos nos comentários. As pessoas que quiserem poderão tirar foto caracterizadas, com adereços, postar no Instagram e marcar o perfil da Caravana. As melhores imagens estarão no perfil do grupo.
Lives quinzenais
Além desta live, o “Caravana de Histórias” realiza em seu perfil, no instagram @caravanadehistorias, apresentações quinzenais, ocorrendo sempre numa quarta-feira, a partir das 17 horas, abordando temas trabalhados pelo grupo em outros espetáculos ou elaborados de forma exclusiva, como foi feito no “Dia Mundial do Livro e da Literatura”.
A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) confirmou nesta terça-feira, 23, mais duas mortes pelo novo coronavírus no município, contabilizando 52 óbitos por covid-19. As duas vítimas são idosas. Uma delas, de 94 anos, morreu nesta terça, 23, e tinha Doença Cardiovascular Crônica (DCC). A outra, de 84 anos, veio a óbito no último sábado, 20. Ela tinha Doença Cardiovascular Crônica (DCC), Diabetes Mellitus (DM) e Doença Renal Crônica (DRC). Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.
O Boletim Epidemiológico também confirmou mais 117 pessoas infectadas, totalizando 1.415 confirmados. Com as atualizações, 259 novas suspeitas foram registradas, contabilizando 6.887. Um óbito está sendo investigado.
Na manhã desta segunda-feira(22), policiais militares efetuaram a prisão de um homem, 32 anos, que havia roubado a bolsa de uma mulher,32.
O larápio foi localizado no bairro Vitorino Braga após pular o muro da sede da Defesa Civil. Armou-se com um pedaço de madeira e investiu contra os militares.
Um disparo de arma de fogo foi efetuado para conter a injusta agressão, contudo, estilhaço do projetil feriu levemente o indivíduo que foi encaminhado ao HPS e posteriormente à delegacia.
Rua Alexandre Joaquim Siqueira - Vila Ideal
Ainda na parte da manhã desta segunda-feira (22), policiais militares registraram a apreensão de armamento.
Sob a escada de acesso à residência de dois indivíduos suspeitos, ambos com 18 anos, foram recolhidos um revólver da marca Taurus, vinte e três cartuchos de calibre 22, um revólver da marca Taurus de calibre 32 , dois cartuchos de calibre 40 e um revólver de calibre 22 sem marca.
Os dados dos autores foram fornecidos por familiares.
Avenida Garibaldi Campinhos - Vitorino Braga
No início da tarde de ontem(22), durante a abordagem do autor de roubo,39, um disparo foi efetuado e atingiu a perna do meliante.
Ele havia resistido à prisão, se apoderado de um cavalete de madeira e investido contra os militares.
Ainda tentou imprimir fuga, contudo, em virtude do ferimento, caiu ao solo, foi preso e conduzido ao HPS a fim de ser medicado. Posteriormente as partes foramencaminhadas à delegacia.
Publicado em 23/06/2020 - 10:19 Por Agência Reuters - São Paulo
Os testes em voluntários brasileiros da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, contra a covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, tiveram início no último fim de semana na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), informou em nota, na noite de ontem (22), a Fundação Lemann, que financia o projeto.
Os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 no Brasil foram anunciados no início do mês e deverão contar, de acordo com a Unifesp, com dois mil voluntários em São Paulo e com mil no Rio de Janeiro, onde serão realizados pela Rede D'Or.
"No último final de semana (20 e 21 de junho), a Fundação Lemann teve a oportunidade de celebrar com os parceiros envolvidos e especialistas responsáveis, o início dos testes em São Paulo para a vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford", informou a Fundação Lemann, do bilionário empresário Jorge Paulo Lemann.
Segundo a Unifesp, os voluntários em São Paulo serão profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e outros funcionários que atuam no Hospital São Paulo, ligado à Escola Paulista Medicina, da Unifesp.
Registro da vacina deve sair este ano
No início do mês, a Unifesp informou que os testes com voluntários brasileiros contribuirão para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para o fim deste ano. O registro formal, entretanto, só ocorrerá após o fim dos estudos em todos os países participantes, disse a universidade.
A vacina, cujo pedido de testes no Brasil foi feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela farmacêutica AstraZeneca, está atualmente na fase 3 de testes, "o que significa que a vacina encontra-se entre os estágios mais avançados de desenvolvimento", disse a Unifesp.
O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e um dos motivos que levaram à escolha foi o fato de a pandemia estar em ascensão no país.
Outra vacina contra a covid-19, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, deverá começar a ser testada no Brasil no mês que vem, em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo.
Este teste, segundo o instituto, será financiado pelo governo paulista e deverá contar com nove mil voluntários. Caso a vacina seja bem-sucedida, o acordo prevê a possibilidade ser produzida Instituto Butantan.
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã dessa terça-feira (23) prendeu o vereador de Mateus Leme, na região Metropolitana de Belo Horizonte, Reginaldo Teixeira Rodrigues (PTC). O parlamentar é suspeito de envolvimento em pelos menos três homicídios na cidade.
Segundo a delegada Lígia Mantovani foram cumpridos um mandado de prisão e oito de busca e apreensão na casa do vereador, de familiares dele e de possíveis comparsas suspeitos de estarem envolvidos nos crimes. O primeiro homicídio teria ocorrido em 2004.
“Alguns anos depois aconteceu um novo homicídio e, ano passado, em 2019, mais um crime de homicídio. Todos com a mesma forma de agir. O que levou a autoria dessa pessoa que foi indiciada”, explicou a delegada.
As investigações apontam que os dois primeiros homicídios teriam ligação com o tráfico de drogas. Já o homicídio mais recente, de 2019, teria motivação de cunho político. “Todos tem o mesmo o cunho, ou o envolvimento de criminosos ou de políticos, como queima de arquivo. Ao que consta, algumas pessoas sabiam demais, ameaçam levar isso às autoridades e o investigado teria tirado a vida delas”, contou Montalvani.
Ainda segundo a delegada, as dias primeiras vítimas de homicídio tinham passagens por tráfico de drogas. Já o homem morto em 2019 é um motorista da Prefeitura de Mateus Leme que seria cabo eleitoral do vereador.
Operação
A investigação contou com o apoio do 2º Departamento da Polícia Civil, que tem base em Contagem, mas atende cidades da região metropolitana. De acordo com a delegada, o auxílio foi necessário porque o vereador fazia ameaças veladas contra a vida de policiais e outras autoridades do município.
“Ele é muito temido na cidade, tanto pelas pessoas quanto pelas autoridades locais. É uma pessoa que falava muito a todo momento que com ele não acontecia nada. Com a prisão várias testemunhas novas vão surgir para ajudar na elucidação dos outros inquéritos policiais”.
Uma celebração diferente, mas adequada ao momento. Nesta terça-feira, 23 de junho, são comemorados os 199 anos de nascimento do comendador Mariano Procópio Ferreira Lage (1821-1872) e 99 anos da inauguração oficial da instituição que leva seu nome. O Museu "Mariano Procópio", assim como todas estas instituições, no mundo inteiro, busca, hoje em dia, adequar suas atividades ao meio digital, como forma de promover a difusão do seu acervo, história e memórias afetivas do público com o espaço. Assim como vem sido feito nos últimos meses, com conteúdos criados para a web, a data não poderia passar em branco, e, por isso, a comemoração segue nas redes sociais, com vídeo destacando curiosidades do espaço de memória e da figura histórica.
Mariano Procópio Ferreira Lage nasceu na Chácara do Matinho, em Barbacena, Minas Gerais, filho do capitão Mariano José Ferreira Armond e de dona Maria José de Sant`Ana. Casou-se em 1851 com Maria Amália Coelho de Castro, tendo vários filhos, como Elisa (morreu ainda muito jovem), Frederico e Alfredo, além de outros, que não chegaram à idade adulta. Herdando o capital político, simbólico e financeiro de sua família, Mariano se destacou na economia e na política do segundo reinado brasileiro, sobretudo por conta da aproximação com a poderosa elite mercantil, frequentadora da Corte (Rio de Janeiro), e dos laços tecidos com a família Imperial.
Responsável pela construção da Estrada União e Indústria, o engenheiro e empreendedor Mariano Procópio Ferreira Lage tinha bom relacionamento com o Imperador Dom Pedro II, que aprovou o projeto de ligação entre as cidades da região e Petrópolis. A iniciativa garantiu a exploração comercial, por 50 anos, da estrada. Além disso, Mariano atuou em outras frentes, sendo considerado empresário influente, destacando-se entre as principais figuras da época.
O surgimento do Museu
A casa de veraneio dos Ferreira Lage, ou “Castelinho”, como alguns gostam de chamar, foi construída inicialmente para hospedar o imperador e sua comitiva, durante a inauguração da Estrada União e Indústria, em 1861. Mas o prédio não foi finalizado a tempo, e optou-se em recebê-los na chácara da família. Alfredo Ferreira Lage, filho de Mariano, tinha gosto pelo colecionismo desde cedo, e ao longo de sua vida foi adquirindo obras de artes e itens variados para seu acervo pessoal. Em 1915 já recebia visitantes na Villa. Na época, o local era conhecido como “Museu Ferreira Lage”. Mas a inauguração oficial ampliou o número de visitantes, e o local passou a contar com outras pessoas para ajudar na recepção. E a data de 23 de junho foi especialmente escolhida por Alfredo para celebrar o centenário de nascimento de seu pai.
Com o aumento de seu acervo, Alfredo começou a enfrentar desafios vivenciados por outros colecionadores. Além de espaço adequado para acomodar as milhares de peças dos mais variados contextos, ele já se preocupava com o acesso e o resguardo dos objetos, para que, após sua morte, não se perdessem. A ampliação das peças de Alfredo levou à construção de um prédio anexo, a galeria de belas-artes, inaugurada em 13 de maio de 1922. É a primeira edificação brasileira construída com finalidade de ser museu. O planejamento de arte, onde se destacam o lanternim e a claraboia, é de Rodolpho Bernardelli.
A instituição vai além do contexto histórico e cultural. Está na memória afetiva do juiz-forano, que visita o local não somente para a apreciação das obras de artes, mas aproveitando as possibilidades de todos os espaços e ambientes do Museu. Ali são realizados, periodicamente, eventos dos mais variados, como forma de aproximação de todos os públicos, não apenas por faixa etária, mas por gostos, com ações voltadas à prática de esportes, cuidado com a saúde, música, dança e brincadeiras, dentre outras atividades.