quinta-feira, 18 de junho de 2020

Usuários do Google Chrome são alvo de ataque cibernético

Publicado em 18/06/2020 - 11:46 Por Joseph Menn - Repórter da Reuters - São Francisco
Um ataque de spyware recém-descoberto mirou 32 milhões de downloads de extensões do navegador de internet Google Chrome, disseram pesquisadores da Awake Security, destacando a falha do setor de tecnologia em proteger browsers apesar de serem cada vez mais usados para acesso a emails, folhas de pagamento e outras funções sensíveis.

O Google disse que removeu mais de 70 extensões maliciosas da Chrome Web Store depois de ser alertado pelos pesquisadores no mês passado.

"Quando somos alertados sobre extensões na Web Store que violam nossas políticas, agimos e usamos esses incidentes como material de treinamento para melhorar nossas análises automáticas e manuais", disse o porta-voz do Google, Scott Westover, à Reuters.

A maioria das extensões gratuitas pretendia alertar os usuários sobre sites questionáveis ou converter arquivos de um formato para outro. Em vez disso, eles extraíram o histórico de navegação e os dados que forneciam credenciais para acesso a ferramentas corporativas.

Com base no número de downloads, foi o ataque de maior alcance na Chrome Store até o momento, segundo o co-fundador e cientista chefe da Awake, Gary Golomb.

O Google se recusou a discutir como o spyware se compara a ataques anteriores, a amplitude dos danos ou por que a empresa não detectou e removeu as extensões comprometidas por conta própria.

Não ficou claro que grupo está por trás do esforço de distribuição do malware. A Awake disse que os desenvolvedores forneceram informações de contato falsas quando enviaram as extensões ao Google.

Se alguém usar o Chrome infectado por uma dessas extensões em um computador doméstico, o malware transmitirá as informações roubadas da máquina, afirmaram os pesquisadores. Em redes corporativas, que incluem serviços de segurança, o computador não envia os dados confidenciais nem se conectará a versões falsas de sites, segundo eles.

Todos os domínios em questão, mais de 15 mil que eram conectados entre si, foram comprados de uma pequena empresa em Israel, Galcomm, conhecida formalmente como CommuniGal Communication. A Awake disse que a Galcomm deveria saber o que estava acontecendo.

Em um email, o proprietário da Galcomm, Moshe Fogel, disse à Reuters que sua empresa não havia feito nada errado.

"A Galcomm não está envolvida e não cumpre nenhuma atividade maliciosa", escreveu Fogel. "Você pode dizer exatamente o contrário: cooperamos com os órgãos policiais e de segurança para impedir o máximo que pudermos."

Fabrício Queiroz é preso em Atibaia, interior de São Paulo

Publicado em 18/06/2020 - 08:13 Por Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo   -   Atualizado em 18/06/2020 - 10:21

Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso no início da manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, interior de São Paulo. Ele deverá ser levado para o Rio de Janeiro.

A ação faz parte da Operação Anjo, que cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça, relacionadas ao inquérito que investiga a chamada "rachadinha", em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro. 

Queiroz era lotado no gabinete do parlamentar à época em que Flávio era deputado estadual.

O nome de Fabrício Queiroz consta em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que aponta uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta em nome do ex-assessor.

O relatório integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, que prendeu deputados estaduais no início de novembro do ano passado.

Contra outros suspeitos de participação no esquema (o servidor Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins e o advogado Luis Gustavo Botto Maia), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, comparecimento mensal em juízo e a proibição de contato com testemunhas. 

A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Queiroz, mas não obteve resposta.

Repercussão 
Pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro disse que encara a prisão do ex-assessor com tranquilidade e que "a verdade prevalecerá". De acordo com o senador, a operação de hoje é "mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro". 
Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim.Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!

* Texto ampliado às 10h21 para inclusão do posicionamento do senador Flávio Bolsonaro.

Edição: Kleber Sampaio

18/06 - Dia da Imigração Japonesa/ Dia do Químico/Entre Rios do Oeste/ Pato Bragado/ Dia do Orgulho Autista /Dia do evangélico e saiba +

Dia da Imigração Japonesa
Dia do Químico - Instituído pelo Conselho Federal de Química, em 18 de Junho de 1956 como o Dia Nacional do Químico.
Aniversário de: Entre Rios do Oeste - Pato Bragado 
Dia do Orgulho Autista /  Dia do evangélico - Somente no estado de Rondônia.

1911 - Fundação da Assembleia de Deus
1946 - Proclamação da República da Itália
1953 - Proclamação da República do Egito por um grupo de oficiais do Exército, após a renúncia do rei Faruk
1955 - Os ingleses deixam o Canal de Suez, devolvendo-o ao Egito
1956 - Brasil, foi assinada a Lei N° 2.800 (também conhecida por "Lei Mater dos Químicos") que cria o CFQ e os CRQ´s pelo presidente Juscelino Kubitschek.
1989 - A Birmânia passa a se chamar oficialmente Myanmar.
1997 - Rendição de Pol Pot, líder cambojano do Khmer Vermelho.
2006 - É lançado o primeiro satélite espacial do Cazaquistão, o KazSat.
2009 - Lançamento do Lunar Reconnaissance Orbiter, da NASA.

Nascimentos
1886 - George Mallory, alpinista britânico, talvez o primeiro a escalar o Everest (m. 1924).
1942 - Paul McCartney, cantor e compositor inglês.
          Celly Campello, cantora, precursora do rock no Brasil (m. 2003).
1946 - Maria Bethânia, cantora brasileira.
1959 - Helio de la Peña, humorista brasileiro.
1963 - Dizzy Reed, tecladista da banda norte-americana Guns N' Roses.
1974 - Lúcio Mauro Filho, ator brasileiro.
1979 - Milene Domingues, ex-futebolista e modelo brasileira.
1984 - Jonathan Cunha, guitarrista da banda de rock Santa Casa velha.
          Fernanda Souza, atriz brasileira.

Falecimentos
1914 - Sílvio Romero, crítico literário, poeta, filósofo, professor e político brasileiro e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (n. 1851).
1979 - Procópio Ferreira, ator e diretor teatral brasileiro (n. 1898).
2010José Saramago, escritor português, vencedor do Prêmio Nobel da Literatura em 1998 (n. 1922).
2011 - Wilza Carla,vedete, atriz e humorista brasileira.

http://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_junho

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Facebook é a maior plataforma de notícias falsas, aponta pesquisa

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Publicado em 17/06/2020 - 16:20 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 17/06/2020 - 21:02

O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado.

O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.

Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).

Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).

Confiança
Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%).

Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%).

Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%).

Fonte de informação
Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país.

O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade.

Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados.

Pandemia
Embora realizado em sua maioria antes da pandemia, o estudo avaliou o consumo de notícias durante esse período. Entre os ouvidos em seis países, 60% consideraram que a mídia ajudou a entender a crise e 65% concordaram que os noticiários explicaram o que os cidadãos poderiam fazer. Dos entrevistados nestas nações, 32% avaliaram que a mídia exagerou no impacto da pandemia.

Para o pesquisador do Instituto Nic Newman, a crise provocada pela pandemia do coronavírus reforçou a necessidade da importância de um jornalismo confiável e correto que possa informar a população. Ao mesmo tempo, ele lembra como a sociedade está suscetível a teorias da conspiração e à desinformação. 

“Os jornalistas não controlam o acesso à informação, enquanto o uso de redes sociais e plataformas dão às pessoas acesso a um rol grande de fontes e fatos alternativos, parte dos quais é enganosa ou falsa”, disse.

O estudo
A equipe responsável pelo relatório entrevistou mais de 80 mil pessoas em 40 países de todos os continentes. A maior parte das entrevistas foi coletada antes da pandemia, mas em alguns países, as respostas foram obtidas em abril, já trazendo algum impacto desse novo cenário.

Facebook
Em nota, o Facebook afirmou que está comprometido com o combate à desinformação. "Em abril colocamos marcações de notícias falsas em cerca de 50 milhões de postagens em todo o mundo, removemos milhares de conteúdos que poderiam levar a danos no mundo real e direcionamos mais de 2 bilhões de pessoas a recursos de autoridades de saúde por meio da Central de Informações sobre a Covid-19. Também estamos ajudando jornalistas e organizações de notícias a se adaptarem às mudanças no mundo digital, assim como comprometemos mais de US$ 400 milhões em todo o mundo para apoiar esse trabalho", acrescentou a empresa.

Matéria atualizada às 21h01 para acréscimo da posição do Facebook

Edição: Fernando Fraga

Funcionárias de loja são feitas reféns em BH; suspeito é baleado e preso pela PM

Por BRUNO MENEZES
17/06/20 - 18h53
Foto: Alex de Jesus

Duas mulheres ficaram feridas após serem feitas de reféns por um homem armado com uma faca dentro de uma loja de utensílios na rua São Paulo, próximo ao número 779,na região centro-sul de Belo Horizonte. O homem que não teve nome revelado é colombiano e morador de rua. Ele também ficou ferido após ação da Polícia Militar para contê-lo. Tanto as vítimas quanto o suspeito precisaram de atendimentos médicos. 

Segundo o major Leonardo Lima da 6 Cia da Polícia Militar, policiais haviam recebido uma ocorrência de suspeita de roubo na rua, quando um transeunte parou um dos militares e avisou que um homem estaria na via com uma faca. “Quando o suspeito viu os militares pegou uma garrafa de cerveja, quebrou e foi na direção dos policiais. Usando as técnicas para os quais são treinados, os militares pediram que ele largasse a garrafa. Foi aí que ele saiu correndo e entrou dentro da loja na rua São Paulo”, explica o major. 

Na entrada da loja, o homem ameaçou um segurança e o empurrou, indo em direção a uma funcionária que estava atrás do balcão para fazê-la de refém, já com uma faca em punho. Logo em seguida, segundo o major Leonardo Lima, os militares chegaram e iniciaram o processo de negociação com o suspeito. 

“Em certo momento a vítima conseguiu se desvencilhar desse cidadão. Em seguida ele conseguiu pegar uma segunda vítima que estava do lado e também atentar contra a vida dela”, explicou.

Enquanto os militares dialogavam com o suspeito e pediam que ele largasse a faca, a segunda refém também conseguiu se desvencilhar do suspeito. Nessa momento, a dona da loja agarrou o braço em que o suspeito segurava a faca. Nesse momento, segundo o major Leonardo Lima o suspeito deu sinais de que partiria para cima da dona da loja. 

“O policial militar diante de iminente agressão à vida da dona da loja, empurrou a vítima para tirá-la do raio de agressão do infrator e fez o uso da arma de fogo”, pontuou. O suspeito foi baleado duas vezes e precisou de ser levado pelas viaturas da PM para o Pronto Socorro do Hospital João XXIII. 

“Um dos projéteis passou pelo peito e está alojada no pulmão, o outro passou pelo braço e está alojado no fígado. Em princípio ele não corre risco de morrer. Mas o mais importante é que conseguimos controlar a situação”, conta.

De acordo com a Polícia Militar as duas vítimas tiveram ferimentos leves de faca. Por esse motivo também tiveram que ser socorridas para o Hospital João XXIII, mas passam bem. O suspeito não tem passagem pela polícia.

Unidade do Corpo de Bombeiros passa por descontaminação após militares testarem positivo para Covid-19 em Juiz de Fora

Por MG2     -   17/06/2020 19h40 

Uma unidade do Corpo de Bombeiros passou por descontaminação na manhã desta quarta-feira (17) em Juiz de Fora. A medida foi tomada após quatro militares testarem positivo para a Covid-19.D

De acordo com a corporação, três dos profissionais estão assintomáticos e um está internado, com estado de saúde estável. Os bombeiros informaram à produção do MG2, que além deles, toda a tropa está sendo monitorada.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, estão sendo adotadas todas as medidas para garantir segurança dos militares dentro dos quartéis e durante o atendimento a ocorrências na cidade e região.

A descontaminação foi realizada por uma equipe do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb).

17/06 - Boletim Covid-19 - Juiz de Fora

JUIZ DE FORA - 17/6/2020 - 18:18:13
6166 -  Suspeitos
1013 - Confirmados
   43 -  Óbitos
     2 - Óbitos em investigação

Informação atualizada em: 17/06/2020 - 18:18:13

Comboio de prevenção e fiscalização contra coronavírus atua em São Mateus

17/6/2020 - 15:05 
Foto: Divulgação
A feira livre do Bairro São Mateus foi alvo do comboio de ações preventivas e de fiscalização relativas ao coronavírus, na manhã desta quarta-feira, 17. Antes de desembarcarem para abordagem a feirantes e transeuntes, os órgãos envolvidos percorreram as principais ruas do bairro, com emissão de mensagem sonora de alerta à população sobre os cuidados para evitar a proliferação da covid-19 na cidade. Esta é a segunda vez que o trabalho é feito no comércio da região, em menos de um mês. O propósito da atuação foi o de ampliar a presença dos serviços da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) junto à comunidade, neste momento de pandemia, orientando e verificando o cumprimento das medidas legais vigentes.

Além das regras relativas ao comércio nas feiras livres, o uso de máscara esteve no foco do trabalho. Apesar do grande número de pessoas nas ruas, no São Mateus o acessório de proteção era usado pela maioria delas, não tendo sido feita notificação referente a este aspecto. A obrigatoriedade da proteção também foi conferida dentro do transporte público e nos táxis. Agentes de transporte e trânsito pararam ônibus urbanos para inspeção. Usuários, motoristas e cobradores foram conscientizados sobre a importância do uso correto do item, cobrindo boca e nariz. Material informativo foi entregue aos passageiros.

De acordo com o Decreto Municipal 13.975, de 12 de junho passado, as feiras livres que acontecem na Avenida Brasil, aos domingos, e na Praça Antônio Carlos, às quartas-feiras, à noite, continuam suspensas por tempo indeterminado. Já as feiras realizadas nos bairros seguem em funcionamento, com regras específicas. Não é permitida, por exemplo, a comercialização de alimentos para consumo no local, como pastéis, bebidas e lanches. A medida busca evitar aglomeração.

A criação do comboio integra a estratégia de reabertura gradual das atividades econômicas, estabelecidas na adesão do Município ao plano do Governo estadual, o “Minas Consciente”. Atuam nesta frente de trabalho o Corpo de Bombeiros Militar, as secretarias de Saúde (SS), de Transporte e Trânsito (Settra), de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaur) e de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc) e a Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

ALMG mantém veto ao reajuste dos servidores da segurança

Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO  -   17/06/20 - 13h00
Na imagem, plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Foto: Flávia Bernardo/ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais decidiu pela manutenção do veto do governador Romeu Zema (Novo) ao reajuste das forças da segurança para 2021 e 2022, para os professores e outras treze carreiras do Estado.

Trinta e cinco deputados votaram pela derrubada do veto e 33 pela manutenção da decisão do governador. Eram necessários 39 votos para a derrubada do veto. 

O secretário de governo, Igor Eto, considerou que o resultado não é apenas uma vitória do governo, mas sim de Minas Gerais.

"É uma demonstração de muita consciência e compreensão dos parlamentares com o momento que Minas Gerais está passando. A gente já tinha uma situação fiscal muito agravada e com a pandemia do coronavírus piorou drasticamente", disse.

Já o deputado Sargento Rodrigues (PTB) lamentou o resultado:
“É com enorme tristeza que vemos que a gente precisava apenas 4 votos para derrubar o veto”, disse o deputado Sargento Rodrigues (PTB). Ele agradeceu nominalmente a cada deputado que votou pela derrubada do veto. “Queria agradecer aqui a coragem desses parlamentares de dizer não”, disse.

O deputado questionou o posicionamento do líder do bloco governista, Gustavo Valadares (PSDB). Quando o governador Romeu Zema (Novo) vetou o reajuste que ele mesmo havia proposto, Valadares publicou em uma rede social que era “o início do fim”. Nesta quarta-feira, 17, ele foi designado relator da matéria e emitiu parecer pela manutenção do veto. 

Em resposta, Valadares disse que desde a aprovação do projeto, no final de fevereiro, “muita coisa mudou”, em referência à chegada da pandemia do novo coronavírus e da consequente queda de arrecadação de Minas Gerais em 2020, que deve superar os R$ 7 bilhões.

“É justíssimo e legítimo o que fazem os deputados ligados à segurança pública e os deputados que defendem outras categorias de servidores do Estado. Mas quando eu falei de fevereiro foi para dizer e trazer conforto aos deputados que hoje entendem que Minas Gerais, por conta da queda absurda de arrecadação, não suportaria um impacto de mais de R$ 20 bilhões nas suas contas pelos próximos três anos. Por conta disso, eu mudei minha opinião e hoje voto pela manutenção do veto”, disse.

Durante a análise do veto, o deputado Sargento Rodrigues (PTB) também mencionou por diversas vezes a atuação do secretário de Governo, Igor Eto, que, segundo ele, ligou para os deputados e foi presencialmente à ALMG para garantir os votos necessários à manutenção do veto. 

Questionado, Igor Eto disse que a função do secretário de Governo é a articulação política e o contato constante com os parlamentares. "Estranho seria se não tivesse contato com nenhum parlamentar", disse o secretário.

Entenda
No início de fevereiro, o governador Romeu Zema (Novo) enviou à ALMG o projeto prevendo o reajuste para forças da segurança em 2020, 2021 e 2022. Durante a tramitação, os deputados estaduais estenderam o reajuste para os professores e outras treze categorias do Estado. 

Em março, Zema sancionou o reajuste de 13% para as forças de segurança a partir de julho de 2020, mas vetou os reajustes que ele próprio havia proposto para os anos de 2021 e 2022 e os demais reajustes incluídos pelos deputados.

O veto provocou uma crise dentro do governo e também no relacionamento com a ALMG. O então secretário de Governo, Bilac Pinto, pediu demissão. O líder do governo na Assembleia, o deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB) disse que não tinha mais condições de continuar e deixou o cargo, que está vago até hoje. Os dois participaram das negociações que resultaram no acordo com representantes da segurança do reajuste escalonado em três anos, que acabou sendo vetado pelo governador.

Como justificativa, Zema disse que a Secretaria de Planejamento e Gestão havia estimado o impacto do projeto com base na previsão de crescimento da União de 2,32% neste ano.

“De acordo com o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 9 de março, pelo Banco Central, essa projeção passou para 1,99%, razão pela qual a retomada mais lenta da economia deve comprometer as receitas e levar o Poder Executivo a bloquear despesas no orçamento”, explicou o governador.

Zema também vetou o reajuste das categorias que foram incluídas pelos deputados. Neste caso, a justificativa foi de que era inconstitucional aumentar despesas em projetos de iniciativa do governador sem que comprove a existência de receita para arcar com os novos gastos. O impacto projetado seria de R$ 20 bilhões em três anos.

Segunda parcela dos salários dos servidores de MG será quitada dia 25

Por LÉO SIMONINI E GABRIEL RODRIGUES
17/06/20 - 12h39
Romeu Zema anuncia pagamento da segunda parcela do salário dos servidores
Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) anunciou nesta quarta-feira (17), durante transmissão ao vivo em sua página oficial numa rede social, que vai pagar a segunda e última parcela dos salários dos servidores estaduais referentes ao mês de maio no próximo dia 25.

"Quero comentar aqui hoje que devido a um acordo com Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas de Minas Gerais e Defensoria Pública que vamos conseguir pagar, no dia 25 de junho, a segunda e última parcela do salário daqueles que ainda não receberam, e também o duodécimo. Isso só é possivel devido a essa boa vontade dos poderes, agradeço muito todos eles na figura de seus presidentes. Todos contribuíram para que o Estado pudesse conseguir pagar o restante da folha de pagamento", afirmou o governador.

A primeira parcela havia sido paga no dia 15 de junho, integralmente a funcionários da Saúde e Segurança Pública, diretamente ligados ao combate à pandemia de Covid-19. Os demais servidores haviam recebido R$ 2 mil.

Ainda em seu pronunciamento, transmitido direto da Cidade Administrativa, Zema afirmou que nos próximos dias encaminha o projeto de reforma da Previdência do Estado para a ALMG. Segundo o próprio governador, Minas é um dos últimos entes da federação a tomar essa medida e faz o alerta sobre a urgência em sua aprovação.

"A situação (financeira) permanece crítica. Estaremos encaminhando, nos próximos dias, para a Assembleia a lei que reza a reforma da Previdência do funcionalismo. Minas Gerais é um dos últimos Estados a encaminhar e realizar essa reforma, que precisa ser feita até o próximo mês, caso contrário o Estado passará a perder recursos da União", completou.