sábado, 11 de abril de 2020

Cinco dicas para ler mais e cinco livros para retomar o hábito de leitura


Júlia de Aquino
Instagram literário @juentreestantes

Ler é um hábito, um exercício diário. Retomá-lo pode parecer complicado, mas com as iniciativas corretas e boas escolhas de leitura não é assim tão difícil. O contexto atual, que nos obriga a passar mais tempo em casa, é um excelente momento para recomeçar as leituras.

Veja cinco dicas para voltar a ler mais e, em seguida, cinco obras curtas e com narrativas envolventes, ótimas opções para essa retomada:

DICA 1 – Peça a amigos sugestões de livros

Cada um tem um estilo de que gosta mais, e um amigo que lê muito pode sugerir algum livro que tenha a ver com seu perfil.

DICA 2 – Descubra sites e projetos que disponibilizem livros gratuitos

Existem milhares de títulos gratuitos na Amazon, mesmo para quem não possui Kindle Unlimited. É possível “comprar” as obras e ler pelo celular (com o aplicativo Kindle) ou pelo site da Amazon, no computador.

Obras de domínio público também estão disponíveis, e uma breve pesquisa no site http://www.dominiopublico.gov.br/ mostrará muitas delas.

DICA 3 – Crie metas possíveis
Estipule uma determinada quantidade de páginas por dia e quantos livros quer ler no mês. Além de manter o hábito de leitura, é uma excelente dica para aperfeiçoar o senso de disciplina. Comece aos poucos (por exemplo: 10 páginas por dia e 1 livro por mês)

DICA 4 – Leia dois livros ao mesmo tempo
Escolha estilos literários distintos e livros de tamanhos diferentes. Uma boa opção é levar um deles para a rua e deixar o outro para ler em casa (quando nossa rotina voltar ao normal).

DICA 5 – Comprometa-se a determinado número de páginas antes de desistir de um livro
É comum não gostarmos de um livro no início, e muitas vezes esse “abandono” no começo nos afasta de uma ótima trama. No geral, as histórias começam a “tomar forma” na página 40 ou 50. Sendo assim, essa dica também pode ser: tente o máximo que puder antes de deixar um livro de lado.

Dica extra – Leve sempre um livro com você
Ótima opção para quem passa muito tempo fora de casa. Quando terminar o risco de contaminação pelo coronavírus, coloque essa dica em prática! Tenha sempre um livro na bolsa ou mochila para aproveitar momentos livres durante o dia (por exemplo: enquanto aguarda o metrô, em filas de banco, mercado etc.)

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VEJA ALGUNS TÍTULOS PARA RECOMEÇAR A LER:
Livro 1 – 1984 (George Orwell)
Sinopse: Ao lado de A Revolução dos Bichos, o livro 1984 é um dos mais famosos de George Orwell. A obra já ganhou versões de filmes, minisséries, quadrinhos, traduções para 65 países.

Nesse romance, o autor criou um personagem chamado Winston, que vive aprisionado em uma sociedade completamente dominada pelo Estado. Essa submissão ao poder é relatada, inclusive, na rotina desse personagem, que trabalha com a falsificação de registros históricos a fim de satisfazer os interesses presentes.

Winston, contudo, não aceita bem essa realidade, que se disfarça de democracia, e vive questionando a opressão que o Partido e o Grande Irmão exercem sob a sociedade. A inspiração do livro vem dos regimes totalitários dos anos 30 e 40 e, é assim, sob a ótica da ficção, que o autor faz com que seus leitores reflitam sobre o sistema de controle, que depois de tanto tempo ainda é muito questionado.

Livro 2 – Crônica de uma morte anunciada (Gabriel García Marquez)
Sinopse: A morte de Santiago Nasar está anunciada desde a primeira linha da história. Toda a comunidade sabe do iminente assassinato movido por vingança, mas nada nem ninguém o salva de seu trágico fim. Com brilhantismo, o autor monta um quebra-cabeça com a superposição de versões do último dia do jovem do ponto de vista de diversas testemunhas, utilizando o rigor jornalístico nesta construção, que lhe era tão caro.

Livro 3 – Extraordinário (R. J. Palacio)
Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que e difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tao diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele e um menino igual a todos os outros.

Livro 4 – Por que fazemos o que fazemos? (Mário Sérgio Cortella)
Sinopse: Bateu aquela preguiça de ir para o escritório na segunda-feira? A falta de tempo virou uma constante? A rotina está tirando o prazer no dia a dia? Anda em dúvida sobre qual é o real objetivo de sua vida? O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella desvenda as principais preocupações com relação ao trabalho. Dividido em vinte capítulos, ele aborda questões como a importância de ter uma vida com propósito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade – a si e ao seu emprego.

O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira mas vive se questionando sobre o presente e o futuro.

Livro 5 – O castelo de vidro (Jeannette Walls)
Sinopse: Neste surpreendente livro de memórias, a famosa jornalista norte-americana Jeannette Walls mostra como conseguiu lidar, até a adolescência, com a excentricidade, a negligência e a falta de dinheiro dos pais.

Durante vinte anos, sempre que alguém perguntava pela sua família, Jeannette Walls mudava de assunto. Nunca contava detalhes do seu passado.

Neste livro ela finalmente revela todos os segredos sobre suas origens. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, esta não é uma história triste. Sem qualquer resquício de autopiedade, Jeannette Walls descreve suas aventuras de forma divertida, e seus pais, com profundo carinho e admiração.Posted in Geral

11/04 - Doença de Parkinson / Dia do Infectologista /Guaraí / Nova Bréscia / Batalha de Rivas / Acari / Porto Rico é cedido aos Estados Unidos e saiba +

Dia Mundial da Doença de Parkinson

Dia do Infectologista
http://www.centromedicodoacucar.com.br/index.php/8-artigos-medicos/2-artigo-teste-01

Brasil - Aniversário de Guaraí , Nova Bréscia  Tapejara  e  Cafelândia
Portugal -  Feriado Municipal de Lagoa (Açores)
Costa Rica - Aniversário da Batalha de Rivas (feriado nacional)
Dia da Escola de Samba

1835 - Emancipação do município de Acari - RN - Brasil;
1899 - A Espanha cede Porto Rico aos Estados Unidos;

1919 - Fundação da OIT;
1964 — O candidato de consenso Humberto Castelo Branco é eleito presidente do Brasil por uma sessão conjunta do Congresso Nacional.
1970 — Lançamento da Apollo 13.
1976 — Criação do computador pessoal Apple I.
1979 — Deposto o ditador de Uganda, Idi Amin.
2001 - A Seleção da Austrália vence Samoa Americana por 31 X 0 pelas Eliminatórias da OFC para a Copa de 2002, sendo a maior goleada já registrada na história do esporte;
2019 -Julian Assange, fundador do WikiLeaks, é preso pela polícia britânica na embaixada equatoriana em Londres, em nome de autoridades dos Estados Unidos que buscam sua extradição.

Nascimento
1892 -Alexandre Marcondes Machado("Juó Bananére"),escritor.
1941 - Enzo Martins Peri, militar, EB.
1950 -Dudu França, cantor e compositor 
1966 - Zeca Baleirocantor e compositor.
1967 - Dilene Ferraz, cantora e compositora brasileira.

Falecimento
1882-Joaquim Manuel de Macedo, escritor, teatrólogo e político.
1900 - Bezerra de Menezes, médico, escritor, político e espírita 

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Brasil ultrapassa mil mortes por covid-19; 19,6 mil estão infectados

Rovena Rosa/ Agência Brasil
Publicado em 10/04/2020 - 16:17 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é de 19.638. o que representa aumento de 1.781 casos em relação ao balanço divulgado ontem (9). Além disso, o número de mortes superou hoje os mil casos. Até o momento, foram registradas 1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil é de 5,4%.

O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.216) e de mortes (540). O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 2.464 casos e 147 mortes. Na Região Norte, o Amazonas concentra o maior número de casos, com 981, além de 50 mortes.

No Nordeste, o Ceará se destaca, com 1.478 casos e 58 mortes. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem o maior número de casos, muito à frente dos demais, com 555 casos e 17 mortes. Os estados do Sul do país apresentam números de casos mais próximos. Santa Catarina é o estado da região com mais casos, 693, e o Rio Grande do Sul com menos casos, 636.

Edição: Graça Adjuto

Atestado médico já pode ser enviado ao INSS pela internet

Antônio Cruz/ Agência Brasil
Publicado em 10/04/2020 - 11:57 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já começou a receber atestado médico pela internet, sem necessidade de perícia. O atestado pode ser enviado pelo site ou aplicativo Meu INSS.

A Portaria Conjunta 9.381, que permite o início do procedimento, foi publicada na última terça-feira (7) no Diário Oficial da União. Entre outras medidas, a portaria permite também a antecipação no valor de R$ 1.045 para segurados que solicitarem o auxílio-doença. A concessão se dará sem a realização de perícia médica, enquanto perdurar o regime de plantão reduzido de atendimento nas agências da Previdência Social.

Para quem já usa o aplicativo é preciso baixar a atualização. Caso não tenha o aplicativo, basta baixar. O aplicativo está disponível para Android e iOS.

O INSS criou um passo a passo para entender como enviar o atestado.

A antecipação de R$ 1.045 será devida a partir da data de início do benefício e terá duração máxima de três meses.

Para requerer o auxílio-doença, o atestado deverá estar legível e sem rasuras; conter a assinatura do profissional emitente e carimbo de identificação, com registro do conselho de classe; conter as informações sobre a doença ou Classificação Internacional de Doenças (CID); e conter o prazo estimado de repouso necessário.

O beneficiário poderá requerer a prorrogação da antecipação do auxílio-doença, com base no prazo de afastamento da atividade informado no atestado médico anterior ou mediante apresentação de novo atestado médico.

Edição: Fernando Fraga

Anatel comunica telefônicas que não interrompam serviço a inadimplente

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Publicado em 10/04/2020 - 11:20 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

As empresas de telefonia não podem suspender ou interromper o fornecimento dos serviços de telefonia fixa e móvel ao longo do período de emergência de saúde relativa ao novo coronavírus (covid-19). Além disso, devem restabelecer os serviços no prazo de 24 horas para os consumidores que tiverem sofrido corte por inadimplência.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) comunicou a todas as prestadoras (concessionárias e autorizadas) de telefonia fixa e móvel para que cumpram decisões da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo dos dias 2 e 7 deste mês, que proíbe o corte dos serviços por falta de pagamento.

A ação foi movida pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) contra a Anatel, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). O pedido foi para proibir o corte de água, gás, energia elétrica e telefonia aos consumidores residenciais ao longo do período de emergência de saúde relativa à covid-19 e restabelecer o fornecimento de energia elétrica para os consumidores residenciais que tiverem sofrido corte por inadimplência.

No comunicado às empresas, a Anatel informa que defendeu a improcedência do pedido formulado pelo Idecon, apontando, especialmente, a impossibilidade de a agência proceder a suspensão do fornecimento de serviços de telefonia aos consumidores, por essa atribuição ser das prestadoras. A Anatel também argumentou haver diferenças regulatórias entre os setores envolvidos, as quais impedem a aplicação de uma solução jurídica de do setor de energia elétrica para o de telecomunicações, além dos riscos de ocorrência de efeitos deletérios (danosos) ao setor de telecomunicações decorrentes do acolhimento da pretensão autoral, sobretudo para os pequenos prestadores.

Contudo, disse a Anatel, os seus argumentos foram desconsiderados e foi aceito o pedido do Idecon.

A Anatel disse ainda que para esclarecer aspectos da decisão, a agência interpôs embargos de declaração, dirigidos ao juízo do caso. Embora não tenha ainda julgado os embargos de declaração, o juízo já esclareceu os principais pontos levantados pela Agência, deu prazo de 48 horas para o cumprimento da decisão e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

A decisão é válida para todo o território nacional.

Edição: Fernando Fraga

Policial mata assaltante enquanto fazia bico como motorista de aplicativo em Muriaé

Por G1 Zona da Mata
09/04/2020 17h18 
Jovem tentou assaltar policial que trabalhava como motorista de aplicativo em Muriaé — Foto: Rádio Muriaé/Reprodução

Um jovem de 23 anos morreu na tarde desta quinta-feira (9), na BR-116 em Muriaé, após tentar assaltar um policial militar, de 39 anos, que trabalhava como motorista de aplicativo na ocasião.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o rapaz pediu a corrida em aplicativo com destino próximo ao Hospital do Câncer, no Bairro Universitário.

O condutor, que é policial militar no estado do Rio de Janeiro, estava de folga da função e realizava o trabalho como motorista.

No meio da viagem, o jovem pediu para parar, pegou uma faca e anunciou o assalto. De acordo com a PRF, o policial reagiu e o rapaz passou a atacá-lo.

Os dois saíram do veículo durante a briga e o policial então disparou contra o assaltante.

Mesmo ferido, o rapaz entrou dentro do carro e arrancou, seguindo em direção a BR-116.

Conforme a PRF, ele parou com o veículo em um trecho da rodovia onde foi a óbito. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local e confirmou a morte.

O policial foi encaminhado para exames por causa dos ferimentos. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, onde aguarda para prestar depoimento.

O carro foi recolhido para o pátio da Polícia Rodoviária Federal.

O G1 entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), que informou por nota que está ciente do caso e que a ocorrência está a cargo da 4ª Delegacia Regional de Muriaé. Veja a íntegra da nota abaixo.

Íntegra da nota

"A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, na tarde desta quinta-feira (09/4), um policial militar de folga, trabalhava como motorista de aplicativo no bairro de Muriaé, em Minas Gerais, quando foi solicitado para uma corrida. Durante a viagem, o passageiro anunciou o roubo portando uma arma branca. O policial parou e desceu do veículo. Houve luta corporal. Após o ocorrido, o agente se soltou e efetuou três disparos de arma de fogo contra ele, que mesmo ferido fugiu dirigindo por cerca de quatro quilômetros. Em seguida, abandonou o carro e caiu, vindo a óbito. O policial militar foi conduzido ao Hospital São Paulo, em Muriaé. A ocorrência está a cargo da 4ª Delegacia Regional de Muriaé."

Acidente entre trem e carro deixa feridos em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata
09/04/2020 19h12 Atualizado há 16 horas
Trem atingiu carro na passagem de nível da Rua Benjamin Constant, no Centro de Juiz de FOra — Foto: Nailessa Christo/Arquivo Pessoal

Um trem atingiu um carro no início da noite desta quinta-feira (9) na passagem de nível na Rua Benjamin Constant no Centro de Juiz de Fora.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, duas pessoas estavam no veículo no momento do acidente e tiveram ferimentos leves.

Segundo os bombeiros, as vítimas, que não foram identificadas, estavam conscientes e fora do carro no momento da colisão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deu continuidade ao atendimento médico no local. Até a última atualização desta reportagem, não foi possível saber se os envolvidos seguiram para atendimento hospitalar.

A Polícia Militar (PM) explicou que foi controlador de segurança da MRS Logística, concessionária responsável pela linha férrea, que ligou para a emergência para relatar o acidente.

De acordo com as informações, o carro teria ultrapassado o sinal vermelho e continuado a cruzar a passagem de nível.

Ao G1, assessoria de imprensa da MRS informou, por meio de nota que o acidente "é um exemplo de imprudência já que a Passagem de Nível da Rua Benjamin Constant, é dotada de sinalização ativa, ou seja, dispõe de cancela e aviso sonoro, além dos demais itens de sinalização. No momento da colisão, a cancela estava abaixada e o aviso sonoro, ativo, para chamar a atenção de motoristas e pedestres com relação à aproximação do trem. Ainda assim, o motorista agiu de forma imprudente e desrespeitou todos os itens de segurança." (Confira nota na íntegra logo abaixo)

Nota
"O acidente registrado em Juiz de Fora é um exemplo de imprudência, um comportamento para o qual a MRS sempre chama a atenção quando o assunto é segurança ferroviária. A Passagem de Nível da Rua Benjamin Constant, onde ocorreu o abalroamento, é dotada de sinalização ativa, ou seja, dispõe de cancela e aviso sonoro, além dos demais itens de sinalização. A cancela estava abaixada e o aviso sonoro estava ativo para chamar a atenção de motoristas e pedestres com relação à aproximação do trem. Ainda assim, o motorista agiu de forma imprudente e desrespeitou todos os itens de segurança. Segundo o artigo 212 do Código de Trânsito Brasileiro, deixar de parar o veículo antes de transpor a linha férrea é infração gravíssima e o infrator está sujeito à multa. O Código Brasileiro de Trânsito determina que as composições férreas têm prioridade de passagem. Por isso, o motorista é obrigado a parar o veículo antes de atravessar a ferrovia. É sempre bom lembrar que um trem pesa entre três mil toneladas (vazio) e 15 mil toneladas (cheio) e pode exigir algo entre 300 metros e um quilômetro entre o acionamento do freio de emergência e a parada completa e, na maioria dos casos, evitar o impacto é impossível."
Corpo de Bombeiros foi acionado para acidente na linha férrea em Juiz de Fora — Foto: Nailessa Christo/Arquivo Pessoal

Demlurb amplia higienização em diversas áreas da cidade no combate ao coronavírus

JUIZ DE FORA - 9/4/2020 - 16:10
Foto: Divulgação

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), realizou nesta quinta-feira, 9, higienização e desinfecção em unidades de atendimento social. Entre elas, as casas de Passagem Para Homens e “Dilermando Cruz”, o Centro Pop, o Abrigo Santa Helena, o Lar do Idoso Santa Luiza de Marilac, os centros de Referência de Assistência Social (Cras) Nordeste (Bairro Grama) e Sudeste (Costa Carvalho e Olavo Costa) e o Núcleo Travessia. O trabalho incluiu também áreas urbanas, como a Rua Mister Moore e parte da Rua Batista de Oliveira.

A atividade será ampliada esta noite, das 23 às 6 horas, em frente às unidades de saúde dos bairros Santa Luzia, Benfica e São Pedro, dos hospitais “Monte Sinai”, “João Felício”, Santa Casa de Misericórdia, “Albert Sabin”, Pronto Socorro (HPS) e “Nove de Julho” e da Unidade Regional Leste. Também serão higienizadas e desinfetadas as praças do Manoel Honório e da Estação, além do calçadão da Rua Halfeld.

Para o processo, o Demlurb utiliza caminhão pipa, cedido pela Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), e executa a limpeza com hipoclorito de sódio, produto apropriado para higienização e desinfecção total da área, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os profissionais envolvidos na atividade utilizam materiais de segurança, como máscaras e roupas específicas e protetoras.

Cloroquina foi descoberta em 1934 pelo investigador da Bayer, Hans Andersag.

Cloroquina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cloroquina
Nome IUPAC (sistemática)
(RS)-N'-(7-chloroquinolin-4-yl)-N,N-diethyl-pentane-1,4-diamine
Identificadores
Informação química
Massa molar 319.872 g·mol−1
SMILES Clc1cc2nccc(c2cc1)NC(C)CCCN(CC)CC
Farmacocinética
Biodisponibilidade 100% (oral)
Meia-vida 1–2 meses
Excreção Fígado
Considerações terapêuticas

Cloroquina é um medicamento usado no tratamento e profilaxia de malária em regiões onde a malária é susceptível ao seu efeito.
Em alguns tipos de malária, estirpes resistentes e casos complicados geralmente é necessário administrar outros medicamentos.
A cloroquina é ocasionalmente usada no tratamento de amebíase extraintestinal, artrite reumatoide e lúpus eritematoso.
É um medicamento de administração oral.
Em março de 2020 estava também a ser usado de forma experimental no tratamento de infeções por COVID-19.

Os efeitos adversos mais comuns são problemas musculares, perda de apetite, diarreia e erupções cutâneas.
Entre outros afeitos adversos mais graves estão problemas com a visão, danos musculares, crises epilépticas e baixa concentração de células sanguíneas.
A administração durante a gravidez aparenta ser segura.
A cloroquina faz parte de uma classe de medicamentos denominada 4-aminoquinolinas. O medicamento atua contra a forma assexual de malária no interior das hemácias.

A cloroquina foi descoberta em 1934 pelo investigador da Bayer, Hans Andersag. Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, uma lista dos medicamentos mais eficazes, seguros e fundamentais num sistema de saúde.
Está disponível como medicamento genérico.

Malária
Distribuição da malária no mundo:
♦ Grande ocorrência de malária resistente à cloroquina e algumas outras medicações
♦ Ocorrência de malária com resistência à cloroquina
♦ Sem malária Plasmodium falciparum e/ou sem malária resistente à cloroquina
♦ Não há casos/surtos; casos esporádicos

A Cloroquina é utilizada para o tratamento e profilaxia da malária provocada pelos protozoários Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, e P. malariae. Não é recomendada para tratamento ou prevenção quando o protozoário da malária for o Plasmodium falciparum, visto que este começou a desenvolver uma resistência contra a droga.

Há 35 anos morria Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas

Cora Coralina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nome completo Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas
Nascimento 20 de agosto de 1889
Morte 10 de abril de 1985 (95 anos)
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Poetisa
Prêmios Prêmio Juca Pato (1983)

Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889Goiânia, 10 de abril de 1985), foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade, apesar de escrever seus versos desde a adolescência.
Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Biografia

A Casa Velha da Ponte, onde viveu Cora Coralina, na cidade de Goiás.

Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que adotou o pseudônimo de Cora Coralina, era filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de dona Jacyntha Luiza do Couto Brandão. Ela nasceu e foi criada às margens do Rio Vermelho. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa (Goiás).

Começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos, publicando-os posteriormente nos jornais da cidade de Goiânia, e nos jornais de outras cidades, como constitui exemplo o semanário "Folha do Sul" da cidade goiana de Bela Vista e nos periódicos de outros rincões, assim como a revista A Informação Goiana do Rio de Janeiro, que começou a ser editada a 15 de julho de 1917. Apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com a Mestra Silvina (Mestre-Escola Silvina Ermelinda Xavier de Brito (1835 - 1920)). Conforme Assis Brasil, na sua antologia "A Poesia Goiana no Século XX" (Rio de Janeiro: IMAGO Editora, 1997, página 66), "a mais recuada indicação que se tem de sua vida literária data de 1907, através do semanário 'A Rosa', dirigido por ela própria e mais Leodegária de Jesus, Rosa Godinho e Alice Santana." Todavia, constam trabalhos seus nos periódicos goianos antes dessa data. É o caso da crônica "A Tua Volta", dedicada 'Ao Luiz do Couto, o querido poeta gentil das mulheres goianas', estampada no referido semanário "Folha do Sul", da cidade de Bela Vista, ano 2, n. 64, p. 1, 10 de maio de 1906. No jornal Tribuna Espírita - Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1905.

Ao tempo em que publica essa crônica, ou um pouco antes, Cora Coralina começa a frequentar as tertúlias do "Clube Literário Goiano", situado em um dos salões do sobrado de dona Virgínia da Luz Vieira. Que lhe inspira o poema evocativo "Velho Sobrado". Quando começa então a redigir para o jornal literário "A Rosa" (1907). Publicou, nessa fase, em 1910, o conto Tragédia na Roça.

Em 1911, foi para o estado de São Paulo com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas, que exercia o cargo de Chefe de Polícia, equivalente ao de secretário da Segurança, do governo do presidente Urbano Coelho de Gouvêa - 1909 - 1912, onde viveu durante 45 anos, inicialmente no município de Jaboticabal onde nasceram seus seis filhos: Paraguaçu, Eneas, Cantídio, Jacyntha, Ísis e Vicência. Ísis e Eneas morreram logo depois de nascer. Em 1924, mudou para São Paulo. Ao chegar à capital, teve de permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade.

Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a Praça do Patriarca. Seu filho Cantídio participou da Revolução Constitucionalista de 1932.

Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente, mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, cidade que atualmente, mantém uma casa da cultura com seu nome, em homenagem. Em 1956, retorna a Goiás.

Ao completar 50 anos, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nessa fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD.

Cora Coralina faleceu em Goiânia, aos 95 anos, de pneumonia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.

Primeiros passos literários

Bustos da poetisa Cora Coralina em frente ao Museu Casa de Cora Coralina.

Os elementos folclóricos que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.

Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.

Divulgação nacional
Foi ao ter a segunda edição (1978) de Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, composta e impressa pelas Oficinas Gráficas da Universidade Federal de Goiás, com capa (retratando um dos becos da cidade de Goiás) e ilustrações elaboradas pela consagrada artista Maria Guilhermina, orelha de J.B. Martins Ramos, e prefácio de Oswaldino Marques, saudada por Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil, a 27 de dezembro de 1980, que Aninha, já conhecida como Cora Coralina, ganhou a atenção e passou a ser admirada por todo o Brasil. "Não estou fazendo comercial de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros comovedores, este é um deles." Manifesta-se, ao ensejo, o vate Drummond.

Carlos Drummond de Andrade lhe escreveu a seguinte carta , após ler Vintém de Cobre.

" Minha querida amiga Cora Coralina: Seu Vintém de Cobre é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( …) ”.

A primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX. Já a segunda edição, repetindo, saiu em 1978 pela imprensa da UFG. E a terceira, em 1980. Desta vez, pela recém implantada editora da UFG, dentro da Coleção Documentos Goianos.

Onze anos depois da primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, compôs, em 1976, Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global).

Prêmios
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG (Universidade Federal de Goiás) (1983). E, logo depois, no mesmo ano, foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores. Dois anos mais tarde, morreu. A 31 de janeiro de 1999, a sua principal obra, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, foi aclamada através de um seleto júri organizado pelo jornal O Popular, de Goiânia, uma das 20 obras mais importantes do século XX. Enfim, Cora torna-se autora canônica. Postumamente, em 2006 , ela recebeu a condecoração de Ordem do Mérito Cultural.

Lista de obras
Em ordem cronológica, as obras de Cora Coralina:
Meu Livro de Cordel, (poesia), 1976
Vintém de Cobre - Meias confissões de Aninha (poesia), 1983
Meninos Verdes (infantil), 1986 (póstumo)
Tesouro da Casa Velha (poesia), 1996 (póstumo)
A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil), 1999 (póstumo)
Vila Boa de Goiás (poesia), 2001 (póstumo)
O Prato Azul-Pombinho (infantil), 2002 (póstumo)

Referências
BRITTO, Clovis Carvalho (2007). «Um teto todo seu: o itinerário poético-intelectual de Cora Coralina» (PDF). Anais do XII Seminário Nacional Mulher e Literatura e do III Seminário Internacional Mulher e Literatura – Gênero, Identidade e Hibridismo Cultural. Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus/Bahia. Consultado em 21 de agosto de 2016
VARELLA, Ana Maria Ramos Sanchez (2009). «A reescrita, na morte, da experiência de vida». Revista Kairós. Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia e Núcleo de Estudos e Pesquisas do Envelhecimento da PUC-SP. Consultado em 21 de agosto de 2016
Infoescola.com http://www.infoescola.com/escritores/cora-coralina/ Em falta ou vazio |título= (ajuda)
«O dia em que Drummond descobriu Cora Coralina». Biblioteca Central Irmão José Otão – PUCRS
Enciclopédia Itaú Cultural (s/d). «Verbete "Cora Coralina"». Itaú Cultural. Consultado em 14 de outubro de 2014
Bibliografia
TAHAN, Vicência Bretas. Cora Coragem, Cora Poesia. Global Editora, 1989.
CORALINA, Cora. Villa Boa de Goyaz. Global Editora, 2001.
DENÓFRIO, Darcy França. Cora Coralina - Coleção Melhores Poemas - Global Editora, 2004. Darcy Franca Denofrio
DENÓFRIO, Darcy França; CAMARGO, Goiandira Ortiz de. Cora Coralina: Celebração da Volta. Cânone Editorial, 2006. Darcy Franca Denofrio.
BRITTO, Clóvis Carvalho; SEDA, Rita Elisa. Cora Coralina - Raízes de Aninha. Editora Ideias & Letras, 2011, 2a. edição.
Ligações externas
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