quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Jovem que se passava por motoboy para vender drogas é preso em operação da Polícia Civil em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

23/01/2020 12h25 
Drogas foram apreendidas na Operação 'Delivery' em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil deflagrou na quarta-feira (22) a Operação 'Delivery' para combate ao tráfico de drogas em Juiz de Fora.

A ação teve como foco a prisão de um jovem de 29 anos, que se passava por motoboy para realizar a venda das drogas à domicílio.

De acordo com o o titular da Delegacia Especializada Antidrogas, delegado Rafael Gomes, as investigações começaram há cerca de um mês e meio.

“A princípio, tínhamos apenas um apelido. Passamos a realizar o trabalho de investigação policial, foram feitas diligências e identificamos o indivíduo. Acompanhamos a rotina dele. Ele era um motoboy, prestava serviços de entrega de encomendas, mas se aproveitava da profissão - digna e lícita – para exercer o tráfico de drogas, por isso a operação foi denominada ‘Delivery’”, explicou o delegado.

Investigações apontaram que o jovem morava em um imóvel no Bairro Ipiranga, no entanto, deixava a maior parte das drogas no quarto da casa em que vivia com a mãe dele, no Bairro Poço Rico.

“Nesse espaço, ele picava, pesava e embalava as drogas em porções. Ele descia com o material para área comum do prédio, a garagem, e colocava no interior de um baú velho. Usuários de todas as classes, 24h por dia, da cidade inteira, faziam encomendas”, revelou Rafael.

A prisão do suspeito ocorreu no momento em que ele saiu da garagem com uma bolsa com a droga, embaladas de acordo com pedidos efetuados.

No apartamento dele, também foram localizadas outros entorpecentes e munições.

Foram apreendidos porções de maconha, crack, dinheiro, munições, materiais e objetos para embalar a droga, adesivos para identificar os entorpecentes, um veículo e outros objetos. A motocicleta que teria sido utilizada para fazer as entregas também foi apreendida.

Ainda conforme o delegado, o suspeito teve o flagrante ratificado pelos crimes de tráfico de drogas e por posse irregular de munição. Ele foi encaminhado ao sistema prisional.

Carnaval 2020 – Cinquenta e dois blocos se cadastram para a programação oficial

JUIZ DE FORA - 23/1/2020 - 15:01
Foto: Gil Velloso

Cinquenta e dois blocos se cadastraram na Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa) para integrar a programação oficial do Carnaval 2020, que terá 19 dias: de 7 a 25 de fevereiro. As propostas foram formalizadas por meio de edital e estão sendo submetidas à análise da Comissão Intersecretarial. A relação completa dos eventos da “Folia de Momo” em Juiz de Fora será divulgada até o fim deste mês.

Formada por representantes da Funalfa e secretarias de Transporte e Trânsito (Settra), de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaur), de Governo (SG) e de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc), a comissão deu início à avaliação das propostas nesta quinta-feira, 23. O trabalho considera os seguintes aspectos: relevância cultural e comunitária da atividade; natureza; localização do evento, incluindo sua proximidade com hospitais, escolas, bens tombados e afins; impacto no funcionamento cotidiano da cidade; necessidade de alteração de trânsito; público previsto; histórico da realização da atividade; capacidade de suporte logístico dos órgãos públicos envolvidos; possível concentração de eventos no mesmo dia, região e/ou horário; início e término.

Após a aprovação da atividade pela Comissão Intersecretarial, o(a) responsável deverá solicitar ao Corpo de Bombeiros a emissão de alvará específico para realização do evento. O pedido de policiamento também é responsabilidade dos organizadores dos blocos.

A Funalfa orienta que os foliões evitem aglomerações realizadas fora do período oficial de carnaval e sem autorização, já que não oferecem condições adequadas de conforto e segurança, além de causarem transtornos para o funcionamento urbano.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044
Portal PJF

Trânsito terá interrupções para o “Bem Comum Lazer”

JUIZ DE FORA - 23/1/2020 - 15:46
Para realização do projeto “Bem Comum Lazer”, no domingo, 26, das 6 às 13 horas, a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoverá alterações no uso das vias. Assim, a Avenida Barão do Rio Branco terá sua faixa central interditada entre a Rua Doutor Romualdo e a Avenida Doutor José Procópio Teixeira.

Os ônibus que circulam no sentido Bairro Manoel Honório/Bom Pastor deixarão a pista central no cruzamento com Avenida Presidente Itamar Franco, passando para a lateral. Na direção inversa, retomarão a faixa central no cruzamento com a Rua Doutor Romualdo. As paradas nas laterais serão em frente aos pontos originais da pista central.

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Transportes e Trânsito 3690-7767
Portal PJF

Governo federal reconhece emergência em Belo Horizonte e Contagem

Publicado em 23/01/2020 - 12:43

Por Agência Brasil Brasília

O Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu, de forma sumária (sem a necessidade de pedido das prefeituras), a situação de emergência em Belo Horizonte e em Contagem, região metropolitana da capital mineira, por conta de chuvas intensas e inundações, respectivamente. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23).

Com o reconhecimento da situação de emergência, os municípios poderão ter acesso a recursos federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços e reconstrução de estruturas públicas danificadas.

Segundo o ministério, desde segunda-feira (20), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, participa de reuniões para auxiliar no planejamento de ações contra as chuvas. “Recebemos do presidente Jair Bolsonaro a orientação de prestar todo o apoio necessário às localidades afetadas. É a presença da Defesa Civil Nacional, com toda a sua experiência, para que possamos garantir o auxílio a esses municípios e atender, principalmente, a população”, disse, em nota, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Após o reconhecimento federal, os municípios devem elaborar um plano de trabalho e encaminhar à pasta do Desenvolvimento Regional para que as equipes da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) avaliem as necessidades e o volume de recursos para o atendimento das demandas.

Edição: Nádia Franco
http://agenciabrasil.ebc.com.br

23/01-Dia Mundial da Liberdade / Bandeira da Bélgica/Instituto Butantã/Academia Brasileira de Letras/CPMF/ Salvador Dalí e saiba +

Dia Mundial da Liberdade
1831 – Adotada a Bandeira da Bélgica.

1901 – Fundação do Instituto Butantã (SP, Brasil).
1958 – O jurista Afonso Arinos de Melo Franco é eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
1997 - Entra em vigor a cobrança da CPMF nas movimentações bancárias no Brasil.
O ator Guilherme de Pádua é condenado a dezenove anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniela Perez.

Nascimentos
1832 – Édouard Manet, pintor francês (m. 1883).
1906Deolindo Amorim, propagador do Espiritismo no Brasil (m. 1984).
1931 – Rubens Corrêa, ator brasileiro (m. 1996).
1933 – Joãosinho Trinta, coreógrafo e carnavalesco (m. 2011).
1941 – João Ubaldo Ribeiro, escritor brasileiro.
1943 – Vital Farias, cantor e compositor brasileiro.
1952 – Henrique da Costa Mecking (Mequinho), enxadrista brasileiro.
1962 – Nasi, cantor e compositor brasileiro.

Falecimentos
1883 – Gustave Doré, pintor e ilustrador francês (n. 1832)
1905– Rafael Bordalo Pinheiro, desenhador, aguarelista, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor português (n. 1846)
1989 – Salvador Dalípintor espanhol (n. 1904)
2010Ariosto Teixeira, jornalista, poeta e escritor brasileiro (n. 1953).
2019Caio Junqueira, ator brasileiro (n. 1976).

http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_janeiro

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Falecimento do VETERANO nº 033.649-5 - 2º Sgt QPR, Waldir Cândido MACHADO,



NOTA DE FALECIMENTO:

Com pesar comunicamos o falecimento do VETERANO nº 033.649-5 - 2º Sgt QPR, Waldir Cândido MACHADOconhecido por Sgt MACHADÃO, genitor do Cel PM veterano Marcellus de Castro Machado e do 2º Ten veterano Maurício Alves da Silva. 
O velório ocorrerá na data de hoje, dia 22 de janeiro, no Cemitério Parque da Saudade, Capela nº 03 e o sepultamento será amanhã, 23/01/20 às 10h00min no Cemitério Municipal.

Publicação 22/01/2020 14:57
Categoria Comunicação Organizacional

Anúncios, ingressos e convites falsos: como estão agindo golpistas do WhatsApp e quais cuidados tomar

Por Thiago Lavado, G1
22/01/2020 08h00 

Rede de telefonia não dispõe de proteções contra a falsificação de origem de chamada. Se você tiver evidências de que seu número foi usado de forma indevida, procure a polícia. — Foto: Thiago Lavado/G1

Golpistas estão ampliando as táticas para conseguir invadir contas do WhatsApp, se passar pelo usuário e extorquir dinheiro de parentes, amigos e contatos do dono da conta. O esquema não é novo: existem relatos pelo menos desde 2017.

Recentemente, a empresa de segurança Kaspersky relatou que, em alguns casos, os criminosos ligavam para as vítimas e ofereciam ingressos ou convites para festas, solicitando apenas que confirmassem um código que supostamente eles tinham enviado por SMS.

Na verdade, se tratava do código de ativação que o WhatsApp manda quando se quer ativar o aplicativo em outro aparelho. Ao descobrirem o código, informado pela própria vítima, os criminosos passam a ter acesso à conta dela no app.

O que é o código de ativação do WhatsApp?
Quando você instala o WhatsApp em um aparelho novo (ao trocar de celular, por exemplo) e coloca seu número de telefone, vai receber uma mensagem SMS nesse número, dentro de alguns segundos.

Mensagem de SMS traz código de seis dígitos que ativa o WhatsApp e alerta para que usuário não o compartilhe. — Foto: Reprodução

Ela informa um link e um "código do WhatsApp", para ativar a conta — é um número criado pelo próprio aplicativo (o Facebook também usa esse recurso, por exemplo).

Isso é uma medida de segurança do app, justamente para evitar que outras pessoas tentem usar a sua conta.
Caso receba uma mensagem de ativação de código que você não pediu, nada vai acontecer se você simplesmente ignorá-la. Mas jamais forneça esse código a ninguém.
O WhatsApp diz que criou um alerta nas mensagens que são enviadas com o código, "avisando seus usuários a não compartilharem o código recebido via SMS, uma vez que essa senha é pessoal e dá ao usuário a segurança de acesso".
Esse aviso, por enquanto, só está disponível em smartphones Android, mas chegará "em breve" aos iPhones, informa o WhatsApp.

Tentativas de burlar o sistema
Cada número pode ter apenas uma conta no WhatsApp e, por isso, os golpistas bolam maneiras e usam informações disponíveis sobre os donos do número para tentar convencer as pessoas a entregar o código recebido.

Segundo o especialista em segurança digital e colunista do G1, Altieres Rohr, eles têm se aproveitado de informações públicas, como anúncios na web que contêm o número da vítima, para ligar ou enviar mensagens falsas em nome dos serviços, pedindo o código.

Isso faz a vítima pensar que um serviço que ela usa está solicitando alguma verificação de conta. É uma atitude parecida com a pessoa que dá informações sobre sua conta bancária, pensando estar falando com o banco.

E se você passar o código?
Quando o código é fornecido, os golpistas já estão com um celular em mãos, prontos para ativar o WhatsApp. E aí eles dão um jeito de tirar o acesso da vítima ao aplicativo.
Para isso, geralmente, ativam a confirmação em duas etapas, que é outra proteção do WhatsApp.
Ela funciona como se fosse uma senha: neste caso, o usuário é quem cria um código de 6 dígitos e ele será solicitado em seguida, para continuar usando o app. Depois, vai ser pedido de tempos em tempos ou quando o WhatsApp é instalado em um novo aparelho.
Se os golpistas criarem um código que você desconhece, você fica "trancado para fora" do app. E, mesmo avisando a empresa de que sua conta foi hackeada, só poderá recuperá-la depois de 7 dias, pelas regras do WhatsApp.

Como se proteger?
A maneira mais eficaz para se proteger é justamente se adiantar aos golpistas: configurar e manter ativa a "confirmação em duas etapas".

Assim, mesmo que, por acidente, você forneça aos criminosos o código do WhatsApp, enviado via SMS, para instalar o app em outro aparelho, eles não saberão que número informar quando o aplicativo pedir a confirmação em duas etapas.
Configuração da verificação em duas etapas no WhatsApp. — Foto: Reprodução

Para fazer a confirmação em duas etapas do WhatsApp, siga estes passos:
entre no menu de configurações do WhatsApp;
clique em "Conta";
depois, em "Confirmação em duas etapas";
e, finalmente, estabeleça uma senha e um e-mail de segurança.

Essa senha — assim como as de banco, e-mail e outros serviços pessoais — não pode ser compartilhada com ninguém.

Segundo especialistas, também não é recomendado usar uma informação pessoal para a senha, como uma data, por exemplo.

E o caso Bezos?
Na última terça-feira (21), uma reportagem do jornal britânico "The Guardian" afirmou que o homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, teve o celular hackeado por meio de um vídeo que recebeu no WhatsApp, enviado por um príncipe da Arábia Saudita. O caso teria acontecido em maio de 2018.

A história com jeitão de filme ainda não foi confirmada, mas, caso seja verdadeira, se trata de algo muito raro, explica Altieres Rohr. "Essas falhas são muito difíceis de explorar em celular", afirma.

A melhor forma de evitar esse tipo de ameaça, segundo ele, é manter o aparelho atualizado.

Em novembro passado, o WhatsApp disse que corrigiu uma falha que podia atacar celulares com arquivos de vídeo, mas afirmou que não havia qualquer informação que indicasse que esta brecha foi utilizada em ataques reais (veja como atualizar seu celular).

Brasil cria centro para indústria 4.0 no Fórum Econômico Mundial.Entidade pretende preparar empresas para nova revolução industrial


Publicado em 22/01/2020 - 06:40

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília

Em parceria com o Fórum Econômico Mundial, organização que reúne líderes e empresários de todo o mundo, o Brasil anuncia hoje (22) a instalação do primeiro centro de estudos e pesquisa voltado para a indústria 4.0. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, e o governador de São Paulo, João Doria, participarão da solenidade em Davos, na Suíça.

Chamado de C4IR Brasil, o centro entrará em operação ainda no primeiro semestre deste ano. A entidade é uma parceria público-privada entre o Ministério da Economia, o governo do estado de São Paulo e empresas de atuação global.

Segundo o Ministério da Economia, o novo centro terá como objetivo estimular a adoção de novas tecnologias e melhorar a inserção do Brasil nas cadeias globais de valor (onde indústrias de um país produzem ou montam componentes para fabricação em outros países), ampliando a competitividade e a produtividade das empresas brasileiras.

Entre as tecnologias da indústria 4.0, o centro pretende estimular a adoção da internet das coisas (em que objetos se comunicam pela internet) e o uso da inteligência artificial na indústria. O centro procurará levantar os principais desafios econômicos e sociais para a disseminação desses instrumentos, propondo soluções.

A solenidade de lançamento do C4IR Brasil ocorrerá no Centro de Congressos de Davos, onde ocorre a reunião anual do Fórum Econômico Mundial, às 18h no horário local (14h no horário de Brasília). Pela ordem, discursarão no painel Marisol Argueta, chefe da América Latina e membro do Conselho Executivo do Fórum Econômico Mundial; o secretário Carlos da Costa e o governador João Doria.

Edição: Graça Adjuto

Livro reúne textos vencedores de Olimpíada de Língua Portuguesa. Primeiro lugar foi para estudante de escola pública de Rondônia

Publicado em 22/01/2020 - 06:05

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

“Apenas cinzas e o cocar vermelho e, a pouca distância dele, a lâmina ensanguentada”, essa foi a visão que o pai de Anemã Irun Cinta-Larga, indígena de 50 anos, teve ao chegar na aldeia após uma noite com os amigos. Foi a manhã do Massacre do Paralelo 11, quando o território, palco de conflito entre indígenas e garimpeiros, foi invadido por pistoleiros que praticaram roubo, estupros, grilagem, assassinato, suborno e tortura, em 1963.

A história, contada no texto Paralelo 11: Do cocar vermelho ao pé de jatobá, de Karoline Vitória de Souza, 12 anos, foi um dos vencedores da 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, cujo tema foi O lugar onde vivo. Os 135 textos produzidos pelos finalistas foram reunidos em um e-book, disponível no portal Escrevendo o Futuro

Poema sobre a cidade de Petrolina está entre os selecionados - Reprodução/Direitos Reservados

Karoline conheceu Anemã Irun Cinta-Larga em atividade promovida na escola Jerris Adriani Turatti, em Espigão D'Oeste (RO), onde estuda. “Foi uma coisa que aconteceu aqui, e eu não sabia que tinha acontecido. Eu quis escrever porque tinha que deixar marcado. Aconteceram mortes. Foi difícil”, disse.

Anemã Irun Cinta-Larga contou aos estudantes a história que ouviu do pai, Pangunsukup. Naquela noite, ele estava em uma festa regada a chicha, uma bebida fermentada natural. Quando chegou e viu a aldeia devastada, achou que fosse uma alucinação. A dona do cocar vermelho era uma “linda índia da aldeia, sem vestes, apenas um cocar e, em seu colo, uma criança em torno de seus 2 anos de idade”.
A estudante Karoline Vitória de Souza, de Rondônia, uma das vencedoras da 6ª Olimpíada de Língua Portuguesa - Lívia Wu/ItaúSocial/Direitos Reservados

A criança foi a atingida por um tiro e caiu vagarosamente ao lado da índia. A indígena foi arrastada por homens brancos até um pé de jatobá, escreveu Karoline. "E foi ali mesmo, amarrada pelos pés em dois galhos da árvore, onde o golpe certeiro do facão fez negra a visão do meu pai. Apenas um golpe. Em seguida, os dois homens começaram a revirar os índios caídos e partiram”.

Karoline não é indígena, mas disse que na escola tem colegas indígenas e que eles estão sempre na cidade, devido à proximidade da aldeia. “Eu moro não exatamente onde aconteceu o massacre, mas a história vem daqui”.

A jovem ficou muito feliz com o prêmio e foi a primeira vez que foi à São Paulo, para receber a homenagem. Ela disse que gosta muito de ler e de escrever. “Eu tinha esperança de ganhar sim, mas não tinha aquela certeza. Quando eu ganhei, quando chamaram meu nome, foi impactante”.

Massacre do Paralelo 11
De acordo com o portal Povos Indígenas no Brasil, do Instituto Socioambiental, a Terra Indígena Roosevelt, localizada em Rondônia e Mato Grosso, tem um raro kimberlito, uma rocha vulcânica onde é encontrado o diamante. O local é palco de conflitos entre indígenas e garimpeiros. Na década de 1960, houve assaltos às terras e envenenamentos de indígenas.

Em 1963, ocorreu o massacre. Foram mortos indígenas com requintes de crueldade. Uma mulher foi pendurada viva e cortada ao meio com facão. O massacre foi divulgado quando um dos participantes, não tendo recebido o pagamento prometido denunciou o caso. O crime teve repercussão internacional, mas os mandantes dos crimes não foram punidos.

Olimpíada da Língua Portuguesa
A Olimpíada contou com a participação das redes públicas de ensino de todo o país em 4.876 municípios. Ao todo, foram enviados mais de 40 mil textos e documentários de estudantes de 42.086 escolas.

A Olimpíada de Língua Portuguesa é realizada pelo Itaú Social e pelo Ministério da Educação (MEC), com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Conta com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da Fundação Roberto Marinho e do Canal Futura.

Edição: Fernando Fraga

Funalfa lança campanha para arrecadação de gibis e mangás

JUIZ DE FORA - 21/1/2020 - 15:54
A Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa), por meio da Biblioteca Municipal “Murilo Mendes” e da Casa de Leitura “Delfina Fonseca Lima”, lança, nesta quarta-feira, 22, uma campanha para arrecadação de gibis e mangás (HQs em estilo japonês). A ideia é que as pessoas doem revistinhas já lidas para que o material seja usado em uma ação especial programada para 30 de janeiro: Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos.

As revistinhas podem ser entregues diretamente na recepção da “Murilo Mendes”, instalada na Avenida Getúlio Vargas 200 – Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h15 às 19h45, e sábado, das 8h15 às 13h45, ou na “Delfina”, na Rua Marília 631 – Benfica, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e sábado, das 8 às 12 horas.

Conforme a assessora de projetos culturais da Biblioteca “Murilo Mendes”, Thaís Pifano, no dia 30, o estande do projeto “Livro Vai e Vem”, que é mantido no hall de entrada da biblioteca, será deslocado para o Setor Infantojuvenil da unidade. “Nessa data, das 8h15 ao meio-dia e das 13 às 17 horas, os leitores poderão fazer troca de gibis e mangás já lidos por outros disponíveis no estande”.

Na “Delfina”, a programação do Dia Nacional dos Quadrinhos será antecipada. A partir dessa quarta, 22, até o próximo dia 31, a unidade vai disponibilizar material para que as crianças, os adolescentes e os responsáveis criem suas próprias HQs. A mesma atividade será desenvolvida na “Murilo Mendes”, mas somente no dia 30.

Thais destaca que os quadrinhos funcionam como portas de entrada para o universo da leitura. “É comum que as crianças despertem para os livros a partir dos gibis, que têm uma linguagem acessível e dinâmica, muito estimulante para a imaginação. Algumas pessoas se interessam pelos HQs até na vida adulta. Já entre os adolescentes, os mangás estão muito populares”.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044