segunda-feira, 11 de março de 2019

MEC divulga lista de espera do ProUni para faculdades.

Publicado em 11/03/2019 - 09:00

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília

O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje (11) a relação dos candidatos participantes da lista de espera. A lista será disponibilizada para consulta pelas instituições de ensino superior.

Todos os candidatos participantes da lista terão de comparecer às instituições nas quais estão pleiteando uma vaga, para apresentar a documentação que comprove as informações prestadas na inscrição. O prazo para que isso seja feito é 12 a 13 de março.

A lista de espera será usada pelas próprias instituições, que irão convocar candidatos para o preenchimento das bolsas remanescentes.

Os estudantes que não garantiram uma bolsa de estudos puderam manifestar interesse em participar da lista na semana passada, até sexta-feira (8).

ProUni
Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o MEC. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

sexta-feira, 8 de março de 2019

Servidoras estaduais, de áreas diversas, representam as centenas de mulheres que ajudaram vítimas e familiares. Elas fizeram a diferença na tragédia de Brumadinho

SEX 08 MARÇO 2019 08:43 ATUALIZADO EM SEX 08 MARÇO 2019 12:14

Montagem/Agência Minas
Durante a Conferência Internacional de Mulheres Trabalhadoras, realizada na Dinamarca em 1910, a jornalista, professora e política alemã, Clara Zetkin, propôs que todas as mulheres do mundo se unissem, em uma mesma data, para dar voz às suas lutas e reivindicações. A proposta foi aprovada por unanimidade. Assim, surgiu o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 1911.

Passados 108 anos, as homenageadas, na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, em 2019, representam centenas de mulheres de diferentes áreas, servidoras do Estado de Minas Gerais, que atuaram na tragédia em Brumadinho, com o rompimento da Barragem 1 da Mina do Feijão. Cada uma delas contribuiu, de maneira especial, em todo o trabalho realizado, ajudando as vítimas e seus familiares.

Conheça um pouco destas mulheres, que formaram - e ainda formam - a força feminina em Brumadinho; já que muitas continuam trabalhando no local da tragédia.

Major Karla Lessa Alvarenga Leal – Piloto do Corpo de Bombeiros
A major Karla ficou conhecida, nacional e internacionalmente, após o resgate de uma sobrevivente de Brumadinho, mostrado ao vivo por uma emissora de TV. Recebe até hoje mensagens via rede social de pessoas que elogiam sua postura profissional e habilidade no resgate dramático. “As pessoas me ligaram do Oiapoque ao Chuí”, brinca. Teve até o caso de uma senhora de 82 anos, do interior do Rio de Janeiro, que, após ver as imagens do resgate, ligou para o batalhão para convidá-la para almoçar.

“É o meu trabalho, mas a repercussão e o fato de ter sido ao vivo mostrou para todos como é importante estar no lugar e hora certos. Isso é muito gratificante”.
Karla Lessa
Major e piloto do Corpo de Bombeiros

Naquele dia, ela foi a primeira a chegar ao local da tragédia, com mais cinco bombeiros. Diante da extensão da tragédia, não teve dúvidas e decidiu, em conjunto com os colegas, deixar o helicóptero o mais leve possível para fazer o maior número de resgates.
Major Karla Lessa (Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG)

Além do treinamento, sinergia e habilidade, a bombeiro fala que é preciso ter medo, pois ele é quem limita a segurança das vítimas e dela própria. Apesar da gravidade da tragédia em Brumadinho, a major lembra que já esteve em situações de risco de morte, até mesmo com possibilidade de pane, no momento de um resgate.

“Não ter medo é perigoso”, alerta. Major Karla diz que espera que outras mulheres não desistam de sonhos e busquem realizar o que quiserem. “Podemos tudo “, conclui.

“A tragédia de Brumadinho foi, com certeza, a ação de maior envergadura de que participei. Não só pelo número de mortos, mas também pela enorme carga emocional exigida”, diz a major, piloto do Corpo de Bombeiros e primeira comandante de aeronaves do Brasil. Ingressou na corporação depois de ouvir a palestra de um bombeiro cadete na UFMG, onde cursava Engenharia Química. Não teve dúvidas: trancou a matrícula e se inscreveu no concurso público para Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros

Nesses 20 anos, a major Karla passou por vários treinamentos, até se decidir, em 2009, se tornar piloto. Novamente se inscreveu em um concurso interno, sendo aprovada, após ser submetida a testes físicos, psicológicos, práticos e teóricos.

Casada, diz que a maternidade ainda não faz falta. “Foi opção não ter filhos. O meu trabalho, talvez, ficasse muito mais difícil, por saber que em casa, além do marido, deixei um filho”, diz, admitindo que nada é definitivo.

Sargento PM Gisele Bertucci – Polícia Militar Rodoviária
A sargento Bertucci considera Brumadinho o pior local onde atuou, pelo número de mortos e pela situação vivida por todos. Ela chegou cerca de uma hora após o rompimento da barragem e foi a responsável pelo cerco e bloqueio de carros nas rodovias de acesso ao local da tragédia. Além disso, ficou incumbida de impedir que familiares, moradores e curiosos chegassem próximo da região afetada.
A sargento PM, Gisele Bertucci, da Polícia Militar Rodoviária
 (Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG)

“Nessa hora, as pessoas, por mais que queiram ajudar, acabam prejudicando. E podem aumentar o número de vítimas”, diz.

O que parece ser fácil, segundo ela, provoca reações inesperadas e mexem com o coração de qualquer um. A sargento lembrou o caso de um senhor que, apareceu pedindo para que o deixassem passar, pois precisava salvar sua família. Chegou a se ajoelhar e implorar pelo amor de Deus para que o liberassem. A sargento Bertucci ressalta que, mesmo impactada diante daquela situação, tem que fazer o seu trabalho. Felizmente, depois foi informada que todos os familiares daquele senhor aflito se salvaram.

“A mulher tem mais sensibilidade do que os homens, mas, em situações como a da tragédia de Brumadinho, temos de nos manter serenas para evitar que os sentimentos aflorem, além do normal. Todas nós sofremos com o impacto de tragédias como essas”. Desta forma, a 3º sargento Gisele Bertucci resumiu sua participação no pós-rompimento da barragem em Brumadinho. 

“Minha área de atuação sempre foi Saúde, mas, desde 2016, estou no Batalhão de Polícia Militar Rodoviária”, conta. Ela está na Polícia Militar, desde 2009, incentivada pelo marido, também militar.

“ Ser policial me mostrou que poderia ajudar a um grupo maior, sempre quis servir de alguma forma. Na Polícia Militar, me encontrei”.
Gisele Bertucci
Sargento PM - Polícia Militar Rodoviária

Assim como a major Karla Lessa, Bertucci também optou por não ter filhos. “O mundo está muito violento e, depois de fazer parto em uma viatura, realmente vi que não era para mim”, justifica.

Fernanda de Oliveira Costa – Policial Civil
A policial civil, Fernanda de Oliveira (Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG)

Segurar um fuzil de quase seis quilos e ficar na porta de um helicóptero, dando apoio aéreo em operações policiais e em tragédias, como a de Brumadinho. Este tem sido o dia a dia da policial civil, Fernanda de Oliveira Costa, 36 anos, nove deles na corporação.

Sua rotina, nos últimos 40 dias, tem sido um revezamento com colegas, em Brumadinho, dando segurança aérea aos que trabalham em terra. Muitos a chamam de os olhos da operação ou observadora aérea.

Com função totalmente operacional, Fernanda diz que sempre quis ser policial, e que, curiosamente, fez um curso de comissária de voo sem imaginar que iria se tornar uma tripulante de aeronave.

“Minha função é ficar de olho no movimento no entorno dos locais onde a ação se desenrola”, explica. Normalmente, são áreas de risco, pelo próprio tipo do acidente. Fernanda ressalta que é necessária a contenção, pela Polícia Civil, das pessoas que querem se aproximar.

“Atuo como segurança armada nessas situações, onde pode haver um descontrole da população que cause tumulto. O helicóptero é também usado pelos bombeiros, como foi, nos resgates”.
Fernanda de Oliveira Costa
Policial Civil

A policial tem um filho de 20 anos. Ela conta que o rapaz, por ser independente, entende os horários e as necessidades que ela tem em se ausentar. “Ele não quis seguir a carreira policial, mas escolheu a medicina, que, de alguma forma, também tem como objetivo ajudar ao próximo”.

Lucinéia Carvalhais – Médica infectologista
A médica infectologista, Lucinéia Carvalhais 
(Crédito: Marco Evangelista/Imprensa MG)

“No momento de dor, a sensibilidade das mulheres, com certeza, acalma o coração de quem está sofrendo”, diz a médica infectologista Lucinéia Carvalhais, sobre seu trabalho no IML/Acadepol, durante o serviço de identificação das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho. 

Ela fez parte do Grupo de Resposta Rápida da Saúde, que reuniu 95 profissionais, entre enfermeiros, médicos e psicólogos, que ficaram de prontidão, acolhendo familiares das vítimas da tragédia, inicialmente, durante três dias. Sem descanso.

Lucinéia, que trabalha no Hospital Eduardo de Menezes, como infectologista, desde 1998, conta que o grupo multidisciplinar é preparado para atender rapidamente, em casos de sinistros e ocorrências como essas. Além do apoio emocional, os integrantes foram os responsáveis pela coleta de material genético para identificação dos mortos.

“Foram momentos dolorosos. Não temos como prever qual será a reação das pessoas. Nesse momento, o fato de ser mulher faz com que a percepção de acolhimento, de abraço, seja real”.
Lucinéia Carvalhais
Médica infectologista

Acostumada a trabalhar sob intensa carga emocional, a médica garante que está preparada. “Estamos num hospital referência e sempre preparados para atuar, até no caso de um surto de ebola”.

Lucinéia diz que, coincidentemente, 95% da equipe envolvida no trabalho de Brumadinho foi composta por mulheres e que a maioria foi recrutada via rede social, através de grupos da saúde. “O rompimento ocorreu no início da tarde do dia 25 de janeiro. Na manhã seguinte, dia 26, o grupo estava completo. Essa é nossa função: responder rapidamente em casos de epidemias, acidentes de grandes proporções e estar sempre preparados para atuar”, garante.

Marcela Oliveira do Carmo – Analista Técnica da Cedec
A analista técnica da Cedec, Marcela de Oliveira do Carmo
 (Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG)

Agilidade, conhecimento e capacidade de análise em meio à crise. Estas são características que um profissional da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG) precisa ter para atuar em situações como a tragédia de Brumadinho. E Marcela de Oliveira do Carmo, analista técnica de processos para casos de calamidade pública, tem essas características de sobra.

Ela é a responsável por colher documentos junto ao município, Estado, diversos órgãos e elaborar um processo que justifique a decretação do estado de calamidade pública.

O trabalho, segundo Marcela, tem que ser feito com muito cuidado pois, além de ser obrigatório, é ele que vai definir se o governo federal vai liberar verbas emergenciais.

Essa documentação também é usada para justificar o uso das Forças Nacionais em caso de tragédia ou calamidade pública.

Marcela do Carmo explica que toda a documentação é enviada para a Defesa Civil Nacional. Lá os documentos passam por avaliação criteriosa e são, ou não, aprovados.

Ela conta que, no caso de Brumadinho, o pedido de decretação do estado de calamidade pública, feito pelo governador Romeu Zema, teve aprovação ágil e unânime.

Agência Minas Gerais

quarta-feira, 6 de março de 2019

Uemg abre inscrições para vestibular de educação a distância

«Março 2019»

A Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) está com inscrições abertas para os cursos de Administração Pública (bacharelado) e Pedagogia (licenciatura) na modalidade educação a distância (EAD). Os interessados devem se inscrever no endereço eletrônico vestibular.uemg.br/ead, até 18 de março de 2019 (segunda-feira) . Ao todo, são 210 vagas para cada curso e o valor da taxa de inscrição é de R$ 80.

A prova será aplicada no formato eletrônico nos polos de apoio presencial dos cursos de graduação a distância da Uemg: Buritis, Cambuí, Divinópolis, Ipanema, Jaboticatubas, Joaíma e Leopoldina, para Administração Pública; Carandaí, Frutal, Jaboticatubas, Nanuque, Taiobeiras e Ubá, para Pedagogia.

O vestibular é destinado a candidatos que tenham concluído o ensino médio em qualquer modalidade, inclusive técnico profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos (EJA), supletivo ou Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

Clique aqui para acessar o edital.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação da Uemg
(31) 3916-8711

http://www.agenciaminas.mg.gov.br/evento/uemg-abre-inscricoes-para-vestibular-de-educacao-a-distancia

Polícia do Paraguai mata integrante do PCC que estava foragido

Publicado em 06/03/2019 - 07:23

Por Agência Brasil Brasília

A polícia do Paraguai matou Reinaldo de Araújo, considerado um dos líderes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), durante troca de tiros em Villa Ygatymi, departamento de Canindeyu. A região fica na fronteira do Paraguai com o Brasil.

Araújo estava foragido desde que escapou no ano passado da prisão, em Assunção, capital paraguaia, e estava sob supervisão do Grupo Especializado. Ele fugiu ao lado de Thiago Ximenes, conhecido como Matrix, também procurado no Paraguai.
Reinaldo de Araújo - Polícia Nacional do Paraguai / Divulgação

Em comunicado à imprensa, o ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, parabenizou o trabalho da polícia.

"A polícia fez um trabalho estupendo de acompanhamento e procura”, disse. “Houve um confronto armado em que um deles foi morto e o outro está foragido e é procurado.”

Para o ministro, a captura de Thiago Ximenes é “questão de horas”.

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

Cumpro o doloroso dever de informar que o Brasil é inviável e não tem mais jeito


O TSE é uma pirâmide moderna, que não tem a menor utilidade

Carlos Newton

Já dissemos aqui na “Tribuna da Internet” que um dos maiores problemas do Brasil foi a perda da simplicidade. Em algum ponto fora da curva nós saímos do caminho correto e mergulhamos num vale de ilusões, em que as pessoas bem sucedidas se internacionalizaram, é preciso viajar sempre para o exterior, ter casa em Miami, Nova York, Londres ou Paris, abrir conta na Suíça ou em paraíso fiscal. Nesse delírio tropicalista, as elites brasileiras passaram a viver num mundo do faz-de-conta ou na terra do nunca-jamais, imitando o genial personagem Peter Pan.

Mas a vida real é muito diferente, não se pode viver como Alice no País das Maravilhas, nem adianta morar num bairro sofisticado como Ipanema, se as balas perdidas já se instalaram lá, junto com moradores de rua e crianças abandonadas.

MISÉRIA E RIQUEZA – O fato concreto é que não pode haver convivência pacífica entre a miséria absoluta e a riqueza total, são situações que não devem se misturar, mas o capitalismo à brasileira persiste nesse erro, que somente cabe ao governo resolver, porque o famoso mercado não se preocupa com esse tipo de problema, o importante é o lucro, não há tempo a perder com detalhes, a liberdade democrática só tem sido usada como argumento na hora de acumular dinheiro, sejamos francos.

Na verdade, o Brasil nem pode ser considerado um país capitalista ortodoxo, pois vivemos sob um sistema muito louco, no qual foi montada uma máquina estatal gigantesca e inútil, que explora a população e o empresariado, como se essa prática fosse viável e sustentável.

VALE DOS REIS – Brasília é o grande retrato da distorção nacional. Tornou-se uma espécie de versão moderna do Vale dos Reis, onde os faraós egípcios construíram as pirâmides. Tudo no planalto central é grandioso e inoperante. São prédios gigantescos e suntuosos, construídos com recursos públicos que não foram fruto de arrecadação tributária, mas oriundos do crescimento da dívida pública.

Há cerca de 15 anos eu frequentava muito o Tribunal Superior Eleitoral, fiz amigos entre seus auditores, acompanhava as prestações de contas dos partidos, escrevia reportagens sensacionais, acabei processado pelo Partido Verde por denunciar as falcatruas de sua direção, que ainda é a mesma, tanto tempo depois. Fui defendido pelo grande advogado paulista Luiz Nogueira, que venceu em todas as instâncias, mas o PV não aprendeu nem mudou nada.

DIFERENÇAS – O prédio do TSE era modesto, tinha poucos servidores. Hoje é um palácio imenso, com mais de mil funcionários efetivos muito bem remunerados que não têm o que fazer. O mesmo fenômeno expansionista ocorreu no Tribunal de Contas da União, no Superior Tribunal de Justiça, no Supremo Tribunal Federal, na Procuradoria-Geral da República, no Superior Tribunal Militar, nos órgãos ligados a ministérios civis ou à própria Presidência, como a Advocacia-Geral da União, que funcionava no anexo do Planalto e ganhou um prédio enorme para chamar de seu.

Essa gastança desenfreada, que contaminou os três poderes, ocorreu nos governos do PSDB e do PT, que consumiram recursos oriundos da dívida pública para bancar esses delírios de grandeza e aumentar o número de funcionários, de cargos comissionados e de empregados terceirizados.

EXEMPLO PARLAMENTAR – O Congresso Nacional é uma piada de mau gosto. Os gabinetes dos deputados são mínimos, apenas duas salinhas e um banheiro privativo, mas podem contratar 25 assessores. Os senadores têm mais conforto, mas sem exagero. Então, por que cada senador passou a ter direito de contratar 55 assessores? Não há explicação.

Como não é possível alojar essa tropa no gabinetes da Câmara, onde só cabem seis funcionários, no máximo, o Congresso então criou os escritórios externos, que cada parlamentar (deputado ou senador) tem direito de montar em seu Estado de origem, à custa do Tesouro Nacional, vejam que esculhambação.

POBREZA ENDIVIDADA – O Brasil é pobre, até mesmo paupérrimo, mas nos Três Poderes a administração pública é rica e farta, seja federal, estadual ou municipal, porque todas elas – direta ou indiretamente – acabam sendo alimentadas pela crescente dívida pública, a fonte luminosa que abastece o desperdício e a corrupção.

A perda da simplicidade é uma deformação que ninguém discute, embora seja o maior problema nacional. Esse injustificável gigantismo é um buraco de sugar recursos públicos, porque os prédios imensos têm de ser ocupados e mantidos. E esse superdimensionamento se reproduziu nas sucursais do TCU (a subsede de Goiânia é suntuosa), do Banco Central (confiram as instalações de São Paulo) e foi seguido pelos governos estaduais e municipais no país inteiro.

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P.S. 1- Não adianta fingir de rico, gastando verbas que não existem e se transformam em dívidas, a serem pagas no futuro, como fizeram Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva, os dois presidentes roedores que corromperam as finanças de um país que seria altamente viável, mas determinados políticos parecem fazer questão de inviabilizar.

P.S. 2 – O pior é saber que não existe solução. O Supremo já reconheceu os direitos dessa nomenklatura tropicalista, que inclui os militares, que acabam de se livrar da reforma da Previdência e agora exigem aumento de salários, para acabar de inviabilizar o país.

P.S. 3 – Quanto à dívida pública, que sustenta essa maluquice, a mídia e o governo não dizem uma só palavra, apenas se calam, respeitosamente. E sem equacionar a dívida, o país é totalmente inviável. (C.N.)Posted in C. Newton

MG - Parcelamento salarial de março 2019



No mês de março 2019 (salários de fevereiro), serão pagos nos dias 13 e 26.

13º salário de 2018
Onze parcelas. 
Uma parcela será creditada no primeiro dia útil após o dia 20.

terça-feira, 5 de março de 2019

Mulher é condenada a indenizar motorista que a atropelou

Mulher teria atravessado a rua fora da faixa de pedestre

PUBLICADO EM 05/03/19 - 03h00

O 1º Juizado Especial Cível de Chapecó, em Santa Catarina, condenou uma mulher atropelada a pagar R$ 2.800 por prejuízo provocado a uma motorista de carro ao atravessar uma rua fora da faixa de pedestre. “É importante aceitar que os pedestres também possuem deveres de trânsito que devem ser observados”, destacou o juiz André Alexandre Happke, na sentença.

Emanuelli Vanessa Harter, atropelada em junho de 2017, buscou reparação judicial pelo acidente, alegando que sofreu grave fratura no tornozelo esquerdo e precisou realizar dois procedimentos cirúrgicos e 20 sessões de fisioterapia. No pedido, ela requereu R$ 10 mil em danos morais. Segundo a decisão, ela admitiu que “atravessou fora da faixa de pedestres porque no dia não enxergou a faixa de segurança”.

A motorista Patrícia Ratt declarou na ação que, para evitar um acidente ainda maior, desviou o carro o máximo que conseguiu e, com isso, subiu em uma mureta e chocou-se contra outro automóvel. Ela também alegou que estava grávida na data do acidente e que, em decorrência dos abalos emocionais, acabou tendo a gravidez interrompida. A Justiça destacou que não houve indício de que a motorista dirigia com excesso de velocidade ou sob o efeito de álcool ou drogas.

Multa para pedestres
A sentença ainda cita o artigo 254 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê multa de R$ 44,19 ao pedestre que cometer infrações, mas que ainda não entrou em vigor no país.

A legislação que estabelece multa para pedestres e ciclistas começaria a valer na última sexta-feira, mas o Contran revogou a resolução e alegou que o assunto exige discussões sobre engenharia, educação e fiscalização de trânsito.

Jornal OTempo

Jovem é detida após atirar acidentalmente na própria mão em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

05/03/2019 10h28 

Uma jovem, de 21 anos, foi conduzida para a Polícia Civil após se ferir com um disparo de arma de fogo, calibre 32, nesta segunda-feira (4) em Juiz de Fora.

Duas irmãs, uma adolescente, de 16 anos, e uma segurança de 26 anos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no Bairro Benfica, também foram encaminhadas para a Polícia Civil por porte e posse ilegal de arma de fogo.

A Polícia Militar (PM) foi acionada quando a jovem deu entrada na UPA Norte com um ferimento causado por um tiro.

Aos policiais, ela contou que estava no banheiro de um bar na praça de Benfica em companhia da adolescente. Ao manusear a arma houve o disparo que feriu a jovem na mão esquerda. Nenhuma das duas explicou como tiveram acesso e o que faziam com um revólver no local.

A PM foi à casa da adolescente, que contou que, enquanto a jovem era atendida na UPA, entregou o revólver para a irmã, segurança da UPA, de 26 anos.

Os policiais ligaram para a segurança que relatou que, durante o turno de serviço, a irmã a procurou e entregou o revólver que portava. A segurança levou a arma para casa e a entregou aos PMs.

As jovens e a adolescente foram detidas e junto com o revólver e cinco cartuchos intactos e um deflagrado foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha.

segunda-feira, 4 de março de 2019

Policial é preso após furtar R$ 220 de entregador durante abordagem em BH

O entregador denunciou o furto a uma viatura da Polícia Militar que estava na rua Anapurus, no bairro São Gabriel

PUBLICADO EM 04/03/19 - 14h37

LARA ALVES

Um policial militar foi preso na noite de sábado (2), no bairro São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, após furtar R$ 220 de um entregador durante uma abordagem na Favela da Sopa. 

De acordo com informações contidas no boletim de ocorrência, o rapaz realizava entregas de mercadorias compradas no Supermercado Epa, onde trabalha, quando foi abordado por dois policias em uma caminhonete S10, que deram ordens para que ele desembarcasse do veículo. 

Enquanto conversava com um dos militares na traseira da viatura, o outro, identificado como cabo Vitor, revistou o carro e chegou a insinuar que o homem pudesse estar portando substância ilícitas, uma vez que na favela haveria venda e uso constante de drogas. Além disso, o cabo revistou o carro do entregador à procura de documentos e mexeu na carteira do rapaz. 

Depois de ser liberado sem ter sido encontrado com qualquer subtância suspeita ou ter sido detido por alguma irregularidade no veículo, o entregador voltou ao supermercado em que trabalha e, depois de muita procura, conseguiu encontrar sua carteira no porta luvas, lugar diferente de onde costuma deixá-la. Ao checar seus documentos, ele percebeu que faltavam R$ 220, que estavam divididos em três notas de R$ 50, três notas de R$ 20 e uma de R$ 10. 

Imediatamente, o entregador procurou uma viatura da Polícia Militar que estava na rua Anapurus, no mesmo bairro. Lá ele relatou o acontecido e os militares ordenaram que todas as guarnições presentes na região se deslocassem à sede do 16° Batalhão de Polícia Militar. O tenente Pantuso, que coordenou a operação, acionou ainda a patrulha de prevenção da corregedoria da PM.

Na sede, o tenente noticiou o cabo Vitor e o outro militar que o acompanhava durante a abordagem feita ao entregador sobre o teor da denúncia. Ao serem questionados, os dois negaram o ocorrido, e o cabo chegou a afirmar que tinha apenas R$ 12 na carteira. 

No entanto, durante a revista dos pertences do PMs, agentes encontraram os R$ 220 escondidos em uma garrafa metálica que estava na mochila do cabo Vitor, onde também foi achado um recipiente contendo uma substância semelhante a cocaína, além de 4 cartuchos usados de munição calibre .38. 

Nada de ilícito foi encontrado nos pertences do outro policial que participou da abordagem ao entregador. O cabo Vitor recebeu voz de prisão em flagrante, ele está preso no 13° Batalhão da Polícia Militar e a corregedoria está acompanhando o fato. 

Jornal OTempo

Polícia Militar procura suspeito de atirar em policiais em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

04/03/2019 11h29

A Polícia Militar (PM) segue em rastreamento atrás de um rapaz de 23 anos, suspeito de ter atirado contra policiais militares no Bairro Vila Alpina neste domingo (4). As buscas seguem em andamento nos Bairros Vila Alpina e São Benedito. Um policial foi atingido na canela e o caso foi registrado como tentativa de homicídio.

A partir de informações repassadas pela comunidade, a PM chegou até um adolescente de 16 anos, que confessou estar envolvido na situação. "Recebemos informações anônimas de que ele estaria na casa de parentes, onde foi localizado. Ele alegou estava pilotando a moto, mas será verificada a participação dele nesta ocorrência", explicou o tenente Douglas Robson de Oliveira.

A PM destaca a importância do apoio da população para a localização dos envolvidos. "Foi graças à comunidade que chegamos ao adolescente de 16 anos. Quem tiver informações que ajudem neste caso pode encaminhar para o telefone 190 e não precisa se identificar", destacou o tenente.

Segundo a ocorrência, o policial foi encaminhado para um hospital particular onde foi diagnosticada uma lesão muscular na perna direita. Ele permanece internado, mas não corre risco de morte.

Durante a presença policial na região, dois jovens de 18 e 22 anos foram detidos por tráfico de drogas.

Os casos serão encaminhados para investigação na Polícia Civil.

Tentativa de homicídio
A ocorrência começou quando as equipes receberam denúncias de perturbação de sossego por causa de uma chopada na Rua São Lourenço, no São Benedito. Motoqueiros transitavam efetuando disparos a esmo pelas ruas do bairro.

Foram acionados reforços e durante a abordagem foram ouvidos disparos no Bairro Vila Alpina em frente a uma casa na Rua Sebastião Costa.

No local, o suspeito identificado como um rapaz de 23 anos não respeitou a ordem de parada, jogou a moto contra os policiais, realizou manobras perigosas e atirou nos militares, que revidaram. Um dos disparos atingiu o policial que foi encaminhado para atendimento médico por uma das equipes.

Os policiais seguiram em rastreamento e encontraram na Rua Eurico Viana, no Vila Alpina, a moto caída no chão, com um furo no tanque de gasolina, capacete e chinelos. Em uma trilha próxima, os policiais acharam uma blusa de frio idêntica ao que o suspeito usava no momento da abordagem.

Segundo a ocorrência, o suspeito tentou voltar à casa, mas fugiu por um lote vago ao perceber a presença policial.

Foram localizadas uma cápsula calibre 380 na trilha da mata e outras três deflagradas na frente da residência do autor.

A PM recebeu informações de que mais cedo o rapaz foi visto passando de moto por ruas do São Benedito e da Vila Alpina fazendo disparos a esmo. Segundo a ocorrência, ele possui várias passagens policiais por tráfico de drogas, disparo de arma de fogo e direção perigosa.

A moto foi apreendida e encaminhada para o pátio credenciado.

Tráfico de drogas
Durante operação policial para localizar o autor dos disparos de arma de fogo contra o policial militar, dois jovens de 18 e 22 anos foram detidos por tráfico de drogas na Rua José Augusto Campos, na Vila Alpina.

Eles estavam com 11 invólucros de cocaína, um carregador de arma de fogo, três cartuchos calibre 380 não deflagrados e um aparelho de telefone celular.