sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Horário de verão 2019 acaba no domingo em dez Estados e no DF.É preciso atrasar o relógio em uma hora à meia-noite

PUBLICADO EM 15/02/19 - 17h35

ESTADÃO CONTEÚDO

Odiado por uns, amado por outros, o horário de verão 2019 chega ao fim neste domingo, 17. Isso significa dizer que à meia-noite de sábado, 16, para domingo, o relógio deve retornar para 23 horas. A medida começou a valer em 4 de novembro de 2018.

Moradores de Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal - locais onde o horário de verão opera - ganharão uma hora a mais no sábado. 

Com o fim do horário de verão 2019, o Nordeste do País volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.

A depender das configurações, a alteração nos relógios pode ser automaticamente feita pelas operadores de telefonia. Mas é preciso ficar atento e checar se de fato os aparelhos celulares tiveram o horário atualizado.

O término do horário de verão ocorre pouco mais de três meses após a implementação da medida. 

Ônibus de São Paulo
A São Paulo Transporte (SPTrans), autarquia que administra os ônibus municipais da capital paulista, informa que as linhas que operam até a meia-noite funcionarão até as 23h59 no sábado, dia 16.

O Serviço Noturno, que normalmente opera a partir de 0h, neste sábado começará a circular quando os relógios forem atrasados em uma hora e marcarem 23h, já no novo horário.

Nesta madrugada, de sábado para domingo, dia 17, o Noturno vai operar cinco horas, uma hora a mais que o habitual. Essa medida será adotada para garantir atendimento a todos os usuários do sistema municipal de transportes.

Quais Estados adotam o horário de verão?
(Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro,Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal).

A data chegou a ser adiada após um pedido do Ministério da Educação (MEC) para que a mudança de horário não prejudicasse as provas, mas na última segunda-feira, 15, o Palácio do Planalto informou que a data oficial para o início do horário de verão será o dia 4 de novembro.

O Nordeste volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.

Qual foi a relação entre o horário de verão e o Enem?
Inicialmente, um decreto previa que o horário de verão começasse a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro de 2018, dia 21. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro.

Um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado definiu o início do horário de verão para o primeiro domingo de novembro, 4, a mesma data do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Por que existe e quando foi criado o horário de verão?
Criado com a finalidade de economizar energia e aproveitar o maior período de luz solar durante os meses mais quentes do ano, quando os dias também são mais longos, a medida foi adotada no Brasil pela primeira vez em 1931 e adotada em caráter permanente a partir de 2008.

Como é definida a duração do horário de verão?
A decisão ocorre por decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União. 

O horário de verão 2019 foi o último ou continuará nos próximos anos?
Em 2017, o presidente Michel Temer chegou a estudar acabar com o horário de verão. O motivo é a mudança no padrão de consumo de energia da população, cujo pico de consumo passou a ser entre 14 horas e 15 horas. A constatação foi do Operador Nacional do Sistema (ONS). Antes, era das 17 horas às 20 horas, o que justificaria a manutenção da medida.

Mesmo assim, o ministro de Minas e Energia à época, Fernando Coelho Filho, encerrou a polêmica e preservou a prática. Filho anunciou ainda que seria feita uma consulta à população para avaliar a continuidade do horário de verão. 

Este ano, caberá ao governo do presidente Jair Bolsonaro decidir se o horário de verão continuará ou não.

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Sr. Schvartsman, a vale não é “joia”, e sim bijuteria falsificada que ninguém quer


Todos respeitaram um minuto de silêncio, menos Schvartsman…

Jorge Béja

A declaração de Fábio Schvartsman (ou Schwartzmann?), presidente da Vale S/A, de que sua empresa “é uma joia brasileira e que não pode ser condenada” pelo rompimento da barragem de Brumadinho, tragédia que Schvartsman classificou de “acidente”, constitui outra grave ofensa à memória das mais de 300 vítimas que morreram. É ultraje à própria cidade. É escárnio às famílias, à população, à natureza, ao meio ambiente e a tudo e a todos que tenham sofrido, direta e indiretamente, qualquer dano em consequência do rompimento da barragem.

Após a tragédia, Schvartsman (ou Schwartzmann?), nas suas primeiras aparições públicas, o presidente se mostrava abatido, se dizendo sofrido e tinha a voz um tanto trêmula, embargada, quase chorando. Deu pra desconfiar daquele “sentimento”.

SEM “MEA CULPA” – Na minha longa jornada de mais de 40 anos defendendo vítimas e familiares de vítimas de tragédias, nunca vi donos e presidentes de empresas por elas responsáveis vir a público e fazer o “mea culpa”, externar um gesto, uma palavra de contrição.

Mas não demorou muito. Encorajado por não ter sido preso nem muito menos molestado pelas autoridades, menos de um mês depois aquele mesmo homem declarou nesta quinta-feira, perante uma comissão criada por parlamentares na Câmara dos Deputados, que sua empresa “é uma joia brasileira”, e que não pode ser responsabilizada pela tragédia!!!

E durante o “um minuto de silêncio” em respeito às vítimas, toda a multidão de gente presente na Câmara se levantou. O único que permaneceu sentado foi Schvartsman, como mostra a foto divulgada pela própria Câmara e que O Globo estampa na edição de hoje, sexta-feira, folha 8. Gesto de desprezo, de desafio, de pouco caso. Gesto de ausência de dor. De desumanidade. Frieza pura. Desrespeito, prepotência e demonstração de que nada de punição vai sofrer.

CADÊ A JUSTIÇA? – Onde estão os promotores públicos, do Estado de Minas Gerais e os promotores públicos federais? Por que não pedem ao Judiciário a prisão deste homem? Lá na Ilha da Córsega, quando se enfrentavam em campo o Bastia e o Olympique de Marseille, parte da arquibancada do Estádio do Furiani desabou: 30 mortos. No mesmo dia a Justiça da França, a pedido da promotoria (parquet), decretou as prisões do presidente do Furiani e da Federação Francesa de Futebol.

Enquanto isso aqui no Brasil, rompe uma barragem gigantesca de restos de minério, faz centenas de mortes, causa estragos de expressiva dimensão em todos os sentidos… e nada acontece. E o representante legal e presidente da empresa, única culpada, ainda tem a coragem de vir a público dizer que sua empresa é uma “joia brasileira”, sem a menor responsabilidade pela tragédia! E este homem continua solto a zombar dos vitimados.

RELES BIJUTERIA – Senhor Schvartsman (ou Schwartzmann?) a empresa que o senhor preside, se é uma “joia”, é joia falsificada. É mais reles do que bijuteria “chingling”. E bijuteria perigosa, que mata, que dissemina desgraça. Bijuteria maldita, que nem os camelôs querem vender expostas nas calçadas das ruas, escondidos da fiscalização e da polícia. É bijuteria que ninguém compra. É bijuteria diabólica.

Seus adornos são chifres, dentes afiados e garras com brasas tiradas do fogo do inferno, tal como aquela montoeira de restos de lavras arrancadas e exploradas do solo brasileiro, descendo morro abaixo e varrendo e soterrando tudo que encontrasse à frente, como se vê nas reportagens das tevês.. Que digam os vitimados de Mariana e agora de Brumadinho, por enquanto, porque nada garante que outras tragédias não vão se repetir.

Nem precisa a lei dizer que atividade empresarial é de risco, tal como acontece com a energia nuclear, quando gera dano a terceiro, a responsabilidade é objetiva, isto é, não depende da investigação em torno da culpa. Basta a ligação (elo de causalidade) entre o fato danoso e o prejuízo. E só. Daí nasce o indiscutível dever de indenizar. E a responsabilidade é integral da empresa e que se projeta sobre sua alta diretoria, como dispõe o princípio da Desconsideração da Pessoa Jurídica (“Disregard Doctrine”)

UM CRIMINOSO – E a sua responsabilidade criminal-pessoal, senhor Schvartsman (ou Schwartzmann?), decorre do cargo que o senhor ocupa na empresa que o senhor desavergonhadamente diz ser “joia”. “Joia da Coroa”. 

Sobre seus ombros recaem o dever de zelo, cuidado, presença, atenção redobrada e permanente, dever fiscalização, de garantia de segurança… São as chamadas “culpa in omittendo” “in vigilando”, “in contrahendo”, que nos legou o Direito Romano. O senhor é o responsável nº 1. Omitiu-se, quando deveria agir. Não vigiou, quando deveria vigiar. Se delegou tais incumbências a terceiro(s), delegou e contratou mal.

Não se chega a imputar à Vale a intenção (dolo) pelo acidente. Mas a culpa está escancarada. “O crime é culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia”, diz o artigo 18, nº II, do Código Penal.

UM EXEMPLO – Décadas atrás uma grande marquise de um prédio residencial ruiu em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Matou 8 pessoas e deixou inválidas para o resto da vida mais 3 vítimas. Todos entraram na Justiça contra o dono do prédio. Lá era ponto de ônibus e na hora do desabamento havia muita gente aguardando o coletivo chegar. Na Justiça, o dono do prédio sustentou que a marquise estava íntegra! Que a laje não precisava de reparos! Que foi uma fatalidade! Ou seja, veio com aquela lenga-lenga de sempre. Mas a Justiça, unanimemente, derrubou a esdrúxula tese com uma só frase: “Tanto precisa de reparo que ruiu”.

Juízes e desembargadores que condenaram o proprietário a pagar indenização nem se deram ao trabalho de aprofundarem na dissertação da questão jurídica que ficou resumida somente naquela frase “tanto precisa de reparo que ruiu”.

LEMBRANÇAS – Senhor Fábio, presidente da “joia da coroa”, a pronúncia do seu sobrenome me soa mal. Muito mal. Me leva à idade de 10 anos quando meu pai comprou meu primeiro piano. Era um “Schwartzmann”, muito vendido na década de 50, fabricado no Bairro Braz Cuba, em Mogi das Cruzes, em São Paulo. O auge da fábrica foi na década de 60. Na década seguinte a fábrica fechou. Mas o piano era tão ruim, mas tão ruim, que embora novo, logo no primeiro mês dois bordões partiram. O som não era nada agradável. Cada vez que afinava, piorava. O teclado não era de marfim. Nem as cordas eram cruzadas. Tinha apenas dois pedais. Então vendemos. E ganhei outro, um Stein&Sons, que tenho até hoje. Surrado de tanto tocar mas é um Stein&Sons. Daí a razão de ter escrito seu nome de família e ao lado o nome da marca do piano.

Ou as raízes são as mesmas e a grafia é que foi registrada com equívoco?

Posted in J. Béja
http://www.tribunadainternet.com.br/

E surge uma perigosa lucidez, na visão poética de Clarice Lispector


Paulo Peres
Site Poemas & Canções

A escritora, jornalista e poeta Clarice Lispector (1920-1977), nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, expõe as consequências que “A Lucidez Perigosa” pode acarretar.

A LUCIDEZ PERIGOSA
Clarice Lispector

Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
– já me aconteceu antes.
Pois sei que
– em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade –
essa clareza de realidade
é um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.

Brumadinho: operação do MPMG prende oito funcionários da Vale.Mandados foram cumpridos em Minas, Rio e São Paulo

Adriano Machado/Reuters/Direitos reservado

Publicado em 15/02/2019 - 09:34

Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil Brasília

Oito funcionários da mineradora Vale foram presos temporariamente hoje (15) em uma operação deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio das polícias civis e militares dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os alvos dos mandados de prisão cumpridos nesta manhã são suspeitos de responsabilidade criminal pelo rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Entre os presos estão quatro gerentes e quatro técnicos diretamente envolvidos na segurança e estabilidade do empreendimento. Todos ficarão detidos por 30 dias e serão ouvidos pelo MPMG em Belo Horizonte. Além dos crimes de homicídio qualificado, eles poderão responder por crimes ambientais e falsidade ideológica.

Estão sendo cumpridos ainda 14 mandados de busca e apreensão nos três estados, incluindo a sede da empresa Vale no Rio. Foram levados pelos agentes computadores e documentos em diferentes endereços.

Também são alvos dos mandados de busca e apreensão quatro funcionários da empresa alemã Tüv Süd, que prestou serviços de estabilização da barragem rompida para a Vale, entre eles, um diretor.

"Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao MPMG para análise. De acordo com os promotores de Justiça, as medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações conduzidas pela força-tarefa e são imprescindíveis para a completa apuração dos fatos", diz a nota do MPMG.

Em nota, a Vale informou que continua colaborando com as autoridades responsáveis pelas investigações. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas.”

Há duas semanas, o MPMG, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal conduziram outra ação em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho, que resultou na prisão temporária de três funcionários da Vale responsáveis pelo empreendimento e dois engenheiros terceirizados que atestaram a segurança da barragem. Eles já foram liberados.

*Colaborou Vitor Abdala, do Rio de Janeiro.

Saiba mais

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Deveria haver um certo recato da TV Globo no apoio à reforma da Previdência


Charge do Ivan Cabral (Arquivo Google)

Rubens Barbosa Lima

Alguém poderia orientar os jornalistas da Globo e da Globonews a mostrarem um certo recato…, um certo pesar…, na divulgação da pretendida “reforma” da Previdência Social e do apoio explícito ao ministro da Economia, Paulo Guedes, afinal de contas, as Organizações Globo são oposição ao Governo Bolsonaro. São? Ou não são?

Alguém poderia ainda explicar para estes jornalistas que se recomenda o recato, porque esta “reforma” pretende única e exclusivamente retirar direitos conquistados com sacrifícios pelo Povo Brasileiro, ao invés de combater privilégios de alguns (como por exemplo – juízes, procuradores, deputados federais, senadores e militares).

A alegria eufórica demonstrada por estes jornalistas, além de não pegar bem, ofende o Povo Brasileiro e sugere que são interessados neste crime que se pretende praticar contra a cidadania, em benefício da manutenção criminosa do Sistema da Dívida Pública no Brasil.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente suelto, como antigamente chamávamos os pequenos editoriais. Além d postura tendenciosa denunciada por Rubens Barbosa Lima, é preciso lembrar que muitos desses jornalistas são “pejotas” (falsas pessoas jurídicas), ganham altíssimos salários e “legalmente” sonegam Imposto de Renda e INSS, permitindo que a empresa também sonegue “legalmente” estes Impostos e também o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Mas quem se interessa? (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Copa Juiz de Fora de Futebol Amador 2019 começa neste domingo

JUIZ DE FORA - 13/2/2019 - 16:34

Uma das principais competições de futebol amador da região está para começar. A primeira rodada da edição 2019 da Copa Juiz de Fora de Futebol Amador acontece neste domingo, 17, às 8 horas, nos campos das Comissões de Administração de Espaço Municipal (Caems) Cerâmica, Linhares, Milho Branco, Polivalente, Progresso e São Benedito. Serão 29 jogos nas categorias adulto, sênior e veterano. Noventa e nove equipes participam do torneio.

A ´´Copa Juiz de Fora de Futebol Amador`` é promovida pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), através do Departamento de Fomento às Políticas de Esporte e Lazer. A disputa é realizada nas categorias adulto, veterano, master, supermaster e sênior, com o objetivo de incentivar educacionalmente a prática do futebol e promover o intercâmbio desportivo e social. O campeonato substituiu a Copa das Caems, apresentando novo sistema de disputa e maior oportunidade de participação para as equipes. A Liga de Futebol auxilia na arbitragem da competição.

Após as reuniões do Congresso Técnico realizado na Secretaria de Esporte e Lazer, todas as diretrizes do campeonato foram definidas com representantes dos clubes. É possível conferir o primeiro boletim do campeonato clicando no anexo.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7853.


Portal PJF

Lotes de frango são recolhidos. Marca Perdigão.

Empresa BRF comunicou recolhimento voluntário motivado por ação da Anvisa.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 13/02/2019 18:35
Última Modificação: 13/02/2019 18:57

A Anvisa publica nesta quinta-feira (14/2) o recolhimento de diversos lotes de cinco cortes de frango da marca Perdigão.

A ação foi motivada pela comunicação da empresa BRF, dona da marca, de que está fazendo o recolhimento voluntário de coxas e sobrecoxas sem osso, meio peito sem osso e sem pele, filezinhos de frango, filé de peito e coração.

O problema foi identificado pelo controle de qualidade da própria empresa que comunicou à Anvisa e ao Ministério da Agricultura.

Qual o risco?
A bactéria identificada foi a Salmonella enteritidis. Este tipo de bactéria é eliminado quando o alimento é cozido, frito ou assado corretamente. Por isso é importante o cuidado com o cozimento correto da carne de frango de forma geral.


Confira o produtos e lotes afetados

Produto -   Lotes recolhidos
Cortes Congelados de Frango – Filé de Peito – Embalagens Plásticas – 2 Kg 
30/10/18 e 09/11/18

Miúdos Congelados de Frango – Coração – Embalagem Plástica – 1 Kg 
30/10/18; 05/11/18; 06/11/18; 07/11/18; 09/11/18; 10/11/18 e 12/11/18

Cortes Congelados de Frango – Filezinho (Sassami) – Embalagem Plástica – 1 Kg 30/10/18; 05/11/18; 06/11/18; 07/11/18; 09/11/18; 10/11/18 e 12/11/18

Cortes Congelados de Frango – Meio Peito sem osso e sem pele – caixa de papelão (interfoliado) 15 Kg 30/11/18; 07/11/18; 09/11/18 e 10/11/18

Cortes Congelados de Frango - 06/11/18; 09/11/18 e 10/11/18

http://portal.anvisa.gov.br/noticias/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Atletas do Bangu são levados para hospital após incêndio em alojamento. O caso ocorre três dias após incêndio no CT do Flamengo



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Publicado em 11/02/2019 - 20:28

Por Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Dois atletas do time de futebol do Bangu foram levados para o Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF), no Campo dos Afonsos, na zona oeste do Rio de Janeiro, depois de princípio de incêndio em um dos alojamentos da Comissão de Desportos da Aeronáutica, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no bairro da Sulacap, também zona oeste da cidade.

O alojamento abrigava jogadores do Bangu Atlético Clube. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, eles precisaram de atendimento médico porque inalaram fumaça e têm quadro de saúde estável.

O Centro de Comunicação informou ainda que o princípio de incêndio foi imediatamente controlado e “as causas do incidente serão investigadas”.

O caso ocorreu três dias depois da tragédia que provocou as mortes de 10 jogadores da categoria de base do Flamengo no Centro de Treinamentos de Vargem Grande, na zona oeste, conhecido como Ninho do Urubu. Três atletas ficaram feridos. Um deles, Cauan Emanuel, deixou na tarde de hoje o Hospital Vitória, na Barra, onde estava internado desde sexta-feira (8). Francisco Dyogo permanece internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da mesma unidade hospitalar.

O jogador Jhonata Ventura, de 15 anos, que sofreu queimaduras mais graves no incêndio, está internado no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, e apresentou melhoras nas últimas horas. Segundo o clube, Jhonata “teve a sedação suspensa, [apresenta] melhora dos parâmetros respiratórios e está estável hemodinamicamente”.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Dois jovens são presos suspeitos de matar policial aposentado durante roubo no sítio dele MT

Por Denise Soares, G1 MT

11/02/2019 08h46 
Jovens foram presos suspeitos de matar policial civil aposentado em Nossa Senhora do Livramento — Foto: Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso/Divulgação

Dois jovens foram presos na madrugada desta segunda-feira (11) suspeitos de terem assaltado e matado o policial civil aposentado Francisco Barbosa de Aquino, de 75 anos, no sítio dele em Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá.

Os suspeitos, identificados como Jeferson Lemes da Cruz, de 23 anos, e Luan Henrique da Silva, de 24 anos, foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no carro da vítima.
Francisco Barbosa de Aquino, de 75 anos, teria sido vítima de latrocínio. — Foto: Arquivo Pessoal

Eles foram abordados dirigindo o carro do policial aposentado na BR-070, região de Poconé, a 104 km da capital mato-grossense.
PRF prendeu jovens suspeitos de matar policial aposentado durante roubo em Nossa Senhora do Livramento — Foto: Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso/Divulgação

De acordo com a PRF, os dois foram encaminhados para a Delegacia de Roubos e Furtos (DERF) de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

O G1 tenta localizar o advogado dos suspeitos. A PRF não informou se eles confessaram ou negaram o crime. Os dois jovens devem ser ouvidos oficialmente na delegacia.

O crime
O policial civil aposentado foi vítima de latrocínio nesse domingo (10), em Nossa Senhora do Livramento.

Conforme informações da Polícia Civil, Francisco estava no sítio dele quando homens entraram para assaltar a propriedade.

Ele teria sido assassinado após os criminosos olharem seus documentos e descobrirem que ele era policial aposentado.

Os suspeitos fugiram levando um carro da vítima.

Ricardo Boechat, jornalista, morre aos 66 anos em queda de helicóptero em SP

Por G1 SP

11/02/2019 13h52 
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.


Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.



Perfil
Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP
Jornal Hoje
Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP

Começo da carreira
Boechat começou a trabalhar assim que deixou a escola, na virada de 1969 para 1970, após um período de militância em que fez parte do quadro de base do Partido Comunista em Niterói (RJ).

O pai de uma amiga, diretor comercial do "Diário de Notícias", foi quem o convidou.

"Note que eu mal batia à máquina, não tinha noção de rigorosamente nada. Tinha morado a vida inteira em Niterói. O Rio de Janeiro para mim era o exterior", comentou ao site Memória Globo (leia o depoimento completo).

Um de seus primeiros textos foi uma nota exclusiva sobre Pelé, que lhe garantiu mais espaço no jornal.

Depois, Boechat passou a escrever na coluna de Ibrahim Sued (1924-1995), no mesmo "Diário de Notícias". Ele considerava o período de 14 anos em que trabalhou com Sued como decisivo para sua "formação como repórter".

"Eu pude ter uma escola na qual a doutrina era procurar informações, e por trás de mim o primeiro e maior dos pitbulls que eu já conheci, que era ele, rosnando no meu ouvido 24 horas por dia."
Ricardo Boechat em foto de arquivo da TV Globo — Foto: Acervo TV Globo

Boechat saiu em 1983, quando a coluna já era publicada em "O Globo", após uma briga com o titular. Mudou-se, então, para o "Jornal do Brasil", a convite do concorrente Zózimo Barroso do Amaral, tendo retornado a "O Globo" pouco depois, na coluna "Swann".

Em uma segunda passagem pelo jornal, que durou até 2001, foi titular de uma coluna que levava o seu nome.

Boechat deu uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado, na manhã desta segunda e retornava a São Paulo por volta das 12h. Ele deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

Anúncio na Band
José Luiz Datena, apresentador da TV Band, anunciou a morte do colega às 13h51 durante programação da emissora.

"Com profundo pesar, desses quase 50 anos de jornalismo, cabe a mim informar a vocês que o jornalista, amigo, pai de família, companheiro, que na última quarta, que eu vim aqui apresentar o jornal, me deu um beijo no rosto, fingido que ia cochichar alguma coisa, e, no fim, brincalhão como ele era, falou: 'É, bocão, eu só queria te dar um beijo'. Queria informar aos senhores que o maior âncora da televisão brasileira, o Ricardo Boechat, morreu hoje num acidente de helicóptero, no Rodoanel, aqui em São Paulo".

Mapa mostra local onde helicóptero caiu na Rodovia Anhanguera — Foto: Wagner Magalhães/G1