quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Deveria haver um certo recato da TV Globo no apoio à reforma da Previdência


Charge do Ivan Cabral (Arquivo Google)

Rubens Barbosa Lima

Alguém poderia orientar os jornalistas da Globo e da Globonews a mostrarem um certo recato…, um certo pesar…, na divulgação da pretendida “reforma” da Previdência Social e do apoio explícito ao ministro da Economia, Paulo Guedes, afinal de contas, as Organizações Globo são oposição ao Governo Bolsonaro. São? Ou não são?

Alguém poderia ainda explicar para estes jornalistas que se recomenda o recato, porque esta “reforma” pretende única e exclusivamente retirar direitos conquistados com sacrifícios pelo Povo Brasileiro, ao invés de combater privilégios de alguns (como por exemplo – juízes, procuradores, deputados federais, senadores e militares).

A alegria eufórica demonstrada por estes jornalistas, além de não pegar bem, ofende o Povo Brasileiro e sugere que são interessados neste crime que se pretende praticar contra a cidadania, em benefício da manutenção criminosa do Sistema da Dívida Pública no Brasil.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente suelto, como antigamente chamávamos os pequenos editoriais. Além d postura tendenciosa denunciada por Rubens Barbosa Lima, é preciso lembrar que muitos desses jornalistas são “pejotas” (falsas pessoas jurídicas), ganham altíssimos salários e “legalmente” sonegam Imposto de Renda e INSS, permitindo que a empresa também sonegue “legalmente” estes Impostos e também o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Mas quem se interessa? (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Copa Juiz de Fora de Futebol Amador 2019 começa neste domingo

JUIZ DE FORA - 13/2/2019 - 16:34

Uma das principais competições de futebol amador da região está para começar. A primeira rodada da edição 2019 da Copa Juiz de Fora de Futebol Amador acontece neste domingo, 17, às 8 horas, nos campos das Comissões de Administração de Espaço Municipal (Caems) Cerâmica, Linhares, Milho Branco, Polivalente, Progresso e São Benedito. Serão 29 jogos nas categorias adulto, sênior e veterano. Noventa e nove equipes participam do torneio.

A ´´Copa Juiz de Fora de Futebol Amador`` é promovida pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), através do Departamento de Fomento às Políticas de Esporte e Lazer. A disputa é realizada nas categorias adulto, veterano, master, supermaster e sênior, com o objetivo de incentivar educacionalmente a prática do futebol e promover o intercâmbio desportivo e social. O campeonato substituiu a Copa das Caems, apresentando novo sistema de disputa e maior oportunidade de participação para as equipes. A Liga de Futebol auxilia na arbitragem da competição.

Após as reuniões do Congresso Técnico realizado na Secretaria de Esporte e Lazer, todas as diretrizes do campeonato foram definidas com representantes dos clubes. É possível conferir o primeiro boletim do campeonato clicando no anexo.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7853.


Portal PJF

Lotes de frango são recolhidos. Marca Perdigão.

Empresa BRF comunicou recolhimento voluntário motivado por ação da Anvisa.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 13/02/2019 18:35
Última Modificação: 13/02/2019 18:57

A Anvisa publica nesta quinta-feira (14/2) o recolhimento de diversos lotes de cinco cortes de frango da marca Perdigão.

A ação foi motivada pela comunicação da empresa BRF, dona da marca, de que está fazendo o recolhimento voluntário de coxas e sobrecoxas sem osso, meio peito sem osso e sem pele, filezinhos de frango, filé de peito e coração.

O problema foi identificado pelo controle de qualidade da própria empresa que comunicou à Anvisa e ao Ministério da Agricultura.

Qual o risco?
A bactéria identificada foi a Salmonella enteritidis. Este tipo de bactéria é eliminado quando o alimento é cozido, frito ou assado corretamente. Por isso é importante o cuidado com o cozimento correto da carne de frango de forma geral.


Confira o produtos e lotes afetados

Produto -   Lotes recolhidos
Cortes Congelados de Frango – Filé de Peito – Embalagens Plásticas – 2 Kg 
30/10/18 e 09/11/18

Miúdos Congelados de Frango – Coração – Embalagem Plástica – 1 Kg 
30/10/18; 05/11/18; 06/11/18; 07/11/18; 09/11/18; 10/11/18 e 12/11/18

Cortes Congelados de Frango – Filezinho (Sassami) – Embalagem Plástica – 1 Kg 30/10/18; 05/11/18; 06/11/18; 07/11/18; 09/11/18; 10/11/18 e 12/11/18

Cortes Congelados de Frango – Meio Peito sem osso e sem pele – caixa de papelão (interfoliado) 15 Kg 30/11/18; 07/11/18; 09/11/18 e 10/11/18

Cortes Congelados de Frango - 06/11/18; 09/11/18 e 10/11/18

http://portal.anvisa.gov.br/noticias/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Atletas do Bangu são levados para hospital após incêndio em alojamento. O caso ocorre três dias após incêndio no CT do Flamengo



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Publicado em 11/02/2019 - 20:28

Por Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Dois atletas do time de futebol do Bangu foram levados para o Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF), no Campo dos Afonsos, na zona oeste do Rio de Janeiro, depois de princípio de incêndio em um dos alojamentos da Comissão de Desportos da Aeronáutica, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no bairro da Sulacap, também zona oeste da cidade.

O alojamento abrigava jogadores do Bangu Atlético Clube. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, eles precisaram de atendimento médico porque inalaram fumaça e têm quadro de saúde estável.

O Centro de Comunicação informou ainda que o princípio de incêndio foi imediatamente controlado e “as causas do incidente serão investigadas”.

O caso ocorreu três dias depois da tragédia que provocou as mortes de 10 jogadores da categoria de base do Flamengo no Centro de Treinamentos de Vargem Grande, na zona oeste, conhecido como Ninho do Urubu. Três atletas ficaram feridos. Um deles, Cauan Emanuel, deixou na tarde de hoje o Hospital Vitória, na Barra, onde estava internado desde sexta-feira (8). Francisco Dyogo permanece internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da mesma unidade hospitalar.

O jogador Jhonata Ventura, de 15 anos, que sofreu queimaduras mais graves no incêndio, está internado no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, e apresentou melhoras nas últimas horas. Segundo o clube, Jhonata “teve a sedação suspensa, [apresenta] melhora dos parâmetros respiratórios e está estável hemodinamicamente”.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Dois jovens são presos suspeitos de matar policial aposentado durante roubo no sítio dele MT

Por Denise Soares, G1 MT

11/02/2019 08h46 
Jovens foram presos suspeitos de matar policial civil aposentado em Nossa Senhora do Livramento — Foto: Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso/Divulgação

Dois jovens foram presos na madrugada desta segunda-feira (11) suspeitos de terem assaltado e matado o policial civil aposentado Francisco Barbosa de Aquino, de 75 anos, no sítio dele em Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá.

Os suspeitos, identificados como Jeferson Lemes da Cruz, de 23 anos, e Luan Henrique da Silva, de 24 anos, foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no carro da vítima.
Francisco Barbosa de Aquino, de 75 anos, teria sido vítima de latrocínio. — Foto: Arquivo Pessoal

Eles foram abordados dirigindo o carro do policial aposentado na BR-070, região de Poconé, a 104 km da capital mato-grossense.
PRF prendeu jovens suspeitos de matar policial aposentado durante roubo em Nossa Senhora do Livramento — Foto: Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso/Divulgação

De acordo com a PRF, os dois foram encaminhados para a Delegacia de Roubos e Furtos (DERF) de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

O G1 tenta localizar o advogado dos suspeitos. A PRF não informou se eles confessaram ou negaram o crime. Os dois jovens devem ser ouvidos oficialmente na delegacia.

O crime
O policial civil aposentado foi vítima de latrocínio nesse domingo (10), em Nossa Senhora do Livramento.

Conforme informações da Polícia Civil, Francisco estava no sítio dele quando homens entraram para assaltar a propriedade.

Ele teria sido assassinado após os criminosos olharem seus documentos e descobrirem que ele era policial aposentado.

Os suspeitos fugiram levando um carro da vítima.

Ricardo Boechat, jornalista, morre aos 66 anos em queda de helicóptero em SP

Por G1 SP

11/02/2019 13h52 
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.


Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.



Perfil
Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP
Jornal Hoje
Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP

Começo da carreira
Boechat começou a trabalhar assim que deixou a escola, na virada de 1969 para 1970, após um período de militância em que fez parte do quadro de base do Partido Comunista em Niterói (RJ).

O pai de uma amiga, diretor comercial do "Diário de Notícias", foi quem o convidou.

"Note que eu mal batia à máquina, não tinha noção de rigorosamente nada. Tinha morado a vida inteira em Niterói. O Rio de Janeiro para mim era o exterior", comentou ao site Memória Globo (leia o depoimento completo).

Um de seus primeiros textos foi uma nota exclusiva sobre Pelé, que lhe garantiu mais espaço no jornal.

Depois, Boechat passou a escrever na coluna de Ibrahim Sued (1924-1995), no mesmo "Diário de Notícias". Ele considerava o período de 14 anos em que trabalhou com Sued como decisivo para sua "formação como repórter".

"Eu pude ter uma escola na qual a doutrina era procurar informações, e por trás de mim o primeiro e maior dos pitbulls que eu já conheci, que era ele, rosnando no meu ouvido 24 horas por dia."
Ricardo Boechat em foto de arquivo da TV Globo — Foto: Acervo TV Globo

Boechat saiu em 1983, quando a coluna já era publicada em "O Globo", após uma briga com o titular. Mudou-se, então, para o "Jornal do Brasil", a convite do concorrente Zózimo Barroso do Amaral, tendo retornado a "O Globo" pouco depois, na coluna "Swann".

Em uma segunda passagem pelo jornal, que durou até 2001, foi titular de uma coluna que levava o seu nome.

Boechat deu uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado, na manhã desta segunda e retornava a São Paulo por volta das 12h. Ele deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

Anúncio na Band
José Luiz Datena, apresentador da TV Band, anunciou a morte do colega às 13h51 durante programação da emissora.

"Com profundo pesar, desses quase 50 anos de jornalismo, cabe a mim informar a vocês que o jornalista, amigo, pai de família, companheiro, que na última quarta, que eu vim aqui apresentar o jornal, me deu um beijo no rosto, fingido que ia cochichar alguma coisa, e, no fim, brincalhão como ele era, falou: 'É, bocão, eu só queria te dar um beijo'. Queria informar aos senhores que o maior âncora da televisão brasileira, o Ricardo Boechat, morreu hoje num acidente de helicóptero, no Rodoanel, aqui em São Paulo".

Mapa mostra local onde helicóptero caiu na Rodovia Anhanguera — Foto: Wagner Magalhães/G1

Tumulto é registrado durante evento na Praça do Bom Pastor em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

11/02/2019 15h48

Um tumulto foi registrado neste fim de semana na Praça do Bom Pastor, em Juiz de Fora, durante um festival de cerveja. Consta no boletim de ocorrência, que durante a abordagem policial os militares precisaram usar spray de pimenta após terem sido atacados pelos populares com garrafas e pedras. Na ocasião, uma pessoa foi detida por desacato e encaminhada à delegacia.

Segundo a ocorrência, havia uma grande quantidade de pessoas com som alto no local. Ao chegar à praça, a PM constatou que a via pública estava fechada impedindo que outros veículos transitassem na região.

Durante abordagem, os policiais solicitaram que o som fosse desligado, mas tiveram as viaturas atacadas com garrafas, por isso tiveram de pedir apoio. Ainda conforme a PM, quando a outra viatura chegou, também foi recebida pelos presentes com pedras e garrafas deixando um cabo ferido no peito.

A PM informou que por este motivo precisou usar balas de borracha, spray de pimenta e granadas de dispersão de tumulto. Neste momento, uma mulher que estava no local xingou os policiais e acabou detida por desacato. Segundo a polícia, ela chegou a resistir a prisão.

A polícia também informou que a mulher, que é uma advogada, foi levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Luzia, onde foi atendida pelo médico de plantão e teve constatado escoriações. Em seguida, ela foi encaminhada à delegacia, onde assinou um termo de compromisso e terá de comparecer posteriormente a uma audiência em abril.

G1 Zona da Mata

MEC finaliza proposta de ampliação de escolas cívico-militares no país

Publicado em 11/02/2019 - 10:13

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília

O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar nos próximos dias as ações para ampliar o número de escolas cívico-militares no país. Na semana passada, houve uma reunião da equipe responsável. A Agência Brasil apurou que faltam apenas os ajustes finais antes do lançamento da política.

Aumentar o número de escolas cívico-militares no país é uma das prioridades do MEC, que passou a contar com uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

Atualmente, são 120 escolas em 17 estados do país com o modelo, a maior parte em Goiás, com 50 estabelecimentos de ensino, de acordo com levantamento da Polícia Militar do Distrito Federal (DF). Na conta ainda não estão incluídas as escolas do DF.

Em nota, no mês passado, o MEC informou que o modelo se justifica pelos altos índices de criminalidade brasileiros. “O Ministério da Educação buscará uma alternativa para a formação cultural das futuras gerações, pautada no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo, sem qualquer tipo de ideologia, tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais.”

De acordo com o ministério, são considerados também o desempenho positivo dessas escolas e os “elevados índices nas avaliações”.

O modelo de escola, segundo o MEC, "contará com a participação de vários segmentos da sociedade. Cada ente envolvido, dentro de sua esfera de competência, terá importância fundamental para a construção de um Brasil melhor. Essas unidades de ensino serão voltadas para as famílias que concordam com essa proposta educacional”. Para ser implementado, o modelo precisa da participação de estados e municípios.

Moral e cívica
Com a ampliação das escolas cívico-militares, voltou ao debate a inclusão da disciplina educação moral e cívica em sala de aula, que é defendida pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez. No Distrito Federal, nas escolas cívico-militares, haverá aula de ética e cidadania.

Sob o nome educação cívica, moral e física da infância e da juventude, a disciplina tornou-se obrigatória no governo de Getúlio Vargas, em 1940. O objetivo era a formação da consciência patriótica.

A disciplina foi adotada também em 1969. Instituída por decreto, tinha como objetivos a preservação, o fortalecimento e a projeção dos valores espirituais e éticos da nacionalidade; culto à pátria, aos seus símbolos, tradições, instituições e aos grandes vultos de sua história; o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade, entre outros.

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

No DF, ano letivo começa com escolas cívico-militares

Publicado em 11/02/2019 - 10:07

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil undefined

O ano letivo na rede pública do Distrito Federal (DF) começa hoje (11) com a implementação do modelo cívico-militar em quatro escolas de regiões ao redor do Plano Piloto, área central de Brasília. São elas o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho. Os colégios foram escolhidos a partir da análise socioeconômica da região, índices de violência e aproveitamento escolar. O modelo seguido é o adotado em Goiás, que reúne 50 colégios que seguem o sistema.

No país há 120 escolas com gestão compartilhada entre professores e militares. O modelo é defendido pelo governo federal, que pretende incentivar a expansão dessas escolas. A Agência Brasil acompanhou as reuniões que foram feitas nas férias nessas escolas, com mães, pais, responsáveis, professores e estudantes.

O governo do DF (GDF) reconheceu a aprovação das unidades e começa nesta segunda-feira a implementar o modelo. A primeira semana será de adaptação. Os estudantes só usarão as fardas, típicas de escolas militares, no terceiro mês de aula.

A Secretaria de Educação do DF informou que se as práticas funcionarem, apresentando bons resultados, poderão ser estendidas para o restante da rede pública, que atualmente tem 693 escolas. Uma das primeiras práticas replicadas deverá ser um aplicativo para comunicação direta com os pais.

Porém, o modelo de educação cívico-militar divide opiniões. Os favoráveis defendem que o sistema gera índices elevados de aproveitamento escolar e o ensino de disciplina e regras. Os contrários afirmam que não cabe à polícia atuar dentro da escola e que o ideal é intensificar a segurança externa dos colégios. 

Decisão
O modelo de gestão compartilhada, na qual os militares cuidam da parte administrativa e os professores da parte pedagógica da escola, foi anunciado em 11 de janeiro pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Nas férias escolares, houve reuniões nas quatro unidades de ensino escolhidas como piloto. Segundo o governo do DF, para a escolha dos colégios foram considerados a violência na região, o baixo nível socioeconômico e o desempenho em avaliações do Ministério da Educação (MEC).

Outro critério foi a estrutura física da escola, que deveria estar apta a receber as atividades esportivas e musicais no contraturno.

No DF, a meta é implantar mais 36 unidades até o fim do ano. O GDF espera, até o fim do atual mandato, em 2022, chegar a 200 escolas.

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

sábado, 9 de fevereiro de 2019

26 pessoas foram presas durante megaoperação da Polícia Civil em Juiz de Fora


Até o momento, 26 pessoas foram presas durante uma megaoperação da Polícia Civil realizada, neste sábado, 9, em Juiz de Fora, nos Bairros JK, São Benedito, Ipiranga, Aeroporto e Grambery. A ação, desencadeada durante a madrugada, tem como objetivo o combate do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e o crime organizado.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de mandados de prisão que culminaram no desmantelamento de uma organização criminosa, envolvida nos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, os suspeitos teriam participação em homicídios ocorridos na cidade.

Segundo as informações da Polícia Civil, entre os presos estão os que chefiavam o grupo, dois dos três “Irmãos Metralha”, grupo de traficantes que comandava a região do bairro São Benedito e adjacências. Também foram apreendidos dez carros, um adolescente, droga, R$120 mil, e diversos outros materiais.

Parte dos itens apreendidos. Foto: Divulgação PCMG

Participaram da megaoperação a Chefe do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora (4º DEPPC), Delegada-Geral Patrícia Ribeiro de Souza Oliveira, acompanhada do Delegado Regional de Juiz de Fora, Dr Armando Avolio Neto, do Titular da Delegacia Especializada Antidrogas, Delegado Rogério Woyame, e dos Delegados Ângela Fellet Miranda Chaves Rodrigues, Hugo Leonardo Vicente Alves e Fernando da Silva Miranda. A ação contou com o apoio de cerca de 120 policiais civis da área do 4º DEPPC, unidade que abrange as Delegacias Regionais de Juiz de fora, Ubá, Leopoldina e Muriaé. Além disso, o canil da PCMG, em Belo Horizonte, auxiliou os trabalhos com a participação de dois cães farejadores. Drones também foram usados nas diligências.

O Delegado Rogério Woyame explicou que os intensos trabalhos de investigação se iniciaram há mais de um ano. “Essas pessoas, que já estavam na cidade atuando há muito tempo, já foram presas por tráfico e continuaram atuando com o dinheiro que ganhavam com o tráfico de drogas. Então, iniciamos um trabalho importante, que é o trabalho de não só identificar os donos da droga, que eram as pessoas que comandavam o bairro, que enriqueceram com o tráfico. Passamos a trabalhar com a lavagem de dinheiro para atingir o patrimônio desses chefes do tráfico”, disse, ressaltando que familiares também integravam essa organização. “Temos diversos bens que já foram relacionados para a Justiça para serem aprendidos e sequestrados, a fim de atingir o patrimônio da organização criminosa”, contou.

Segundo o Delegado Regional Armando Avolio Neto, foi mais uma operação exitosa da Polícia Civil que utilizou de recursos da inteligência policial para retirar a droga de circulação e os traficantes. “Mas também o patrimônio deles, possibilitando, assim, que eles não voltem a traficar ou a dominar certos bairros aqui em Juiz de Fora. Tivemos muitas prisões e prendemos ‘os cabeças’ dessa organização, que é o principal, e ainda teremos mais diligências”, destacou.

Já a Chefe do 4º DEPPC, Delegada-Geral Patrícia Ribeiro de Souza Oliveira, ressaltou a relevância da megaoperação. “É uma investigação que vem ocorrendo há bastante tempo, comandada pelo Delegado Rogério Woyame e equipe da Delegacia Antidrogas, baseada no trabalho de inteligência, usando recursos, não só da nossa agência, como de Belo Horizonte, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro. É de uma importância muito grande para a cidade, pois, além das prisões, há dez veículos apreendidos, dinheiro e acreditamos que, com isso, vai enfraquecer o poder econômico deles, impactando na diminuição do tráfico de drogas na cidade”, concluiu.

Alguns dos veículos apreendidos durante a operação. Foto: Divulgação PCMG

https://diarioregionaldigital.com.br/2019/02/09/26