segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Revelado pelo Cruzeiro, Daniel é assassinado em Curitiba

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Estadão Conteúdo 
29/10/18 - 01h02

O meia Daniel, que era jogador do São Paulo e estava emprestado ao São Bento, de Sorocaba, morreu assassinado neste domingo (28), em Curitiba.

Daniel, de 24 anos, natural de Juiz de Fora, foi revelado pelo Cruzeiro, mas teve destaque no Botafogo. O jogador foi contratado pelo São Paulo no fim de 2014, mas não teve oportunidade por causa de uma lesão. Acabou emprestado para a Ponte Preta para a disputa do Campeonato Paulista, mas também não teve bom desempenho. Em dez jogos, não fez gol e atuou em apenas cinco partidas como titular

No ano passado, o atleta atuou pelo Coritiba durante o Campeonato Brasileiro. O jogador voltou a se machucar e só jogou nas rodadas finais. O time de Curitiba foi rebaixado e Daniel voltou para o Morumbi.

Com 16 partidas oficiais pelo tricolor paulista (duas em 2015 e 14 no ano seguinte), Daniel não teve espaço com o técnico Diego Aguirre este ano e acabou emprestado em junho para o São Bento.

O clube São Bento se pronunciou em uma nota oficial
"O Esporte Clube São Bento lamenta a morte do meia Daniel, confirmada pela assessoria de imprensa do atleta na noite deste domingo (28). O jogador foi contratado por empréstimo do São Paulo para reforçar o elenco do São Bento na Série B. A causa da morte ainda não foi informada. 

A diretoria do clube lamenta o fato ocorrido e se solidariza com a família e amigos do jogador nesse momento de profunda tristeza"

O São Paulo também prestou condolências à família do atleta:
O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente a morte do meio-campista Daniel Corrêa Freitas. O clube se solidariza e presta condolências à família do atleta.

https://www.otempo.com.br/superfc/futebol/revelado-pelo-cruzeiro-daniel-

Ao parabenizar Bolsonaro, STF, PGR e OAB pregam tolerância

Publicado em 28/10/2018 - 21:55

Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil Brasília

Ao parabenizar o novo presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, fizeram discursos em favor da união nacional e contra a intolerância entre os brasileiros.

Os três falaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, após a ministra Rosa Weber, presidente da Corte, ter feito o anúncio oficial de Bolsonaro como vencedor da corrida presidencial deste ano.

Primeiro a falar, Toffoli defendeu uma convivência harmoniosa e um país sem radicalismos, seja por parte da situação ou da oposição. “É momento de união, de serenidade e de combate a qualquer forma de intolerância. O pais se formou como uma sociedade tolerante e continuará a sê-lo”, afirmou. 

O presidente do STF ainda fez uma defesa das liberdades de expressão, de imprensa, de opinião, de consciência política, de crença e culto. “É na pluralidade e na diversidade e no respeito às diferenças que se constrói uma nação”, disse.

Toffoli enfatizou que o presidente eleito deve, conforme a Constituição, “promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor ou qualquer forma de discriminação”. Em nome dos 11 ministros do STF, ele afirmou que a Corte “seguirá com sua missão de moderador de eventuais conflitos sociais políticos e econômicos, garantindo a paz social”.

Em seguida, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também destacou que o presidente eleito deve governar e promover o bem de todos, sem discriminação. “A democracia é o governo da maioria em respeito à minoria”, afirmou.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, destacou que o Brasil passou por uma campanha eleitoral com “muitos extremismos”, mas o momento é de “menos confronto e mais encontro”. Ele acrescentou que “vencidos e vencedores devem se respeitar e trabalhar pelo Brasil, o momento e de encerramos o pleito eleitoral e pensamos na nação e no nosso país”.

Liberdade de imprensa
Ao se pronunciarem, os chefes do STF e da PGR fizeram também a defesa do jornalismo profissional como requisito básico ao funcionamento pleno da democracia. “A imprensa brasileira deve ser respeitada. Uma nação democrática necessita de uma imprensa livre”, afirmou.

Em seu discurso, Raquel Dodge saudou a imprensa, que “documentou com empenho renovado a cada dia os principais fatos, informando o eleitor e contribuindo para que eles formassem a sua convicção”.

*Texto ampliado às 22h31
Edição: Sabrina Craide
Agência Brasil

domingo, 28 de outubro de 2018

(Vovó) - Da série Coragem, o Cão Covarde e +

e +

Meu nome é Jair Messias Bolsonaro. Podem me chamar de presidente.

Bolsonaro tem uma missão que terá de cumprir

Jorge Béja

Ele venceu. E vai governar o Brasil de 01.01.2019 a 31.12.2022. Venceu, não por ser um fenômeno. Muito menos, mito. Fenômeno e mito são dons, são atributos de ordem transcendental. Gandhi, Mandela, Luther King, Chaplin, Joana D’Arc, Chopin, Mozart, Liszt, Bach, entre outros, e cada um no cumprimento de sua missão, é que foram fenômenos, mitos, gênios. Eram iluminados. Marcaram épocas. São imortais. Já Bolsonaro, não.

Quando é chamado de “mito” por seus correligionários, a adjetivação está fora da realidade. É alegoria. Não traduz um fato concreto, histórico, científico ou filosófico a ele atribuído.

UM MEDICAMENTO – Bolsonaro é um anti-histamínico para eliminar a cor vermelha que lambuzaram a Bandeira Nacional, para fazer sumir a vermelhidão da pele, acabar com as coceiras, os edemas e outras alergias mais. Bolsonaro também é um antibiótico contra infecções por microorganismos e bactérias resistentes.

Bolsonaro é medicamento novo. Vai ser testado. Pode até curar. O tratamento é de longa duração. A dosagem precisa ser pesada, forte, ininterrupta, porque o doente chamado Brasil está duramente enfermo. Agoniza no CTI. Ainda não morreu. Se encontra entubado, mas há esperança de cura.

SURGE FRANCISCO – Naquele 13 de Março de 2013, vi na televisão o cardeal francês Jean-Louis Pierre Tauran (1943-2018) chegar na varanda externa da Basílica de São Pedro, em Roma, e com sua voz e gestos trêmulos dizer ao mundo:

“Annuntio vobis gaudium magnum, Habemus Papa. Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum Georgium Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio qui sibi nomem impossuit Franciscum” (Anuncio a todos vós, com grande alegria, temos Papa. Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor, Senhor Jorge Mario, Cardeal Bergóglio da Santa Romana Igreja que impôs a si o nome de Francisco).

Naquele dia eu identifiquei logo quem era o eleito no conclave que não durou muito tempo reunido na Capela Sistina. Era o cardeal “argentino” Jorge Mário Bergóglio que conheci pessoalmente no final da década de 1990 quando me apresentei ao piano no Teatro Colon, em Buenos Aires, no encerramento de um congresso internacional de ex-alunos.

“CLAIR DE LUNE” – Quando agradecia os aplausos, após executar a última peça, alguém da plateia estendeu o braço, me alcançou no palco e me passou um pequeno papel em que estava escrito “Clair de Lune” de Debussy. Voltei ao piano e toquei. Era um “extra” vindo dos céus. Foi “Bergóglio”, então arcebispo de Buenos Aires, quem escreveu e pediu, me disse ele depois.

A eleição de Francisco para o comando da Igreja veio no momento certo, quando a Igreja Católica estava quase quase em ruína. E Francisco não cruzou os braços. Prendeu cardeais por corrupção e apropriação indébita. Entre eles, o dirigente maior do Banco do Vaticano. Submetido ao devido processo legal segundo as leis do Estado do Vaticano, hoje cumpre pesada pena de prisão no xadrez da Santa Sé.

Expulsou da Igreja padres, bispos e cardeais pedófilos, espalhados pelo mundo. Houve muita resistência. Quase conflito e assassinato. Mas Francisco venceu. A verdade, a honestidade, a pureza, a defesa da legalidade e do que é bom, justo e perfeito sempre triunfa. 

FRANCISCO DE ASSIS – Quando o então cardeal-arcebispo de Buenos Aires foi eleito Papa e adotou o nome Francisco, Jorge Bergóglio teve o seu pensamento voltado para o Francisco de Assis do Século XII, que ao perguntar a Jesus “Senhor, que queres que eu faça?”, ouviu a resposta: “Francisco, não vês que a minha casa está em ruínas? Vai, pois, restaure-a para mim”. E Francisco deu início à restauração.

É esta a ordem, é esta a missão, é este o comando que o povo brasileiro dá ao senhor, presidente Bolsonaro. Restaure o Brasil para todos os brasileiros, para todos os povos, para todas as gentes. O senhor não é fenômeno nem mito. Sua eleição conta mais com o sentimento coletivo da “ira”, da justa “ira” que o povo nutre com o desastre e os danos que a era petista causou ao Brasil, do que com os seus méritos próprios, que existem e que agora – esperamos – virão à tona com o seu governo.

UM DEMOCRATA – Nunca, jamais, em ocasião alguma seja o senhor um déspota, e sim um democrata. Despotismo é terrível. Nem aqueles “Déspotas Esclarecidos”, como registra a História, defendiam a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, e sim seus interesses para continuarem no poder e por isso passaram usar as ideias iluministas. 

A Constituição Federal e a ordem jurídica nacional são as colunas que sustentarão o seu governo. Não as fira. Não as derrube. A elas se submeta. Se não são boas, mude-as, então, seguindo o regular processo legislativo previsto na Constituição.

SEJA ENÉRGICO – Não se cerque de pelegos, aproveitadores, de gente boçal, despreparada e corrupta. Sua formação militar é rígida e não permite estar na companhia deles, assim como o senhor nunca esteve em quase 30 anos de legislatura. À menor suspeita de que um seu assessor, ministro ou integrante de outros escalões de seu governo cometeu ilícito contra a Administração, afaste-o do cargo, imediatamente, até que o processo investigativo termine. Basta a fundada suspeita. Depois, se for inocente, faça-o retornar. Se culpado, exonere-o e deixe seu destino a cargo do Poder Judiciário.

Tenha sempre, como únicos alvos principais do seu governo, a paz, a saúde, a segurança, a boa formação e a felicidade de cada um dos brasileiros. O bem comum, enfim.

PELO POVO – Sem ser populista, governe para o povo, pelo povo e com o povo. Despoje-se da menor vaidade. Sua missão é a de restaurar o nosso país, a nossa casa, que também está em ruínas, como estava a “casa” que Francisco de Assis restaurou e reedificou. Mesmo presidente, comandante-em-chefe das Forças Armadas, seja o senhor uma pessoa simples, sem ostentação e sem pompas. Seja como se fosse uma folha de papel no chão. Mas não se deixe ser pisado. Exerça sua autoridade, sem ser autoritário. Ouça os sábios, os pensadores, os anciãos. Aconselhe-se com quem tem bom conselho para dar.

O senhor venceu a morte. Aquela facada foi para matá-lo. Então, afaste, também, de todo o povo brasileiro, o perigo do esfaqueamento que nos amedronta, da morte que nos cerca e que enfrentamos, todos os dias, todas as horas, há anos e anos, por causa da violência urbana, do péssimo atendimento médico-hospitalar, por causa dos serviços públicos que mal funcionam, quando existem.

EQUIPES MÉDICAS – O povo brasileiro viu as equipes médicas irem até sua casa, no Rio de Janeiro, para cuidar do senhor. Nós, do povo, nem queremos tanto. Queremos, tão só, não esperar nas filas e corredores dos hospitais para sermos atendidos, o que leva horas, dias, semanas e até anos e anos. Aqui no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), o Hospital de Bonsucesso, o Hospital do Andaraí, que são federais, estão arruinados.

Coloque-os no mesmo nível do Hospital Central do Exército, do Hospital Naval Marcílio Dias, do Hospital da Aeronáutica, onde nada falta. Aqui no Rio de Janeiro e no país inteiro. O Brasil agoniza no CTI. O povo também. Os brasileiros estão enfermos e desalentados.

SEM CONCHAVOS – Não se aconchave com partidos políticos, com deputados, senadores, governadores, prefeitos, ministros, magistrados… Com ninguém. Também não permita que por eles o senhor seja manipulado, adulado e cortejado. Os Poderes da República são independentes, em primeiro lugar. Depois é que são harmônicos. Mas harmonia não quer dizer compadrio, cumplicidade, subserviência, arranjos e troca de favores.

E saiba que a maior autoridade, até mesmo acima do senhor, agora presidente da República eleito, a maior autoridade é o Povo Brasileiro. Tudo pelo povo. Só pelo povo. E no curso e ao cabo dos quatro anos de governo, que seja o senhor visto e tido como verdadeiramente um mito, um fenômeno, um herói, aplaudido e muito amado pelo povo que o elegeu presidente e pelo mesmo povo que o senhor elegeu como prioridade no seu governo. 

ADVERSÁRIO – Tenha o senhor toda a consideração, todo o respeito, toda a educação com o seu adversário político. Não o hostilize. Se lhe assiste razão, com ele concorde. É da democracia. É da civilidade. Porém, reação adequada a qualquer deslize que dele parta. Não transgrida as leis cármicas. Nem as desafie. Elas nos cobram por nossas ações e omissões que praticamos um segundo atrás ou em vidas e vidas passadas. As leis cármicas são inexoráveis. A todos apanham. Suas multidensidades são transcendentais. E nunca são percebidas por olhos comuns. 

Ore todos os dias. Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Deus é todo poderoso, está presente em todos os lugares e tudo sabe. Não despreze os ensinamentos que nos legaram nossos antepassados. Encontre tempo e silêncio e conheça as “Características do Homem de Bem”, descritas por Allan Kardec no Capítulo 12, item 918 do “O Livro dos Espíritos”. Servirá para o aprimoramento e elevação da sua conduta pessoal e para saber, identificar e conhecer todos aqueles que o cercam.

E para terminar. Se puder, traga sempre em seu poder, no corpo ou na roupa, a pedra ônix, mas a verdadeira, a autêntica. É pedra poderosa. Limpa, energiza e seus efeitos são terapêuticos. Não é superstição. Não é “fake”. É verdade da Ciência Esotérica e da Ciência Holística. Mas todo cuidado é pouco. Se a ônix que o senhor venha usar for pedra falsa, imitação da verdadeira, os efeitos são opostos. Derruba e destrói quem a carrega. Saúde, muita saúde e paz, presidente Jair Messias Bolsonaro.  Posted in J. Béja

A hora do rodízio democrático no poder

Editorial
28/10/2018 - 19:20 / 28/10/2018 - 19:39
A vitória de Jair Bolsonaro, na oitava eleição presidencial direta depois da redemocratização, é o desfecho de uma campanha intensa, com vários ingredientes de elevada combustão. Por isso mesmo, foi um pleito que serviu para atestar a solidez do estado democrático de direito. E consolidá-lo ainda mais.

O fato de um líder popular, Lula, estar encarcerado por corrupção e lavagem de dinheiro, e ainda por cima ter estado à frente em pesquisas eleitorais, colocou no centro dos debates políticos o Poder Judiciário. O PT e advogados do ex-presidente exerceram pressão máxima, de várias formas, legais e outras nem tanto, para que o candidato Lula pudesse tentar despachar no Planalto pela terceira vez.

Mas, para isso, seria preciso desobedecer à Lei da Ficha Limpa, segundo a qual réu condenado em duas instâncias fica inelegível por oito anos. Sem a possibilidade de qualquer mudança na legislação pelas vias normais do Congresso, restaria algum inconcebível contorcionismo em tribunais, numa reinterpretação da lei, para restabelecer a elegibilidade de Lula. Este sim, um “golpe".

Como se esperava, leis foram respeitadas, norma inegociável num país já com três décadas sob a mesma Constituição, a que restabeleceu o regime democrático e respectivos direitos e liberdades.

Foram em vão pressões políticas, chicanas advocatícias, lobbies e manobras no exterior, inclusive na ONU. Valeu, como deve valer sempre, a decisão do Judiciário brasileiro, poder independente como estabelece a Carta.

A eleição de Bolsonaro, ex-capitão do Exército, deputado federal com sete mandatos, abre um novo ciclo na democracia brasileira. Pois segue-se um governo de direita assumida aos 13 anos de poder petista em Brasília — antecedidos por oito em que o PSDB, legenda de origem social-democrata, ocupou o Planalto.

Com uma pauta conservadora, escolhida pelo eleitor, o novo governo, com militares em seus quadros — Bolsonaro, capitão, mas já um político profissional, porém com o vice e alguns possíveis ministros generais — , será como todos os anteriores. Não importa se contará com militares ou civis. Perante a Constituição, não faz diferença.

Muito além de um gesto diplomático pós-eleitoral, o aceno da conciliação é necessário, devido à intolerância e à agressividade que intoxicaram a campanha. Tendo atingido o clímax no atentado que sofreu o candidato Bolsonaro em Juiz de Fora. Muito antes disso, a radicalização veio sendo fermentada no próprio Palácio do Planalto de Dilma, convertido em barricada para defender a presidente do impeachment de “arma na mão”; ou em ameaças como a de Lula de chamar o “exército de Stédile”. Balelas, mas que ajudaram a envenenar o ambiente.

Toxidade para a qual contribuiu também o candidato do PSL, ao repetir na campanha absurdos proferidos da tribuna livre da Câmara, que ocupava como membro do desimportante baixo clero. Deveria ter percebido que mudara de status.

A pacificação interessa à nação, até porque há graves problemas econômicos que precisam ser resolvidos com a participação do Legislativo, que terá de aprovar leis e emendas constitucionais. O presidente Jair Bolsonaro precisará de votos para isso. O que implica negociações entre situação e oposição, balizadas pelo interesse público.

Não se deve desconsiderar que os dois candidatos chegaram ao domingo com altas taxas de rejeição junto ao eleitorado. Haddad e PT mais que Bolsonaro, este também com índice elevado de não aceitação. Há, portanto, um compreensível mau humor da população com a política e os políticos. Por tudo isso, o resultado das urnas indicou grande divisão na sociedade.

É missão adicional do novo governo fazer um trabalho competente na formulação de propostas, enquanto, da parte da oposição, cabe a ela, sem abrir mão de seu papel, entender que logo no início da gestão de Bolsonaro estarão em jogo questões das quais depende o futuro dos brasileiros, mais especificamente, de forma imediata, dos 12,7 milhões de desempregados e seus dependentes, cujo destino está ligado à reativação efetiva da economia. Não qualquer bolha induzida por gastos públicos. Os desempregados não podem ser reféns da luta político-partidária e ideológica.

Noticiou-se que Lula, de Curitiba, torcia para Fernando Haddad não ser derrotado por uma avalanche de votos. Assim, a oposição (PT etc.) poderá erguer muitos obstáculos à frente do novo governo. Não se duvide, porque o lulopetismo já demonstrou como exerce o poder e faz oposição, quando todos os meios são justificados.

Enfrentar este cenário difícil não será apenas um desafio para governo e oposição, mas também para o próprio regime democrático, com seus pesos e contrapesos.

https://oglobo.globo.com/opiniao/2018/10/28/26715-hora-do-rodizio-democratico-no-poder

Conheça alguns dos ministros escolhidos pelo presidente Jair Bolsonaro

Paulo Guedes vai ser responsável pela economia do país 

Foto: Daniel RAMALHO / AFP

Léo Simonini 
28/10/18 - 19h22

Antes mesmo de confirmar a vitória no segundo turno das eleições, neste domingo, 28 de outubro, Jair Bolsonaro (PSL) já havia garantido alguns nomes para ocuparem os ministérios em Brasília, a partir de 2019. Como uma das plataformas de campanha foi a redução do número de ministérios de 29 para 15, mais da metade deles já são conhecidos, oficialmente e extra-oficialmente. Não há mulheres especuladas até aqui.

Economia
O nome mais conhecido e garantido na gestão Bolsonaro é do economista Paulo Guedes, apelidado de "Posto Ipiranga", em alusão ao comercial e pelo fato de o futuro responsável pela pasta da Fazenda e Planejamento ser o dono de todas as respostas relacionadas ao tema economia.

Casa Civil
Outro com cadeira cativa no governo é o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) que vai ocupar a Casa Civil. No cargo, ele também deve acumular a função de ponte com o Poder Legislativo, hoje sob a tutela da Secretaria de Governo.

Defesa
Um dos militares do novo governo será o general da reserva Augusto Heleno, que ocupará o Ministério da Defesa. Além do fato de ser militar, pesa a seu favor a forte ligação que tem com a família de Bolsonaro. Estes três foram anunciados por Bolsonaro dois dias depois da confirmação de que estava no segundo turno, durante entrevista coletiva.

"Ainda não temos nome para outros ministérios, até porque temos de esperar com prudência o dia 28 de outubro, onde podemos ter a certeza de anunciar nomes", afirmou na ocasião.

Infraestrutura
Porém, de lá para cá, outros nomes ganharam o noticiário. Outro militar é o general quatro estrelas da reserva Osvaldo Ferreira. Participativo na elaboração do Plano de Governo com propostas acatadas para a infraestrutura, ele seria o responsável pelo Ministério dos Transportes.

Ciência e Tecnologia
Para Ciência e Tecnologia, o nome mais cotado é de Marcos Montes, o astronauta brasileiro. Ele chegou a ser cotado para ser o vice na chapa do presidente, mas concorreu por São Paulo ao Senado como segundo suplente do major Olímpio, que venceu a eleição.

Saúde
Na Saúde, o nome que desponta é o de Henrique Prata, presidente do hospital do Câncer de Barretos (SP). Amigo pessoal de Bolsonaro, ele já recebeu o presidente na unidade algumas vezes. O presidente eleito também destinou verba, por meio de emendas, às instituição. Corre por fora para ocupar a pasta, o empresário e médico oncologista do Rio de Janeiro, Nelson Teich.

Agricultura e Meio Ambiente
O ruralista Nabhan Garcia é o nome forte para ocupar o Ministério da Agricultura, que abrigaria também o de Meio Ambiente. Ele é presidente da União Democrática Ruralista e também amigo pessoal de Bolsonaro.

Educação, Esporte e Cultura
Num eventual ministério, que pode abrigar Educação, Esporte e Cultura, a bola da vez pode ser Stravos Xanthopoylos, conhecido como o "Grego". Ele é diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e ex-membro da Fundação Getúlio Vargas.

Justiça
Para ocupar o Ministério da Justiça, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno é cotado, apesar de já ter afirmado que não aceitaria. Ele foi o responsável pela estratégia jurídica da campanha e é formado em Direito pela Puc-Rio. Caso ele realmente não aceite, outro nome forte é o de Antônio Pitombo, advogado do presidente em ações no Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso todos esses ministros sejam realmente efetivados, somente outros seis ainda não são conhecidos para ocuparem os 15 Ministérios da gestão de Jair Bolsonaro.

Veja os nomes e eventuais ministérios:

Fazenda e Planejamento: Paulo Guedes
Casa Civil: Onyx Lorenzoni
Defesa: general Augusto Heleno
Infraestrutura: general Osvaldo Ferreira
Ciência e Tecnologia: Marcos Montes
Saúde: Henrique Prata ou Nelson Teich
Agricultura e Meio Ambiente: Nabhan Garcia
Educação, Esporte e Cultura: Stravos Xanthopoylos
Justiça: Gustavo Bebianno ou Antônio Pitombo

Jornal OTempo

Jair Messias Bolsonaro novo presidente do Brasil


Jair Messias Bolsonaro é um militar da reserva e político brasileiro, filiado ao Partido Social Liberal. É deputado federal desde 1991, atualmente em seu sétimo mandato, eleito pelo Partido Progressista. Wikipédia

Candidatura a: Presidente do Brasil

Formação: Escola de Educação Física do Exército (1983), MAIS

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Bolsonaro é o nosso presidente 👏👏👏👏👏
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55,13%  - 57.797.073 votos

44,87% - 47.039.291 votos

TOTAL
115.931.315
VÁLIDOS
104.836.700 (90,43%)
BRANCOS
2.486.583 (2,14%)
NULOS
8.608.032 (7,43%)
ABSTENÇÕES
31.370.886 (21,30%)
G1

Em sua primeira disputa, Witzel é eleito governador do Rio de Janeiro

Publicado em 28/10/2018 - 18:56

Por Agência Brasil Brasília

O ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) foi eleito hoje (28) governador do Rio de Janeiro. Com 87,24% das urnas apuradas, Witzel está eleito com 60,68% dos votos válidos. Eduardo Paes (DEM) ficou em segundo lugar, com 39,32%.

Em sua primeira eleição para um cargo público, Witzel passou boa parte do primeiro turno com menos de 5% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais. Apenas na última semana antes das eleições as pesquisas registraram a disparada de Witzel, que terminou o primeiro turno na primeira colocação, com 3,15 milhões de votos. No segundo turno, liderou toda a corrida eleitoral, apesar de Eduardo Paes (DEM) ter se aproximado dele no final.

Com o lema “Mudando o Rio com Juízo”, Witzel aliou sua imagem de político novo com a sua experiência na magistratura para criticar as gestões de Sérgio Cabral (2007 a 2014) e de Luiz Fernando Pezão (governador desde 2014) e angariar o apoio do eleitorado.

Eixos de governo
Seus principais eixos de governo são a reorganização das contas públicas do estado, que passa por uma crise orçamentária há três anos; o combate à corrupção e a prioridade para a segurança pública.

Como proposta para acabar com a crise financeira, Witzel propõe o estímulo à atividade econômica e o combate à evasão fiscal para aumentar a arrecadação do estado, ao mesmo tempo em que reduz a carga tributária. Também propõe uma melhoria da gestão do serviço público.

Em relação à corrupção, a proposta de Witzel inclui a reestruturação dos órgãos de controle do estado, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que teve quase todos seus conselheiros envolvidos em corrupção no ano passado. O governador eleito também propõe incorporar as dez medidas de combate à corrupção elaboradas pelo Ministério Público Federal (MPF) e replicar o modelo investigativo da Lava Jato no estado.

A segurança pública é a terceira bandeira prioritária de Witzel. Entre suas propostas para a área, está extinguir a Secretaria de Segurança e elevar a Chefia de Polícia Civil e o Comando de Polícia Militar ao status de secretarias. A ideia é que os dois novos secretários e o governador componham um gabinete de segurança pública para que Witzel tenha controle direto sobre a área.

A proposta é que o gabinete seja assessorado por um comitê formado por integrantes do Judiciário, do Ministério Público e de forças federais (Polícia Federal e Forças Armadas).

Para a Polícia Militar, são propostas 15 medidas, entre elas a reformulação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), recuperação gradativa do salário dos policiais e autorização para que policiais matem pessoas que estejam portando armas de uso restrito das forças armadas.

Para a Polícia Civil, é prevista a criação de uma central de inteligência, onde será possível trocar informações com outros órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Conselho de Controle das Atividades Finaceiras (Coaf) do Ministério da Fazenda.

Edição: Sabrina Craide
Agência Brasil

Romeu Zema (Novo) é eleito governador de Minas, segundo projeção

Foto: Cristiane Mattos
Laura Maria 

28/10/18 - 18h37

Romeu Zema foi eleito governador de Minas Gerais, neste domingo (28), em disputa no segundo turno, segundo projeção. Com 70,98% das urnas apuradas, ele tem 71,20% dos votos válidos e não pode mais ser alcançado pelo seu adversário, Antonio Anastasia (PSDB), que soma 28,8%.

Nas pesquisas de intenção de voto realizadas durante a campanha de segundo turno de ambos os candidatos, Zema liderou com ampla vantagem sobre o tucano. O empresário, entretanto, começou a crescer na semana que antecedeu o primeiro turno das eleições. Há três dias do pleito, Zema somava 20% das intenções de voto, segundo o Datafolha, contra 27% de Pimentel. Anastasia, por sua vez, liderava isoladamente com 41%.

Na contagem de votos do primeiro turno, porém, o tucano somou 2.814.704 votos, o que representou 29,06% do total. Zema foi quem mais recebeu votos, com um total de 4.138.967 votos (42,73%).

Esta é a primeira vez em que um candidato do Partido Novo conquista o cargo de governador de um estado. A reta final da campanha do empresário ficou marcada pela escolha de não participar de debates, confirmando presença apenas no último confronto, realizado pela Rede Globo no último dia 25.

Veja o perfil de Romeu Zema:

Família e formação
Nascido em 28 de outubro de 1964, Romeu Zema Neto tem 54 anos, completos neste domingo (28). Sua cidade natal é Araxá, no Triângulo Mineiro, é divorciado e pai de dois filhos. É filho do empresário Ricardo Zema e bisneto do italiano Domingos Zema, criador do Grupo Zema em 1923, em Araxá. 

É formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Assumiu a presidência do Grupo Zema em 1991, expandindo a rede varejista para 430 lojas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo.

O grupo opera em cinco ramos: varejo de eletrodomésticos e móveis, combustível, concessionárias de veículos, serviços financeiros e autopeças. O grupo, aliás, pretende faturar R$ 3,5 bilhões neste ano.

Política
Zema deixou o comando da empresa para se filiar ao Partido Novo, em 2018. Durante toda a sua campanha, posicionou-se como alternativa à “velha política”, atacando pontos como trocas de favores, negociação de cargos, corrupção e cabides eleitorais.

Recentemente, envolveu-se em uma polêmica, quando foi descoberto que foi filiado ao Partido da República, de 1999 a janeiro deste ano. Seu pai e irmão, Roberto e Romero Zema, também se filiaram ao PR naquele ano.

O empresário justificou seu envolvimento com o Partido, dizendo que não se lembrava da filiação. 

De perfil neoliberalista, Zema afirma que vai romper com a velha política, diminuir a interferência do Estado na economia e promete privatizar algumas instituições estatais. Também promete reduzir o número de secretarias.

Declarou apoio a Jair Bolsonaro logo no primeiro turno das eleições em debate realizado pela Rede Globo. Segundo cientistas políticos, o apoio ao capitão do exército somado ao discurso de Zema de romper com a velha política favorecerem o empresário a ganhar as eleições.

Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou um patrimônio num total de R$ 69.752.863,96.

Um dos desafios de Zema será a articulação com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Dos 77 deputados eleitos, apenas três são do Novo: Laura Serrano, Bartô do Novo e Guilherme da Cunha.

Atualizada às 18h46

https://www.otempo.com.br

Leituras Kátaras (dos amigos de Deus) no dia que consagra a democracia

Leituras Kátaras mostram que Deus mora conosco

Antonio Carlos Rocha

“A hora virá, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores louvarão o Pai em Espírito e Verdade. Deus é Espírito e os seus adoradores devem louvá-lo em espírito e verdade”.

De acordo com o texto acima, o Criador (El Shaddai, em hebraico, que tem vários nomes em variadas civilizações e filosofias) reside em nosso interior. Em nosso coração, em nossa inteligência. E assim, mediante a união da Inteligência (sabedoria) com o Coração (sentimento) é que vamos experienciar magníficas atitudes, estágios e estados espirituais em pleno século XXI.

IDEIAS NÃO MORREM – Alguém já disse, “as idéias não se matam”, de fato. É porque a Palavra é Vida, a Palavra é Energia e a Energia não acaba, ela se transforma. Foi por isso que Cristo falou: “Passará o céu, passará a Terra, mas as minhas palavras não passarão”.

As palavras que nós pronunciamos, quaisquer que sejam, boas ou ruins, ficam gravadas no éter cósmico que permeia o universo. Os antigos hindus chamavam esse éter de Registros Akásicos e os antigos budistas falavam em Akasagarbha, o Buda Cósmico, o Ser Espiritual, sem forma, mas que está presente em todas as coisas.

E ele grava tudo. Belo dia, mais adiante, afirma Ramatis, os cientistas vão inventar uma máquina, um equipamento, para podermos realmente saber o que foi que Cristo disse, o que foi que Sidarta Gautama, o Buda, declarou e o que foi que nós, simples mortais, falamos nessa ou naquela encarnação. Será, realmente, precioso material para a pesquisa histórica, literária, cultural e afins. Pesquisa também na área do Direito, pois policiais poderão saber o que o assassino tal disse antes de cometer o crime etc. Por enquanto, está no plano da ficção, da fantasia.

DEUS É ESPÍRITO – Fica então combinado que Deus é Espírito, Ele usa as formas da Natureza e do Ecossistema para se manifestar, para aparecer, para surgir. Ou seja, ele tem/usa “N” formas. E isso é bonito demais. É a beleza da Filosofia Kátara.

Vamos pedir a Este Ser de Muitos e Abençoados Nomes que proteja e guarde a nós brasileiros no dia de hoje, de tão importante eleição. E também nos dias seguintes.

Terminamos esta reflexão com uma frase budista: “Que haja saúde, que haja paz, que haja felicidade” para todos (as).

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P.S. – (*) Kátharós (em grego) “Amigos de Deus”= grupo inspirado no Novo Testamento e que floresceu na Europa Ocidental, nos séculos XII e XIII. Ainda hoje existem ruínas desta civilização, formada por pessoas que viviam na simplicidade e humildade. Influenciou o Gnosticismo e as sociedades secretas dos Rosacruzes. (A.R)Posted in Tribuna da Internet