sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Datafolha desmente o avanço de Haddad em São Paulo que o Ibope anunciou



Deu na Folha

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem desempenho melhor que Fernando Haddad (PT) nos estados com maior número de eleitores no Brasil, segundo levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (25).

Bolsonaro tem vantagem nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais brasileiros.

VITÓRIA EM SP – Em São Paulo, 54% dos eleitores dizem que escolherão Bolsonaro no domingo (28), ao passo que Haddad é o favorito de 31% dos entrevistados. Além disso, 10% dizem que votarão em branco ou nulo, e 6% não souberam responder. Nos votos válidos, o candidato do PSL tem 64%, contra 36% do petista.

Na capital paulista, Bolsonaro tem vantagem menor, com 46% ante 40% do petista. Aqueles que votarão em branco ou nulo representam 10%, ao passo que 3% não souberam responder. Na contagem dos válidos, fica 54% pata Bolsonaro e 46% para Haddad.

TAMBÉM NO RJ – No estado do Rio, o militar tem 55% das intenções de voto contra 31% de Haddad. Votos nulos e brancos estão em 9%, e 6% não deram resposta ao Datafolha.

Levando em conta os válidos, o capitão reformado tem 64%, e o ex-prefeito de São Paulo, 36%.

Bolsonaro tem vantagem menor em Minas Gerais, onde detém 48% das intenções de voto. Haddad alcança 33% na mesma região. Brancos e nulos são 10% no estado, e 8% não souberam responder. Contando apenas os votos válidos, Bolsonaro chega a 59% e Haddad a 41%.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O Datafolha desmentiu o Vox Populi e agora desmente também o Ibope, que está anunciando que Haddad passou à frente na capital de São Paulo (51% a 49%), onde há dois anos o petista não conseguiu se reeleger prefeito e perdeu no primeiro turno para João Doria. O fato é que teremos nova desmoralização das pesquisas no próximo domingo, podem esperar. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Propaganda eleitoral no rádio e tv termina hoje


Publicado em 26/10/2018 - 09:20

Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil Brasília

Nesta sexta-feira (26), a dois dias do segundo turno das eleições, serão exibidos os últimos programas do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Hoje também é o último dia para divulgação de campanha paga na imprensa.

Sábado
Pelo calendário eleitoral, amanhã, véspera da votação, é o último dia para propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som, entre 8h e 22 horas. O prazo é o mesmo para a distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou para uso de carro de som com músicas ou mensagens de candidatos.

Domingo
No domingo, podem ser divulgadas as pesquisas de intenção de voto realizadas neste sábado (27), para todos os cargos. As de boca de urna, feitas no dia da eleição, só podem ser conhecidas após encerrado o pleito. No caso de presidente, em razão das diferenças de fuso horário, a divulgação só poderá ser feita quando acabar a votação em todo o território nacional. Nas disputas para governador, a divulgação das pesquisas pode feita após as 17 horas do horário local.

No dia das eleições, domingo, é proibida a aglomeração de pessoas com camisetas padronizadas com o nome de um candidato que caracterize manifestação coletiva. No domingo, os eleitores podem se manifestar usando camisetas, broches ou bandeiras com nome do partido ou candidato de sua preferência desde que de forma individual e silenciosa.

A legislação sobre consumo de bebida alcoólica no período de votação - chamada de Lei Seca - não é determinada pelo TSE. Ela varia de acordo com o estado e fica a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Universidades são alvo de operações por suposta propaganda eleitoral

Yuri Silva e Jonathas Cotrim, O Estado de S.Paulo

25 Outubro 2018 | 23h08

SALVADOR e BELO HORIZONTE – Pelo menos duas universidades – a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, e da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), campus de Serrinha (a 175 km de Salvador) – foram alvo nesta quinta-feira, 25, de ações da Justiça Eleitoral ou do Ministério Público Eleitoral por suposta propaganda eleitoral irregular a favor do candidato do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, que disputa o segundo turno das eleições presidenciais com Jair Bolsonaro (PSL).

Já na Universidade Federal de Grandes Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta, a Polícia Federal impediu, a mando do juiz eleitoral Rubens Witzel Filho, a realização de uma palestra sobre fascismo marcada para acontecer na instituição de ensino. Na decisão, o magistrado alegou que o prédio, por ser público, não poderia ser usado para campanha política, já que Bolsonaro era citado nos materiais de divulgação da aula. Em uma dessas peças, compartilhada nas redes sociais, os estudantes alertavam para "o perigo da candidatura de Bolsonaro" para o País.

Documento mostra mandado de busca e apreensão na Universidade Federal de Campina Grande Foto: Reprodução

A aula pública, contudo, chegou a ser iniciada no campus da instituição. Entretanto, após alguns discursos, o evento foi interrompido pelos agentes da PF, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Na Universidade Federal de Campina Grande, a ação se deu na Associação de Docentes da UFCG (AUFCG), resultando na apreensão, pela Superintendência da Polícia Federal da Paraíba, de uma série de panfletos intitulados "Manifesto em Defesa da Democracia e da Universidade Pública" e outros materiais pró-Haddad. Além disso, de acordo com a universidade, cinco HDs de computadores foram levados pelos agentes da PF.

A corporação cumpria mandado de busca e apreensão concedido pelo juiz eleitoral Horácio Ferreira de Melo Júnior, da 17ª zona eleitoral de Campina Grande. Um ato circunstanciado foi assinado, com assinatura de advogados da seção sindical. No documento, enviado ao Estado por um docente da UFCG, uma lista com nove itens apreendidos foi escrita a caneta. Além de HDs e panfletos, também foram levados pela Polícia Federal envelopes com o manifesto que seriam endereçados a professores.

Professor do curso de psicologia da UFCG, o diretor da ADUFCG, Tiago Iwasawa Neves, afirmou ao Estado que o manifesto defendia bandeiras do sindicato, como a universidade pública, gratuita e de qualidade, além da autonomia universitária, e não tinha conteúdo partidário. Ele classificou como "um ataque severo à liberdade" a ação da Polícia Federal.

"A gente considera essa ação mais um atentado às liberdades democráticas porque o mandado era para apreender material com cunho político-partidário, que fazia a defesa de uma candidatura, mas nosso manifesto não tinha esse cunho, não tinha nenhum material de campanha na nossa sede. A gente vê isso como uma tentativa de cerceamento. A gente se vê mais uma vez atacado de forma severa", afirmou o dirigente sindical, defendendo que o manifesto feito pela entidade é legítimo e não defende qualquer candidatura.

No final da tarde desta quinta-feira, a ADUFCG emitiu nota repudiando a ação da PF. O Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) também criticou as ações da polícia e do Ministério Público Eleitoral pelo País, em nota publicada em seu site.

Na Bahia, a Polícia Federal não foi ao campus da Uneb em Serrinha, de acordo com a assessoria da instituição de ensino. Segundo a universidade, após notificação do Ministério Público Eleitoral, foram retirados cartazes afixados nas paredes pedindo voto para o candidato do PT à Presidência.

As providências foram reportadas ao MP, segundo informações divulgadas pela instituição, que disse ter enviado alerta à direção dos departamentos sobre a possível ilegalidade. A situação causou crítica dos docentes, que enxergaram a ação como uma violação da liberdade. 

A Justiça Eleitoral fez outras interferências em universidades públicas nesta semana. Na última terça, 23, uma faixa contra o fascimo pendurada no campus de Niterói da Universidade Federal Fluminense (UFF) foi retirada por agentes da PF, a pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). A ação gerou uma manifestação dos estudantes na quarta-feira, 24. Eles alegam que a atuação da corporação foi arbitrária e que a faixa, com a inscrição "Direito UFF Antifascistas", não fazia referência a nenhum candidato. 

Também na quarta, em Minas Gerais, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) exigiu que a Universidade Federal de São João Del Rei retirasse uma nota publicada do site oficial, em que a instituição reafirma “seu compromisso com os princípios democráticos”, mencionando que a Universidade sempre adotou as cotas no vestibular e o uso do nome social para pessoas trans. 

Sem mencionar nomes, a nota da UFSJ afirma que o cenário político nacional “é marcado, da parte de um dos candidatos à Presidência da República, por discursos de ódio e intolerância para com a diferença”, o posicionamento ainda menciona a “escalada da violência física por apoiadores desse candidato” e também diz que a Universidade tem “própria existência ameaçada nesse contexto de violência e de desrespeito à democracia”.

Ordem judicial exige retirada de nota no site oficial da Universidade Federal de São João Del Rei Foto: Reprodução

“Por tais razões, convidamos a todos a refletir sobre o momento eleitoral e a não transigir com nenhuma ação que represente o rompimento com os princípios democráticos”, disse a Universidade na nota. 

A juíza Moema Miranda Gonçalves do TRE-MG considerou que, mesmo sem citar nomes de candidatos e por se tratar de uma instituição pública, a nota é irregular, pois ultrapassa “o plano da liberdade de expressão e ofenda a igualdade de oportunidades entre os candidatos”.

A instituição federal tomou conhecimento da decisão judicial e afirmou que irá retirar do ar a publicação dentro do prazo estabelecido pela justiça. “A UFSJ respeita o Poder Judiciário e defende a democracia. Embora de forma alguma concordemos com as conclusões exaradas nos autos”, declarou. 
/ COLABOROU KLEBER NUNES, DE RECIFE

https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,universidades-sao-alvo-operacoes-por-suposta-propaganda-eleitoral

Batida policial em universidades acirra tensão pré-eleição


Na Uerj, no Rio, foram removidas uma faixa em homenagem a Marielle e outra com os dizeres "Direito Uerj Antifascismo"

Campus universitários e sindicatos de professores de todo o país foram alvo de ações polêmicas conduzidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais e policiais nesta quinta-feira (25/10). Com o objetivo de identificar e recolher supostos materiais e atividades de campanha irregular, relatos dão conta que agentes entraram sem mandado formal nas faculdades, retiraram faixas sem relação com a eleição e interromperam debates.

A DW Brasil apurou que ao menos 27 instituições do Ensino Superior tiveram a presença de agentes dos TREs e da PF nesta quinta. Embora ainda não haja um posicionamento unificado da Justiça Eleitoral, o teor semelhante de mandados de busca e apreensão emitidos pelos TRE da Paraíba e de Mato Grosso indicam que a ação foi coordenada e tinham como alvo panfletos intitulados "Manifesto em defesa da democracia e da universidade pública", entendidos como materiais de campanha de Fernando Haddad (PT).

Ao longo do dia, foram se multiplicando os relatos de retiradas de cartazes que não faziam menções a qualquer candidato. Foi o caso da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), onde foram removidas uma faixa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em março deste ano, e outra com os dizeres "Direito Uerj Antifascismo".

Também no estado do Rio houve o caso mais controverso. Na noite desta quinta, uma juíza eleitoral de Niterói, município da região metropolitana, determinou a prisão do diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) caso uma faixa em que se lia "Direito UFF Antifascista", hasteada na entrada do campus, não fosse removida.

Na última terça-feira, o instituto já tinha sido alvo de uma ação do TRE sem mandado oficial para retirada de uma faixa com uma inscrição semelhante. Em resposta à ação, considerada arbitrária por professores e estudantes, um novo material havia sido colocado em ponto de maior destaque. Após a ameaça da juíza, o diretor ordenou a retirada do material. Em seu lugar, foram estendidos panos pretos simbolizando luto e uma faixa laranja com a inscrição "censurado".

A seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil manifestou repúdio "diante de recentes decisões da Justiça Eleitoral que tentam censurar a liberdade de expressão de estudantes e professores das faculdades de Direito, que, como todos os cidadãos, têm o direito constitucional de se manifestar politicamente".

A nota lembra, ainda, que a manifestação não alinhada a candidatos e partidos não pode ser confundida com propaganda eleitoral. "Quaisquer restrições nesse sentido, levadas a efeito, sobretudo por agentes da lei, sob o manto, como anunciado, de ‘mandados verbais', constituem precedentes preocupantes e perigosos para a nossa democracia, além de indevida invasão na autonomia universitária garantida por nossa Constituição", conclui.

Em uma universidade pública do Pará, quatro policiais militares entraram no campus em dois carros para questionar o professor Mário Brasil, coordenador do curso de Ciências Sociais, sobre sua ideologia, de acordo com um relato. Após abordar o tema das "fake news" em uma aula da disciplina "Mídias Digitais", uma estudante teria se sentido ofendida, alegado "doutrinação marxista" e telefonado para seu pai, soldado da PM.

Houve casos em que palestras e debates sobre as temáticas da ditadura militar e do fascismo foram proibidos. Foi o caso do evento público "Contra o fascismo. Pela democracia", previsto para ser realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O debate contaria com a participação de Guilherme Boulos, que concorreu à Presidência pelo PSOL, o ex-ministro Tarso Genro (PT), a deputada federal eleita Fernanda Melchionna (PSOL) e a deputada federal Maria do Rosário (PT).

"Dei aulas, proferi conferências em Universidades da França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Alemanha, Argentina e aqui, mesmo na ditadura. Respeitei sempre os protocolos legais dessas casas de ensino. Hoje, censurado para falar na UFRGS, no RS que governei. Fascismo cresce", escreve Tarso Genro no Twitter.

A decisão do TRE local atendia a um pedido do deputado federal Jerônimo Goergen (PP) e do candidato eleito Marcel van Hattem (Novo). Para justificar a medida, o juiz cita o inciso um do artigo 73 da Lei das Eleições, onde está exposto que não é permitido "ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária".

O juiz do TRE destaca que, pelo contexto, é nítido que o ato "se trata de evento político-eleitoral, seja a favor do candidato Fernando Haddad, seja contra o candidato Jair Bolsonaro".

Nos sindicatos e associações de professores em que foram realizadas diligências da Justiça Eleitoral, além do recolhimento de materiais, foram apreendidos também computadores. Uma nota do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação de Campos dos Goytacazes (RJ) relata que a diligência dos fiscais do TRE apreendeu exemplares informativos da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação "com o comparativo das propostas para a educação dos dois candidatos à Presidência da República, sem orientação de voto".

https://www.dw.com/pt-br/batida-policial-em-universidades-acirra-tensão-pré-eleição

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Lewandowski concede prisão domiciliar a mães presas por tráfico.Decisões tinham sido negadas por instâncias inferiores

Publicado em 25/10/2018 - 16:49

Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil Brasília

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ontem (24) conceder prisão domiciliar para ao menos dez mulheres com filhos pequenos que haviam tido seus pedidos de liberdade negados por instâncias inferiores. Nove dessas mães tinham sido presas por envolvimento com tráfico de drogas. 

Lewandowski é relator do habeas corpus coletivo concedido pelo STF, em fevereiro deste ano, a todas as mulheres presas preventivamente que estejam grávidas ou tenham filhos de até 12 anos de idade.

Apesar da decisão do STF, muitos magistrados locais justificavam a não aplicação da medida pelo fato da presa ter sido flagrada com drogas. Ao reverter as decisões, Lewandowski escreveu que o envolvimento com tráfico não afasta a determinação do Supremo ou revoga os direitos da mulher de cuidar de seus filhos.

“Não há razões para suspeitar que a mãe que trafica é indiferente ou irresponsável para o exercício da guarda dos filhos, nem para, por meio desta presunção, deixar de efetivar direitos garantidos na legislação nacional e supranacional”, escreveu o ministro. “Ademais, a concepção de que a mãe que trafica põe sua prole em risco e, por este motivo, não é digna da prisão domiciliar, não encontra amparo legal e é dissonante do ideal encampado quando da concessão do habeas corpus coletivo”.

O ministro Ricardo Lewandowski é relator do habeas corpus coletivo concedido a todas as mulheres presas preventivamente que estejam grávidas ou tenham filhos de até 12 anos - Valter Campanato/Agência Brasil

Dados
Por meio de ofício anexado ao processo em 29 de agosto, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) informou ter identificado 14.750 mulheres que poderiam ser beneficiadas pelo habeas corpus coletivo. Em documento anterior, de maio, o órgão do Ministério da Justiça havia informado, no entanto, que apenas 4% das possíveis beneficiárias tinham a liberdade concedida.

O Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos, que atua como amicus curiae (amigo da Corte) no processo, apresentou estudo no qual aponta que das 2.554 mulheres que poderiam ter sido beneficiadas no estado de São Paulo, somente 1.229 deixaram o cárcere. No Rio de Janeiro, seriam 56 libertadas de um universo de 217 elegíveis, enquanto em Pernambuco, seriam 47 soltas, de 111 que poderiam ser beneficiadas.

Justificativas
Entre as razões para negar a aplicação do habeas corpus coletivo concedido pelo Supremo, juízes locais alegam que as mães não são capazes de provar serem indispensáveis para o cuidado dos filhos, por terem outros parentes que podem ficar com eles. Outra justificativa é de que elas seriam má influência para os filhos, por terem cometido crime.

O Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) argumenta que não cabe a magistrados locais, em apreciação sumária, afastar a guarda de crianças ou impedir cuidados maternos, desobedecendo o habeas corpus coletivo do Supremo com argumentos moralistas.

Lewandowski deu 15 dias para os interessados se manifestarem no processo, incluindo a Defensoria Pública da União (DPU), as defensorias estaduais e os Tribunais de Justiça dos estados. Em seguida, ele deu prazo para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, antes de proferir decisão “sobre medidas apropriadas para efetivação da ordem concedida neste habeas corpus coletivo”.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

QUEM É MESMO QUE ESPALHA NOTÍCIAS FALSAS E FEIQUI NIUS???

25/10/2018

O candidato do PSL à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, aparece com 59,4% das intenções de voto, segundo pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta quinta-feira (25).

O candidato do PT, Fernando Haddad, tem 27,4% das intenções de voto.

A pesquisa foi realizada com eleitores do Estado de SP durante os dias 22 a 24 de outubro de 2018.

Em votos válidos, Jair Bolsonaro ultrapassa a marca de 60% com 68,4%.

Já Haddad tem 31,6% dos votos válidos.


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Estes são números do confiável Instituto Paraná.

Já o mentiroso e desmoralizado Ibope deu que Haddad está na frente na cidade de São Paulo.


Esta manchete aí de cima saiu no UOL, ontem, quarta-feira, 24.

São Paulo, a capital do estado, é aquela cidade onde Haddad não conseguiu ser reeleito.

E onde perdeu feito, muito feio mesmo, logo no primeiro turno, quando tentou a reeleição.

Banânia é mesmo uma a terra devastada por instituições e institutos de pesquisas especializados em mentir.

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!

http://www.luizberto.com/category/deu-no-jornal/Jornal da Besta Fubana

Preço da passagem de ônibus pode aumentar em Juiz de Fora


O preço da passagem de ônibus deve subir de R$3,10, valor atual, para R$3,35 em Juiz de Fora. Isso porque neste mês os consórcios responsáveis pelo transporte público formalizaram um protocolo requerendo o decreto de uma nova tarifa de forma urgente. Esse possível aumento é equivalente a 8,06% e ainda não tem data para entrar em vigor. A última alteração do preço na tarifa de ônibus aconteceu há pouco mais de um ano, no dia 8 de outubro de 2017, quando o valor passou de R$2,75 para o preço atual. Ainda no ano passado, o valor do bilhete único sofreu um aumento de R$4,13 para R$4,65.

O acréscimo de R$0,25, já arredondado, no valor da passagem por passageiro foi calculado pela assessoria técnica da Astransp, tendo como base a aplicação da fórmula paramétrica com índices públicos (diesel, convenção coletiva, ônibus e IGP-DI), com suas respectivas ponderações. Guilherme Ventura, Assessor Técnico da Astransp, explica que este cálculo está previsto nos contratos assinados pelos consórcios vencedores da licitação realizada pelo Município. Ventura ainda disse que, “os contratos com os dois Consórcios foram assinados em 01/06/16 e as operações começaram 90 dias após, ou seja em 01/09/16, com previsão na Cláusula 22 Parágrafo 4º de reajuste paramétrico 12 meses após o último reajuste que havia sido em abril/16. Havia expectativa então pelo contrato de um reajuste pela fórmula paramétrica assim que finalizados todos os índices obrigatórios para o cálculo e isto ocorreu após a assinatura da convenção coletiva em 29/05/17. O reajuste autorizado somente ocorreu em 29/09/17, gerando desequilíbrios econômico-financeiros pela ausência de reajuste nos meses de junho/17 a setembro/17. Em 29/09/17 a SETTRA decretou, conforme dispõe o contrato, o primeiro reajuste revisional, atualizando a tarifa para o valor de R$ 3,10, sem estabelecer as remunerações de equilíbrio para cada Consórcio, conforme o contrato estabelece”. Ele também explica que, por contrato, uma nova tarifa deve ser estabelecida 12 meses após a decretação da última.

Ainda segundo o Assessor Técnico, considerando a demanda transportada média de 243.000 passageiros por dia, esse número resultaria, diariamente, em uma perda de receita de R$ 60.000,00 desde o dia 06 de outubro de 2018. “O atraso na decretação da nova tarifa é preocupante, pois as empresas possuem compromissos financeiros como 13º. Salário que já se aproxima, adequação de frota, assim como seu custeio diário. A estes prejuízos somam-se aqueles devidos à não-decretação do reajuste entre junho/17 e setembro/17, com grandes impactos sobre os Consórcios. Estes desequilíbrios financeiros podem comprometer a capacidade de prestação de serviços na qualidade exigida no contrato”, conclui.

A equipe do Diário Regional procurou a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) para falar sobre o aumento da passagem. Através da assessoria a Settra respondeu “não há novidade sobre o assunto”.
Foto: Rafaela Frutuoso

A POPULAÇÃO
Evertton Maria, jornalista, acredita que a população juiz-forana já se adaptou ao valor cobrado atualmente, mas que um aumento não é justo diante do serviço que é oferecido a população. “Percebe que existe a tentativa de se fazer implantar o que foi proposto na licitação, mas ainda há muito o que se fazer e por isso eu acredito que não se justifica, por conta da qualidade do serviço que é oferecido, aumentar a passagem com o serviço que não está sendo na sua proposta bem prestado”, avalia.

O estudante Jean Teixeira, 27 anos, utiliza o transporte público com frequência. Ele acredita que o valor atual (R$3,10) cobrado é além do justo e que a nova proposta (R$3,35) é “abusiva” diante das condições oferecidas pelas linhas de ônibus da cidade. “R$3,00 seria o valor ideal. A cidade não é tão grande para cobrar um valor superior, muitos bairros são muito próximos ao centro. Com frequência temos ônibus com problemas técnicos parados no meio das ruas. É inadmissível”. Jean aponta alguns pontos que precisam ser melhorados para que o transporte público seja considerado ideal e, assim, justificar o preço proposto para ser cobrado nas passagens. “Acredito que é preciso de novos horários, um sinal bom de internet e mais empatia por parte dos cobradores, já que muitas vezes eles estão mexendo no celular quando vamos pagar a passagem. Falta treinamento de equipe”, conclui.
Jornal Diário Regional JF

Triplo homicídio é registrado em Bom Jardim de Minas

Por G1 Zona da Mata

25/10/2018 09h32 

Uma mulher de 44 anos e dois jovens, de 23 e 26 anos, foram encontrados mortos nesta quarta-feira (24) no Bairro Várzea, em Bom Jardim de Minas. Segundo a Polícia Militar (PM), eles sofreram golpes com arma branca. Nenhum suspeito foi identificado até a publicação desta matéria. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Um jovem de 18 anos acionou os policiais por volta das 9h. Ele informou que, ao chegar em casa, encontrou o corpo da mãe caído no chão. A PM foi até o local e durante buscas encontrou o corpo dos dois jovens. Um deles seria o companheiro da mulher, e o outro, um amigo do casal.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou os três óbitos. Após trabalhos de rotina, a perícia constatou que as vítimas sofreram perfuração com arma branca.

Nenhum vizinho identificou movimentação suspeita na região. Segundo os moradores, a casa fica em um local afastado, é cercada por um matagal e possui pouca iluminação.

A Polícia Civil informou ao G1 que o autor está foragido e ainda não foi identificado. Quem tiver informações que ajudem na apuração do crime pode repassar, de forma anônima, pelo telefone da PM, 190, ou pelo Disque-Denúncia Unificado (DDU), 181.

Corregedoria da Polícia Civil de MG assume investigação de tiroteio entre policiais em Juiz de Fora

Por Rafael Antunes, G1 Zona da Mata

25/10/2018 12h44 
Corregedoria da Polícia Civil de MG assumiu investigação de tiroteio — Foto: Luiz Felipe Falcão/G1

A assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais informou na tarde desta quinta-feira (25) que assumiu toda a investigação do caso envolvendo a troca de tiros entre policiais mineiros e paulistas em Juiz de Fora.

Com isso, a apuração que estava em andamento na Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora passa integralmente para Belo Horizonte, que investigava até então apenas a conduta dos policiais mineiros.

A ocorrência da última sexta-feira (19) deixou um policial civil e um empresário mortos, além de cinco pessoas presas – quatro policiais paulistas e um doleiro mineiro.


A assessoria da Polícia Civil disse ainda que não serão repassadas informações sobre o andamento das investigações e que não há previsão de quando o inquérito e o procedimento administrativo serão concluídos.

Histórico do caso
Na última sexta, um tiroteio entre policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo deixou o policial Rodrigo Francisco, de 37 anos, morto no estacionamento do Hospital Monte Sinai, no Bairro Dom Bosco. No local do crime, também estavam empresários e um doleiro.

No final da manhã desta quinta, um dos empresários, que também tinha ficado ferido, morreu na mesma unidade hospitalar. Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42 anos, era dono de uma empresa de segurança e estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Políciais civis de MG e SP se envolveram em tiroteio no Hospital Monte Sinai em Juiz de Fora — Foto: Reprodução/TV Integração

Ao todo, quatro policiais foram presos por lavagem de dinheiro; um homem de 42 anos foi preso por homicídio e um idoso, de 66, por estelionato tentado. Mais de R$ 14 milhões - a maioria em notas falsas - foram apreendidos, junto com armas, cartuchos, carros e distintivos.

Outros cinco policiais civis paulistas que também estavam em Juiz de Fora foram ouvidos e liberados. Os agentes de Minas não foram presos, mas vão responder por prevaricação, que é quando o funcionário público deixa de praticar o seu dever.

Além do dinheiro falso, foram apreendidas 16 armas, 16 celulares, um colete contra arma de fogo de uso restrito, distintivo de delegado da Polícia Civil e cartuchos, um cartão bancário e uma carteira de habilitação.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que aguarda a apuração do caso e que, se comprovados os desvios de conduta, os policiais envolvidos responderão administrativa e criminalmente, de acordo com os atos praticado por cada um.

Mostra de cinema alemão exibe “O Caminho dos Sonhos” na sexta-feira

JUIZ DE FORA - 24/10/2018 - 14:16

Foto: Divulgação

Na sexta-feira, 26, às 19h30, a mostra de cinema alemão “Kinofrei” exibirá o drama “O Caminho dos Sonhos” (2016), com direção e roteiro de Angela Schanelec. A produção será apresentada em alemão, com legendas em português. A entrada é gratuita, e a sessão acontecerá no Anfiteatro “João Carriço”, na sede da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa – Av. Barão do Rio Branco, 2.234, Centro).

Na trama, os protagonistas são “Kenneth” (Thorbjörn Björnsson) e “Theres” (Miriam Jakob), jovens apaixonados que financiam suas férias cantando. Entretanto, eles acabam se separando após a mãe de “Kenneth” sofrer acidente e ele retornar para casa às pressas, deixando “Theres” para trás. Suas tentativas de reatar com ela após esse abandono repentino falham. Em Berlim, 30 anos depois, uma atriz se separa do marido. Logo, o caminho dessas quatro pessoas se cruza de forma inesperada.

A mostra “Kinofrei” é iniciativa do Werther Institut, com apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Funalfa e do Goethe Institut. O objetivo é divulgar a cultura e língua alemã.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF