quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Cruzeiro e Corinthians se encontram em rara final nacional 20 anos depois

Edilson fez um dos gols do Corinthians no terceiro jogo da final do Brasileiro de 1998 - Foto: Reprodução/ESPN

Josias Pereira | @supernoticiafm 
27/09/18 - 09h30

Pela segunda vez em uma história de confrontos que perdura desde 1940, quando Corinthians e Cruzeiro realizaram o primeiro amistoso, as duas equipes voltam a se enfrentar em uma decisão nacional. O último e até então único encontro aconteceu em 1998, pela decisão do Brasileiro. Vinte anos depois, as equipes duelam agora pelo título da Copa do Brasil.

A Raposa quer o hexacampeonato para se isolar como o maior campeão do certame, enquanto o Corinthians busca o tetra. 

Em 1998, três jogos foram precisos para definir quem seria o campeão nacional. O Cruzeiro possuía em seu elenco grandes nomes como Marcelo Djian, hoje diretor de futebol do clube, além de Dida, Gottardo, Valdo, Fábio Júnior e Marcelo Ramos, o grande artilheiro dos confrontos entre celestes e alvinegros com seis gols marcados. 

Enquanto o Corinthians tinha Marcelinho Carioca, Rincón, Ricardinho, Vampeta, Dinei e Edilson "Capetinha". Um confronto também técnico, com Levir Culpi no Cruzeiro, e Vanderlei Luxemburgo, no Timão.

O primeiro jogo da decisão, disputado no Mineirão, levou ao estádio mais de 90 mil pessoas. Até então, o Cruzeiro não havia nenhum Brasileiro, uma vez que o título da Taça Brasil 1966 não era reconhecido. 

Era a chance do Cruzeiro, enfim, conquistar o caneco. A Raposa chegou a abrir dois gols de frente no marcador, uma vitória que parecia contada com gols de Müller e Valdo; Mas o Corinthians foi buscar o resultado, empatando com gols de Marcelinho Carioca e Dinei. 2 a 2 no placar. 

O jogo do Mineirão era a chave para derrubar o Corinthians, mas o Cruzeiro não conseguiu. A disputa foi para São Paulo. 

No Morumbi, em jogo realizado no dia 20 de dezembro, um novo empate, agora por 1 a 1. Marcelinho Carioca abriu o placar para o Corinthians, mas o Cruzeiro foi buscar o empate com Marcelo Ramos. Um jogo dramático e com grandes intervenções do goleiro Dida. 

Com a disputa em pé de igualdade, um terceiro jogo foi necessário para definir o campeão. Três dias depois, o Morumbi seria mais uma vez a casa dessa partida desempate. O Corinthians então foi letal. 

A vitória por 2 a 0 começou com o atacante Edílson, driblando Dida e mandando para as redes. Craque da decisão, Marcelinho Carioca fechou a conta, de cabeça. O sonho do título nacional para a Raposa foi interrompido, feito que só se consumou cinco anos mais tarde, com a conquista da Tríplice Coroa. Aquele foi o bicampeonato brasileiro do Corinthians, que não levantava um Brasileiro desde 1990. 

ANTES A RAPOSA DESPACHOU PAULISTAS
Naquele mesmo ano, o Cruzeiro já havia encarado Corinthians, só que pela Copa do Brasil. A Raposa eliminou os paulistas graças a grande atuação no jogo da ida, no Mineirão. O time de Levir Culpi bateu o Corinthians por 3 a 1, partida em que o atacante Bentinho brilhou com dois gols. Marcelo Djian ainda fez um gol sobre o rival, completando o placar. No jogo da volta, em São Paulo, o empate por 1 a 1 garantiu o Cruzeiro nas quartas de final. Naquele ano, os celestes chegaram à decisão da Copa do Brasil, mas perderam para o Palmeiras. 

RETROSPECTO
O histórico geral dos confrontos entre Cruzeiro e Corinthians aponta favoritismo para os paulistas, Na história, os clubes já se enfrentaram 85 vezes, com 38 triunfos alvinegros, 26 da Raposa e 21 empates. Nestes duelos, o Corinthians marcou 115 gols e o Cruzeiro, 96.

EMPATADOS EM MATA-MATAS
Em seis disputas eliminatórias entre Corinthians e Cruzeiro, os dois estão empatados na disputa. A Raposa eliminou o Timão nas quartas de final da Copa do Brasil de 1996; nas quartas de final do mesmo torneio nacional em 1998; e mais recentemente nas quartas de final da Copa do Brasil de 2016. 

O Corinthians faturou o título do Brasileiro de 1998; eliminou a Raposa nas oitavas de final da Copa do Brasil de 1991, e nas oitavas de final do mesmo torneio nacional em 2002, ano em que o Corinthians se sagraria campeão do certame sob o comando de Carlos Alberto Parreira. O primeiro jogo daquela decisão ficou marcada pela polêmica arbitragem de Carlos Eugênio Simon, que errou em lances capitais que poderiam ter favorecido ao modesto Brasiliense de Péricles Chamusca.

https://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/cruzeiro-e-corinthians-se-encontram-em-rara-final-nacional-20-anos-depois-1.2036859

Bandeira do Brasil e sua história


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Resultado da Loteria Federal nº 5322 de 26/09/2018

26/09/2018 



Os sorteios da Loteria Federal acontecem às quartas-feiras, às 19h00 (horário de Brasília), e aos sábados, às 20h00.

O Caminhão da Sorte encontra-se estacionado:
Rua José Joaquim Bahis, nº 1608 – Alto da Glória, Palmas/PR, sob a supervisão e responsabilidade da Caixa Econômica Federal.

1º Prêmio: 6 2021
2º Prêmio: 2 8829
3º Prêmio: 8 1208
4º Prêmio: 8 4287
5º Prêmio: 6 2599
XXXXXXXXXXXXXXX

* 944  ** 003

Muxiba - Palavra com seis letras

A Palavra Muxiba pode ser uma gíria/informal/sigla
A Palavra Muxiba possui 6 Letras
A Palavra Muxiba possui 3 vogais - u i a 
A Palavra Muxiba possui 3 consoantes - m x b 
A Palavra Muxiba ao contrário: Abixum
Busca reversa Onomasiológica por Muxiba

Salários - Governo de MG diminuiu em 2 dias o atraso no pagamento de alguns servidores


EM 10/09/18
O Governo de MG, por meio Secretaria de Fazenda, as datas do pagamento dos salários do mês do setembro:
Servidores do Ipsemg, Fhemig, Hemominas e Segurança Pública (ativos, inativos e pensionistas):
• 1ª parcela: 13/9 (quinta-feira): até R$ 3.000.
2ª parcela: 26/9 (quarta-feira): restante do salário.

Demais servidores (ativos, inativos e pensionistas):
• 1ª parcela: 13/9 (quinta-feira): até R$ 2.000 + complemento de até R$ 1.000 em 20/9 (quinta-feira).
2ª parcela: 28/9 (sexta-feira): restante do salário.

Em 26/09/2018
O governo mineiro anunciou que antecipou para hoje, ou seja, que diminuiu em dois dias a quitação da 2ª parcela, que estava prevista para ocorrer em 28/09/2018.

Operação contra fraudes em licitações na UFJF é deflagrada pela Polícia Federal e MPF

Por G1 Zona da Mata

26/09/2018 07h42 

De acordo com a PF, três licitações para compra de mobiliários e para o Parque Tecnológico foram fraudadas — Foto: UFJF/Divulgação

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram nesta quarta-feira (26) a Operação “Ghost Writer”, para apurar fraudes em pregões eletrônicos e concorrência realizados no segundo semestre de 2010 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Procurada pela reportagem, a UFJF se posicionou em nota. (Ver a nota na íntegra mais abaixo)

De acordo com a polícia, foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão contra três agentes públicos e cinco particulares, expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora.

A investigação é desdobramento da “Operação Editor”, deflagrada em fevereiro deste ano em que a UFJF colaborou, apresentando informações e documentos.

O MPF deve divulgar informações sobre a investigação ainda nesta quarta em coletiva de imprensa. Segundo o MPF, a medida cautelar decretada e cumprida hoje com os mandados de busca e apreensão não se trata de condenação antecipada nem afasta a presunção de inocência dos investigados.
Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (26) — Foto: Cláudia Oliveira/G1

Segundo a PF e o MPF, duas das licitações fraudadas eram para aquisição de mobiliário de escritório. Em ambos, foi selecionada a mesma fornecedora, cuja contratação envolveu valores de cerca de R$ 1,5 milhão.

As investigações revelaram que os editais dos dois certames teriam incorporado cláusulas restritivas, com a exigência da apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis, conforme havia sido anteriormente sugerido pelo representante comercial da empresa em Juiz de Fora, com o fim declarado de limitar o número de competidores.

Segundo a PF informou via assessoria, "chama a atenção que, em outra licitação realizada no mesmo período, estando ausente a empresa favorecida, os envolvidos não cogitaram exigir os mesmos laudos técnicos para o mobiliário a ser adquirido".

Ainda de acordo com a polícia, a terceira licitação fraudada teve por objeto a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas.

Conforme as investigações, cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas frustraram o caráter competitivo da licitação.

"Ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes teriam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época", disse a PF via assessoria.

De acordo com a Polícia Federal, nove pessoas já foram indiciadas pelo crime de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório, previsto no art. 90 da Lei nº 8.666 de 1993, com pena máxima de até 4 anos de detenção.

A assessoria explicou que o nome “Ghost Writer” faz alusão à participação de “escritores fantasmas” na redação de cláusulas restritivas dos editais das licitações.

Nota na íntegra da UFJF
"A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) diz respeito ao ano de 2010, portanto, período que antecede à atual gestão da Instituição.

Todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas, tão logo foram solicitadas, no intuito de que eventuais indícios de irregularidades sejam investigados.

Ressaltamos que a UFJF não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação, e reforça que a Instituição continua pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos."

Paulo Preto, o homem que sabe demais, pega prisão domiciliar para se calar


Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Reynaldo Turollo Jr.
Folha

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) referendou nesta terça (25), por 3 votos a 2, a decisão do ministro Gilmar Mendes de soltar Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa suspeito de desviar recursos de obras viárias em São Paulo em governos tucanos.

No entanto, diferentemente da decisão liminar de Gilmar, os ministros determinaram a prisão domiciliar de Paulo Preto e outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de frequentar dependências da Dersa, de manter contato com outros investigados e de deixar o país.

PREVENTIVA – Paulo Preto teve a prisão preventiva revogada por Gilmar em maio, por duas vezes. O relator do pedido de habeas corpus entendeu que não ficou comprovado que o suspeito havia coagido testemunhas, como sustentara o Ministério Público.

No início deste mês, a Segunda Turma começou o julgamento para referendar ou não a decisão de soltura. Gilmar e Dias Toffoli votaram na ocasião pela concessão do habeas corpus. Já Edson Fachin e Celso de Mello divergiram. Com placar empatado, o quinto integrante da turma, Ricardo Lewandowski, pediu vista.

Nesta terça-feira, na retomada do julgamento, prevaleceu o voto de Lewandowski, que foi um voto médio, favorável à soltura, mas com a imposição de outras medidas cautelares diversas da prisão.

CASO DO PROCURADOR – Lewandowski também propôs que se enviasse à Corregedoria do Ministério Público o relato de que um procurador responsável pelo caso em São Paulo bateu na mesa durante audiência judicial e intimidou uma das testemunhas —que havia mudado de versão sobre Paulo Preto.

O ministro disse que o caso era grave e merecia apuração para evitar abusos. Gilmar acompanhou seu voto. Fachin e Celso de Mello, por outro lado, foram contrários a investigar o membro do Ministério Público, empatando o placar em 2 a 2.

Fachin ponderou que tal conduta do procurador teria se dado durante uma audiência judicial, na presença da juíza e do advogado da testemunha que teria se sentido intimidada, o que não justificaria uma investigação agora.

ESTREIA DE CARMEN – Para desempatar essa questão específica, os ministros pediram a Cármen Lúcia para votar. A sessão desta terça foi a primeira com a participação da ministra, desde que ela deixou a presidência do Supremo, no último dia 13. Ela passou a ocupar a cadeira que era de Dias Toffoli na Segunda Turma.

Cármen, porém, preferiu não votar sobre a proposta de Lewandowski de investigar o membro do Ministério Público, pois sua posição, segundo ela, divergiria da de seu antecessor, o ministro Toffoli. “A minha análise levaria a acompanhar a divergência [contrária à soltura de Paulo Preto]. Logo, não me vejo em condições, talvez desvirtuaria um pouco o quadro todo”, disse a ministra.

BALANÇA INVERTIDA – Como o empate permaneceu, ao final não se determinou a apuração sobre o membro do Ministério Público que teria intimidado a testemunha.

A declaração de Cármen nesse episódio indicou que a balança da Segunda Turma deverá se inverter, e as decisões do colegiado poderão passar a ser desfavoráveis aos investigados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fizeram um contorcionismo jurídico para conseguir deixar Paulo Preto em casa, para evitar sua delação. O operador do PSDB já avisou que, se for preso, vai entregar a tucanagem toda. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Justiça condena 12 oficiais da PM por roubo e extorsão

Publicado em 26/09/2018 - 06:17

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A Justiça do Rio condenou o tenente-coronel da Polícia Militar (PM) Dayzer Corpas Maciel, ex-comandante do 17º Batalhão, na Ilha do Governador, e mais 11 oficiais da corporação, acusados dos crimes de roubo qualificado e extorsão mediante sequestro.

Na sentença, a juíza titular da Auditoria Militar da PM , Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, condenou Dayser Corpas a 20 anos de prisão e os outros acusados a penas que variam de 24 anos e um mês a 11 anos e cinco meses de prisão.

De acordo com a denúncia, feita pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e pela Promotoria de Justiça Junto à Auditoria Militar, no dia 16 de março de 2014, na Estrada do Galeão, sete oficiais da PM, no exercício de suas funções e em comunhão de ações e desígnios com o comandante do 17º batalhão e mais oito oficiais, extorquiram traficantes do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, e de Senador Camará, na zona oeste, mediante sequestro de dois traficantes pertencentes à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). 

Na ocasião, os militares abordaram um veículo com cinco traficantes armados com quatro fuzis AK-47, diversas pistolas e granadas. Os PMs sequestradores receberam da facção criminosa R$ 300 mil para liberar dois dos traficantes detidos. Os policiais ainda se apropriaram de três dos fuzis apreendidos e, posteriormente, os revenderam a traficantes da mesma organização criminosa.

Na decisão, a juíza Ana Pena Barros escreveu que, “além do ex-comandante, os oficiais Vitor Mendes da Encarnação, Rogério Veiga, Francisco Zilvano Souza Fonteles, Honorato José da Silva, Saint’Clair de Araujo da Silva, Marco Andre Lopes da Silva, Erickson Barros Pieroni, Roosevelt de Guimarães Carvalho Júnior, Alexandre Peres Querino, Saelton Lucio de Medeiros e Henrique dos Anjos Henaut infringiram o Código Penal Militar e, por isso, devem cumprir pena de reclusão em regime fechado”.

Mais quatro militares denunciados pelo crime foram absolvidos pela Auditoria Militar.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

terça-feira, 25 de setembro de 2018

“Humanização” de animais de estimação gera negócios bilionários

Publicado em 25/09/2018 - 06:48

Por Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil São Paulo

Cada vez mais, cachorros e gatos dividem espaços com seus donos em casa num comportamento tão próximo ao dos humanos, que envolve cardápios elaborados, direito a passeios especiais, adestradores e salão de beleza. Hábitos que geram negócios bilionários e estão em curva ascendente. Só o comércio varejista do mercado Pet faturou mais de R$ 32 bilhões no ano passado, estimulando a abertura de novos pontos de venda e a indústria do setor.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, no ano passado, os fabricantes de alimentos, medicamentos e acessórios para o mercado Pet tiveram um faturamento de R$ 20,37 bilhões, o equivalente a 6,9% a mais do que em 2016

Brasileiros criam mais cães do que gatos - Fábio Pozzebom/Arquivo Agência Brasil

Em 2018, a previsão é alcançar R$ 21,77 bilhões. Cerca de 68,6% desse total referem-se a produtos para nutrição animal, que em sua composição levam milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.

Potencial
Para o presidente da Abinpet, José Edson Galvão de França, a crise econômica fez os consumidores mudarem de comportamento. “Os tutores de animais de estimação não deixaram de comprar, mas estão procurando produtos mais em conta”, afirmou. O executivo reconhece, no entanto, que há “um potencial gigantesco” a ser explorado.

Segundo França, há uma clientela atenta às ofertas e aos serviços. Segundo ele, aumentou a demanda por uma série de serviços, como banho e tosa, passeios feitos pelos pet walkers, adestradores e por creches de animais. “Há uma conscientização de que é importante a socialização dos pets não só com membros das famílias, mas com outros animais.”

Em relação ao aumento do leque de produtos, ele destacou as opções de alimento completo e com versões para atender às necessidades especiais e ainda a oferta de acessórios e produtos que “humanizam” esses animais. Ele informou que para padronizar a qualidade na produção, foi criado o Manual Pet Food Brasil, em sua 9ª edição.

Ranking mundial
O Brasil é o terceiro maior mercado mundial, com uma participação de 5,1%, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. Com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Abinpet observou que o país ocupa a terceira colocação em número de animais (132 milhões) e só perde para a China (417 milhões) e os Estados Unidos (232 milhões).

Dados do Instituto Pet Brasil, citados pela Abinpet, mostram que, no ano passado, o comércio varejista do setor passou por expressiva profissionalização, tendo alcançado um faturamento de R$ 32,92 bilhões entre serviços gerais, alimentos (Food), equipamentos e acessórios (Care), produtos veterinários (Prod Vet), serviços veterinários (Serv Vet) e vendas de animais de estimação.

As maiores movimentações ocorreram no varejo especializado (pet shops), com R$ 26,61 bilhões. Desses, R$ 1,27 bilhões são da venda de animais de estimação, 4,77% da demanda dos pet shops. Na venda direta de animais pelo criador ao tutor, o volume atingiu R$ 3,39 bilhões.

Já o montante dos alimentos vendidos em supermercados somou R$ 2,03 bilhões ou 6,1% do canal de vendas. Em 2017, o faturamento do setor cresceu 5,8% sobre o ano anterior, quando havia alcançado R$ 31,11 milhões.

Investidores
Os investidores estrangeiros ampliam sua participação nesse segmento. Só neste ano, a rede Petz, que se tornou líder no varejo após a entrada no negócio do fundo norte-americano Warburg Pincus, já conta com 71 estabelecimentos espalhadas em sete estados ((São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal.

O coordenador de marketing da rede Petz, André Marinho, informou que até o final deste ano, o número deve chegar a 80 e com a meta de continuar crescendo. A projeção, segundo revelou, é atingir 120 pontos de venda até 2020.

Para Marinho, o mercado foi estimulado tanto pela “humanização” dos animais, principalmente os cães, que deixaram os quintais, indo para dentro de casa e hoje ocupando a mesma cama de seus donos, quanto pela profissionalização do setor.

“Tem cursos na área, tratamentos super diferenciados, adoção de animais resgatados das ruas e a questão do afeto. Tem gente que deixa de comprar para si, para não faltar nada para o Pet, que é colocado em primeiro lugar e a gente aposta bastante nisso”, disse.

Luxo
A lista de luxo dos produtos para cães inclui até vinho e cerveja. São composições à base de ração feita com carne, à qual são adicionados os aromas dessas bebidas. Seguindo o cardápio dos humanos, há também brigadeiros e panetones. De acordo com Marinho, o mercado Pet voltado para os gatos também está crescendo.

Os mais de 20 mil itens do mercado Pet incluem alimentos, acessórios, brinquedos e farmácia para vários tipos de animais. Nas megalojas, o espaço é dividido por setores, como Safári (com hamsters, coelhos, chinchilas, porquinhos da índia e aves diversas), além do Aquarismo, Cães, Gatos , Filhotes e variedades de flores e plantas.

No local, o cliente conta com veterinários especializados no atendimento de cães, gatos, peixes, aves, roedores e répteis. Nos fins de semana, são promovidos eventos de adoção em sistema de parceria com organizações não governamentais (ONGs).

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

Casal é assaltado durante caminhada no bairro São Pedro


Duas pessoas foram assaltadas na Avenida Pedro Henrique Krambeck, no bairro São Pedro, região da Cidade Alta em Juiz de Fora, nessa segunda-feira, 24. As vítimas, um homem, de 71 anos, e uma mulher, de 66, faziam uma caminhada em um trecho interditado da via, por volta de 12h, quando foram surpreendidos por um homem, que passava de bicicleta. Ele estava armado com uma faca e anunciou o assalto, ameaçando o casal de morte e roubando seus pertences pessoais.

O homem conseguiu levar diversos cartões de créditos, um aparelho de celular e a quantia de R$140. Após o crime, ele fugiu e não foi encontrado pela Polícia Militar.

Segundo as vítimas, o homem era alto, pardo e, no momento do crime, usava uma bermuda e estava com uma camisa vermelha presa na cabeça.