quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Semifinais da Super Copa dos Campeões acontecem nesta sexta-feira

JUIZ DE FORA - 9/8/2018 - 16:41
Foto: Divulgação

A “nata” do futebol amador de Juiz de Fora e região. Assim podem ser classificados os quatro times que avançaram às semifinais da Super Copa dos Campeões. O torneio, organizado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), em parceria com o grupo Bahamas, terá, nesta sexta-feira, 10, os dois jogos que decidirão seus finalistas. De um lado da chave, Oba Oba FC medirá forças contra o Valadares, às 19h30. Do outro, a tradição e o favoritismo do Cruzeirinho serão postos à prova na partida diante do Real Milho Branco. Os dois confrontos estão marcados para o campo da Comissão de Administração de Espaço Municipal (Caem) Polivalente.

Caminho até as semifinais
O Cruzeirinho, atual campeão da Copa Prefeitura/Bahamas de Futebol Amador, venceu o L.F.C por 3x0, na terça-feira, 7, em jogo disputado na Caem Cerâmica. No mesmo dia e local, o Oba Oba FC fez 1x0 sobre o Passos da Pátria e também avançou na competição. Já na rodada de quarta-feira, 8, com direito à estreia da nova iluminação, entregue pela PJF, a Caem Milho Branco foi o palco de outros dois duelos: o time da casa, Real Milho Branco, desbancou o Tô Maluco por 1x0. No outro jogo, Dominados e Valadares ficaram no empate em 0x0, no tempo normal. Nas cobranças de pênaltis, o time da zona rural venceu por 2x0 e ficou com a vaga. A final da Super Copa dos Campeões está marcada para domingo, 12, às 10 horas, na Caem São Benedito.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SEL pelos telefones 3690-7849.
Portal PJF

Belmiro Braga e sua representatividade no acervo do Museu “Mariano Procópio”

JUIZ DE FORA - 9/8/2018 - 14:08

 Foto: Vinícius Ribeiro

Entre as peças do acervo referentes a Belmiro Braga, o Museu “Mariano Procópio” conta com itens de grande relevância, que, além de ajudar a contar a história do poeta, revelam curiosidades pouco conhecidas pelo público. Além dos objetos disponíveis para pesquisa, na galeria “Maria Amália” encontra-se em exposição a maquete de um monumento que seria construído no Parque Halfeld em sua homenagem. Na peça em gesso, junto com a figura do escritor, está o seu cachorro de estimação. Embora o projeto não tenha sido executado, o local recebeu um monumento com seu busto e outros elementos.

Belmiro se autointitulava um poeta simples e era conhecido pelas críticas sobre os costumes da época e o cotidiano. Muitas vezes adotava o gênero satírico para falar dos assuntos que lhe interessavam. Machado de Assis era amigo com quem trocava correspondências. Segundo pesquisadores, o escritor carioca foi uma das primeiras personalidades de grande representatividade a reconhecer Belmiro Braga como poeta.

Além do vínculo com outros autores, Belmiro era conhecido por personalidades e autoridades importantes de vários meios. Em uma de suas publicações, fez um poema para a princesa Isabel, e, curiosamente, o Museu possui um caderno de exercícios escolares que supostamente pertencia à princesa e nele há um autógrafo do poeta. Dentre tantas atribuições ao longo de sua vida, foi um dos responsáveis pela criação da Academia Mineira de Letras. A entidade literária, fundada em Juiz de Fora em 1909, contava com nomes como Lindolfo Gomes e Machado Sobrinho. Em 1915, foi transferida para Belo Horizonte. A biblioteca do Museu conta com algumas de suas publicações. Belmiro também escreveu para periódicos na cidade e para revistas no Rio de Janeiro.

Alguns itens pessoais estão no acervo, como indumentárias usadas pelo poeta.

Belmiro Ferreira Braga ( 1872 -1937) nasceu no povoado Vargem Grande, surgido às margens do Caminho Novo e elevado à condição de Distrito de Paz em 1857. Em 1943, tornou-se distrito de Juiz de Fora, com o nome de Ibitiguaia, vindo a se emancipar em 1962, com o nome atual, “Belmiro Braga”, em homenagem ao poeta.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Museu Mariano Procópio no telefone: 3690-2004.
Portal PJF

“Circuito Cultural da Zona Norte” estreia domingo com “Arraiá da União das Cores”

JUIZ DE FORA - 9/8/2018 - 16:30

Arte: Daniel Rodrigues

Domingo, 12, será dia de festa na quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba (Gres) União das Cores (Rua Daniele Lamarca, ao lado do campo do Milho Branco), com estreia do “Circuito Cultural da Zona Norte”. Das 14 às 21 horas, o espaço receberá o “Arraiá da União das Cores”, que terá música regional com o sanfoneiro Mário Célio, comidas e bebidas típicas, além de brincadeiras e apresentação de danças brasileiras com o Grupo Macauã.

Conforme o presidente da agremiação, Bruno Pereira, a iniciativa “visa reforçar o vínculo da comunidade do Milho Branco com a escola de samba, além de proporcionar nova experiência cultural ao público da região". Os ingressos serão trocados por itens de material de limpeza ou higiene pessoal, na portaria do evento, que serão doados ao Educandário “Carlos Chagas”.

Até o fim do ano, o “Circuito” terá mais dois eventos – os festivais “de Artes Urbanas” e “de Baile Charme e Passinho”. O projeto é parceria do União das Cores e da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), sendo uma das ações aprovadas no Edital de Eventos Culturais, promovido pela Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa).
A diretora de Cultura da Funalfa, Giovana Bellini, afirmou que “iniciativas dessa natureza são importantes para expandir a oferta de ações de lazer e cultura nas áreas periféricas, reforçando a capilarização, uma das metas do órgão”.

Bruno acrescentou que, a partir da parceria com a Funalfa, a proposta é expandir cada vez mais as ações, não só no que diz respeito aos eventos, mas visando, também, a área de assistência social: “No ‘Arraiá’, por exemplo, temos o apoio da Pastoral da Criança e da Sociedade São Vicente de Paula, Cooperativa Santa Clara e Projeto Sementes do Amanhã".

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 9-8805-6624.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

“Ascomóvel” realiza atendimento em bairros da zona nordeste este mês

JUIZ DE FORA - 9/8/2018 - 14:11

A parceria da Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) com a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (Ascomcer) continua neste mês, por meio de atendimentos feitos pelo “Ascomóvel”. Dessa vez, o micro-ônibus vai marcar presença em bairros da zona nordeste da cidade. A atividade acontece todas as segundas-feiras, das 12 às 16 horas. Para participar da ação, é necessário levar o cartão SUS e o comprovante de residência.

Assim como foi no dia 6, o atendimento no dia 13 será na Rua Arthur Bernardes, na praça do Bairro Bandeirantes. No dia 20, a ação acontece na Praça Áureo Garcia, localizada ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no Bairro Grama. Já na última segunda-feira do mês, 27, o “Ascomóvel” estará no Parque Independência, na Rua Raimundo Cravo, número 370.

O serviço móvel tem o intuito de conscientizar sobre o câncer de mama e aumentar a rastreabilidade da doença. A ação realiza exames clínicos de mama, e as pacientes entre 50 e 69 que forem indicadas para a realização da mamografia serão encaminhadas à Ascomcer.

* Informações com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7123/7389.
Portal PJF

UFJF em parceria com PJF têm inscrições para cursos educação a distância

JUIZ DE FORA - 9/8/2018 - 17:06

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo dos Cursos de Graduação e Pós-graduação a Distância (EAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) participa da iniciativa, sendo mantenedora e gestora de um dos polos de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB), através do Departamento de Planejamento Pedagógico e de Formação da Secretaria de Educação (SE).

Serão oferecidas na cidade 244 vagas: 140 para graduação, divididas entre os cursos de bacharelado em administração pública, licenciatura nas áreas de física, matemática e química, e 104 para pós-graduação, disponíveis entre os cursos de gestão pública, gestão pública municipal e gestão pública da organização de saúde.

Os interessados poderão acessar os link abaixo para obter as informações necessárias através dos editais e realizar suas inscrições, que vão até o próximo dia 20, nas duas modalidades.


O polo de apoio (UAB) de Juiz de Fora fica na Rua Maria Perpetua, 72 - 3° andar - Escola de Governo, no Bairro: Ladeira.

Para outras informações, ligue (32) 2104-8401 ou entre em contato através do e-mail polouabjf@yahoo.com.br.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SE pelo telefone 3690-8497.
Portal PJF

Petrobras recebe mais de R$ 1 bilhão por meio da Lava Jato

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Publicado em 09/08/2018 - 11:22

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A Petrobras informou hoje (9), através de comunicado ao mercado, que conseguiu reaver R$ 1,034 bilhão, no âmbito da Operação Lava Jato. O dinheiro foi devolvido por meio de acordos de colaboração e leniência celebrados com pessoas físicas e jurídicas pelo Ministério Público Federal.

De acordo com a Petrobras, essa é a maior restituição recebida em um único período. Desde o início da Lava Jato, a companhia já recebeu R$ 2,5 bilhões.

“A companhia, que é reconhecida pelas autoridades como vítima dos atos desvendados pela operação, seguirá adotando as medidas cabíveis contra empresas e indivíduos que lhe causaram prejuízos. A Petrobras atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 16 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 51 ações penais”, diz a nota.

Desde que foi instaurada, a Operação Lava Jato investigou vários esquemas de corrupção envolvendo a estatal petrolífera, ex-diretores, funcionários e prestadores de serviço.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Casos de suicídio motivam debate sobre saúde mental nas universidades

Publicado em 08/08/2018 - 10:01

Por Débora Brito – Repórter da Agência Brasil Brasília

Ansiedade, desânimo, insônia, sensação de desamparo, desespero, falta de esperança, sentimento de solidão. Oito em cada dez estudantes de graduação relataram que já tiveram algum desses problemas emocionais, segundo levantamento feito em todas as regiões do país pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Outras questões apresentadas pelos jovens foram sensação de desatenção, desorientação, confusão mental, tristeza permanente, além de timidez excessiva. Pelo menos 10% dos graduandos também já tiveram dificuldades alimentares, sentiram medo ou pânico. Mais de 6% dos alunos relataram ter ideias de morte e cerca de 4% já tiveram pensamentos suicida.

O resultado aponta para um problema que tem desafiado as universidades do país: a saúde mental dos estudantes. O desafio tem ficado mais exposto com a divulgação, nos últimos meses, de vários casos de suicídios e tentativas de autoextermínio em diferentes faculdades do país.

Construção de política
A ausência repentina e inesperada de jovens tem comovido a comunidade acadêmica de vários estados onde o problema tem extrapolado os limites dos campi. Na Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, os casos mais recentes de suicídio, principalmente um que ocorreu nas dependências da universidade, ganharam repercussão e acenderam mais uma vez o sinal de alerta para o assunto.

A direção evita falar em números, mas reconhece que o tema não pode ser ignorado pela academia. A reitoria está tentando criar medidas de redução das situações de pressão que não contribuem para a formação dos cidadãos nem para a produção de conhecimento.

“É um assunto que tem angustiado a todos. Nosso entendimento é que, como uma instituição educadora, devemos trabalhar pelo aprimoramento dos nossos serviços no campo do ensino, da pesquisa, da extensão com a perspectiva de criar um ambiente mais acolhedor, mais estimulante para o desenvolvimento de competências, de habilidades sociais e emocionais dos estudantes, professores, técnicos administrativos para lidar com as situações de estresse que atravessam a vida de todos nós”, declarou Mônica Nogueira, assessora de assuntos estratégicos da reitoria da UnB.

Segundo a assessora, a UnB está formulando uma política de atenção à saúde mental e à situação psicossocial dos estudantes. A proposta está sendo desenhada por uma comissão temporária criada no fim do ano passado. O grupo mapeou os serviços de apoio psicológico já existentes na universidade, experiências exitosas na área de saúde mental de outras universidades do país, fez uma sondagem inicial da situação emocional dos alunos e elaborou um conjunto de recomendações.

“Todas as recomendações no campo da saúde mental que foram produzidas pela comissão vão passar a contribuir com a construção de uma ampla política relativa à vida estudantil, para repensar e aprimorar os mecanismos de recepção dos nossos estudantes, de orientação para a jornada acadêmica, de monitoramento dos indicadores que nos auxiliem a identificar precocemente estudantes que estejam em sofrimento e trabalhar com a prevenção, explicou Mônica.

Sensibilidade
Segundo pesquisadores, uma das formas mais eficazes de prevenção é o rastreio e tratamento da depressão, um dos grandes fatores de risco. Mas, além de acompanhamento médico e psicológico, a cooperação e sensibilização da comunidade acadêmica são apontados como essenciais para o acolhimento dos alunos.

“No contexto universitário esse acompanhamento profissional é muito importante, não só de avaliar o risco, mas de oferecer serviços de escuta qualificada, serviço de atendimento psicológico, coisas que façam com que os universitários se sintam acolhidos dentro da universidade. E esse contar com alguém também passa por contar com professores, ter a empatia do professor com cada um dos problemas”, recomendou o psicólogo Renan Lyra.

Renan faz parte de um grupo da Faculdade de Saúde da UnB que acolhe estudantes com diagnóstico de transtornos, como depressão e bipolaridade. Nos encontros semanais, ele já ouviu relatos de estudantes que enfrentam a falta de sensibilidade de professores e orientadores.

“Tem muito professor que conhece, mas não se sensibiliza, acha que é frescura. Por exemplo, é muito comum, alunos de pós-graduação ficarem adoecidos, porque orientador cobra demais, o orientando tem que dar aula e também cobra demais dos alunos e acaba que a pressão fomenta um ciclo de violência. E as pessoas não se atentam muito umas para as outras”, completou Renan.

O psicólogo também alerta que informações e serviços de apoio a alunos que sofrem de algum transtorno mental deveriam ser mais divulgados. Ele cita o trabalho do Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (CAEP), que funciona como uma clínica escola para alunos de psicologia da UnB.

O centro atende tanto a comunidade interna quanto a externa e, recentemente, criou um grupo chamado “entrelinhas”, para atender especificamente casos associados a tentativas ou pensamentos de suicídio.

“A questão da saúde mental para os universitários é importante, é um assunto que deve ser trabalhado, porque a academia tem exigências específicas de prazos, atividades, desempenho. Tudo isso gera estresse, que também não está restrito à vida acadêmica. Os alunos precisam estar atentos a essas demandas e precisam se conhecer, se perceber e buscar ajuda para poder passar por isso”, explica o vice-coordenador do CAEP, Sérgio Oliveira.

A universidade criou recentemente o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Atendimentos em Saúde Mental e Drogas (Nepasd), no Instituto de Psicologia, para acolher alunos em situação de risco. Dependendo do caso, os alunos podem ser encaminhados para a rede pública de saúde.

Outra iniciativa que gerou expectativa é a oferta, pela primeira vez, de uma disciplina sobre felicidade, no campus do Gama, onde estão concentrados cursos mais exigentes como engenharia.

“É uma iniciativa autônoma do professor responsável pela disciplina, mas ela aponta para uma sensibilidade que vem sendo desenvolvida no âmbito da comunidade universitária. É importante para a construção de uma atmosfera mais acolhedora, que ofereça perspectivas, amplie os horizontes dos estudantes, promova o desenvolvimento deles e o bem-estar”, comentou Mônica.

Em outras unidades acadêmicas, professores e alunos têm feito rodas de conversa e promovido projetos para tratar do assunto. A universidade também tem feito parceria com entidades como o Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço de apoio a pessoas que têm ideação suicida ou estão passando pelo luto da perda de alguém que tirou a própria vida.

Segundo Gilson Moura, coordenador de divulgação e voluntário plantonista do CVV, nos últimos seis anos, o centro tem sido mais procurado por instituições de ensino tanto públicas quanto particulares para falar sobre o tema.

Atualmente, o serviço conta com o trabalho de 2,5 mil voluntários, entre psicólogos, advogados e outras especialidades. Os interessados podem ligar sem nenhum custo para o número 188. O serviço atende cerca de 8 mil pessoas por dia em todo o país.

“A gente acredita que falar é a melhor solução. A gente não direciona, nem aconselha nos nossos apoios. Eu posso orientar no sentido de dizer que a pessoa não fique sozinha, não sofra, procure ajuda, alguém com quem possa conversar, que esteja disponível e mais próximo”, recomendou Gilson.

Sobrevivente
Uma das formas mais eficazes de prevenção é o rastreio e tratamento da depressão, um dos grandes fatores de risco - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A jovem M.C., 21 anos, conta que sentia um vazio irreparável, uma dor inexplicável, uma tristeza profunda que ninguém é capaz de entender. Em busca de ajuda, ela procurou o CVV.

“Eu gostei bastante, não senti julgamento. Porque a maioria das pessoas me julgam. Por isso, eu tenho tanta vergonha de falar que eu tenho esse problema”, contou a estudante de psicologia que há quase um ano tentou tirar própria vida.

O episódio motivou a jovem a intensificar o tratamento psiquiátrico e terapêutico para controlar as crises emocionais e o quadro de depressão. Para conseguir dormir, M.C toma remédios antidepressivos.

“O tratamento tem me ajudado muito. Ele tem me feito ver várias coisas que eu não via, porque parece que a gente fica com os olhos muito tapados”, disse a jovem à reportagem da Agência Brasil.

Estudante de uma universidade particular de Brasília, a jovem conta que já tratava algumas questões de saúde mental antes de ingressar na universidade. Mas os sintomas pioraram depois da morte de seu pai, há dois anos, por um câncer.

O fato motivou a família a se mudar da terra natal, no Piauí, para Brasília. Na nova cidade, M.C. ingressou no curso de arquitetura de uma faculdade particular, onde se sentia muito sozinha. “Eu me sentia completamente deslocada. Eu passei muito tempo sem falar com ninguém, mais de um mês e ninguém falava comigo quando entrei”, relatou.

Ela decidiu mudar para o curso de psicologia em outra universidade, onde está se sentindo melhor e tem conseguido dar conta dos estudos. Além do tratamento médico e terapêutico, M.C. também busca outras formas de ajuda, onde pode falar e, principalmente, ser ouvida sem julgamento.

M.C. relata que ainda não se sente completamente curada e diz que sente muito cansaço por ter de lutar contra a dor. Mas comemora o fato de ter sonhos que mantêm seu desejo de viver. “Hoje em dia eu sonho em ganhar a vida com psicologia e eu quero muito conseguir estar bem e fazer as pessoas ao meu redor estarem bem”, disse à reportagem.

Veja abaixo uma lista de serviços que atuam na prevenção a suicídios:
Entidades

Serviços de saúde da rede pública
- Caps (Centros de Atenção Psicosocial)
- Unidades Básicas de Saúde (Saúde da Família, postos e centros de Saúde)

Emergência
- Samu 192
- Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos socorros de hospitais

Apoio
- Centro de Valorização da Vida (CVV) – Ligação gratuita 188
- Grupo de Apoio aos Sobreviventes de Suicídio (Gass)

Edição: Lílian Beraldo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-08/casos-de-suicidio-motivam-debate-sobre-saude-mental-nas-universidades

Saiba sobre Açafrão-da-terra, também chamado de Cúrcuma.

Açafrão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Flor de açafrão, ao anoitecer, com carpelos vermelhos visíveis.
Nome binomial - Crocus sativus

O açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — no preparo de risotos, aves, caldos, massas e doces. É um ingrediente essencial à paelha espanhola. É tida como uma das especiarias mais caras do mundo uma vez que, para se obter um quilograma de açafrão seco, são processadas, manualmente, cerca de 150 000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2.000m².
Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos.

Há séculos é também empregado para fins medicinais. 
Historicamente foi utilizado no tratamento do câncer e de estados depressivos. Tais aplicações têm sido pesquisadas atualmente.
Efeitos promissores e seletivos contra o câncer têm sido observados in vitro e in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na fitoterapia racional.

Açafrão iraniano: filamentos (estigmas) vermelhos misturados com pistilos amarelos.
Não deve ser confundindo com o açafrão-da-terra, também chamado de cúrcuma.

Botânica

Morfologia da Crocus sativus: corola estames cormo  estigma

A Crocus doméstica, C. sativus L., é uma planta perene, de floração outonal, inexistente em estado selvagem.
Seria originária da Ásia central ou de Creta
A espécie Crocus sativus teria resultado de uma seleção intensiva de Crocus cartwrightianus, um crocus de floração outonal originário da porção oriental do mediterrâneo por produtores que desejavam estigmas mais longos.

Cultivo
A Crocus sativus prospera em climas semelhantes ao dos maquis mediterrâneos ou do chaparral norte-americano, onde a brisa seca e quente do verão sopram sobre as terras semi-áridas ou áridas. Todavia, a planta pode tolerar invernos rigorosos, sobrevivendo a temperaturas de até -10°C e mesmo a curtos períodos sob neve. Mas, embora não sobreviva em ambientes úmidos como o da Cachemira, onde as precipitações são, em média, de 1000 a 1500 milímetros por ano, o açafrão precisa ser irrigado. Isto é particularmente verdadeiro na Grécia (500 mm por ano) e na Espanha (400 mm por ano). A frequência das precipitações é também um fator importante. O ideal é que haja chuvas abundantes na primavera, seguidas de verões secos. Precipitações pouco antes da floração aumentam a produção da planta. Já o tempo frio e chuvoso durante a floração favorece a incidência de doenças e reduz a produção.

Em média, uma flor fresca fornece 0,03 g de açafrão fresco ou 0,007 g de açafrão seco.

https://pt.wikipedia.org/wiki/

No Maracanã Cruzeiro 2 x 0 Flamengo

08/08/2018

Taça  Libertadores - Oitavas de Final

0 x 2 
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Cruzeiro deu aula de mata-mata ao Flamengo e saiu do Maracanã com uma larga vantagem nas oitavas de final da Libertadores-Foto:CARL DE SOUZA / AFP

Josias Pereira | @josiaspereira 
08/08/18 - 23h43

Rasguem os tabus e que se talhe uma nova história. Diziam que o Cruzeiro não vencia no Novo Maracanã, que há nove anos um triunfo sobre o Flamengo não acontecia.

Mas tabus foram feitos para serem dinamitados. Na noite de ontem, o remodelado Mário Filho, enfim, se vestiu de azul. 

Com uma vitória gigante por 2 a 0, gols marcados por Arrascaeta e Thiago Neves, o Cruzeiro superou o Flamengo e saiu à frente na luta por uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. No jogo da volta, no Mineirão, no dia 29 deste mês, a Raposa pode até perder por 1 a 0 que mesmo assim se garante na próxima fase.

Um prêmio para uma equipe que se manteve focada do primeiro ao último minuto de um jogo decisivo. 

Um Cruzeiro cerebral, estratégico, cascudo. E que não se intimida quando os desafios lhe são apresentados. Uma atitude à altura do jogo, à altura do Maracanã e que condiz com o espírito da competição. O Cruzeiro, a cada novo duelo de mata-mata, vai encarnando o mantra. E a história se repete. Se tem decisão, tem Arrascaeta. Ele, que deixou sua marca no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil do ano passado, justamente no Maracanã. voltou a regular no Mário Filho. Um estádio que faz bem aos uruguaios. 

A bola parece procurar o camisa 10 celeste. Não só ele. Robinho também. A dupla que vem sendo a diferença do time na atual temporada surgiu para calar os rubro-negros.

E essa imposição foi rápida e rasteira. Logo aos 9 min da etapa inicial, Robinho recebeu de Thiago Neves dentro da área e mesmo marcado por uma legião de flamenguistas deu um passe seco para Arrascaeta fuzilar a meta defendida por Diego Alves. 

Gol que fez o uruguaio se tornar, de forma isolada, o maior artilheiro estrangeiro da história do Cruzeiro, 46 tentos contra 45 do boliviano Marcelo Moreno. Arrascaeta também é o goleador do time celeste no ano, com 11 bolas na rede. E Robinho, o maior garçom, com dez assistências. 

O cenário que o Cruzeiro imaginava estava formado, um gol marcado fora de casa assegurado. Coube a Raposa a tranquilidade, a serenidade que os comandados de Mano transpareciam mesmo que o Flamengo tentasse. Diga-se de passagem, com tudo que o Cruzeiro queria para se impor ainda mais: o jogo aéreo. Dedé e Fábio eram as muralhas intransponíveis. O Urubu se dobrou ante à Raposa, sempre sagaz. E a voz que ecoou no Maracanã foi da torcida azul. No embalo do espetáculo comandado pelos cruzeirenses, o time manteve a toada na etapa final e o prêmio para as vozes que jamais se calaram, pelo contrário, se impuseram, mais uma vez, dentro do Maracanã, veio com Thiago Neves. Um leve e mortal desvio do camisa 30 após uma pancada de Lucas Silva, aos 32 min da etapa final. Era o fim do carma, dos tabus no Novo Maracanã. 

Jornal OTempo

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

STF aprova reajuste de salário de ministros para 2019

Publicado em 08/08/2018 - 19:17

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil Brasília

Por 7 votos a 4, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, há pouco, enviar ao Congresso Nacional proposta de aumento dos salários dos ministros da Corte , para 2019. O salário atualmente é de R$ 33,7 mil e o percentual de reajuste, de 16%.

Caso o reajuste seja aprovado no Orçamento da União, que será votado pelo Congresso, o salário dos ministros poderia chegar a R$ 39 mil, valor que provocaria efeito cascata nos salários do funcionalismo – o subsídio dos ministros é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.

A inclusão, que foi decidida em uma sessão administrativa, é tratada anualmente e deve ser enviada ao Ministério do Planejamento até o dia 31 deste mês para compor o Orçamento dos Três Poderes que será analisado pelo Congresso.

Votaram a favor do aumento os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. A presidente da Corte, Cármen Lúcia, votou contra o reajuste, assim como os ministros Rosa Weber, Edson Fachin e Celso de Mello.

Sessão
Durante a sessão, os ministros Dias Toffoli e Lewandowski ressaltaram que a proposta não terá impacto financeiro nas contas públicas. Segundo os ministros, foram feitos cortes internos nas despesas para bancar os custos. De acordo com o STF, o impacto no orçamento do tribunal é de R$ 2,8 milhões.

Para defender envio da proposta, Lewandowski disse que os salários dos ministros da Corte estão defasados em 50%. O ministro também demonstrou preocupação com o “estado de penúria” dos aposentados e pensionistas do Supremo, que “não conseguem pagar plano de saúde”.

Contra o reajuste, o decano na Corte, Celso de Mello, disse que “fez uma escolha trágica” ao não enviar a proposta do Congresso. Segundo o ministro, a crise fiscal pela qual o país passa não permite o pedido de aumento. 

O texto foi ampliado às 20h15
Edição: Nádia Franco e Sabrina Craide
Agência Brasil