quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Belmiro Braga e sua representatividade no acervo do Museu “Mariano Procópio”

JUIZ DE FORA - 9/8/2018 - 14:08

 Foto: Vinícius Ribeiro

Entre as peças do acervo referentes a Belmiro Braga, o Museu “Mariano Procópio” conta com itens de grande relevância, que, além de ajudar a contar a história do poeta, revelam curiosidades pouco conhecidas pelo público. Além dos objetos disponíveis para pesquisa, na galeria “Maria Amália” encontra-se em exposição a maquete de um monumento que seria construído no Parque Halfeld em sua homenagem. Na peça em gesso, junto com a figura do escritor, está o seu cachorro de estimação. Embora o projeto não tenha sido executado, o local recebeu um monumento com seu busto e outros elementos.

Belmiro se autointitulava um poeta simples e era conhecido pelas críticas sobre os costumes da época e o cotidiano. Muitas vezes adotava o gênero satírico para falar dos assuntos que lhe interessavam. Machado de Assis era amigo com quem trocava correspondências. Segundo pesquisadores, o escritor carioca foi uma das primeiras personalidades de grande representatividade a reconhecer Belmiro Braga como poeta.

Além do vínculo com outros autores, Belmiro era conhecido por personalidades e autoridades importantes de vários meios. Em uma de suas publicações, fez um poema para a princesa Isabel, e, curiosamente, o Museu possui um caderno de exercícios escolares que supostamente pertencia à princesa e nele há um autógrafo do poeta. Dentre tantas atribuições ao longo de sua vida, foi um dos responsáveis pela criação da Academia Mineira de Letras. A entidade literária, fundada em Juiz de Fora em 1909, contava com nomes como Lindolfo Gomes e Machado Sobrinho. Em 1915, foi transferida para Belo Horizonte. A biblioteca do Museu conta com algumas de suas publicações. Belmiro também escreveu para periódicos na cidade e para revistas no Rio de Janeiro.

Alguns itens pessoais estão no acervo, como indumentárias usadas pelo poeta.

Belmiro Ferreira Braga ( 1872 -1937) nasceu no povoado Vargem Grande, surgido às margens do Caminho Novo e elevado à condição de Distrito de Paz em 1857. Em 1943, tornou-se distrito de Juiz de Fora, com o nome de Ibitiguaia, vindo a se emancipar em 1962, com o nome atual, “Belmiro Braga”, em homenagem ao poeta.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Museu Mariano Procópio no telefone: 3690-2004.
Portal PJF

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