terça-feira, 7 de agosto de 2018

Temporal causa queda de árvores e falta de energia em BH e região Metropolitana

Chuva de granizo foi registrada em diversos bairros de Belo Horizonte

PUBLICADO EM 07/08/18 - 05h31

CAROLINA CAETANO

A chuva forte que atingiu Belo Horizonte e cidades da região metropolitana da capital, na noite dessa segunda-feira (6), causou queda de árvores e falta de energia em alguns bairros. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as quedas foram registradas em vários pontos como na rua São Paulo, na área central da capital, na região da Pampulha, na região Noroeste, no bairro Alípio de Melo, e no bairro Sagrada Família, região Leste da capital. 

Em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte, galhos chegaram a atingir a fiação e causou queda de energia na rua Diamante, no bairro Guanabara. 

Ainda não foi divulgado o número de árvores caídas, mas, ainda conforme a corporação, o trabalho para a retirada dos galhos das vias foi realizado na noite dessa segunda-feira e na madrugada desta terça-feira (7). 

Os bombeiros afirmaram que não registraram ocorrências de pessoas ilhadas ou levadas pela enxurrada. A princípio, também não há informações de feridos. 

Apesar disso, por causa da chuva de granizo, alguns veículos, janelas de apartamento e até uma cobertura de estacionamento de um prédio residencial no bairro Castelo, na região da Pampulha, foram danificados. 

Segundo a Defesa Civil, a região mais afetada foi o bairro Santa Terezinha na Pampulha. Foram registradas 13 ocorrências de destelhamento por causa da chuva de granizo.

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https://www.otempo.com.br/cidades/temporal-causa-queda-de-árvores-e-falta-de-energia-em-bh-e-região-metropolitana

Traficantes usam faixa para fazer ameaça na Favela Jorge Turco: 'Se roubar vai morrer'

Por O Dia

Publicado às 04h20 de 07/08/2018 - Atualizado às 04h20 de 07/08/2018

Faixa da Jorge Turco tem a sigla 'CV' em seus dizeres - Reprodução / Internet

Rio - Traficantes da Favela Jorge Turco, em Coelho Neto, na Zona Norte, penduraram uma faixa ameaçando quem praticar roubo dentro da comunidade. "Atenção! Proibido roubos. Se roubar vai morrer. Não é pra um, nem pra dois. É pra geral!", diz o letreiro, que ainda tem as siglas CV (uma alusão à facção Comando Vermelho), além do nome da comunidade, em uma das pontas.

Imagens da faixa circularam nas redes sociais durante toda esta segunda-feira. Ainda não há informações de quando, nem onde ela foi pendurada ou quem a colocou.

Faixa similar na Praça Seca
Os dizeres são bem parecidos aos encontrados em uma faixa colocada na Praça Seca, na Zona Oeste, na última semana. A única diferença é que a faixa de Jacarepaguá não tem o nome da comunidade, nem a sigla de nenhuma facção.

A Polícia Civil investiga se a ordem para pendurar o letreiro na Praça Seca partiu de Cristiano de Souza Siqueira, o Tiano, de 39 anos. Ele, juntamente com Luiz Claudio Machado, o Marreta, 43, que está em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em um presídio federal, comandam o tráfico de drogas na região.

Os dois também chefiam os pontos de venda de drogas nos morros da Covanca, da Caixa D'Água, das favelas do Complexo do Lins e também da Favela Jorge Turco.

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro

Se Jair Bolsonaro vencer, quem governará o país serão os chefes militares


Charge do Newton Silva (newtonsilva.com)

Carlos Newton

No passado recente, já houve candidatos militares à Presidência, como o marechal Eurico Dutra, o general Henrique Lott ou o brigadeiro Ivan Frota. Mas desta vez é diferente. Nas eleições anteriores não havia este carimbo de “chapa militar”, que acaba de ser estampado na candidatura do capitão reformado Jair Bolsonaro, que já havia tentado montar a chapa puro-sangue antes, com o convite ao general Augusto Heleno, que foi vetado pelo partido dele, o PRP, uma recriação da velha legenda integralista fundada por Plínio Salgado.

O que acontece agora é que os militares novamente querem o poder. Com o lançamento do general reformado Hamilton Mourão, presidente do Clube Militar, a situação fica mais clara. Os militares querem voltar ao Planalto, mas desta vez não precisam dar golpe, tentarão através do voto popular.

“NÃO FOI FELIZ” – Em seu discurso, no lançamento da chapa, o general Mourão fez um “mea culpa” e afirmou que ter errado ao defender a intervenção militar no país. “Naquela ocasião, eu não fui feliz na forma como respondi. O que eu quis colocar é que as Forças Armadas, dentro da visão militar, são responsáveis pela garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem. Quando se fala isso, está falando em garantir a democracia e a paz social. Felizmente tudo está caminhando da forma que tem que ser” – assinalou.

O vice de Bolsonaro ressalvou que não existe uma tentativa de atentado contra às instituições nem risco de intervenção militar. “Não estamos atentando contra as instituições, buscando quebrar o sistema democrático. Que radicalismo que existe aí? Não existe” – disse o general.

MÍDIA É CONTRA – O mais interessante na situação atual é que, ao contrário do que ocorreu em 1964, a grande mídia se posiciona contra os militares. Capitaneada pelo Grupo Globo, fica clara a aversão dos jornalistas aos candidatos militares. É exatamente o contrário do que ocorreu em 1964, quando apenas a Ultima Hora defendia o presidente João Goulart. Não há um só órgão da grande mídia que defenda Bolsonaro. 

Ninguém sabe o que pode acontecer nesta eleição, a mais confusa desde a vitória de Collor, que na época era o preferido da mídia. O que já se percebe é que os militares vêm com tudo em cima, beneficiados pela incompetência da geração que está hoje no poder. Sem dúvida, Fernando Henrique, Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer são um fracasso continuado, presidentes que jamais defenderam os interesses nacionais.

E como não houve renovação de valores nas lideranças civis, vide os exemplos sinistros de Aécio Neves e Sérgio Cabral, o Brasil não tem hoje um candidato que realmente mereça o voto. Teremos de escolher o menos ruim.

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P.S. – Este é o quadro político, por enquanto. Com a adesão do general, de repente a chapa do capitão ficou mais forte. E do lado civil, resta definir quem enfrentará os militares, que a meu ver estarão no segundo turno, devido à progressiva desmoralização da classe política. Vai ser uma decisão eletrizante em 28 de outubro.

P.S. 2 – É claro que, se Bolsonaro vencer, não será ele quem governará. Os chefes militares vão assumir o poder. Desta vez, sem torturar e sem matar ninguém. Quanto a Bolsonaro, ele apenas vai posar de presidente. (C.N.)Posted in C. Newton

Lula na esquerda e Bolsonaro na direita definem os caminhos para as urnas

Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Pedro do Coutto

O ex-presidente Lula – reportagem de Sérgio Roxo, e Thiago Herdy, O Globo de ontem – escolheu Fernando Haddad para ocupar a candidatura a vice na sua chapa eleitoral. Bolsonaro, reportagem de Jussara Soares, escolheu o general Hamilton Mourão para seu companheiro de chapa. São dois episódios bem definidos na luta pelo voto. Lula sabe muito bem que sua candidatura será impugnada. Por isso, seu substituto, sem dúvida, será Fernando Haddad. Tanto assim que o PT está se esforçando para que Manuela D’Avila, do PCdoB, na hora aprazada firme uma aliança com o Partido dos Trabalhadores. A chapa, assim, seria Haddad com Manuela como vice. A convenção do PT, no fundo, homologou essa alternativa.

Do outro lado, ao escolher o general Hamilton Mourão, Bolsonaro definiu seu percurso pela avenida da direita no rumo do Palácio do Planalto. Os reflexos das duas decisões vão se fazer sentir nos próximos desdobramentos e nas próximas pesquisas. Lula transferirá parte de sua votação para Haddad, o que significa que seu estoque de votos, no primeiro turno, não poderá ser arrebatado por nenhum outro postulante.

CIRO PREJUDICADO – Dessa forma, não adiantam acenos ao Partido dos Trabalhadores para tentar obter algum resíduo eleitoral que o PT deixará no caminho.

É o fim das ilusões iniciais de Ciro Gomes de se tornar o herdeiro da corrente política que chegou ao poder em 2002 e nele permaneceu até 2016. Ninguém, aliás, deve se surpreender com a atitude exclusivista de Luiz Inácio Lula da Silva. Lembremos o precedente de 1985, quando o Partido dos Trabalhadores se recusou a apoiar Tancredo Neves nas eleições indiretas de março. Seus três deputados – Bete Mendes, José Eudes e Airton Soares – votaram em Tancredo contra Maluf. Em consequência, foram expulsos da legenda.

Os votos de Lula são seu patrimônio pessoal e desse patrimônio não se dispõe a dividir nas urnas, até ser oficialmente excluído.

CHAPA MILITAR – Jair Bolsonaro, por sua vez, teve que restringir sua posição na escolha de um vice da mesma corrente de pensamento. Sinal de que não conseguiu alinhar em torno de si uma perspectiva ideológica de centro-direita. Até porque esta hipótese não existe. A direita dificilmente poderia se conjugar com uma posição mais moderada, porque sua força maior encontra-se exatamente no radicalismo que provoca.

A esquerda, entretanto, poderia tentar uma articulação de centro-esquerda, partindo do princípio de que o centro não é um ponto, mas uma faixa de comportamento capaz de superar divergências ideológicas na busca da vitória nas urnas. Alguns poderão colocar em pauta as contradições do petismo. Mas as contradições são inerentes ao processo político. JK, em 55 recebeu o apoio do então Partido Comunista que se encontrava na ilegalidade. Venceu as eleições e, nem por isso em seu quinquênio tomou qualquer medida que significasse um elo de aproximação com o marxismo.

CONTRADIÇÕES – Mas a história universal está repleta de contradições, que nem sempre deixaram de cristalizar uma frente comum.

Basta lembrar o acordo de Yalta em 1945 no sul da Rússia, que consolidou a aliança de Roosevelt, Churchill e Stalin, que levou à divisão da Alemanha em Ocidental e Oriental, assegurando o desabamento do Nazismo. Eram duas superpotências capitalistaS e um país comunista. Ainda no cenário da Segunda Guerra, registre-se o acordo entre Roosevelt e Mao Tse Tung, capitalismo e comunismo, numa só frente para combater o Japão no Oriente.

É possível que, com apoio de Lula, Haddad possa se habilitar a decidir o segundo turno com Bolsonaro. Tal hipótese no fundo vai depender do desempenho de Alckmin na campanha que se inicia. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Abertura oficial da 65ª Expofeira Agropecuária será nesta quinta

JUIZ DE FORA - 6/8/2018 - 16:56
Faltando pouco mais de um dia para o início da 65ª Expofeira Agropecuária de Juiz de Fora, organizada pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA), o Parque de Exposições “Adhemar Rezende de Andrade”, no Bairro Jóquei Clube, onde o evento será realizado, está recebendo os últimos preparativos para a festa. O evento acontece de quarta-feira, 8, com a chegada dos animais, até domingo, 12, e a abertura oficial, marcada para a quinta-feira, 9, foi antecipada para as 18h30. Grande parte da estrutura que abrigará pessoas e animais já foi montada.

O local já recebeu o palco onde os artistas se apresentarão. A montagem de barracas na praça de alimentação e no parque de diversões também já foi concluída. O espaço reservado para a disputa do torneio leiteiro, que vai reunir mais de 20 animais do circuito competitivo do município, recebeu cochos e serragem. Das 120 baias contratadas para comportar os animais, 90 serão montadas até o fim da tarde desta terça-feira, 7, para receber animais que estarão à mostra na “17ª Exposição Estadual do Cavalo Pônei” e na “2ª Exposição Estadual do Cavalo Piquira”.

Programação
A Expofeira traz programação diversificada, desde temas técnicos voltados ao produtor rural a diversos shows com artistas de renome nacional se apresentando gratuitamente (nos shows de quinta e sábado, a entrada será um quilo de alimento não perecível).

Entre as atrações está a realização da “5ª Exposição Regional do Núcleo Caminho Novo”, que terá 60 cavalos da Raça Mangalarga Marchador. Outros 80 animais estarão à mostra na “Exposição Estadual de Gado Holandês”. A qualidade dos animais será avaliada na pista de julgamento recém-inaugurada no Parque de Exposições.

O Torneio Leiteiro reunirá animais do circuito competitivo do município. A competição é aberta a produtores de Juiz de Fora e região. Os animais concorrem nas categorias novilha dois dentes, novilha quatro dentes, novilha seis dentes (vaca jovem) e vaca adulta. A melhor produção será premiada.

Um seminário (programação em anexo) acontece entre os dias 9 e 11 com palestras que apresentarão melhorias para a produção local.

Com entrada franca, a Expofeira vai contar com atrações do mundo do sertanejo, pagode, gospel e infantil. Para o primeiro dia de shows, quinta-feira, 9, a atração será show gospel “Com Cristo” e apresentação do cantor sertanejo Tiago Brava. Dia 10, sexta-feira, será a vez da dupla sertaneja Leonardo de Freitas e Fabiano, do grupo “Melhor Assim”, e do cantor Erick Rinco. Para o sábado, 11, estão programados shows com o grupo “Molejo”, com as duplas sertanejas Renan e Cristiano e Thalles e Wendel. Já no domingo, 12, show infantil com Fuxico e Xaveco, missa dos Pais com Padre Pierre, e, para fechar a noite, apresentação do grupo de samba e pagode Alquimia e da dupla João Paulo e Gustavo.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento 3690-7767.

Portal PJF

domingo, 5 de agosto de 2018

General Mourão é o vice de Bolsonaro, numa chapa puro-sangue

Bolsonaro e Mourão, numa inédita chapa militar pós-64

Jussara Soares
O Globo

O general da reserva Hamilton Mourão (do PRTB) foi anunciado neste domingo como vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência. O comunicado foi feito durante a convenção do PSL em São Paulo, em um clube na zona norte da capital paulista. O anúncio do militar frustrou uma plateia que, antes do início do evento aclamava o administrador e membro da família imperial brasileira, Luiz Philippe de Orleans e Bragança como vice. A indicação de Mourão para vice teria sido uma decisão pessoal de Bolsonaro. O “príncipe” soube que não foi escolhido pelo cargo apenas momentos antes da convenção.

— Nosso vice será confirmado na convenção do PRTB hoje à tarde — disse Bolsonaro em um dos momentos audíveis de seu discurso, que sofreu diversas interrupções por problemas no sistema de som.

CLUBE MILITAR – O general Mourão é presidente do Clube Militar e ao longo dos últimos meses viu seu nome sair do páreo para o cargo de vice de Bolsonaro por causa de declarações polêmicas sobre os apoiadores do candidato. Em uma das ocasiões, ele disse considerar “meio boçal” o radicalismo de alguns apoiadores de Bolsonaro.

Declarações polêmicas fazem parte do histórico do general e também foram o motivo de seu afastamento do cargo de secretário de Economia e Finanças do Exército, em dezembro do ano passado. À época, Mourão dissera, pela segunda vez em três meses, sobre a possibilidade de atuação das Forças Armadas em uma situação de “caos” no país. Em setembro de 2017, ele falou sobre a possibilidade de ocorrer intervenção no Brasil se o Judiciário não conseguisse resolver “o problema político” nacional.

Em fevereiro deste ano, Mourão, em sua cerimônia de despedida do Exército, no Salão de Honras do Comando Militar do Exército, ele exaltou o coronel Brilhante Ustra como “herói”.

PRÍNCIPE CHANCELER – Caso a chapa seja eleita, o “príncipe” – como tem sido chamado, apesar de não estar na linha direta de sucessão ao trono abolido no Brasil em 1889 -, ficará com o cargo de ministro das Relações Exteriores, prometeu Bolsonaro ao microfone.

Nos bastidores, o “príncipe” era considerado o preferido para o cargo de vice na campanha do capitão da reserva, que queria evitar uma chapa formada por dois miltares. A indicação de Mourão para vice de Bolsonaro será oficializada na tarde deste domingo na convenção do PRTB, partido comandado por Levy Fidélix.

A convenção do PSL confirmou que o partido não terá candidato a governador em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. O evento oficializou a candidatura do deputado federal Major Olímipio ao Senado, além dos nomes de 170 candidatos a deputados estaduais, entre os quais o ator Alexandre Frota, e 105 a deputado federal, entre eles Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável que concorrerá à reeleição.

OITO SEGUNDOS – Tivemos dificuldade de trazer quadros competitivos para o PSL. Quem quer vir para um partido com oito segundos? — disse Major Olímpio, presidente do PSL em São Paulo. No palco, o parlamentar bateu continência a Bolsonaro em nome do “exército voluntário do Brasil.”

Segundo o dirigente, apesar de ter apenas sete segundos na televisão e não ter palanque em São Paulo, a campanha de Bolsonaro contará com apoio de 120 mil policiais militares e movimentos de direita. Foi para este público que o deputado federal Eduardo Bolsonaro discursou defendendo o excludente de ilucitude para policiais que matarem em serviço. Com a medida, os agentes passariam a não ser processados criminalmente pelas mortes.

— Sabem por que nossos policiais morrem? É porque têm medo de apertar o gatilho e ser punido — diz o parlamentar, que é policial federal. Ele também defendeu que o próximo presidente libere o porto de armas para a população. — O Estatuto do Desarmamento ajudou vocês em algo?

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Afinal, o que significa a entrada do general na chapa verde-oliva? Há quem diga que não mudará nada, porque os eleitores de Bolsonaro já estão bem definidos e as pesquisas indicam que não há novas adesões. Mas há quem se entusiasme e diga, como Adhemar de Barros, “desta vez, vamos”. Posso estar errado, mas acho que Mourão fortalece muito Bolsonaro. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

PT entroniza dom Sebastião Lula da Silva (que morreu e ainda não sabe…)


Clóvis Rossi
Folha

Fervor petista por Lula é ataque de religiosidade mórbida

A convenção do PT entronizou neste sábado (4) a candidatura de dom Sebastião Lula da Silva. Dom Sebastião é aquele rei de Portugal que supostamente morreu na batalha de Alcácer-Quibir (1578). Como o corpo nunca foi encontrado, nasceu um movimento místico —o sebastianismo— que acreditava que o rei voltaria para salvar Portugal de todos os problemas surgidos após seu desaparecimento.

Luiz Inácio Lula da Silva teve sua morte jurídica (como candidato) decretada na esteira da Operação Lava Jato. Mas seus seguidores não acreditam na morte, rezam e jejuam pelo seu reaparecimento para superar o único problema que aflige o PT neste momento: ter um candidato presidencial viável.

LULISMO – O “sebastianismo” — “lulismo”, em sua versão brasileira— era onipresente na Casa de Portugal, que abrigou o encontro petista que, por aclamação, indicou Lula como seu candidato presidencial.

Presente até no nome oficial da convenção: “Encontro Nacional do PT 2018 – Lula livre”. Presente na frase, bem “sebastianista”, de uma militante no vídeo sobre os cem dias da prisão de Lula: “Você é e sempre será nosso eterno presidente”.

Presente, sempre como essa característica de solução para todos os problemas, no grande banner que ocupava o fundo do palco e gritava em letras brancas sobre fundo negro: “O Brasil feliz de novo”. E presente nas camisetas polo vendidas a R$ 30 ou nas t-shirts, pela metade do preço.

RELIGIOSIDADE – Justifica-se, pois, o rótulo de religião que Ciro Gomes, candidato do PDT, cravou no petismo em entrevista à GloboNews. Esse “lulismo” místico é definido como “perversão do petismo” por Francisco de Oliveira, fundador do PT mas depois rompido com o partido. Lulismo seria “o carisma de Lula combinado com assistencialismo”, segundo esse sociólogo, um dos raros intelectuais de esquerda que se manteve de esquerda.

Que o PT vive da expectativa de renascimento de Lula fica evidente no fato de que a convenção deste sábado não indicou candidato a vice-presidente. Fazê-lo seria lido como um sinal de que há, sim, um plano B, ao contrário do que dizem oficialmente todos os petistas, graúdos ou miúdos.

NOME ÚNICO – Pior para o partido: o reinado de Lula impediu o surgimento de qualquer nome que pudesse rivalizar com ele, mesmo que fosse um pouquinho. É uma característica do caudilhismo. Caudilhos em geral impedem que nasça até grama em suas imediações, quanto mais uma palmeira que lhes faça sombra.

Se os aplausos dos convencionais deste sábado significam alguma coisa, o único eventual plano B seria a inelegível Dilma Rousseff, ovacionada quando o nome foi anunciado. Abaixo dela, Fernando Haddad. Para os demais, as palmas foram tímidas, pouco mais que protocolares.

O Eurasia Group, consultoria de risco político, bate mais palmas do que os convencionais para o candidato que o PT vier a lançar se Lula for mesmo vetado. Terá “grandes chances relativas de ir ao segundo turno”, diz em nota desta semana. Posted in Tribuna da Internet

Dono da Rodrimar admite que o decreto de Temer beneficiou sua empresa

Sem querer, Celso Grecco entregou Temer na bandeja

Guilherme Amado
O Globo

Os sócios estrangeiros da Rodrimar na operação de um terminal no Porto de Santos passaram a colaborar com a Justiça brasileira e entregaram às autoridades um e-mail revelador datado de 16 de maio de 2017. Foi enviado pelo próprio dono da empresa, Celso Grecco, aos sócios no exterior.

Grecco escreveu que o decreto dos portos assinado dias antes por Michel Temer beneficiou, sim, o consórcio da empresa para operar um terminal em Santos — o que até hoje é negado pela defesa de Temer e pela Casa Civil. Grecco mostra no texto quais pontos da legislação são vantajosos para o consórcio e, consequentemente, para a Rodrimar.

Temer autorizara renovações sucessivas de contratos do setor portuário ao longo de até 70 anos. O contrato do consórcio é anterior a 1993, portanto é favorecido pela mudança feita sob Temer.

E há um complicador para ele: o e-mail não foi a única prova entregue pelos estrangeiros contra Grecco e Temer.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Segundo os repórteres Daniel Pereira e Hugo Marques, da Veja, o e-mail não foi enviado apenas aos sócios da Rodrimar no exterior. Grecco mandou a mensagem também a funcionários e advogados da empresa aqui no Brasil, em 16 de maio de 2017, seis dias depois da edição do texto sobre portos. Ou seja, Temer está liquidado. Assim que sair do foro privilegiado, o ainda presidente tem um encontro marcado com os federais.(C.N.)Posted in Tribuna da Internet

sábado, 4 de agosto de 2018

Polícia intensifica buscas por PM desaparecida em Paraisópolis









Por ESTADÃO CONTEÚDO









Publicado às 21h21 de 04/08/2018






PM Juliane dos Santos, desaparecida em Paraisópolis - Reprodução PM
                  








São Paulo - Equipes da Polícia Militar fazem buscas neste sábado na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, pela policial militar Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos. Ela está desaparecida desde quinta-feira.

Na tarde desta sexta, após uma denúncia pelo canal 190, foi localizada a moto da PM em Pinheiros, na Zona Oeste da capital. Segundo o SPTV, a polícia já identificou o homem que aparece em imagens de câmeras de segurança estacionando a moto da soldado.

As polícias Militar e Civil montaram operações na região após relatos de que a agente teria sido agredida por um grupo de homens e desaparecido. Ela foi vista pela última vez na Rua Melchior Giola, na Vila Andrade.


Uma secretária de 41 anos compareceu ao DP informando que a policial participava de um churrasco em sua casa quando por volta da meia-noite foi para a casa de vizinhos. Às 6 horas da manhã, uma vizinha chegou desesperada e informou que a PM teria sido baleada por indivíduos desconhecidos.

As circunstâncias dos disparos teria envolvido uma briga iniciada em um bar após ela se identificar como policial militar e reclamar do sumiço de um aparelho celular da mesa em que estava. A policial atuava na 2ª Companhia do 3º Batalhão Metropolitano, responsável pelo patrulhamento em parte do Jabaquara, na zona sul.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que policiais especializados da Corregedoria, do Comando de Operações Especiais (COE), dos Batalhões de Choque e do 16º Batalhão da Polícia Militar estão empenhados em identificar o paradeiro de Juliane.

Na sexta, policiais encontraram um corpo e a suspeita era de que fosse da PM. Mas, de acordo com a SSP, o corpo aparenta ser de um homem e foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada e investiga o caso.

O caso é investigado pelo 89º Distrito Policial (Morumbi), que realiza diligências e ouve testemunhas.

https://odia.ig.com.br/brasil/2018/08/5563991-policia-intensifica-buscas-por-pm-desaparecida-em-paraisopolis.html

Vereador suspeito de matar ex-namorada e ex-sogro é preso

Por RAFAEL NASCIMENTO

Publicado às 08h58 de 04/08/2018 - Atualizado às 11h37 de 04/08/2018
Sincero Ramos de Morais - Divulgação

Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DBHF), com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, prenderam o vereador Sincero Ramos de Morais (PTC), do município de Peçanha, no Leste do estado de Minas. O político é suspeito de matar a tiros, no dia 6 de maio, a ex-namorada de 33 anos, e o pai dela, de 62. Ele foi encontrado pelos agentes da especializada em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana. 

De acordo com as investigações, o crime aconteceu na casa das vítimas no bairro Taquaral, em Peçanha. Os assassinatos teriam acontecido na frente da filha do casal, uma menina de apenas um ano. Testemunhas disseram que o político tinha pedido para ver a criança no dia do crime, mas a avó da menina teria recusado com a justificativa de que já estava tarde.

Vereador mineiro foi preso por agentes da DHBF - Divulgação

No entanto, ainda segundo as testemunhas, Sincero voltou ao local, forçou a entrada da casa e discutiu com o ex-sogro. O político, que estava armado, atirou contra o idoso, como Afonso Vilela de Souza, que foi atingido por quatro disparos e morreu na hora. 

Ao notar que o pai havia sido baleado, Aline Aparecida de Souza correu até a sala e também foi atingida por cinco tiros após se abaixar próximo ao corpo do pai.

Durante as investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais descobriu que o vereador fugiu em um carro com placas de Belo Horizonte. Em depoimento, a mãe da mulher afirmou que o vereador já havia ameaçado a filha e os familiares de morte várias vezes, mas eles não registraram boletim de ocorrência.

"Foi uma investigação após troca de informações de inteligência entre as duas policiais, de Minas e do Rio. A investigação começou com eles e demos apoio", disse o delegado Daniel Rosa, titular da DHBF, que prendeu o vereador mineiro.

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2018/08/5563891-vereador-suspeito-de-matar-ex-namorada-e-ex-sogro-e-preso.html#foto=1