sábado, 14 de julho de 2018

Resultado da Quina.Concurso 4724 -14/07/18

14 - 17 - 30 - 48 - 58

Resultado Loteria Federal Nº 5301 de 14/07/2018

Caminhão da Sorte desta semana em São Miguel do Oeste, SC..
Rua Duque de Caxias, área coberta da Praça Wlanir Bottaro Daniel, Centro.

1º Prêmio: 6 4856      1.000.000,00
2º Prêmio: 0 0973           14.000,00
3º Prêmio: 0 8164           12.000,00
4º Prêmio: 5 4997           10.000,00  
5º Prêmio: 4 7212             9.619,00
http://loterias.caixa.gov.br

XXXXXXX
*202  ** 104

Governadores encrencados

Tábata Viapiana13/07/18 - 09h30

Nos 26 estados brasileiros e no DF, há 22 governadores em condições de disputar a reeleição em outubro. Desse total, 18 já lançaram suas candidaturas, três ainda não decidiram seu futuro político e apenas um, Eduardo Pinho Moreira (MDB), de Santa Catarina, não se submeterá às urnas pela segunda vez consecutiva. A verdade, porém, é que dez desses governadores, mais da metade, enfrentará dificuldades assim que a campanha começar. Decorrem de pendências com a Justiça: são investigados, denunciados ou réus por crimes de corrupção ou atos de improbidade administrativa. Em tempos de Lava Jato, o passado dos governadores certamente será um calcanhar-de-aquiles. O caso mais grave é o do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), alvo da operação Acrônimo, que apura irregularidades cometidas pelo petista enquanto ministro do Desenvolvimento. Em dezembro, Pimentel se tornou réu no STJ. O petista é acusado de ter recebido R$ 15 milhões para favorecer a Odebrecht na obtenção de financiamentos junto ao BNDES.

A Lava Jato também atinge o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Ele passou a ser investigado no Supremo, depois de citado nas delações da Odebrecht. Os executivos relataram repasses de pelo menos R$ 800 mil, via caixa dois, para a campanha do governador em 2014. Há também governadores que são alvos de ações civis por atos de improbidade administrativa. É o caso de Waldez Goés (PDT), do Amapá, que responde em três ações movidas pelo Ministério Público. Em um dos casos, é acusado de não ter prestado conta de pelo menos R$ 1,3 milhão repassados pela União para aplicação no “programa nacional de HIV/AIDS e outras DSTs”. Wellington Dias (PT), governador do Piauí,vai na mesma toada. Ele foi acusado de ter transferido, para a conta única do Tesouro parte de um empréstimo feito junto à Caixa para obras de mobilidade urbana. Na conta única, o dinheiro se misturou com outros recursos do estado e foi usado para pagar despesas que não constavam no contrato. Não por acaso é possível que, nas eleições deste ano, o índice de reeleição de governadores seja o menor desde 1998. “Dos 23 governadores que podem disputar um novo mandato, apenas seis são considerados favoritos”, contabiliza a Arko Advice. Seriam reconduzidos aos cargos apenas 26% dos atuais chefes do Executivo estaduais. Nunca uma derrota se anunciou tão acachapante.

https://istoe.com.br/governadores-encrencados/

Aranha definiu a estratégia do PT: “É uma briga de bar para não pagar a conta”

Estratégia do PT é aumentar a pressão em todo o país

Carlos Newton

Foi criada pelo nosso comentarista José Augusto Aranha a melhor definição da estratégia adotada pelo PT para libertar Lula da Silva e fazer com que seja candidato à Presidência: “Querem criar uma briga de bar, para sair sem pagar a conta”, ironiza Aranha, sintetizando a confusão que os petistas tentam armar para melar as eleições, como se dizia antigamente. Agora, os teratológicos advogados de defesa querem aplicar analogia, para dar ao réu Lula da Silva as mesmas condições de homicidas e traficantes como Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcinho VP e Suzane Von Richthofen. Ou seja, pretendem que as emissoras de TV, jornais e revistas tenham o direito de entrevistar Lula.

É uma maluquice total, porque nenhum desses criminosos é ou foi candidato à Presidência da República e as entrevistas sempre foram acerca de suas carreiras criminosas. No caso de Lula, ele quer espaço para se dizer perseguido político e reforçar sua suposta candidatura, que é uma espécie de Viúva Porcina, aquela que é sem ter sido, no dizer de Dias Gomes.

NUNCA ANTES – Conforme o próprio Lula costuma salientar, nunca antes, na História de qualquer país, se viu nada igual. Um criminoso notório, que enriqueceu na política e institucionalizou o maior esquema de corrupção do mundo, está preso para cumprir longa pena de 12 anos e um mês, e mesmo assim quer ser candidato à Presidência da República e exige isonomia aos demais concorrentes.

Em qualquer país organizado, esta possibilidade nem existiria, pois quem está preso não tem direito de votar nem de ser votado, os direitos políticos ficam automaticamente suspensos.

Mas Lula não é como qualquer um e quer ser tratado de forma diferenciada, só falta pedir que coloquem um tapete vermelho à frente dele.

CONTORCIONISMO – Chega a ser impressionante o contorcionismo dos advogados, querendo encontrar justificativas e jurisprudência para garantir que Lula obtenha o direito de disputar as eleições, meta que requer, antes de mais nada, a libertação dele. 

O maior problema de Lula e do PT é um dispositivo da Lei Eleitoral (art. 11, § 1º, inciso VI), que exige do candidato a apresentação dos seguintes documentos: “Certidões criminais fornecidas pelos órgãos de Distribuição da Justiça Eleitoral, Federal e Estadual”.

Como Lula foi condenado em segunda instância e está até cumprindo pena, não conseguirá certidão negativa da Justiça Federal. Isso significa que, seja qual for o relator no TSE, terá de negar imediatamente o registro de Lula, agindo “de ofício”, ou seja, sem necessidade de algum candidato ou partido apresentar requerimento.

LULA INELEGÍVEL – Em tradução simultânea, mesmo se o PT apresentar o pedido de registro no último dia (15 de agosto), a candidatura de Lula logo estará definitivamente descartada no TSE, por falta de documentação. A rejeição final acontecerá bem antes de 17 de setembro, data fatal para que o partido indique um substituto.

Bem, o PT terá tempo hábil para indicar um substituto, que será Fernando Haddad, porque o ex-ministro Jaques Wagner não aceita a indicação, prefere a candidatura a senador pela Bahia, com duas vagas.

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P. S. – Com essa enorme confusão a ser armada pelo PT, será uma eleição instigante, inquietante e impactante. Realmente, nunca se viu esculhambação igual em nenhum país que tenha o mínimo de seriedade. (C.N.)Posted in C. Newton

Lava Jato não conseguiu parar a corrupção na Área Internacional na Petrobras

Política adotada por Parente favoreceu corrupção 

Mateus Coutinho
O Globo

Em ofício sigiloso encaminhado à força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, a Petrobras admitiu que não possui os registros de todas as autorizações de compras e vendas de combustíveis e derivados de petróleo no mercado internacional no período de 2004 a 2018. No documento, a empresa apontou que havia uma “informalidade no registro de tais aprovações pelos gestores”.

Na prática, a situação reforça as suspeitas apontadas por delatores de que a área de trading internacional da estatal era um “terreno fértil para ilicitudes” pelo fato de movimentar milhões diariamente e de que pequenas variações artificiais nos preços dos combustíveis poderiam render margem para propinas.

CERVERÓ – As primeiras suspeitas sobre a área de trading vieram à tona com as delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e do ex-senador e também ex-diretor da estatal Delcídio Amaral em 2015. A Lava-Jato, no entanto, avançou pouco nesta área. Nos últimos meses, porém, a Polícia Federal (PF) retomou as investigações e pediu que a estatal detalhasse como funciona todo o procedimento das áreas de trading bem como todas as pessoas e principais empresas envolvidas nas negociações.

“Cumpre destacar que as operações comerciais realizadas ao longo do período em questão (2004 a 2018) tiveram diferentes tipos de registros, no que concerne a sua aprovação. Devido a uma informalidade no registro de tais aprovações pelos gestores, não é possível localizar todas as aprovações, visto que algumas ocorreram em despachos presenciais ou por telefone, principalmente para os casos mais antigos”, afirma a estatal no ofício, encaminhado à PF em Curitiba no dia 19 de abril deste ano.

PADRÃO DE REGISTROS – No documento, a empresa ainda admite que, em 2015, já depois de a Lava-Jato revelar a existência de um esquema de corrupção e loteamento político na estatal petrolífera, foi estabelecido um “padrão de registros com foco na garantia da rastreabilidade das negociações”, segue o ofício. De acordo com os delatores, a Petrobras negociava de 300 mil a 400 mil barris de petróleo por dia no mercado internacional, o que equivalia a movimentação de cerca de US$ 10 milhões diariamente.

De acordo com os delatores, o trading seria uma área de “influência do PSDB” na estatal, mas que também teria sido utilizada por outros grupos políticos, inclusive para abastecer o caixa 2 da campanha de Jaques Wagner ao governo da Bahia em 2006.

Um dos focos da Lava-Jato é o antecessor de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, Rogério Manso, que, segundo Cerveró, operou nesta área antes do governo do PT e também durante as gestões petistas, tendo atuado para repassar recursos da área de trading para abastecer a campanha de Wagner ao governo baiano em 2006.

MANSO NEGA – Desde que vieram à tona as delações, Manso rechaça as acusações e afirma que jamais realizou ou permitiu que alguém realizasse qualquer ato ilícito que pudesse prejudicar a Petrobrás. “Nunca precisei de apoio político para progredir; como empregado concursado e com experiência nas áreas em que atuei, sempre exerci minhas atribuições de forma leal e honesta”, afirmou o ex-diretor em nota divulgada quando as delações vieram à tona.

O ex-ministro Jaques Wagner também vem negando seu envolvimento em irregularidades e desde que os depoimentos vieram à tona se colocou à disposição das autoridades.

QUATRO EMPRESAS – Ao todo, a PF cobrou da Petrobras uma série de informações e documentos sobre o funcionamento da área dentro da estatal, bem como a relação de todos os invoices (comprovantes) de operações com as empresas Trafigura, Glencore, Cockett e Vitol de 2004 até hoje.

O inquérito para investigar a área de trading da Petrobrás foi instaurado em 29 de agosto de 2016 e tem dentre os investigados, além de Manso, o ex-braço direito de Paulo Roberto Costa José Raimundo Brandão Pereira e o executivo Mariano Marcondes Ferraz, já foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 10 anos e quatro meses de prisão pelo pagamento de propina a Costa envolvendo um contrato de serviços de armazenagem e acostagem de navios no Porto de Suape, em Pernambuco. Também são investigadas duas empresas multinacionais que mantiveram negócios com a Petrobrás na área de trading de combustíveis.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, Parente não quis mexer na área controlada pelo PSDB na estatal. Isso explica a estratégica maluca de diminuir o refino no Brasil e comprar diesel nos Estados Unidos, uma política empresarial suicida que foi abandonada pela Petrobras após a saída de Parente, que também precisa ser investigado pela Lava Jato, é claro. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

PF indica que Aécio atuou para maquiar dados na CPI que investigou mensalão

Aécio vai driblando as acusações, que são gravíssimas

André de Souza
O Globo

Em relatório finalizado em maio, a Polícia Federal disse ter conseguido comprovar, por meio de provas indiciárias, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) atuou em 2005 para maquiar os dados do Banco Rural entregues à CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão. Segundo o delegado Heliel Jefferson Martins Costa, o objetivo era esconder os vínculos da instituição com as empresas de Marcos Valério, operador do mensalão, e o governo de Minas Gerais, comandado na época por Aécio.

No relatório, Heliel explica que as provas indiciárias ocorrem nos casos em que “são demonstrados fatos secundários, devidamente comprovados, a partir dos quais é possível extrair a convicção da existência do fato provando, por meio de induções ou raciocínio lógico”. Em outras palavras, o delegado diz que o envolvimento do senador tucano teria sido provado a partir de fatos que, reunidos em ordem lógica, possibilitam ao investigador afirmar que Aécio não tinha como não saber ou não ter participado da trama apurada.

DISSE DELCÍDIO – A investigação teve origem na delação do senador cassado Delcídio Amaral, que presidiu a CPI dos Correios entre 2005 e 2006. Ele contou, em um dos seus depoimentos, que a quebra dos sigilos da instituição financeira, envolvida no escândalo do mensalão, comprometeria políticos tucanos, entre eles Aécio. Para evitar que os tucanos aparecessem na investigação, o ex-governador teria participado da articulação para maquiar os dados do banco juntamente com o então vice-governador Clésio Andrade.

O delegado apontou provas indiciárias que remontam a 2004 para justificar sua linha de raciocínio. Naquele ano, as empresas de Valério receberam 50% da verba de R$ 30 milhões de publicidade do governo Minas Gerais. Também em 2004, Heliel apontou um empréstimo fraudulento no valor de R$ 700 mil contraído pela SMP&B, de Valério, junto ao Banco Rural. Os avalistas foram políticos tucanos ligados a Aécio.

Em 13 de junho de 2005, pouco depois de o ex-deputado Roberto Jefferson denunciar o mensalão e a atuação de Marcos Valério como operador do esquema, foi feita uma operação para ocultar o nome dos tucanos, que foram avalistas da transação.

BANCO RURAL – A maquiagem se deu, de acordo com o relatório, com a prorrogação do prazo para que o Banco Rural apresentasse à CPI informações sobre os empréstimos contraídos por Valério, que levou à exclusão dos nomes dos fiadores da operação. Aécio teria atuado para que Delcídio aprovasse o novo prazo para o banco prestar informações.

“A exclusão foi feita sem qualquer motivação idônea, vez que não houve alteração nas garantias dadas para quitar o empréstimo que justificassem a renúncia pelo banco dos compromissos fidejussórios (garantias) prestados por Mauri José — presidente da ALMG e líder do Governo Mineiro naquela casa legislativa — e Danilo de Castro — secretário do Governo de Minas Gerais à época dos fatos”, escreveu o delegado.

“Entendo haver restado ao final desta investigação definitivamente comprovado que, em meados de 2005, durante os trabalhos realizados pela CPMI dos Correios, com vontades livres e conscientes, mesmo sabendo da natureza criminosa de suas condutas, Aécio Neves da Cunha e Clesio Soares de Andrade, através de pessoa não plenamente identificada, mas que agia no interesse destes, ofereceram ou prometeram, ainda que tacitamente, indevida e futura vantagem política para que Delcídio, na condição de presidente da CPMI, praticasse ato de ofício contrário a seu dever legal”, escreveu o delegado.

TODOS NEGAM – O advogado Alberto Toron, que defende Aécio, criticou as conclusões do delegado: “Eu não examinei o relatório. Mas acho grosseira essa conclusão”. Eugênio Pacelli, advogado de Clésio, também criticou a conclusão: “O relatório é de uma fragilidade constrangedora, porque se reporta a uma pessoa não identificada como autora do crime. Esse é um ponto. E o segundo ponto é que a PGR, quando se manifesta depois desse fato, sequer menciona o nome de Clésio”.

Em nota, enviada ao Globo após a publicação da reportagem, a defesa de Aécio diz que o relatório menciona a existência de um empréstimo isolado, avalizado em caráter pessoal por dois membros do PSDB, mas omite que este empréstimo foi objeto de investigação e de arquivamento, há 10 anos, pelo Conselho Estadual do Ministério Público, diante da comprovação de inexistência de irregularidade.

Em documento enviado ao STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu o envio do processo para Justiça Federal de Brasília. Como os supostos crimes ocorreram quando Aécio era governador, eles não têm relação com o mandato parlamentar. Assim, diz Dodge, não há foro privilegiado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aécio recebe denúncias pesadas, mas vai driblando, driblando, até se livrar das acusações, que são verdadeiras, mas de difícil comprovação. E vida que segue, como diria João Saldanha, pois o resto dos crimes do “MIneirinho” vai acabar prescrevendo, é claro. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Settra promove interdições em vias de bairros para obras e evento religioso

JUIZ DE FORA - 13/7/2018 - 16:48

Neste sábado, 14, a partir das 14 horas, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) interditará totalmente trecho da Avenida Pedro Henrique Krambeck. A modificação acontecerá por conta de obras no local, e a previsão é de que a via seja liberada a partir das 16 horas. No domingo, 15, a interdição será parcial em vias do Bairro Linhares, para o encontro anual da Liga Católica, para procissão de Nossa Senhora Aparecida.

A modificação na Avenida Pedro Henrique Krambeck acontecerá no trecho entre a rotatória do Bairro Jardim Casablanca e a Rua Maria Teixeira Lopes (antiga Virgulino João da Silva). Haverá também alterações no itinerário dos ônibus das linhas 542 (Lagoa) e 547 (Nossa Senhora de Fátima). No sentido Centro/bairro, a 542 passará pelas ruas José Lourenço Kelmer e Maria Teixeira Lopes e Avenida Pedro Krambeck. Já a 547 circulará pelas ruas José Lourenço Kelmer, Maria Teixeira Lopes e Pedro Krambeck e Avenida Presidente Costa e Silva. No sentido oposto não haverá alteração.

No Bairro Linhares, a interdição será a partir das 8h30, no trajeto do cortejo religioso, que passará pelas ruas Diva Garcia, Itália, Lamartine Ferreira Leite, Ângelo Biggi e Diva Garcia, até a Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Portal PJF

Câmara aprova reajuste de 2,95% para os servidores municipais de Juiz de Fora

Por MGTV

13/07/2018 18h25 
Vereadores votaram a favor de reajuste durante reunião na Câmara Municipal de Juiz de Fora (Foto: Vagner Tolendato/G1)

A Câmara de Vereadores de Juiz de Fora votou e aprovou nesta sexta-feira (13) o Projeto de Lei nº 4.329 da Prefeitura, que definiu o reajuste dos salários dos servidores municipais em 2,95%. O valor do vale-alimentação também mudou e foi de R$ 230 para R$ 240.

A categoria considerou o reajuste ruim, embora tenha sido aprovado em assembleia. “Dentro da proposta, tem vários processos seletivos internos, que vão acontecer no decorrer do ano. Isso foi o atrativo que fez com que a categoria acabasse aprovando o índice”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Amarildo Romanazzi.

O aumento vale também para prefeito, vice-prefeito, secretários e diretores de autarquias, e isso causou polêmica durante as duas sessões extraordinárias da Câmara nesta sexta. Os vereadores ficaram descontentes e até pensaram em revidar um veto ao aumento dos subsídios do legislativo, que ocorreu em 2015.

Uma emenda foi apresentada para derrubar o aumento no salário do chefe do Executivo, mas não teve apoio da maioria dos parlamentares.

A proposta tomou como base de cálculo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de janeiro a dezembro de 2017.

O reajuste do salário é composto por 1% pago a partir da aprovação, retroativo a janeiro de 2018, e 1,95%, quitado a partir do dia 1º de novembro de 2018. O vale-alimentação tem limite mensal de R$ 1.634,44. Ou seja, nenhum servidor municipal poderá receber mais do que isso em tíquete.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/camara-aprova-reajuste-de-295-para-os-servidores-municipais-de-juiz-de-fora.ghtml

Brasileiros ganham medalhas em Olimpíada Internacional de Matemática

Publicado em 13/07/2018 - 18:04

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Estudantes brasileiros estão trazendo para o país uma medalha de ouro e quatro de bronze, conquistadas na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, do nome em inglês), realizada em ClujNapoca, Romênia.

A medalha de ouro foi obtida por Pedro Lucas Lanaro Sponchiado, de 17 anos, de São Paulo, classificado na 12ª posição geral no certame, que contou com a participação de 594 mil estudantes e mais de 107 equipes de todo o mundo. Os seis representantes do Brasil foram escolhidos depois de quatro provas seletivas realizadas entre os premiados da fase nacional da 39ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).

As medalhas de bronze foram conquistadas pelos estudantes Bruno Brasil Meinhart, de 17 anos, e Pedro Gomes Cabral, de 15 anos, ambos de Fortaleza (CE); e Bernardo Peruzzo Trevizan, de 16 anos, e André Yuji Hisatsuga, de 18 anos, de São Paulo (SP). Lucas Hiroshi Hanke Harada, de 17 anos, também de São Paulo, ficou com a menção honrosa.

A equipe foi liderada pelos professores Régis Prado Barbosa (São Paulo) e Armando Barbosa Filho (Fortaleza) e ficou na 28ª posição no quadro geral da competição. O resultado superou o do ano anterior, quando o Brasil alcançou a 37ª colocação, com duas medalhas de prata, uma de bronze e duas menções honrosas. Em 2017, a IMO foi disputada no Rio de Janeiro.

Equipe brasileira conquistou uma medalha de ouro e quatro de bronze- OMB/Direitos Reservados

Coroação
“A conquista vem coroar um trabalho que está sendo realizado há vários anos de preparação dos representantes brasileiros na olimpíada internacional”, avalia Claudio Landim, diretor adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), entidade que coordena as olimpíadas nacionais de matemática.

A IMO é a mais antiga e prestigiada olimpíada científica para estudantes do ensino médio. Foi criada em 1959 e conta com a participação do Brasil desde 1979.

A primeira medalha de ouro obtida pelo Brasil na disputa foi nos anos de 1980. Ao longo dos últimos 39 anos, as equipes brasileiras conquistaram 130 medalhas, sendo 10 de ouro, 43 de prata e 77 de bronze, além de 32 menções honrosas.

Participação feminina
Claudio Landim, que também é coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), afirmou que a participação feminina tanto na Olimpíada Brasileira de Matemática, como no certame internacional ainda é reduzida.

“Na OBMEP, por exemplo, se nota uma diminuição do número de alunas premiadas ao longo dos anos. Isso significa que, no sexto ano do ensino fundamental, a porcentagem de alunas que recebem medalhas fica entre 30% e 40%. Mas já no terceiro ano do ensino médio, essa proporção cai para 10%”, diz. Segundo ele, esse é um fenômeno que precisa ser compreendido para que se possa explicar o porquê dessa diminuição do número de alunas premiadas.

Para estimular a participação de meninas, no ano passado o instituto contribuiu enviando uma equipe para participar, na Europa, da primeira olimpíada de matemática exclusiva para estudantes do sexo feminino. “E, aliás, o time brasileiro foi muito bem nesse ano”. Landim observou que são poucas as meninas que escolhem áreas de engenharias ou ciências exatas, mas o número vem aumentando.

A partir de agora, o IMPA vai se dedicar à preparação da próxima OBMEP, que acontece em setembro e classifica para a OBM. Essa competição seleciona então as equipes que vão representar o Brasil nas olimpíadas internacionais. Em 2019, a IMO será na Inglaterra e, em 2020, na Rússia.

Edição: Sabrina Craide
Agência Brasil

Governo revogará MP que destina recursos da loteria para segurança

Publicado em 13/07/2018 - 12:56

Por Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Brasília

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou hoje (13) que o governo vai revogar a Medida Provisória 841, que destina recursos das loterias federais para o Fundo Nacional da Segurança Pública (FNSP). Será editada uma outra medida provisória que atenda aos pleitos dos ministérios da Cultura e do Esporte, que se queixaram de perda de recursos com a medida.

“O presidente da República [Michel Temer] entendeu serem pertinentes alguns dos pleitos colocados por setores que se sentiram prejudicados pela MP 841 e determinou que houvesse uma reavaliação. Pretendemos, hoje, chegar a um consenso no governo em relação a isso”, disse Marun em entrevista durante café da manhã com jornalistas. Segundo Marun, a ideia é que o repasse de recursos para a segurança pública não seja prejudicado.

Hoje ainda, o ministro fará reunião sobre o tema com representantes das pastas do Esporte, da Cultura, Segurança Pública, Previdência, Fazenda, Casa Civil e da Caixa Econômica Federal.


Ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (Valter Campanato/Agência Brasil)

Após o governo editar e Medida Provisória 841, no dia 11 de julho, os ministérios da Cultura e do Esporte divulgaram notas se queixando que a destinação para a segurança pública vai reduzir recursos recebidos das loterias pelas pastas.

“A primeira medida provisória considerava que alguns recursos estariam contingenciados e por isso não chegariam aos beneficiários. Uma avaliação que fizemos foi no sentido de que esse contingenciamento poderia ser superado durante o ano, então, havia o risco de uma real diminuição dos valores destinados especialmente ao setor de cultura e esporte”, explicou Marun.

Ritmo legislativo
Com as eleições no segundo semestre deste ano, o ministro avaliou que o ritmo da pauta legislativa do governo deve ser reduzido. Segundo ele, serão evitados temas polêmicos, que vão ficar para depois do período eleitoral. “Temos que nos adaptar a uma realidade. Devemos, sim, diminuir nossa busca por decisões legislativas. Decisões polêmicas dificilmente serão tomadas. Devemos realmente não avançar com questões que são polêmicas”, disse.

Marun avaliou que não ter aprovado a reforma da Previdência foi uma “derrota”. “Nossa derrota, que é uma derrota do Brasil, foi a não aprovação da reforma da Previdência”.

Eletrobras
Marun disse que o governo deve recorrer da decisão da Justiça de suspender o leilão de distribuidoras da Eletrobras. Segundo ele, a ideia é manter a data prevista, 26 de julho. “Foi suspenso [o leilão] por uma decisão judicial, obviamente a área técnica está avaliando essa decisão e deve recorrer. Nossa ideia é manter. Se chegar em conclusão contrária, ele será adiado. Mas ainda estamos trabalhando com a expectativa da realização do leilão”.

Greve
O ministro voltou a afirmar que o governo deve vetar a anistia a multas por locaute aplicadas durante a greve dos caminhoneiros. A isenção às multas está prevista em emenda à Medida Provisória 832/18, aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado. “Não estamos dispostos a concordarmos com anistia a todos os casos de multas por locaute”, disse.

Em relação às multas de trânsito aplicadas durante a greve, Marun disse que se tratam de infrações e não de crimes, portanto o entendimento é de que essas podem ser anistiadas.

Edição: Fernando Fraga
Agencia Brasil