quinta-feira, 5 de julho de 2018

Criança de 1 ano é atingida por bala perdida depois de tiroteio em bar

PUBLICADO EM 05/07/18 - 10h11

ÍGOR PASSARINI

Uma menina, de 1 ano e 11 meses, foi atingida por uma bala perdida na noite dessa quarta-feira (5), no bairro Vila Pinho, na região do Barreiro, em Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe estava com a criança no colo enquanto conversava com vizinhos na rua onde mora quando começou uma briga em um bar próximo ao local.

A briga intensificou-se e foram ouvidos disparos de arma de fogo. A mãe correu para a casa com a filha e reparou que havia sangue na roupa dela.

A criança foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Barreiro e, posteriormente, para o hospital João XXIII. O estado de saúde da garota não foi revelado.

Segundo a PM, a ocorrência só foi registrada quando a menina estava no hospital o que dificultou a apuração do caso.
Jornal OTempo

Policial à paisana reage a assalto e mata criminoso, no bairro São Francisco

PUBLICADO EM 05/07/18 - 10h20

FRANCO MALHEIRO

Um policial, em seu dia de folga, foi surpreendido com uma tentativa de assalto, na noite desta quarta-feira (4), no bairro São Francisco, Região da Pampulha. Para se defender, a vítima reagiu ao assalto e matou o criminoso com dois disparos no peito. Segundo a Polícia Militar (PM), o assaltante usava tornozeleira eletrônica. 

Segundo a PM, o policial da Rotam estava à paisana em seu carro, um Jeep Renegade, na rua Major Delfino de Paula, no bairro São Francisco, quando foi abordado por Lucas Alexandre Araújo, de 21 anos. A vítima informou que o assaltante saiu de um carro com outros comparsas e apontou uma arma gritando: "perdeu, perdeu". Foi quando o policial efetuou o disparo.

Ainda de acordo com a vítima, mesmo depois de atingido, Araújo permaneceu em pé. O policial saiu do carro e efetuou mais um disparo. O assaltante tentou fugir para o carro onde estavam seus comparsas, mas não conseguiu e ficou caído na rua. De acordo com a PM, a arma usada por Araújo era um simulacro.

A Samu foi chamada para atender o criminoso, mas ele não resistiu e morreu no local. Foram levados para perícia, o simulacro e o celular usado pelo assaltante. Na ficha criminal, ele tinha passagens por diversos crimes. A PM ainda informou, que ele usava uma tornozeleira eletrônica que estava coberta por papel alumínio, para dificultar o rastreamento.

O policial foi à delegacia prestar depoimento e foi liberado. O caso foi encaminhado para o Central de Flagrantes 4.
Jornal OTempo

Tupi enfrenta o Cuiabá-MT sábado no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio”

JUIZ DE FORA - 5/7/2018 - 08:16

A bola rolará no gramado do Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio” no sábado, 7. Às 16 horas, o Tupi enfrentará o Cuiabá, de Mato Grosso, pela 13ª rodada da série C do Campeonato Brasileiro. Os ingressos custarão R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e estarão disponíveis a partir da tarde desta quinta-feira, 5, na sede social do Tupi (Rua José Calil Ahouagi, 332, Centro) e no calçadão da Rua Halfeld. As vendas seguirão na sexta-feira, 6, das 9 às 18 horas, e no sábado, 7, até as 12 horas, nos mesmos locais. Menores de 12 anos não pagarão. A torcida do Tupi entrará pelo portão principal (Pórtico 1), enquanto a do Cuiabá terá acesso pelo Bairro Dom Orione (Pórtico 3). A abertura do estádio acontecerá às 15 horas, com venda de ingressos no mesmo horário.

Serão disponibilizados ônibus especiais para transporte dos torcedores, com saída a partir das 14h30, da Avenida Presidente Itamar Franco, em frente à Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). O último veículo sairá do estádio 40 minutos após a partida. Artefatos pirotécnicos, fumaças e bebidas em vasilhames de vidro e lata não serão permitidos dentro do estádio, assim como, por questões de segurança, a entrada de torcedores usando o uniforme adversário nos portões indicados.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7849.
Portal PJF

Comunicado de 5 de julho de 2018 da Wikipédia - Plenário do Parlamento Europeu votará se irá continuar com uma proposta de diretiva de direitos de autor que, se aprovada, prejudicará significativamente a Internet aberta como a conhecemos.


Comunicado de 5 de julho de 2018 da Wikipédia

Caro leitor,

Dia 5 de Julho de 2018, o Plenário do Parlamento Europeu votará se irá continuar com uma proposta de diretiva de direitos de autor que, se aprovada, prejudicará significativamente a Internet aberta como a conhecemos.

A diretiva em vez de atualizar as leis de direito de autor na Europa e promover a participação de todos os cidadãos para a sociedade da informação, ameaça a liberdade online e cria obstáculos para acessar a Web, impondo novas barreiras, filtros e restrições. Se a proposta for aprovada na sua forma atual, poderá ser impossível partilhar um artigo de notícias em redes sociais, ou encontrá-lo através de um motor de busca; a própria Wikipédia poderá estar em risco.

À proposta já se opuseram firmemente mais de 70 cientistas informáticos, entre os quais o criador da Web, Tim Berners-Lee (ver fonte), 169 académicos (ver fonte), 145 organizações de direitos humanos, liberdade de imprensa, investigação científica e indústria tecnológica (ver fonte), e a Fundação Wikimedia, a organização sem fins lucrativos que promove, entre outras, esta enciclopédia livre (ver aqui).

Por estas razões, a comunidade da Wikipédia em Português decidiu colocar esta mensagem na enciclopédia. Queremos continuar a oferecer uma enciclopédia livre, aberta, colaborativa e com conteúdo verificável. Pedimos a todos os Eurodeputados que votem contra o texto atual, reabram a discussão e reconsiderem as numerosas propostas de associações Wikimedia, começando pela eliminação dos artigos 11 e 13, assim como a extensão da liberdade de panorama a toda a União Europeia e a proteção do Domínio Público.


Os editores da Wikipédia

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Esta página foi editada pela última vez às 00h14min de 5 de julho de 2018.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Chucky voltou: 'Brinquedo Assassino' ganhará remake no cinema

Chucky, o boneco assassino será refilmado

PUBLICADO EM 04/07/18 - 12h33

ESTADÃO CONTEÚDO

Os fãs do boneco Chucky, o Brinquedo Assassino, podem começar a ficar animados com um possível remake do 'clássico' do terror mais de três décadas após sua estreia.

O site The Hollywood Reporter indica que o filme, lançado originalmente em 1988, deve ganhar um remake feito pelos produtores do filme It: A Coisa, David Katzenberg e Seth Grahame-Smith.

O longa está sendo organizado pela MGM e terá o norueguês Lars Klevberg como diretor. 

Apesar de ter tido seis sequências, o filme original nunca havia ganhado uma nova versão.

Jornal OTempo

Mãe constrói quarto para que filha de 13 anos fosse estuprada por padrasto

PUBLICADO EM 04/07/18 - 15h27

CAROLINA CAETANO

Uma mulher de 40 anos foi presa após ser conivente com o estupro da filha de 13 anos em Tocantinópolis, região Norte do Tocantins. A Polícia Civil informou nesta semana que o autor dos abusos é o padrasto da vítima, e a mãe da garota, inclusive, construiu um quarto para que os abusos sexuais acontecessem. 

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado do Tocantins contou que o suspeito, de 33 anos, e a mãe da menina, foram presos no dia 28 de maio.

As investigações começaram no início de maio após denúncias que a adolescente era estuprada constantemente, há cerca de um ano, pelo suspeito com a conivência da mãe dela. Os policiais foram até a casa da família, onde encontraram uma espingarda e realizaram as prisões dos suspeitos. Na delegacia, o casal confessou que o homem mantinha relações sexuais com a menina. No entanto, o suspeito se defendeu alegando que não tinha estuprado a enteada, mas que gostava dela e os dois estavam "namorando", com o consentimento da companheira dele, mãe da vítima. 

Por sua vez, a mãe da garota confirmou que tinha conhecimento de toda a situação e que torcia para que o marido se casasse e tivesse filhos com a adolescente, uma vez que o suspeito era "muito bom". A dona de casa e o homem estavam juntos há nove anos. 

Se não bastasse, a mulher contou que fez o quarto para que a filha e o padrasto pudessem "namorar de forma mais tranquila". Ao contrário do que o casal afirmou à polícia, de que seria uma relação sexual consentida pela menina, as investigações apontaram que a adolescente não consentia os atos praticados pelo criminoso. 

Além disso, mesmo se consentisse, ainda sim seria crime levando em conta a idade da garota, uma vez que é considerado estupro de vulnerável relações sexuais com menores de 14 anos. 

O suspeito vai responder por posse ilegal de arma e por estupro de vulnerável. A mãe da menina teve um mandado de prisão expedido pela omissão diante dos abusos sofridos pela sua filha. Os dois seguem presos e à disposição da Justiça.

Jornal OTempo

Preço do gás de cozinha aumenta 4,4% a partir de amanhã

Publicado em 04/07/2018 - 18:00

Por Mário Toledo Rio de Janeiro

A Petrobras reajustou hoje (4) o preço do gás de cozinha (GLP) em 4,4%. O botijão de 13 quilos passa a valer R$ 23, 10 a partir de amanhã (5). No acumulado do ano, o GLP apresenta aumento de 5,2%, se comparado ao preço praticado em dezembro do ano passado.

A estatal informou que o reajuste ocorre devido à desvalorização do real frente ao dólar, que apenas entre março a junho foi de 16%, e ao reajuste de 22,9% do preço do GLP no mercado internacional no mesmo período.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Bretas manda prender de novo empresário que Gilmar soltou

04/07/18 - 12h08 - Atualizado em 04/07/18 - 13h12

Solto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes no ano passado, o empresário Miguel Iskin voltou a ser alvo de prisão preventiva nesta quarta-feira, 4, no âmbito da Operação Ressonância, desdobramento da Fatura Exposta, braço da Lava Jato no Rio, por decisão do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal. A ação mira em contratos na área da saúde celebrados pelo Estado do Rio de Janeiro e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).

O empresário havia sido preso em abril do ano passado, mas, após ter seu habeas corpus acolhido pelo ministro, foi posto em recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana, em dezembro. A defesa havia alegado que ele é portador de neoplastia cística do pâncreas, doença que, se não tratada de maneira apropriada, poderá tornar-se câncer.

Além de Iskin, Bretas determinou a preventiva de outros 12 pessoas e a temporária de nove, e também busca e apreensão em 44 endereços. Também foi decretado o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilhão.

Segundo a representação da força-tarefa da Lava Jato, a partir das investigações da operação Fatura Exposta, órgãos de controle como o Conselho de Defesa Administrativa (Cade), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) uniram esforços e identificaram um cartel de fornecedores que atuou entre os anos de 1996 e 2017 no Into.

A empresa Oscar Iskin, do empresário Miguel Iskin, era a líder do cartel formado por pelo menos 33 empresas, algumas delas atuando como laranjas das demais, que se organizavam no chamado “clube do pregão internacional”.

O núcleo operacional da organização criminosa era formado por funcionários de confiança da empresa Oscar Iskin, dizem os investigadores. Eles eram responsáveis por fazer a ligação entre o setor público (núcleo administrativo-político) e os empresários cartelizados (núcleo econômico) para direcionar as demandas públicas (insumos médicos a serem adquiridos e cotação de preços fraudadas) e as contratações, mediante a desclassificação ilícita de concorrentes que não faziam parte do cartel.

“Esses atos de ofício eram comprados com o pagamento de vantagens indevidas milionárias, as quais eram custeadas com base na arrecadação de valores com as empresas beneficiárias das licitações, seja por meio de pagamento de ‘comissões’ no exterior (correspondentes a cerca de 40% dos contratos), seja por meio do recolhimento no Brasil de valores entre 10% e 13% dos contratos firmados pelas empresas do cartel, estratégia que gerava um ‘grande caixa de propina’ administrado por Miguel Iskin de forma a retroalimentar o sistema e permitir a sua hegemonia no mercado da saúde pública durante décadas”, afirmam em petição os procuradores da República Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Marisa Ferrari, José Augusto Vagos, Leonardo Cardoso de Freitas, Rafael Barretto, Rodrigo Timóteo, Stanley Valeriano, Sérgio Pinel, Felipe Bogado e Almir Teubl Sanches – integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Segundo a força-tarefa, o “núcleo administrativo da organização criminosa, destaca-se a atuação de Jair Vinnicius Ramos da Veiga, conhecido como Coronel Veiga, responsável por controlar de fato as licitações no Into e na Secretaria Estadual de Saúde”.

“O esquema de corrupção no Into permaneceu mesmo após as mudanças nos cargos de direção, envolvendo o atual diretor-geral do Into, André Loyelo, e o coordenador de administração geral, Luís Carlos Moreno, os quais continuaram os ajustes com empresas contratantes, incluindo algumas integrantes do cartel”.

“No núcleo econômico atuavam os principais executivos de fabricantes multinacionais de equipamentos médicos, que ajustavam as vitórias nas licitações mediante o pagamento de comissão a Miguel Iskin no valor de 13% dos contratos. Empresas intermediárias controladas por Iskin também atuavam no cartel para vender produtos fabricados por terceiros, bem como as empresas laranjas, que participavam das licitações apenas para dar aparência de legalidade às contratações e, quando ganhavam o contrato, retinham uma pequena parte do valor a título de comissão e repassavam a quase totalidade das vendas para os grandes fabricantes”, afirma o MPF.

De acordo com a Procuradoria, “Miguel Iskin montou uma rede complexa de lavagem de dinheiro, utilizando-se de offshores em diversos países e empresas no Brasil. O esquema funcionava de maneira similar na Secretaria de Saúde, onde se identificou fraude em licitações realizadas diretamente, como a que gerou os contratos de reforma e aquisição de equipamentos para a sede do Instituto Estadual do Cérebro (IEC), além da adesão a atas de registro de preço do Into nas quais também foram encontradas irregularidades”.

A reportagem está buscando contato com as defesas dos citados. O espaço está aberto para manifestações.

https://istoe.com.br/bretas-manda-prender-de-novo-empresario-que-gilmar-soltou/

PM de Minas estaria maquiando estatísticas de criminalidade

Promotor Henrique Macedo explicou a operação em detalhes

PUBLICADO EM 04/07/18 - 03h00

ALINE DINIZ

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Sargento Rodrigues (PTB), denunciou nesta terça-feira (3), em entrevista à rádio Super Notícia FM, que policiais militares estariam maquiando boletins de ocorrência a mando do Comando de Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. A prática teria o objetivo de reduzir as estatísticas de criminalidade. Na noite desta terça-feira, o Ministério Público de Minas Gerais informou que existe uma investigação a respeito de equívocos em registros de Boletins de Ocorrências (BOs). No entanto, o órgão explicou que detalhes só poderiam ser informados nesta quarta-feira (4).

Segundo a denúncia de Rodrigues, em vez de registrar um crime como roubo, por exemplo, o BO estaria sendo preenchido como se o delito cometido se tratasse de um furto. No caso de tentativa de homicídio, os policiais estariam registrando como lesão corporal. A Polícia Militar (PM) nega a prática. 

Apenas neste ano, até maio, foram registrados 1.484 homicídios tentados no Estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Com relação aos roubos, foram 35.253 casos no mesmo período.

O parlamentar afirmou que as denúncias chegam referentes a diversos batalhões da capital e do interior, como Frutal, no Triângulo Mineiro. Nos relatos, policiais teriam contado ao representante da ALMG que as vítimas de roubo, por exemplo, chegam a sofrer uma espécie de pressão psicológica ao registrar o BO. Isso porque os militares perguntam diversas vezes como ocorreu o crime, se o criminoso estava realmente armado e qual arma havia sido usada.

Um policial militar ouvido pela reportagem, que pediu anonimato, confirmou que há a orientação. “O comandante quer reduzir as estatísticas. Isso acontece muito. Piorou demais com a crise financeira pela qual o Estado passa”, afirmou. Para Rodrigues, que diz ter recebido boletins de ocorrência nos quais a maquiagem no delito teria sido feita, três fatores explicam a situação: redução de recursos para a polícia, falta de efetivo e alta do desemprego – que, na visão do parlamentar, aumenta o número de crimes contra o patrimônio.

Na entrevista concedida à rádio, Rodrigues ainda relembrou que, em agosto do ano passado, o promotor Henrique Nogueira Macedo contou em audiência pública que passou por situação semelhante. 

Na ocasião, Macedo chegou em seu carro e deparou-se com um bandido armado, que fugiu. Na ocasião, o suspeito foi preso. No entanto, o crime foi registrado como furto tentado. O promotor revelou que questionou o militar e que ele teria respondido: “Doutor, você sabe como é, se colocar roubo aqui para as estatísticas pega mal para gente”, detalhou Macedo na época. Na terça-feira, a reportagem tentou contato com o promotor, mas não obteve sucesso. 

O sargento acrescentou que vem denunciado a manipulação de dados desde que a PM era comandada pelo coronel Marco Antônio Badaró Bianchini. À reportagem, o coronel informou que prefere não se manifestar, já que desconsidera qualquer manifestação do deputado. 

Análise. Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, Robson Sávio informa que, da maneira como o sistema de segurança funciona no Brasil, a possibilidade de suspeição com relação aos registros é uma realidade. Isso acontece, segundo ele, porque não há investimento e articulação entre as polícias Militar e Civil. 

Segundo o especialista, um erro no registro de um BO, por exemplo, poderia ser corrigido na investigação da Polícia Civil. “O policial que faz o primeiro registro não continua fazendo as apurações. Seria fundamental ter mais investimento, mas investiga-se o que se quer, e o sistema não funciona de maneira adequada”, afirmou.

Minientrevista

Sargento Rodrigues
Deputado estadual (PTB)

A gente viveu, recentemente, no Estado um momento complicado, que são os ataques a ônibus. O governo do Estado chegou a divulgar alguns dados positivos quanto à segurança pública. Eu pergunto: onde está a peça que não encaixa?

O que aconteceu com a segurança pública? O esfacelamento de suas políticas (...). O comando da Polícia Militar tem maquiado os dados constantemente, os índices de criminalidade de violência. Isso é muito grave. A instituição tem quase dois séculos e meio de existência e não poderia ter se submetido a prestar esse desserviço ao governo do Estado. Infelizmente, hoje, existe claramente um alinhamento ideológico partidário com o comando da PM. Isso foi muito ruim para a instituição. Sob o comando tanto do coronel Bianchini, e agora sobre o comando do Eros de Figueiró. Eu gosto de falar quem são as pessoas responsáveis por essa covardia em maquiar os dados.

Minientrevista

Flávio Santiago
Major e chefe da Sala de Imprensa da PM


Existe alguma orientação do comando para que os militares preencham boletins mudando o crime?
De forma alguma. Hoje temos peneiras de auditagem, mesmo que uma ocorrência seja tipificada de forma equivocada, no momento em que ela chega para a Polícia Civil, a polícia modifica colocando a natureza correta. A segunda peneira é o Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds), envolvendo atores tanto da secretaria como do Corpo de Bombeiros, da PM e da Polícia Civil. Quando há uma percepção de equívoco, isso é enviado imediatamente para que haja providências de retificação ou penalização.

Como é a formação dos militares?
Hoje, a PM tem a maioria dos policiais formada em direito. Os policiais têm expertise e entendimento jurídico para a codificação correta. O que acontece é uma ocorrência mais centrada pelo que é correto.

Saiba mais
Antigo. Em 2012, O TEMPO publicou reportagem denunciando que os índices de criminalidade estariam sendo distorcidos em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Na época, a reportagem teve acesso a boletins de ocorrência em que as descrições dos crimes não corresponderiam aos históricos relatados.

Associação. O presidente da Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Minas Gerais, sargento Bahia, informou que não tem conhecimento da suposta orientação do comando da PM.

Resposta. A Polícia Civil informou que os registros de ocorrência de crimes são devidamente investigados. Esclareceu ainda que a natureza da infração penal é determinada ao longo da apuração, a partir da instauração da investigação e, consequentemente, da responsabilização do suspeito.

https://www.otempo.com.br/cidades/

Cesama instala macromedidor no Bairro Santa Lúcia e região pode ter abastecimento comprometido

JUIZ DE FORA - 3/7/2018 - 16:56
Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira, 4, a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) instalará macromedidor no sistema de abastecimento do Bairro Santa Lúcia, na Rua Tenente Guimarães. Os trabalhos, que serão realizados de meia-noite às 14 horas, estão sendo feitos para ampliar o controle operacional sobre a distribuição de água e o combate às perdas no sistema. Para isso será necessário interromper o fornecimento de água dos bairros Nova Era e Santa Lúcia. A Cesama pede aos moradores para que economizem água durante os trabalhos. A previsão é de que o abastecimento seja regularizado ainda durante a noite desta quarta-feira.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama pelo telefone 3692-9179.
Portal PJF