PUBLICADO EM 04/07/18 - 15h27
CAROLINA CAETANO
Uma mulher de 40 anos foi presa após ser conivente com o estupro da filha de 13 anos em Tocantinópolis, região Norte do Tocantins. A Polícia Civil informou nesta semana que o autor dos abusos é o padrasto da vítima, e a mãe da garota, inclusive, construiu um quarto para que os abusos sexuais acontecessem.
Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado do Tocantins contou que o suspeito, de 33 anos, e a mãe da menina, foram presos no dia 28 de maio.
As investigações começaram no início de maio após denúncias que a adolescente era estuprada constantemente, há cerca de um ano, pelo suspeito com a conivência da mãe dela. Os policiais foram até a casa da família, onde encontraram uma espingarda e realizaram as prisões dos suspeitos. Na delegacia, o casal confessou que o homem mantinha relações sexuais com a menina. No entanto, o suspeito se defendeu alegando que não tinha estuprado a enteada, mas que gostava dela e os dois estavam "namorando", com o consentimento da companheira dele, mãe da vítima.
Por sua vez, a mãe da garota confirmou que tinha conhecimento de toda a situação e que torcia para que o marido se casasse e tivesse filhos com a adolescente, uma vez que o suspeito era "muito bom". A dona de casa e o homem estavam juntos há nove anos.
Se não bastasse, a mulher contou que fez o quarto para que a filha e o padrasto pudessem "namorar de forma mais tranquila". Ao contrário do que o casal afirmou à polícia, de que seria uma relação sexual consentida pela menina, as investigações apontaram que a adolescente não consentia os atos praticados pelo criminoso.
Além disso, mesmo se consentisse, ainda sim seria crime levando em conta a idade da garota, uma vez que é considerado estupro de vulnerável relações sexuais com menores de 14 anos.
O suspeito vai responder por posse ilegal de arma e por estupro de vulnerável. A mãe da menina teve um mandado de prisão expedido pela omissão diante dos abusos sofridos pela sua filha. Os dois seguem presos e à disposição da Justiça.
Jornal OTempo
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