quarta-feira, 4 de julho de 2018

Bretas manda prender de novo empresário que Gilmar soltou

04/07/18 - 12h08 - Atualizado em 04/07/18 - 13h12

Solto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes no ano passado, o empresário Miguel Iskin voltou a ser alvo de prisão preventiva nesta quarta-feira, 4, no âmbito da Operação Ressonância, desdobramento da Fatura Exposta, braço da Lava Jato no Rio, por decisão do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal. A ação mira em contratos na área da saúde celebrados pelo Estado do Rio de Janeiro e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).

O empresário havia sido preso em abril do ano passado, mas, após ter seu habeas corpus acolhido pelo ministro, foi posto em recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana, em dezembro. A defesa havia alegado que ele é portador de neoplastia cística do pâncreas, doença que, se não tratada de maneira apropriada, poderá tornar-se câncer.

Além de Iskin, Bretas determinou a preventiva de outros 12 pessoas e a temporária de nove, e também busca e apreensão em 44 endereços. Também foi decretado o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilhão.

Segundo a representação da força-tarefa da Lava Jato, a partir das investigações da operação Fatura Exposta, órgãos de controle como o Conselho de Defesa Administrativa (Cade), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) uniram esforços e identificaram um cartel de fornecedores que atuou entre os anos de 1996 e 2017 no Into.

A empresa Oscar Iskin, do empresário Miguel Iskin, era a líder do cartel formado por pelo menos 33 empresas, algumas delas atuando como laranjas das demais, que se organizavam no chamado “clube do pregão internacional”.

O núcleo operacional da organização criminosa era formado por funcionários de confiança da empresa Oscar Iskin, dizem os investigadores. Eles eram responsáveis por fazer a ligação entre o setor público (núcleo administrativo-político) e os empresários cartelizados (núcleo econômico) para direcionar as demandas públicas (insumos médicos a serem adquiridos e cotação de preços fraudadas) e as contratações, mediante a desclassificação ilícita de concorrentes que não faziam parte do cartel.

“Esses atos de ofício eram comprados com o pagamento de vantagens indevidas milionárias, as quais eram custeadas com base na arrecadação de valores com as empresas beneficiárias das licitações, seja por meio de pagamento de ‘comissões’ no exterior (correspondentes a cerca de 40% dos contratos), seja por meio do recolhimento no Brasil de valores entre 10% e 13% dos contratos firmados pelas empresas do cartel, estratégia que gerava um ‘grande caixa de propina’ administrado por Miguel Iskin de forma a retroalimentar o sistema e permitir a sua hegemonia no mercado da saúde pública durante décadas”, afirmam em petição os procuradores da República Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Marisa Ferrari, José Augusto Vagos, Leonardo Cardoso de Freitas, Rafael Barretto, Rodrigo Timóteo, Stanley Valeriano, Sérgio Pinel, Felipe Bogado e Almir Teubl Sanches – integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Segundo a força-tarefa, o “núcleo administrativo da organização criminosa, destaca-se a atuação de Jair Vinnicius Ramos da Veiga, conhecido como Coronel Veiga, responsável por controlar de fato as licitações no Into e na Secretaria Estadual de Saúde”.

“O esquema de corrupção no Into permaneceu mesmo após as mudanças nos cargos de direção, envolvendo o atual diretor-geral do Into, André Loyelo, e o coordenador de administração geral, Luís Carlos Moreno, os quais continuaram os ajustes com empresas contratantes, incluindo algumas integrantes do cartel”.

“No núcleo econômico atuavam os principais executivos de fabricantes multinacionais de equipamentos médicos, que ajustavam as vitórias nas licitações mediante o pagamento de comissão a Miguel Iskin no valor de 13% dos contratos. Empresas intermediárias controladas por Iskin também atuavam no cartel para vender produtos fabricados por terceiros, bem como as empresas laranjas, que participavam das licitações apenas para dar aparência de legalidade às contratações e, quando ganhavam o contrato, retinham uma pequena parte do valor a título de comissão e repassavam a quase totalidade das vendas para os grandes fabricantes”, afirma o MPF.

De acordo com a Procuradoria, “Miguel Iskin montou uma rede complexa de lavagem de dinheiro, utilizando-se de offshores em diversos países e empresas no Brasil. O esquema funcionava de maneira similar na Secretaria de Saúde, onde se identificou fraude em licitações realizadas diretamente, como a que gerou os contratos de reforma e aquisição de equipamentos para a sede do Instituto Estadual do Cérebro (IEC), além da adesão a atas de registro de preço do Into nas quais também foram encontradas irregularidades”.

A reportagem está buscando contato com as defesas dos citados. O espaço está aberto para manifestações.

https://istoe.com.br/bretas-manda-prender-de-novo-empresario-que-gilmar-soltou/

PM de Minas estaria maquiando estatísticas de criminalidade

Promotor Henrique Macedo explicou a operação em detalhes

PUBLICADO EM 04/07/18 - 03h00

ALINE DINIZ

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Sargento Rodrigues (PTB), denunciou nesta terça-feira (3), em entrevista à rádio Super Notícia FM, que policiais militares estariam maquiando boletins de ocorrência a mando do Comando de Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. A prática teria o objetivo de reduzir as estatísticas de criminalidade. Na noite desta terça-feira, o Ministério Público de Minas Gerais informou que existe uma investigação a respeito de equívocos em registros de Boletins de Ocorrências (BOs). No entanto, o órgão explicou que detalhes só poderiam ser informados nesta quarta-feira (4).

Segundo a denúncia de Rodrigues, em vez de registrar um crime como roubo, por exemplo, o BO estaria sendo preenchido como se o delito cometido se tratasse de um furto. No caso de tentativa de homicídio, os policiais estariam registrando como lesão corporal. A Polícia Militar (PM) nega a prática. 

Apenas neste ano, até maio, foram registrados 1.484 homicídios tentados no Estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Com relação aos roubos, foram 35.253 casos no mesmo período.

O parlamentar afirmou que as denúncias chegam referentes a diversos batalhões da capital e do interior, como Frutal, no Triângulo Mineiro. Nos relatos, policiais teriam contado ao representante da ALMG que as vítimas de roubo, por exemplo, chegam a sofrer uma espécie de pressão psicológica ao registrar o BO. Isso porque os militares perguntam diversas vezes como ocorreu o crime, se o criminoso estava realmente armado e qual arma havia sido usada.

Um policial militar ouvido pela reportagem, que pediu anonimato, confirmou que há a orientação. “O comandante quer reduzir as estatísticas. Isso acontece muito. Piorou demais com a crise financeira pela qual o Estado passa”, afirmou. Para Rodrigues, que diz ter recebido boletins de ocorrência nos quais a maquiagem no delito teria sido feita, três fatores explicam a situação: redução de recursos para a polícia, falta de efetivo e alta do desemprego – que, na visão do parlamentar, aumenta o número de crimes contra o patrimônio.

Na entrevista concedida à rádio, Rodrigues ainda relembrou que, em agosto do ano passado, o promotor Henrique Nogueira Macedo contou em audiência pública que passou por situação semelhante. 

Na ocasião, Macedo chegou em seu carro e deparou-se com um bandido armado, que fugiu. Na ocasião, o suspeito foi preso. No entanto, o crime foi registrado como furto tentado. O promotor revelou que questionou o militar e que ele teria respondido: “Doutor, você sabe como é, se colocar roubo aqui para as estatísticas pega mal para gente”, detalhou Macedo na época. Na terça-feira, a reportagem tentou contato com o promotor, mas não obteve sucesso. 

O sargento acrescentou que vem denunciado a manipulação de dados desde que a PM era comandada pelo coronel Marco Antônio Badaró Bianchini. À reportagem, o coronel informou que prefere não se manifestar, já que desconsidera qualquer manifestação do deputado. 

Análise. Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, Robson Sávio informa que, da maneira como o sistema de segurança funciona no Brasil, a possibilidade de suspeição com relação aos registros é uma realidade. Isso acontece, segundo ele, porque não há investimento e articulação entre as polícias Militar e Civil. 

Segundo o especialista, um erro no registro de um BO, por exemplo, poderia ser corrigido na investigação da Polícia Civil. “O policial que faz o primeiro registro não continua fazendo as apurações. Seria fundamental ter mais investimento, mas investiga-se o que se quer, e o sistema não funciona de maneira adequada”, afirmou.

Minientrevista

Sargento Rodrigues
Deputado estadual (PTB)

A gente viveu, recentemente, no Estado um momento complicado, que são os ataques a ônibus. O governo do Estado chegou a divulgar alguns dados positivos quanto à segurança pública. Eu pergunto: onde está a peça que não encaixa?

O que aconteceu com a segurança pública? O esfacelamento de suas políticas (...). O comando da Polícia Militar tem maquiado os dados constantemente, os índices de criminalidade de violência. Isso é muito grave. A instituição tem quase dois séculos e meio de existência e não poderia ter se submetido a prestar esse desserviço ao governo do Estado. Infelizmente, hoje, existe claramente um alinhamento ideológico partidário com o comando da PM. Isso foi muito ruim para a instituição. Sob o comando tanto do coronel Bianchini, e agora sobre o comando do Eros de Figueiró. Eu gosto de falar quem são as pessoas responsáveis por essa covardia em maquiar os dados.

Minientrevista

Flávio Santiago
Major e chefe da Sala de Imprensa da PM


Existe alguma orientação do comando para que os militares preencham boletins mudando o crime?
De forma alguma. Hoje temos peneiras de auditagem, mesmo que uma ocorrência seja tipificada de forma equivocada, no momento em que ela chega para a Polícia Civil, a polícia modifica colocando a natureza correta. A segunda peneira é o Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds), envolvendo atores tanto da secretaria como do Corpo de Bombeiros, da PM e da Polícia Civil. Quando há uma percepção de equívoco, isso é enviado imediatamente para que haja providências de retificação ou penalização.

Como é a formação dos militares?
Hoje, a PM tem a maioria dos policiais formada em direito. Os policiais têm expertise e entendimento jurídico para a codificação correta. O que acontece é uma ocorrência mais centrada pelo que é correto.

Saiba mais
Antigo. Em 2012, O TEMPO publicou reportagem denunciando que os índices de criminalidade estariam sendo distorcidos em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Na época, a reportagem teve acesso a boletins de ocorrência em que as descrições dos crimes não corresponderiam aos históricos relatados.

Associação. O presidente da Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Minas Gerais, sargento Bahia, informou que não tem conhecimento da suposta orientação do comando da PM.

Resposta. A Polícia Civil informou que os registros de ocorrência de crimes são devidamente investigados. Esclareceu ainda que a natureza da infração penal é determinada ao longo da apuração, a partir da instauração da investigação e, consequentemente, da responsabilização do suspeito.

https://www.otempo.com.br/cidades/

Cesama instala macromedidor no Bairro Santa Lúcia e região pode ter abastecimento comprometido

JUIZ DE FORA - 3/7/2018 - 16:56
Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira, 4, a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) instalará macromedidor no sistema de abastecimento do Bairro Santa Lúcia, na Rua Tenente Guimarães. Os trabalhos, que serão realizados de meia-noite às 14 horas, estão sendo feitos para ampliar o controle operacional sobre a distribuição de água e o combate às perdas no sistema. Para isso será necessário interromper o fornecimento de água dos bairros Nova Era e Santa Lúcia. A Cesama pede aos moradores para que economizem água durante os trabalhos. A previsão é de que o abastecimento seja regularizado ainda durante a noite desta quarta-feira.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama pelo telefone 3692-9179.
Portal PJF

Inscrições para “Programa de Preparação para Aposentadoria” começam nesta quarta-feira

JUIZ DE FORA - 3/7/2018 - 16:54

Foto: Divulgação 

Terá início nesta quarta-feira, 4, as inscrições para a primeira turma do “Programa de Preparação para Aposentadoria (PPAP), desenvolvido pela Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). As inscrições poderão ser realizadas até sexta-feira, 6, na sede do Departamento de Ambiência Organizacional (Damor), na Rua Marechal Deodoro, 230, 7º andar, das 8 às 17 horas. Serão dez encontros quinzenais, de julho a novembro, sempre às sextas-feiras, das 14 às 17 horas, na Escola de Governo Municipal, sob coordenação do Damor, da Subsecretaria de Pessoas, e do Departamento de Desenvolvimento do Servidor (DDS), da Subsecretaria de Desenvolvimento Institucional (SSDI).

O PPAP é composto por palestras e atividades, com objetivo de proporcionar aos servidores em processo de aposentadoria, ou recém-aposentados, programação voltada aos aspectos emocional e social, abordando cidadania, desenvolvimento e plano de futuro, enfatizando o estabelecimento de novas perspectivas. O PPAP está sustentado em três eixos estruturantes: reconhecer, reorganizar e recomeçar. Nestes eixos serão desenvolvidos módulos que abordarão diversos aspectos, tais como: emocional, social, saúde, legal, organizacional e empreendedorismo, todos de fundamental importância para o bem-estar do ser humano. Em caso de dúvidas, o servidor pode entrar em contato através do telefone 3690-7200.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Governo anuncia parcerias com Vale e MRS para construir ferrovias

Publicado em 02/07/2018 - 19:30

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília

O governo recorrerá à iniciativa privada para construir ferrovias consideradas estratégicas. Em troca, as empresas terão outros contratos, como concessão de linhas férreas, renovados por 30 anos. A iniciativa foi anunciada hoje (2) pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca; pelo ministro dos Transportes, Valter Casimiro, e pelo secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Vasconcelos.

Dois projetos terão prioridade. O primeiro será a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), de 383 quilômetros, entre Água Boa (MT) e o entroncamento com a Ferrovia Norte–Sul em Campinorte (GO). O segundo será o Ferroanel de São Paulo, de 53 quilômetros, entre as estações de Perus, na capital paulista, e de Manoel Feio, em Itaquaquecetuba, na região de Mogi das Cruzes (SP), com traçado paralelo ao trecho norte do Rodoanel paulista.

Orçada em R$ 4 bilhões, a Fico será construída pela mineradora Vale, que em troca terá as concessões das linhas férreas Carajás (no Pará e no Maranhão) e Vitória–Minas renovadas até 2057. Mesmo descontando o que a mineradora gastou para duplicar a estrada de ferro Carajás, a empresa teria de desembolsar R$ 4 bilhões, mas vai construir a Fico em contrapartida.

“A prorrogação [dos contratos de Carajás e Vitória–Minas] vai dar um valor positivo, que será revertido em contrapartida de a Vale fazer a Fico. Isso traz uma nova dimensão para o país, com marcos claros, condicionados ao êxito de prorrogação”, explicou Vasconcelos. Depois de construir a Fico, a ferrovia será devolvida ao patrimônio da União, que licitará a linha ao setor privado pelo valor de outorga. Inicialmente, a Fico teria 1,6 mil quilômetros e ligaria Goiás a Rondônia, mas apenas o trecho até Água Boa será construído.

Em relação ao Ferroanel, o procedimento será semelhante. A empresa MRS Logística terá a concessão de diversas ferrovias renovadas em troca de construir o ramal de 53 quilômetros. Com a obra, os trens de carga que seguem para o Porto de Santos (SP) deixarão de compartilhar os trilhos das linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que transportam passageiros na Região Metropolitana de São Paulo. Assim que a linha for concluída, a União concederá a ferrovia à iniciativa privada.

Concessão de rodovias
Os três ministros participaram da reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que aprovou o Plano Nacional de Logística (PNL). Segundo Adalberto, esse plano pretende dobrar a capacidade de transporte da malha ferroviária brasileira nos próximos sete anos. “Atualmente, 15% das cargas no país são transportadas por trem. Queremos aumentar para 31% até 2025”, declarou. O PPI busca a realização de investimentos de infraestrutura em parceria com o setor privado.

Na reunião de hoje, o Conselho do PPI aprovou a inclusão no programa de 14 empreendimentos que gerarão um investimento de R$ 100 bilhões nos próximos anos. Os ministros também anunciaram o lançamento, esta semana, dos editais de concessão, por 30 anos, da Rodovia Integração Sul, formada pelas BRs 101, 290, 386 e 448, no Rio Grande do Sul, e o início dos estudos para a concessão das BRs 153, 282 e 470, em Santa Catarina.

Além da Fico, do Ferroanel de São Paulo e das rodovias em Santa Catarina, os ministros anunciaram a inclusão, no programa de concessões, da quinta rodada de licitação do pré-sal e de dez lotes de linhas de transmissão de energia.

Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

Convênios descredenciando do IPSM se alastram feito fogo morro acima e água morro abaixo


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Estado deve repasses ao IPSM há 15 meses, segundo gestor
Situação afeta pagamento de convênios médicos e de financiamento habitacional para militares.

A dívida do Estado para com o Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM) chegaria a cerca de R$ 2,8 bilhões, conforme apresentou nesta segunda-feira (5/2/18) o diretor do órgão, coronel Vinícius Rodrigues de Oliveira Santos.

A situação foi exposta a deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante visita realizada ao instituto. O objetivo foi verificar a situação financeira da instituição, que estaria sofrendo com desvios de recursos por parte do Tesouro do Estado.

O diretor do IPSM disse que o valor acumulado refere-se a repasses da contribuição patronal ao IPSM, que segundo ele estão em atraso desde outubro de 2016. Ele explicou que o montante engloba valores devidos à assistência em saúde prestada aos segurados por meio de convênios e ainda ao ProMorar Militar, fundo de apoio para financiamento habitacional.

Quanto à destinação da contribuição dos servidores ao instituto, o dirigente disse que ela ocorre normalmente, não sendo, porém, suficiente para as demandas por atendimento em saúde. Ele admitiu que segurados, sobretudo do interior do Estado, encontram mais dificuldades, conforme reclamaram diversos manifestantes presentes ao encontro.

Segundo o presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública no Sul de Minas, cabo Alberto Dias Valério, somente em Varginha cerca de três mil militares (entre ativos e aposentados) e suas famílias já estariam com a assistência médica comprometida pela recusa de atendimento de serviços conveniados.

O diretor do IPSM reconheceu dificuldades, mas informou que o número de estabelecimentos de saúde que cortaram formalmente o convênio com o órgão por falta de pagamento chegaria no máximo a dez até o momento, nenhum deles de Belo Horizonte.

Entretanto, servidores denunciaram que o descredenciamento formal não revelaria a dimensão do problema, já que, segundo eles, muitos serviços teriam suspendido o atendimento, mas não foi formalizado o descredenciamento.
https://www.g37.com.br/c/estadual/estado-deve-repasses-ao-ipsm-ha-15-meses-segundo-gestor
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APNM reúne com governador e cobra pagamentos do IPSM
Na manhã desta segunda-feira (05) o Presidente da APNM – Associação dos Praças do Interior de Minas Gerais, Cabo Nathan, juntamente com as demais entidades, COPM, AOPM, AMT, ASMOTI, UMMG e CUME, estiveram reunidos com o Governador do Estado, os comandos da PM e BM, os Secretários de Fazenda e Planejamento, onde discutiram sobre os atrasos e falta de pagamento dos prestadores de serviço do IPSM. 
A APNM levou a questão do descredenciamento de inúmeros conveniados e a situação preocupante que vivem, em especial, os servidores do Interior do Estado. 
O Governador do Estado, Fernando Pimentel firmou o compromisso de pagar toda dívida, ficando da seguinte forma:
– Neste mês os valores relativos à Outubro e Novembro;
– Em Março os valores relativos à Dezembro e Janeiro;
– Em Abril os pagamentos voltam a ser normalizados.

“O nosso instituto é o bem mais precioso que nossa classe possui e por ele vale unir todas as forças, convergir todas as entidades e resgatar o devido valor. Nós do Interior ficamos mais prejudicados com a desvalorização do IPSM, pois temos poucas opções de prestadores de serviços na área da saúde e por isso a APNM veio participar desta reunião e solicitar um posicionamento oficial e efetivo. Além disso cobramos uma posição do Estado em relação a recomposição salarial de todos os servidores da Segurança Pública e sabemos da importância que isso tem para todos. 
Nossos Associados podem ter certeza que lutaremos com responsabilidade e coragem pelos nossos direitos.” afirmou o Cabo Nathan.
https://apnm.org.br/apnm-reune-com-governador-e-cobra-pagamentos-do-ipsm/
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Aimorés também não pode contar com IPSM
Informações recebidas no gabinete do CABO JÚLIO denunciam a falta de convênios do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais – IPSM com médicos, clínicas e hospitais em Aimorés, região do Vale do Rio Doce, distante cerca de 400 km de Belo Horizonte.

A informação coincide com denúncias feitas por militares de Poté, no Vale do Mucuri. Além das limitações físicas sofridas em decorrência dos anos de trabalho a serviço da corporação, sofrem também limitações quanto ao atendimento inexistente de serviços de saúde. Assim como Aimorés, os militares de Poté, mesmo se deslocando até Teófilo Otoni, encontram dificuldades para receber atendimento por meio do IPSM. Município com cerca de 150mil habitantes.

“O IPSM descredenciou todos os médicos e hospitais deste municipio, caso algum militar ou familiar passar mal, será atendido pelo SUS. Isso vem acontecendo há mais de seis meses. Compareceu o sr coronel xxxxxxxx de Governador Valadares, mas só passou mel na gente e nunca mais falou nada”, declara um militar morador de Aimorés.
Fonte: Blog do Cabo Júlio
http://www.ascobom.org.br/?p=11678

Arlindo Cruz tem alta hospitalar, após ficar mais de um ano internado

Publicado em 02/07/2018 - 18:05

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil * Rio de Janeiro

O cantor e compositor Arlindo Cruz, 59 anos, teve alta hospitalar hoje (2) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, zona sul do Rio, depois de permanecer internado 1 ano e três meses no centro de tratamento intensivo (CTI) para tratamento de saúde decorrente de um acidente vascular cerebral em casa.

Cantor e compositor Arlindo Cruz (Silvio Tanaka/Wikimedia Commons)

De acordo com o hospital, o artista permanecerá em tratamento em casa, com estrutura de home care, ao lado da família.

Arlindo ainda teve tempo de chegar em casa para assistir à vitória do Brasil contra o México hoje de manhã. A filha, Flora Cruz, disse como está o pai. “Tendo o meu pai em casa é muito bom. Só de sair daquele clima de hospital, começar a sentir o cheirinho do feijão na panela, ele poder brincar com o cachorro e o papagaio é muito bom”, disse.

Flora disse ainda que seu pai já tinha recebido alta hospitalar na semana passada, mas foi necessário fazer adaptações na residência para recebê-lo. “Ele está reagindo bem. Não teve nenhuma piora de um mês para cá. Todo mundo diz que comigo ele interage mais, porque eu beijo, amasso, eu agarro. Eu sou a caçula, não é”, brincou.

Internação
Arlindo Cruz foi internado no dia 17 de março do ano passado, depois de passar mal em casa, quando se preparava para embarcar para São Paulo, onde cumpriria uma agenda de show. Inicialmente, o cantor foi atendido no Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Barra da Tijuca, na zona oeste, onde a equipe médica constatou o acidente vascular cerebral (AVC). Em seguida, Arlindo foi transferido para a Casa de Saúde São José.

* Colaborou Lígia Souto, repórter do Radiojornalismo
Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

São heróis de farda sim ! Parabéns aos envolvidos ! https://www.facebook.com/JFDepressao

1 h · 

São 04:17 e eu (e todos os demais moradores do meu prédio e adjacentes) acabamos de ser acordados pelos gritos de um casal de moradores de rua. Estavam brigando. Abro a janela e me deparo com a cena: dois policiais tentam conter a mulher e deixar que o companheiro se afaste (pelo que entendi, ao ver a aproximação da viatura ela se jogou ao chão para simular uma agressão por parte dele). O homem sai ela passa a xinga-lo, entre outras coisas, de covarde. Ele volta transtornado e gritando mais que antes, os policiais pedem que ele pare de gritar pois tem (tinha!) gente dormindo nos prédios entorno. Ele não para e até grita mais. Nesse momento um dos policiais age com energia e vai levando o cara ate debaixo da marquise, onde manda que o homem se contenha e pare de tumultuar. Tive medo, pensei que pudessem agredir o homem. E qual não foi minha surpresa? Iniciou-se uma longa argumentação dos policiais com o homem, no maior estilo papo entre amigos, com direito a choro, consolo e mão no ombro. Os policiais pediram que a mulher fosse pro seu canto e nao saíram de perto do homem até que ele estivesse completamente sobre controle.

Tô aqui pensando: ausência de reconhecimento social, frota sucateada, salário parcelado, risco real e sempre iminente a suas próprias vidas e de seus familiares, pra numa MADRUGA GELADA dessas ainda bancar psicólogo de morador de rua!

São heróis de farda sim!

Parabéns aos envolvidos!

https://www.facebook.com/JFDepressao

JF - Guarda Municipal realiza blitz contra o cerol

JUIZ DE FORA - 2/7/2018 - 09:44
Nesta terça-feira, 3, a Guarda Municipal (GM) dará início às blitze educativas contra o uso de cerol e linhas cortantes em pipas e "papagaios" no município. O projeto "Cerol: Corta Essa” cumpre o papel de prevenção a acidentes com esses materiais, muito comuns no período de férias escolares. A abordagem levará conscientização a crianças e jovens, para a prática da brincadeira de forma mais segura a todos. Equipes percorrerão locais onde a prática é comum, com propósito de alertar as pessoas sobre os riscos que as linhas cortantes representam à vida.

Legislações estadual e municipal reforçam a necessidade de ações efetivas para a restrição ao uso de cerol e da chamada “linha chilena”, que é crime e pode levar quem for pego usando a mistura de cola e pó de vidro a uma pena de três meses a um ano de prisão. A Lei Estadual 14.349/02 proíbe o uso de pipas com linha cortante em áreas públicas em todo o estado de Minas. E a Lei Municipal 13.308/16 não permite o comércio de linhas cortantes, oriundas da combinação entre cola de madeira, óxido de alumínio, silício e quartzo moído, conhecida por "linha chilena", em Juiz de Fora.

De acordo com a comandante da GM de Juiz de Fora, Emilce de Castro, a medida faz parte das ações preventivas da corporação: “Temos que entender a responsabilidade até nesse momento de lazer. Além de escolher um local adequado, longe da rede elétrica, a linha tem que ser livre de cerol". Após a volta às aulas, o assunto será debatido durante palestras a serem feitas pela Guarda junto à comunidade escolar, através do grupo Guardas no Apoio e Prevenção nas Escolas (Gape)".

O Decreto 43.585/03, que regulamenta a lei estadual, estabelece em seu Art. 1º, parágrafo único, que cabe às forças de seguranças, inclusive às guardas municipais, zelar pelo cumprimento da lei, mediante ações fiscalizadoras, administrativas e policiais.

* Informações através da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania pelo telefone 3690-7599.
Portal  PJF

Settra altera quadro de horários e itinerários de linhas das regiões norte e oeste

JUIZ DE FORA - 29/6/2018 - 16:13

A partir deste domingo, 1º de julho, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) alterará o quadro de horários e o itinerário de linhas das regiões norte e oeste. As mudanças visam melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivo urbano e atender as solicitações da população. As linhas 531 (Bairro Nova Califórnia), 747 (São Judas Tadeu) e 785 (Benfica/Av. Brasil) terão os horários de viagem modificados nos dias úteis. Além disso, a 785 terá alterações no itinerário sentido Centro/bairro, passando atender a Rua Luiz Visentim.

Outra mudança de percurso será na linha 107 (Vila Montanhesa), no sentido Centro/bairro: ruas Manoel Lage, Euvaldo Loures Coelho, Maria de Lourdes, Raimundo Pinto, César Franco, Maria Aparecida, Maria de Lourdes, Euvaldo Loures Coelho e Manoel Lage – ponto final.

Já a 717 (Benfica) terá o quadro de horários alterado em dias úteis, sábados, domingos e feriados. O itinerário, no sentido Centro/bairro, passa a ser: Avenida Pedro Timponi, ruas Maria Luiza, Assuene Antônio Ribeiro, Vereador Francisco Pinheiro e Henrique Dias.

Todos os quadros de horários podem ser conferidos em anexo. Veja o anexo

* Informação com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Portal PJF