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Estado deve repasses ao IPSM há 15 meses, segundo gestor
Situação afeta pagamento de convênios médicos e de financiamento habitacional para militares.
A dívida do Estado para com o Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM) chegaria a cerca de R$ 2,8 bilhões, conforme apresentou nesta segunda-feira (5/2/18) o diretor do órgão, coronel Vinícius Rodrigues de Oliveira Santos.
A situação foi exposta a deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante visita realizada ao instituto. O objetivo foi verificar a situação financeira da instituição, que estaria sofrendo com desvios de recursos por parte do Tesouro do Estado.
O diretor do IPSM disse que o valor acumulado refere-se a repasses da contribuição patronal ao IPSM, que segundo ele estão em atraso desde outubro de 2016. Ele explicou que o montante engloba valores devidos à assistência em saúde prestada aos segurados por meio de convênios e ainda ao ProMorar Militar, fundo de apoio para financiamento habitacional.
Quanto à destinação da contribuição dos servidores ao instituto, o dirigente disse que ela ocorre normalmente, não sendo, porém, suficiente para as demandas por atendimento em saúde. Ele admitiu que segurados, sobretudo do interior do Estado, encontram mais dificuldades, conforme reclamaram diversos manifestantes presentes ao encontro.
Segundo o presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública no Sul de Minas, cabo Alberto Dias Valério, somente em Varginha cerca de três mil militares (entre ativos e aposentados) e suas famílias já estariam com a assistência médica comprometida pela recusa de atendimento de serviços conveniados.
O diretor do IPSM reconheceu dificuldades, mas informou que o número de estabelecimentos de saúde que cortaram formalmente o convênio com o órgão por falta de pagamento chegaria no máximo a dez até o momento, nenhum deles de Belo Horizonte.
Entretanto, servidores denunciaram que o descredenciamento formal não revelaria a dimensão do problema, já que, segundo eles, muitos serviços teriam suspendido o atendimento, mas não foi formalizado o descredenciamento.
https://www.g37.com.br/c/estadual/estado-deve-repasses-ao-ipsm-ha-15-meses-segundo-gestor
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APNM reúne com governador e cobra pagamentos do IPSM
Na manhã desta segunda-feira (05) o Presidente da APNM – Associação dos Praças do Interior de Minas Gerais, Cabo Nathan, juntamente com as demais entidades, COPM, AOPM, AMT, ASMOTI, UMMG e CUME, estiveram reunidos com o Governador do Estado, os comandos da PM e BM, os Secretários de Fazenda e Planejamento, onde discutiram sobre os atrasos e falta de pagamento dos prestadores de serviço do IPSM.
A APNM levou a questão do descredenciamento de inúmeros conveniados e a situação preocupante que vivem, em especial, os servidores do Interior do Estado.
O Governador do Estado, Fernando Pimentel firmou o compromisso de pagar toda dívida, ficando da seguinte forma:
– Neste mês os valores relativos à Outubro e Novembro;
– Em Março os valores relativos à Dezembro e Janeiro;
– Em Abril os pagamentos voltam a ser normalizados.
“O nosso instituto é o bem mais precioso que nossa classe possui e por ele vale unir todas as forças, convergir todas as entidades e resgatar o devido valor. Nós do Interior ficamos mais prejudicados com a desvalorização do IPSM, pois temos poucas opções de prestadores de serviços na área da saúde e por isso a APNM veio participar desta reunião e solicitar um posicionamento oficial e efetivo. Além disso cobramos uma posição do Estado em relação a recomposição salarial de todos os servidores da Segurança Pública e sabemos da importância que isso tem para todos.
Nossos Associados podem ter certeza que lutaremos com responsabilidade e coragem pelos nossos direitos.” afirmou o Cabo Nathan.
https://apnm.org.br/apnm-reune-com-governador-e-cobra-pagamentos-do-ipsm/
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Aimorés também não pode contar com IPSM
Informações recebidas no gabinete do CABO JÚLIO denunciam a falta de convênios do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais – IPSM com médicos, clínicas e hospitais em Aimorés, região do Vale do Rio Doce, distante cerca de 400 km de Belo Horizonte.
A informação coincide com denúncias feitas por militares de Poté, no Vale do Mucuri. Além das limitações físicas sofridas em decorrência dos anos de trabalho a serviço da corporação, sofrem também limitações quanto ao atendimento inexistente de serviços de saúde. Assim como Aimorés, os militares de Poté, mesmo se deslocando até Teófilo Otoni, encontram dificuldades para receber atendimento por meio do IPSM. Município com cerca de 150mil habitantes.
“O IPSM descredenciou todos os médicos e hospitais deste municipio, caso algum militar ou familiar passar mal, será atendido pelo SUS. Isso vem acontecendo há mais de seis meses. Compareceu o sr coronel xxxxxxxx de Governador Valadares, mas só passou mel na gente e nunca mais falou nada”, declara um militar morador de Aimorés.
Fonte: Blog do Cabo Júlio
http://www.ascobom.org.br/?p=11678
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