segunda-feira, 4 de junho de 2018

Rapaz morre após ser atingido por tiros nas costas em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

04/06/2018 09h00 

Um rapaz de 19 anos morreu após ser baleado na madrugada desta segunda-feira (4), em Juiz de Fora. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele teria envolvimento com tráfico de drogas.

Segundo a ocorrência, a vítima contou que foi abordada por um rapaz que fez três disparos contra ele na Rua Bady Geara, no Bairro Ipiranga. Os tiros atingiram as costas.

Ele foi socorrido por populares ao Hopspital de Pronto Socorro (HPS), mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante atendimento.

O rapaz não soube informar o nome do autor dos disparos. O caso será encaminhado para apuração na Polícia Civil.

Violência
Desde o início de junho, este foi o segundo caso de homicídio registrado na cidade. O primeiro foi na noite de sexta (1º), quando uma dupla armada fez disparos contra um rapaz de 26 anos e dois homens de 30 e 32 na Rua Marciano Pinto, no Sagrado Coração. O rapaz não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã de sábado (2) no Hospital de Pronto Socorro.

Servidores da educação vão fazer paralisação de advertência e acenam com greve longa


O governo de Minas vai enfrentar mais uma paralisação de servidores estaduais. Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), Beatriz Cerqueira, a paralisação foi aprovada em um congresso do sindicato que teve início na última quinta-feira e terminou no domingo (3). Na terça-feira (5) será feito um ato com os trabalhadores da saúde e eletricitários, que também estão em greve. “A nossa pauta é a luta contra o parcelamento dos salários e a volta do pagamento no 5º dia útil”, explicou Beatriz. 

De acordo com uma fonte ligada ao Sind-UTE, que preferiu não se identificar, a revolta dos servidores é ainda maior este mês. Isso porque o governo ainda não divulgou as datas em que serão depositadas as parcelas do pagamento. Segundo a fonte, nos bastidores, a informação é de que o pagamento da primeira parcela não deve sair antes do dia 20. “Isso gera um problema enorme para a nossa categoria, principalmente porque todas as contas vencem antes dessa data. A informação que nós temos é que a previsão de pagamento da primeira parcela seja depositada apenas no dia 22 desse mês”, disse. 

O interlocutor também contou que está sendo conversado no sindicato uma paralisação maior na próxima semana. Segundo ele, a partir de segunda-feira, dia 11 de junho, será convocada greve com fim apenas quando o valor for depositado. “A intenção é forçar a antecipação da data. É inadmissível que o governo atrase o pagamento mais de 30 dias como ele está querendo fazer e como ele fez mês passado”, disse a fonte. Essa informação não foi confirmada pela coordenadora do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira. De acordo com a Secretaria de Fazenda, a data do pagamento das parcelas será definida ainda nesta semana.

Apesar da crise, o governo vinha conseguindo pagar os salários, mesmo escalonados e com atraso, no mês corrente. Mas, no mês passado, isso não aconteceu. A terceira parcela, que deveria ter sido depositada no dia 30 de maio, só foi paga no dia 1º de junho. Ainda em maio, a primeira parcela estava prevista para o dia 16, mas só foi quitada no dia 18.

Na ocasião, o Executivo afirmou ter adiado o pagamento da primeira parcela por causa de uma lista divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) que mostrava servidores que estariam sob suspeita de acumular cargos ilegalmente.

De acordo com o levantamento da Corte de Contas, mais de cem mil servidores públicos estão sendo investigados por acúmulo ilegal de cargos. O estudo apontou que, em decorrência desse o acúmulo irregular de cargos, o prejuízo mensal aos cofres públicos pode chegar a mais de R$ 480 milhões. 

Por outro lado, como publicou O TEMPO, fontes do governo de Minas afirmaram a possibilidade de que, dos 96 mil nomes de servidores do governo apontados pelo TCE-MG como casos de acumulação ilegal de cargos, apenas 1% esteja, de fato, irregular. “Foram apontados 80 mil servidores da educação e mais de 6.000 da saúde, setores em que a legislação permite certo nível de acúmulo de cargos”, comentou um membro do governo na ocasião. (Ana Luiza Faria)

Jornal OTempo

Belo Horizonte entra na rota de ônibus incendiados, que começou no interior

Ônibus incendiado no bairro Primavera, em Uberaba

PUBLICADO EM 04/06/18 - 09h10

ÍGOR PASSARINI

A onda de incêndios criminosos a ônibus que começou nesse domingo (3) no Triângulo Mineiro, e passou por vários municípios mineiros, chegou a Belo Horizonte.

Pelo menos 13 cidades foram atingidas pelos ataques. Uberlândia, Uberaba, Araxá, Varginha, Alfenas, Guaxupé, Pouso Alegre, Itajubá, Passos, Poços de Caldas, Monte Santo de Minas, Belo Horizonte e Santa Luzia.

A Polícia Militar (PM) registrou três incêndios na capital mineira e região metropolitana. O primeiro aconteceu por volta de 22h40 desse domingo, no bairro Santa Mônica, na região da Pampulha.

De acordo com a PM, dois indivíduos entraram pela porta traseira de um ônibus da linha 609, mandaram o motorista sair e atearam fogo no banco do trocador. Logo após a fuga dos suspeitos, o motorista voltou para o veículo e apagou o incêndio.

Pouco tempo depois, por volta de 1h dessa segunda-feira (4), um ônibus particular foi incendiado em Santa Luzia, na região metropolitana da capital. Os danos foram de pequenas proporções, segundo os militares, e o fogo atingiu o banco do motorista e o painel.

Por volta de 4h50, um outro ataque. Desta vez, no bairro Alto dos Pinheiros. O ônibus era da linha 1505 e também foi controlado no começo.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), forem nove ônibus queimados na capital em 2018.

A entidade declarou que o sistema de transporte coletivo urbano por ônibus de Belo Horizonte encontra-se impossibilitado financeiramente de repor os ônibus retirados de circulação em decorrência de incêndio criminoso.

O SetraBH destaca que um ônibus convencional queimado significa prejuízo de R$ 400 mil, incluídas no preço todas as tecnologias embarcadas, e que não há seguro contra ações dessa natureza.

Áudio
A reportagem de O TEMPO teve acesso a um áudio que circula em um grupo de agentes penitenciários no WhatsApp. Conforme um dos integrantes, ele teria sido gravado por um presidiário que faz parte do PCC, o Primeiro Comando da Capital.

Na mensagem, o suposto detento fala sobre um ataque a um ônibus que aconteceu na tarde desse sábado (2), em Natal, no Rio Grande do Norte. Além disso, o preso dá uma ordem para que os integrantes do PCC em Minas façam o mesmo.

“Aos irmãos, a parada é o seguinte. Esse salve aí,que é para o Rio Grande do Norte, também está valendo para Minas. Aos irmãos que puderem ventilar o comunicado na rua é pra colocar o bagulho pra quebrar. Na hora que for meter fogo no busão é para ter cautela. O papo é esse, é para dar uma representada” (Sic), diz o homem.

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) disse que as forças de segurança estão mobilizadas para prevenir e reprimir os incêndios a coletivos nos municípios de Uberaba e Uberlândia, e que a motivação ainda é desconhecida. A Seap investiga os áudios que circulam nas redes sociais e informa que, até o momento, não é possível afirmar que os mesmos partiram do sistema prisional mineiro.

Jornal OTempo

domingo, 3 de junho de 2018

Promotores querem investigar venda de informações de contribuintes

Publicado em 03/06/2018 - 14:20

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília

A Comissão de Proteção de Dados do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) enviou ao Ministério Público Federal (MPF) informações sobre possível venda de CPFs e outros dados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao governo federal. No documento, o MPDFT pede ao MPF que apure e avalie se há ilegalidades no caso.

Desde o início do ano o MPDFT investiga o site Consulta Pública, que disponibiliza informações pessoais de brasileiros. A suspeita é que ele estaria usando dados da base de órgãos da Administração Pública Federal, como o Serpro. O domínio do sitefoi congelado por ação dos promotores.

Entre as informações oferecidas por determinadas quantias estariam nome completo, inscrição no CPF, data de nascimento, sexo, título de eleitor, nome da mãe, endereço completo e situação da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas. Esses dados eram retirados da base da Receita Federal.

Comercialização
Segundo comunicado divulgado esta semana pelo MPDFT, a Comissão de Proteção de Dados da instituição teria encontrado evidências da comercialização de CPFs, “inclusive com descrição de valores referentes à venda dos dados para a própria administração pública direta e indireta”.

A equipe teria obtido uma proposta comercial do Serpro para comercializar os cadastros pessoais com outro órgão da Administração Pública, como a Controladoria-Geral da União, o Conselho da Justiça Federal e o Conselho Nacional de Justiça, em contratos que somam mais de R$ 1,3 milhão. Os promotores questionaram a empresa, que se recusou a responder às perguntas.

“Trata-se de um negócio milionário no qual os dados armazenados e geridos pela própria administração pública são vendidos para a mesma administração pública”, afirmou o promotor Frederico Ceroy.

Serpro
Por meio de nota, o Serpro repudiou o que chamou de “a distorção que vem sendo feita a respeito de sua atuação na prestação de serviços ao governo e à sociedade”. A empresa acrescentou que nunca contratou ou repassou informações ao site Consulta Pública, bem como não disponibilizou dados básicos de brasileiros “em qualquer ambiente”.

Em relação ao repasse a outros órgãos públicos, o Serpro argumentou que o processo não é irregular.

“O que é chamado 'venda de informações' é, na verdade, um procedimento legal e legítimo amparado por lei de disponibilização, previamente autorizada, de dados e informações já públicos, pertencentes aos órgãos e entidades da administração, procedimento que, em nenhuma medida, atenta contra o sigilo de dados do cidadão”, concluiu o comunicado.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

Pedro Parente é um executivo irresponsável, mas parecia ser muito competente

Ninguém reparou que Parente estava fora do prumo…

Carlos Newton

Não há dúvida de que, desta vez, ele enganou todo mundo. Estava sendo considerado um superexecutivo, que assumiu a Petrobras em sua pior fase e dois anos depois, em 8 de maio de 2018, publicava o resultado da valorização recorde das ações da estatal, fruto da política de preços alinhados com o mercado internacional. O que ninguém sabia é que essa estratégia empresarial funcionava como uma bomba-relógio, que explodiria poucos dias depois, causando uma crise gravíssima, que afetaria todo o país.

Por falta de informação específica, ainda há quem defenda Parente e afirme que ele agiu acertadamente ao atrelar os preços dos combustíveis à cotação do colar e do petróleo no mercado internacional, com reajustes até diários. Parecia uma gestão moderna e revolucionária, mas o resultado foi catastrófico.

DEU TUDO ERRADO – Justamente quando o Brasil entrou numa fase de inflação baixa, que favorecia o crescimento sustentado da economia, com aumento do consumo e recuperação da indústria, de repente deu tudo errado, porque a Petrobras seguiu reajustando os combustíveis, sem se preocupar com as consequências dessa política, que passou a proporcionar lucros de 150% à estatal, um índice considerado abusivo em qualquer país capitalista.

É obvio que caminhoneiros e empresários tiveram motivos para enfrentar uma maluquice de tal magnitude. Tratava-se de uma política suicida, que não poderia ser seguida a ferro e fogo, especialmente quando houvesse conjunção dos astros, com alta simultânea do preço do petróleo e da cotação do dólar.

É uma coisa tão óbvia que não pode sequer ser discutida, demonstrando que o Brasil pode até ser autossuficiente em petróleo, mas continua carente de executivos que sejam capazes de raciocinar minimamente.

GOVERNO RECONHECE – Em pleno caos, Parente desafiou o governo e disse que a política de preços da Petrobras só poderia ser alterada se todas a Diretoria fosse afastada, porque foi decisão unânime.

Mas não adiantou. Na sexta-feira enforcada, Parente teve de partir para o patíbulo. Foi forçado a pedir demissão, e o Ministério de Minas e Energia resolveu anunciar o óbvio ululante tão procurado por nosso amigo Nelson Rodrigues. A nota oficial defende “uma política de amortecimento dos preços dos combustíveis ao consumidor, um mecanismo que proteja o consumidor da volatilidade dos preços dos combustíveis nas bombas. Algo fora da política de preços da Petrobras”. Cai o pano.

NOVA POLÍTICA – Seria interessante que a nova política a ser definida à Petrobras volte a utilizar a capacidade de refino de nossas refinarias, que estão entre as melhores do mundo e tem baixo custo de produção. Basta dizer que o diesel produzido no Brasil custa para a Petrobras apenas R$ 0,94 o litro e deveria ser vendido nos postos a apenas R$ 2,68, com a Petrobras lucrando 50%, que é uma margem altíssima.

Não adianta nada ser autossuficiente em petróleo, ter refinarias com capacidade para processá-lo, mas subutilizá-las para justificar a importação de diesel dos Estados Unidos, uma jogada altamente lucrativa e de fazer inveja ao esquema que o PT institucionalizou na Petrobras, conforme a Lava Jato constatou.

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P.S. – Aliás, de que adianta extrair petróleo no Pré-Sal a 7 ou 8 dólares o barril e proclamar que enfim o petróleo é nosso, se o diesel continua a ser norte-americano. (C.N.) Posted in C. Newton

Movimento dos caminhoneiros mostra que os tempos continuarão sombrios


Manifestantes aproveitaram o governo débil e terminal

Rodrigo Odilon dos Anjos
Há diferentes visões sobre esse movimento dos caminhoneiros. Em comum, apenas o legítimo e sagrado direito de reivindicar. No mais, não vejo como concordar com a maneira como a manifestação foi conduzida (ou se deixou conduzir); com a absoluta despreocupação com as consequências (como se o seu objetivo final fosse provocar o caos); com o desrespeito e o infortúnio causado à sociedade, dentre outros aspectos.
O Brasil produziu mais uma jabuticaba: um movimento organizado pela direita (pelos donos das empresas de transportes), mas que teve amplo apoio da esquerda! E, como é frequente quando lidamos com extremos, a razão e o bom senso foram deixados à margem, com as pessoas pensando com o fígado ao invés de usarem o cérebro para equacionar os seus problemas.
HISTORINHA – Essa lenga-lenga de que a “classe média” deveria ter automaticamente aderido ao pleito dos caminhoneiros, parando seus automóveis e motos, é risível, é uma historinha fajuta pra enganar incautos pouco acostumados aos movimentos políticos e reivindicatórios. Estava na cara que não iria colar, ainda mais num país de dimensões continentais e pessimamente servido por transporte público.
Além disso, os caminhoneiros, ao iniciarem a sua manifestação, em momento algum perguntaram aos demais segmentos sociais qual a sua opinião sobre o movimento deles, e nem mesmo se a sociedade queria ou não se integrar a ele. Colocaram a tropa nas estradas e marcaram firme posição sobre os seus pleitos: a redução do valor do diesel, liberação de pedágios, a fixação de um frete mínimo (voltamos aos tenebrosos tempos do governo Sarney quando tudo era tabelado e pré-fixado, quando iam caçar bois no pasto…), etc.
Tampouco incluíram dentre os seus pleitos a redução do valor da gasolina; mas depois vieram criticar aqueles que correram aos postos para abastecer seus veículos (não foi o nosso caso aqui em casa, e por isso mesmo me sinto à vontade para comentar a respeito), como se a sociedade não tivesse seus problemas a resolver e fosse obrigada a concordar com o que lhe estavam impondo.
COMPARAÇÃO – Criticaram a conduta da sociedade, mas ao mesmo tempo desejaram o seu apoio incondicional. Fazendo uma comparação simplista (porque a argumentação deles é igualmente simplista) é como se eu resolvesse fazer uma greve de fome (alicerçado nas minhas próprias e exclusivas razões) e exigisse que as demais pessoas também fizessem o mesmo!
Negociaram com um governo débil, em estado terminal e, como se sabe, governos débeis não negociam, eles apenas cedem. Foi o que sucedeu: o governo débil concedeu mais do que havia lhe sido solicitado.
Talvez inebriados com os resultados facilmente obtidos e, aproveitando-se da tibieza de um governo moribundo, subiram o tom, resolveram não honrar o que fora acordado e fizeram novas exigências, sem desocupar as estradas. O sucesso inicial subiu à cabeça e a razão foi pro ralo! Continuaram cobrando o apoio e a adesão da sociedade ao seu movimento ao mesmo tempo em que causavam um enorme transtorno a ela, gerando insegurança e intranquilidade.
TEMPOS SOMBRIOS – No frigir dos ovos, a sociedade irá arcar com o ônus reservado a um único segmento da sociedade. Por mais justo que sejam os pleitos reivindicatórios, o ganho foi dirigido a poucos e será pago por muitos.
Nem assim a grave questão dos caminhoneiros autônomos estará resolvida. O excesso de caminhões financiados com juros subsidiados pelo BNDES durante os desgovernos Lula & Dilma é muito superior à oferta de fretes no mercado. O tal “frete mínimo” será mais uma cretinice a não ser observada. A lei da sobrevivência se impõe e, infelizmente, assistimos a uma luta fratricida entre os caminhoneiros autônomos.  Isto é, apenas para aqueles que ainda tiverem condições financeiras de manter os seus financiamentos em dia.
Os tempos continuarão sombrios…


sábado, 2 de junho de 2018

Após denúncia, PM apreende drogas no Bairro São Benedito em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

02/06/2018 16h24 
Drogas e radiotransmissor estavam em mochila encontrada pela PM em endereço informado por denúncia anônima ao telefone 190 em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Uma denúncia anônima feita através do telefone 190 levou a Polícia Militar (PM) a apreender cinco quilos, 21 papelotes e quatro pinos de cocaína e um tablete de maconha em um endereço no Bairro São Benedito neste sábado (2).

De acordo com as informações repassadas ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), dois suspeitos estariam vendendo drogas em uma casa abandonada nos fundos de um lote na Rua Caxambu.

O imóvel foi localizado e, por meio de uma janela sem vidros que estava fechada com madeira, os policiais viram que havia uma mochila sobre um andaime na parte de dentro. As equipes entraram na casa e encontraram as drogas e um radiotransmissor guardados na mochila.

Os suspeitos de tráfico não foram localizados. O material foi apreendido e encaminhado para a Delegacia de Plantão em Santa Terezinha. O caso será encaminhado para apuração da Polícia Civil.

Tupi venceu de virada: 3 x 2 em Volta Redonda

02. jun 2018 18:06

Dija Baiano abriu o placar, mas Voltaço acabou sucumbindo em casa - 
Foto: Pedro Borges/Ascom VRFC

Voltaço perde de virada em jogo de cinco gols no Raulino de Oliveira
VOLTA REDONDA
O Voltaço perdeu para o Tupi-MG, por 3 a 2, jogando em casa na tarde deste sábado, dia 2, no Estádio Raulino de Oliveira.
O Tricolor de Aço abriu o placar com Dija Baiano, sofreu o empate no início do segundo tempo com Patrick; arrancou o 2 a 1 com Bruno Barra, mas acabou não tendo forças para segurar a vantagem e levou o empate, e logo a virada nos acréscimos, gols de João Vitor e Patrick respectivamente. 
O resultado deixa o Volta Redonda na oitava posição, com nove pontos, um acima do Tupi, que está na zona de rebaixamento.

Essa foi a primeira derrota do Voltaço em casa pelo Campeonato Brasileiro da Série C deste ano.

O próximo confronto do Tricolor de Aço é diante o Joinville, em Santa Catarina, no dia 11. Já o Tupi recebe o Ypiranga-RS na semana que vem, dia 9.

https://avozdacidade.com/voltaco-perde-de-virada-jogo-de-cinco-gols-no-raulino-de-oliveira/

Comissão defende legalização de jogos de azar. Economista Luiz Carlos Prestes Filho lança obra a favor da medida durante audiência pública sobre o assunto na ALMG.

29/05/2018 20h23

Deputados que participaram do debate destacaram que o turismo relacionado à prática é um dos caminhos para a geração de emprego e renda.
- Foto: Willian Dias

A regulamentação de cassinos, bingos e do jogo do bicho recebeu o apoio de deputados e representantes do setor nesta terça-feira (29/5/18). Eles se reuniram em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por ocasião do lançamento do livro “A Teoria das Probabilidades no Jogo, Ciências e Políticas Públicas”, organizado pelo economista Luiz Carlos Prestes Filho.

A obra reúne textos de diversos autores, que procuram abordar os diferentes aspectos que envolvem a questão. Como o nome indica, o editor do livro é filho do principal líder comunista da história brasileira.

Assim como ele, a proibição dos jogos de azar também carrega um passado político, segundo Prestes Filho, ancorada em normas retrógradas como a Lei de Contravenções Penais, de 1941, e os Decretos-Lei 9.215, de 1946, e 504, de 1967.
Prestes Filho rebateu a ideia de que cassinos e bingos propiciariam a lavagem de dinheiro - Foto: Willian Dias

De acordo com o economista, a Lei de Contravenções Penais reprimia esse tipo de jogo com o intuito de beneficiar amigos lotéricos de Getúlio Vargas, personagem também envolvido no Decreto-Lei 9.215, editado por Eurico Gaspar Dutra, que proibiu a prática de jogos em todo o território nacional.

Isso porque, conforme relatou Prestes Filho, por trás da norma estava o interesse do então presidente de asfixiar economicamente seus rivais políticos, uma vez que o irmão de Getúlio Vargas, Benjamin, era sócio de cassinos e o Partido Comunista Brasileiro (PCB) era apoiado por bicheiros do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Por sua vez, o Decreto-Lei 504, que entrou em vigor durante o governo do marechal Castello Branco, incluiu os jogos como atividades de ameaça à segurança nacional, apesar de regulamentar a loteria federal.

Turismo – Para questionar esse histórico de repressão aos jogos de azar, Prestes Filho argumentou que o setor pode fortalecer o turismo e retomar atividades tradicionais, como a exploração de cassinos no Circuito das Águas em Minas Gerais.

Como exemplos do desenvolvimento que a economia voltada para o turismo pode trazer, ele citou o crescimento de cidades como Las Vegas (EUA) e Macau (China), que recebem visitantes interessados não apenas no jogo, mas no entretenimento associado à prática.

Lavagem – Outro aspecto criticado pelo economista é a ideia de que cassinos e bingos seriam empreendimentos propícios à lavagem de dinheiro. Além de afirmar que existem mecanismos estruturados para fiscalizar a indústria dos jogos, ele ressaltou que escândalos de corrupção recentes como o Mensalão e o Petrolão mostram que os atores do sistema financeiro não precisam do setor para criar esquemas fraudulentos.

“A quem interessa lavar dinheiro com o jogo se a sua carga tributária é uma das maiores do mundo?”, ponderou Faiçal Assrauy, diretor jurídico da Associação Brasileira de Bingos, Cassinos e Similares (Abrabincs), em defesa do posicionamento de Prestes Filho.

Deputados destacam importância econômica do jogo
Também favoráveis à liberação dos jogos de azar, os deputados Roberto Andrade (PSB), que solicitou a audiência, e Alencar da Silveira Jr. (PDT) destacaram que o turismo relacionado a essa prática é um dos principais caminhos para a geração de emprego e renda na sociedade atual.

Assim como Prestes Filho, eles salientaram o progresso que a atividade trouxe até mesmo a ambientes inóspitos, como o deserto no qual Las Vegas está localizado, e o seu potencial de arrecadação para o Estado, por meio da cobrança de impostos.

Nesse sentido, Alencar da Silveira Jr. ressaltou que a prática é comum em toda a sociedade, de forma clandestina, o que significa que a sua proibição é apenas um obstáculo para que o poder público desfrute dos seus benefícios.

“É muita hipocrisia. Esse dinheiro seria bem-vindo para amenizar a confusão instaurada no País”, ratificou esse entendimento Expedito Júnior, que apresentou o testemunho de quem ainda trabalha nesses estabelecimentos hoje considerados ilegais.

Debate – Representando o presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), o 1º-vice-presidente da Assembleia, deputado Lafayette de Andrada (PRB), ressaltou a importância do debate sobre um tema tão relevante, que precisa ser estudado e discutido.

Autógrafos – Ao final da audiência, Luiz Carlos Prestes Filho, Ana Paula Gatti e Paulo Horn, respectivamente, diretora da Abrabincs e vice-presidente da Loteria do Rio de Janeiro e também autores do livro, autografaram exemplares da obra no Salão de Café da Assembleia.


https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2018/05/29_comissao_desenvolvimento_legalizacao_jogos.html

Taxista atende pedido de corrida e é rendido e roubado em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

02/06/2018 11h27 

Um taxista, de 30 anos, foi rendido e roubado em R$ 112 ao atender um pedido de corrida em Juiz de Fora. O caso começou na noite de sexta (1º) e foi registrado pela Polícia Militar (PM) no início da madrugada deste sábado (2) em Juiz de Fora.

Segundo a ocorrência, a vítima relatou que atendeu ao pedido de corrida até o Bairro Santa Cândida por volta de 21h30. No local, o passageiro pediu para acessar uma rua sem saída, onde o taxista foi rendido por um homem armado que exigiu dinheiro e que o taxista saísse do carro.

Após pegar o dinheiro, o ladrão determinou que o taxista fosse para uma trilha, onde encontrou outros dois suspeitos que informaram que teria que permanecer no local.

De acordo com o motorista, o ladrão levou o táxi e, logo após, ele foi liberado. A vítima contou que percorreu as ruas do bairro até ser alertado por populares que o táxi foi abandonado na Rua Jorge Raimundo, no Bairro São Benedito, onde encontrou a Polícia Militar (PM) e relatou o caso.

O carro foi restituído ao taxista. A ocorrência será encaminhada para apuração na Polícia Civil.