quarta-feira, 18 de abril de 2018

Settra altera circulação em rua do Bairro Santa Cruz

JUIZ DE FORA - 18/4/2018 - 14:43

A partir das 9 horas desta quinta-feira, 19, será implantada mão única de direção na Rua Maria Cândida de Jesus, no Bairro Santa Cruz, entre a Altamiro Venâncio Almeida e a José Rubens Moreira, neste sentido. Toda a sinalização será readequada pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Agentes do Departamento de Fiscalização de Transporte e Trânsito (DFTT) monitorarão a via durante os trabalhos.

As modificações serão feitas com intuito de dar mais segurança aos pedestres e fluidez no trânsito. Caso as condições climáticas não estejam favoráveis, as mudanças serão adiadas para o dia seguinte.

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Portal PJF

PM detém grupo com armas, carro furtado e pássaro silvestre na Zona da Mata

Por G1 Zona da Mata

18/04/2018 08h52 
Após denúncias, armas foram apreendidas em Piau nesta terça-feira (17) (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Dois homens, de 30 e 44 anos, e outra pessoa que não teve a idade divulgada foram detidos pela Polícia Militar (PM) nesta terça-feira (17), em Juiz de Fora e Piau. Com o grupo, foram encontradas quatro armas e um pássaro da fauna silvestre, além de um carro que tinha sido furtado.

Os militares chegaram até os suspeitos após denúncias. Também houve buscas em Chácara, mas nada foi encontrado.

As denúncias informaram que o homem de 30 anos estava com uma arma de fogo e usava o veículo furtado para crimes. A equipe foi até a casa dele, no Bairro Figueiras, teve a entrada autorizada e apreendeu também o pássaro. Uma mulher, que também foi detida, estava no local com ele.

Durante a ação, novas denúncias chegaram ao Centro de Operações de Polícia Militar (Copom) dando conta que o cúmplice do homem nos crimes morava em Piau e que o carro estava escondido. As equipes foram até a cidade e encontraram o veículo no endereço anunciado.

Após consulta ao sistema, foi comprovado que o carro, com placas de Comendador Gomes, foi emplacado na verdade em Araguari. Na pesquisa pelo número de chassi, foi encontrado o registro do furto neste ano. O veículo foi apreendido.

O homem de 44 anos autorizou a entrada da PM na residência, onde foram localizadas duas armas de fogo em cima do guarda-roupas do quarto dele.

De acordo com informações da 31ª Companhia da PM, o caso foi registrado como posse ilegal de arma de fogo, receptação de veículo furtado e apreensão de pássaro da fauna silvestre. Após a ação, os detidos foram encaminhados à Polícia Civil, já na madrugada desta quarta-feira (18). As armas, o carro e o pássaro apreendidos também foram levados para a delegacia em Juiz de Fora.

A PM indica que, quem tiver alguma informação que ajude na apuração de crimes, pode ligar para o telefone 190 ou para o Disque-Denúncia Unificado (DDU), através no número 181. Não é necessário se identificar.

PM detém suspeitos de arrombamentos no Bairro Paineiras em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

18/04/2018 10h22 
Suspeitos de arrombamentos foram detidos nesta quarta (18) no Bairro Paineiras em Juiz de Fora (Foto: G1)

Duas pessoas que ainda não tiveram as identidades divulgadas foram detidas na manhã desta quarta-feira (18) no Bairro Paineiras, em Juiz de Fora. De acordo com as informações preliminares da Polícia Militar (PM), eles são suspeitos de invadir e assaltar diversos imóveis na região.

A ação desta quarta ocorreu na Rua Olegario Maciel, nº 2.405 e, durante o registro, diversas vítimas de arrombamentos anteriores foram até o local e reconheceram os autores, inclusive através de imagens de câmeras de segurança de prédios.

Ainda de acordo com a PM, a dupla guardava os materiais furtados em um hotel na Rua Halfeld, no Centro da cidade. Os polciaiis foram até o local e apreenderam os produtos.

Os suspeitos foram levados para delegacia de Plantão de Juiz de Fora, onde serão ouvidos nas próximas horas. A ocorrência segue em andamento.

Governo de Minas Gerais reforça atuação do Corpo de Bombeiros ampliando atendimento no interior

QUA 18 ABRIL 2018 10:22 ATUALIZADO EM QUA 18 ABRIL 2018 10:57

De acordo com o Plano de Comando 2015/2026, unidades são elevadas com aumento da estrutura, como é o caso de Ipatinga. Localidades menores recebem postos avançados

Divulgação/CBMMG

Frota do Corpo de Bombeiros ultrapassa a marca de mil viaturas em Minas Gerais

O Governo do Estado tem trabalhado, desde 2015, na elevação (ascensão administrativa e operacional) de unidades do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) existentes nas diversas regiões mineiras. A medida aumenta a segurança, a autonomia e aproxima mais a instituição da sociedade.

No próximo dia 19 de abril, a 3ª Companhia Independente de Bombeiros, sediada em Ipatinga, (Território Vale do Aço) se transforma no 11º Batalhão de Bombeiros Militar. A solenidade de elevação ocorre às 10 horas, na Rua Ituiutaba, no centro da cidade.

A nova estrutura representa um aumento superior a 30% no seu efetivo, podendo chegar a 368 bombeiros militares, 89 a mais do que é definido para a companhia independente, cujo número chega, no máximo, a 279. 

Com a elevação, O 11º Batalhão de Ipatinga ficará responsável pela cobertura de 85 municípios em uma área de 27.323,50 km2, alcançando mais de 1,5 milhão habitantes. Em 2017, a 3ª Cia Independente de Ipatinga ocupou a terceira posição entre as unidades que mais atenderam ocorrências no estado, com 31.447 ocorrências.

Companhia de Ipatinga será elevada a Batalhão - Crédito: Divulgação/CBMMG

Presença nos territórios
No panorama geral, em 2014, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais contava com 58 unidades para cobrir todas as regiões do estado. Neste início de ano já são 66 unidades, sendo que algumas cresceram e foram elevadas.

A previsão é de que até o fim do ano estejam em funcionamento mais de 70 unidades, integradas por um efetivo de 6.066 homens e mulheres. A frota compõe-se de 1.048 viaturas, de acordo com levantamento de março de 2018.

Desde 2015, sete pelotões se tornaram companhias sediadas em Alfenas, Araguari, Conselheiro Lafaiete, Diamantina, Lavras, Pará de Minas e Teófilo Otoni. Os pelotões de Araxá e Manhuaçu serão os próximos a passar por essa elevação.

Também nesse período cinco companhias foram elevadas a companhias independentes nos municípios de Poços de Caldas, Barbacena, Patos de Minas e Ipatinga, que avança mais uma posição, em razão de estudos atualizados mostrando as necessidades do Vale do Aço.

Novas aeronaves
As elevações - promovidas a partir de planejamento previsto no Plano de Comando 2015/2026 - melhoram significativamente o tempo de resposta com uma melhor estrutura e tornam as unidade capazes de salvar mais vidas.

A cada ano que passa, o número de ocorrências aumenta, assim como a confiança na instituição, que passa a atuar mais perto da população. Em 2016, foram 331.301 ocorrências atendidas em todo o estado, enquanto, em 2017 o número chegou a 341 mil, aproximadamente 10 mil a mais, conforme o Anuário Estatístico 2017 do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS).

Para aumentar a eficiência dos Bombeiros, o Governo do Estado também investiu na compra de aeronaves para atender o interior. Dois helicópteros - modelo Esquilo - serão integrados à frota do Comando de Aviação do Estado (Comave). Um deles, que ficará em Uberaba, atenderá, preferencialmente, o Triângulo Mineiro e a região Noroeste. O outro reforçará a base aérea de Montes Claros para atendimento à região Norte.

As operações se efetivam a partir de uma parceria firmada entre o CBMMG e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), inclusive para o trabalho de resgate, transporte de órgãos e tecidos para transplante. Atualmente, o Corpo de Bombeiros possui três aeronaves, sendo um avião EC 145 com capacidade para dez pessoas e um helicóptero na capital mineira; o outro helicóptero está baseado em Varginha para assistência à região Sul do estado.
Pelotão de Resplendor - Crédito: Divulgação/CBMMG

Meta de 120 unidades
Outra ação paralela é a expansão de unidades dos Bombeiros no interior por meio dos postos avançados, que estão sendo instalados em dez municípios estratégicos, em 2018. Com essa expansão, 410 mil pessoas serão beneficiadas diretamente, com atendimento da corporação.

A meta do Plano de Comando é levar cobertura a todos os municípios com mais de 30 mil habitantes até 2026, o que significa aumentar de 66 para 120 unidades. Em alguns casos, municípios com mais de 15 mil habitantes poderão receber postos dos Bombeiros, ainda conforme previsão do Plano de Comando.

Para todas as unidades, o Estado formaliza parceria com as prefeituras que ajudam na cessão de instalações, entre outras necessidades, como custeio e manutenção de viaturas. 

Segundo o subchefe da Seção de Instrução e Operações do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, capitão Marcos Anderson Viana Soares, a elevação de uma unidade ou a criação se dá após estudo técnico minucioso.

“Numa situação de urgência ou emergência, os pelotões existentes têm de ser apoiados por uma companhia, e esta por unidades maiores, como companhias independentes ou batalhões. A elevação tem como eixo principal o atendimento à população com mais eficiência, ou seja, atender mais pessoas simultaneamente e dar apoio às frações subordinadas”, acentua o capitão.

O oficial exemplifica que o Posto Avançado de Congonhas, recentemente inaugurado, deve ser apoiado pela Companhia de Conselheiro Lafaiete, em seguida por Barbacena e até mesmo por Belo Horizonte.

Para tornar possível a lotação de efetivo nas novas unidades ou naquelas que foram elevadas, o comando do CBMMG tem realizado reestruturação administrativa a fim de designar mais pessoal para o trabalho operacional.

“Reafirmo que as elevações dão maior capacidade de resposta operacional aos Bombeiros nos municípios e regiões onde foram identificadas necessidade de melhor atendimento e maior eficiência na gestão. As unidades menores, como pelotões e postos avançados, devem ser apoiadas por unidades maiores, como companhias independentes. Esse apoio poderá ser operacional e ou administrativo”, ressalta o capitão Viana.
Efetivo do posto de São João Evangelista - Crédito: Divulgação/CBMMG

Os critérios objetivos que são observados para a existência de unidade dos bombeiros são:

1) população;

2) participação do município no PIB mineiro;

3) número de veículos emplacados;

4) grau de urbanização;

5) número de edificações comerciais e industriais;

6) distância entre o município e a fração de bombeiros mais próxima;

7) número de óbitos por causas externas;

8) patrimônio histórico instalado;

9) região lacustre por número de afogamentos;

10) área ambiental protegida;

11) aeroporto/aeródromo;

12) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 

No topo da confiança

De acordo com pesquisa realizada, anualmente, pelo Ibope Inteligência, os Corpos de Bombeiros lideraram novamente a relação de instituições mais confiáveis do Brasil, em 2017. Isso ocorre desde 2009, com o Índice de Confiança Social (ICS) chegando a 86 pontos, ano passado.

http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/governo-de-minas-gerais-reforca-atuacao-do-corpo-de-bombeiros-ampliando-atendimento-no-interior

Dodge quer arquivamento de inquérito sobre algemas de Cabral

Publicado em 18/04/2018 - 10:18

Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil Brasília

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ontem (17), ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que pede o arquivamento do inquérito aberto para apurar o uso indevido de algemas na prisão e deslocamento de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou abertura de inquérito. Em despacho na última segunda-feira (16), ele marcou o depoimento de Cabral para amanhã (19).

A investigação foi aberta após Mendes ter se manifestado sobre o que seria um abuso no uso de algemas nas mãos e nos pés de Cabral durante a transferência dele, pela Polícia Federal, do Rio de Janeiro, para um presídio no Paraná, em janeiro deste ano.

Para Dodge, ao abrir o inquérito por conta própria e se autodesignar relator do caso, Gilmar Mendes, violou o princípio do juiz natural, que estabelece regras de competência para a investigação de modo a garantir a imparcialidade do órgão julgador.

“O ordenamento jurídico vigente não prevê a hipótese de o mesmo juiz que entende que um fato é criminoso, determinar a instauração da investigação e presidir essa investigação”, escreveu Dodge.

A procuradora-geral da República acrescentou que o fato é investigado em um inquérito policial próprio, e que a iniciativa para a abertura de inquérito seria exclusiva do Ministério Público.

“Para além da não observância das regras constitucionais de delimitação de poderes ou funções no processo criminal, o fato é que tal conduta [de Mendes] transforma a investigação em um ato de concentração de funções, e que põe em risco o próprio sistema acusatório e a garantia do investigado quanto à isenção do órgão julgador”, disse Dodge.

A procuradora-geral da República destacou ainda que sequer foram apontadas, na autuação do inquérito, quais autoridades seriam investigadas, não se podendo assim saber de quem seria a competência de supervisionar a apuração do caso.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

O fator Aécio agora assombra o PSDB e os demais partidos de centro

Charge do Regi (Arquivo Google)

Robson Bonin
O Globo

Quando subiu ao palanque em 2014 para reconhecer a vitória da petista Dilma Rousseff na eleição mais acirrada do período de redemocratização, o senador tucano Aécio Neves deu o tom do que parecia ser o seu roteiro de campanha ao Palácio do Planalto nos anos que se seguiriam. Com 51 milhões de votos, Aécio carregava uma certa aura de vitorioso – o projeto petista, reeleito à custa de promessas irreais e bases insustentáveis na economia, dava sinais de esgotamento –, dizia estar “mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca”.

Aécio prometia voltar ao Senado para tocar o mandato e construir a “união do Brasil” em torno de um “projeto honrado” de país. O líder tucano mirava estes dias de 2018 quando disse tais palavras há quatro anos. Só não esperava estar no papel que está hoje.

QUARTO DE HOTEL – Na tarde desta terça-feira nublada em Brasília, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, por unanimidade, converter Aécio Neves em réu pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, em algum ponto da construção do “projeto honrado” de país, no dia 24 de março de 2017, Aécio Neves meteu-se em um quarto do Hotel Unique, em São Paulo, para discutir com o empresário multi-investigado Joesley Batista uma propina de R$ 2 milhões. O que aconteceu depois com o próprio senador e seus familiares é conhecido.

De candidato da “previsibilidade” em 2014, Aécio Neves — agora réu e investigado em outros oito inquéritos — tornou-se, nesta corrida eleitoral, uma espécie de mensageiro simbólico do imponderável para seus antigos aliados.

Se já foi possível dimensionar os impactos da prisão do ex-presidente Lula no mais recente levantamento do Datafolha, é praticamente impossível mensurar o estrago que o cerco judicial ao tucano poderá causar no PSDB do pré-candidato Geraldo Alckmin e nas candidaturas de centro, tão associadas ao neto de Trancredo nas últimas eleições.

MUITAS SURPRESAS – O caminho até as urnas de outubro promete ser repleto de surpresas — não só para os tucanos, diga-se. Uma boa demonstração de como Aécio mexe com os nervos do tucanato é o esforço iniciado hoje por Alckmin e aliados para distanciar-se do mineiro.

Depois de um encontro com o pré-candidato tucano pela manhã, em Brasília, parlamentares anunciaram que já haviam encontrado uma forma de conter eventuais danos causados pelo aliado réu. A saída seria tratar a contenda de Aécio no Supremo como um caso “pessoal”, sem qualquer relação com o partido.

A estratégia, no entanto, parece ter muito de torcida e quase nada de lógica. Afinal, no ano passado, quando o escândalo das conversas sigilosas de Aécio foi revelado, foi o próprio tucanato que misturou as coisas ao não punir ato “pessoal” de Aécio em detrimento das normas partidárias.

POLARIZAÇÃO – Em um país ainda extremamente polarizado — com seguidores de Lula e de Jair Bolsonaro se enfrentando nas ruas —, a única “união” produzida no Brasil, desde que Aécio levantou tal bandeira, ocorreu no campo político-policial. Como mostrou o Datafolha, a Operação Lava-Jato tornou-se o grande cabo eleitoral do país — 84% dos brasileiros defendem a continuidade da operação —, a corrupção assumiu o topo das preocupações dos brasileiros – ganhando até mesmo da saúde – e hoje, com poucas exceções, não é mais possível diferenciar nenhum dos grandes partidos na crônica criminal da Lava-Jato, que evolui tanto na primeira instância quanto no Supremo.

De capitão do time e virtual candidato do PSDB nas eleições de 2018, Aécio Neves passou à condição de passivo eleitoral de Alckmin e de seus tradicionais seguidores, em Minas Gerais. Ao ponto de o próprio tucano não ter condições de dizer hoje se estará nas urnas em outubro.Posted in Tribuna da Internet

Lava Jato já deu origem a ações penais no Supremo contra seis senadores

Gleisi Hoffmann também já é ré no Supremo

Lucas Salomão
G1, Brasília

Com a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réu o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por corrupção passiva e obstrução de Justiça, chegou a seis o número de senadores alvos de ações penais na Corte em decorrência da Operação Lava Jato e de seus desdobramentos. Além de Aécio, já são réus no STF os senadores Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Romero Jucá (MDB-RR) e Valdir Raupp (MDB-RO).

AÉCIO NEVES (PSDB-MG): Foi acusado em junho do ano passado, em denúncia da Procuradoria Geral da República, de pedir propina de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da J&F, em troca de favores políticos; e também de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. É réu por corrupção passiva e obstrução de Justiça. O caso é um desmembramento da Lava Jato.

AGRIPINO MAIA (DEM-RN): Segundo a PGR, teria recebido mais de R$ 654 mil em sua conta pessoal, entre 2012 e 2014, da construtora OAS. A pedido do senador, a empreiteira também teria doado R$ 250 mil ao DEM em troca de favores de Agripino. A acusação diz que ele teria ajudado a OAS a destravar repasses do BNDES para construir a Arena das Dunas, estádio-sede da Copa do Mundo em Natal. É réu por corrupção e lavagem de dinheiro. O caso é um desmembramento da Lava Jato.

FERNANDO COLLOR (PTC-AL): Ex-presidente da República, foi acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis. É réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa. Além dessa ação, o senador é alvo de outros cinco inquéritos na Lava Jato.

GLEISI HOFFMANN (PT-PR): Primeira senadora a se tornar ré no STF, ela é acusada de receber propina de R$ 1 milhão, desviados da Petrobras, para a campanha ao Senado em 2010. É ré por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além dessa ação, a presidente nacional do PT é alvo de outro inquérito na Lava Jato e de uma segunda denúncia, também relacionada à operação.

ROMERO JUCÁ (MDB-RR): Segundo a denúncia, ele pediu uma doação de R$ 150 mil à Odebrecht para a campanha eleitoral do filho Rodrigo em 2014, então candidato a vice-governador de Roraima. Em troca, segundo a acusação, a empresa esperava que Jucá a beneficiasse durante a tramitação de duas medidas provisórias no Congresso. É réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além dessa ação, Jucá é alvo de outros 12 inquéritos no Supremo (seis da Lava Jato), tendo sido denunciado quatro vezes pelo Ministério Público Federal.

VALDIR RAUPP (MDB-RO): É acusado pelo Ministério Público de ter recebido propina de R$ 500 mil disfarçada de doação oficial para sua campanha ao Senado em 2010. É réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se não tivessem foro privilegiado, os seis já teriam sido julgados e condenados em primeira instância e alguns estariam cumprindo pena. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

terça-feira, 17 de abril de 2018

O Circo - Nara Leão / Compositor: Sidney Miller

Letra - Composição: Sidney Miller)



[Refrão]
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver o circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade

Corre, corre, minha gente que é preciso ser esperto
Quem quiser que vá na frente, vê melhor quem vê de perto
Mas no meio da folia, noite alta, céu aberto
Sopra o vento que protesta, cai no teto, rompe a lona
Pra que a lua de carona também possa ver a festa

[Refrão]

Bem me lembro o trapezista que mortal era seu salto
Balançando lá no alto parecia de brinquedo
Mas fazia tanto medo que o Zezinho do Trombone
De renome consagrado esquecia o próprio nome
E abraçava o microfone pra tocar o seu dobrado

[Refrão]

Faço versos pro palhaço que na vida já foi tudo
Foi soldado, carpinteiro, seresteiro e vagabundo
Sem juízo e sem juízo fez feliz a todo mundo
Mas no fundo não sabia que em seu rosto coloria
Todo encanto do sorriso que seu povo não sorria

[Refrão]

De chicote e cara feia domador fica mais forte
Meia volta, volta e meia, meia vida, meia morte
Terminando seu batente de repente a fera some
Domador que era valente noutras feras se consome
Seu amor indiferente, sua vida e sua fome

[Refrão]

Fala o fole da sanfona, fala a flauta pequenina
Que o melhor vai vir agora que desponta a bailarina
Que o seu corpo é de senhora, que seu rosto é de menina
Quem chorava já não chora, quem cantava desafina
Porque a dança só termina quando a noite for embora

Vai, vai, vai terminar a brincadeira
Que a charanga tocou a noite inteira
Morre o circo, renasce na lembrança
Foi-se embora e eu ainda era criança

STF aceita denúncia contra Aécio por corrupção e obstrução de Justiça

Publicado em 17/04/2018 - 16:07

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil Brasília

A maioria dos membros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu há pouco pelo recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pelos crimes de corrupção e obstrução de Justiça. As acusações fazem parte de um dos inquéritos resultantes da delação do empresário Joesley Batista, do grupo J&F. Com a decisão, o senador se torna réu no processo.

A decisão foi tomada com base no voto do ministro Marco Aurélio, relator do caso. Para o ministro, o fato de o senador ter sido gravado por Joesley e citar que tentaria influi na nomeação de delegados da Polícia Federal mostra indício dos crimes que teriam sido praticados por ele.

Também são alvos da mesma denúncia e também se tornarão réus a irmã do senador Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.
Os ministros do STF Rosa Weber e Marco Aurélio Mello durante julgamento do inquérito em que o senador Aécio Neves é acusado de corrupção passiva e obstrução de Justiça - José Cruz/Agência Brasil

Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio pediu a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.

A obstrução ocorreu de “diversas formas”, segundo a PGR, como por meio de pressões sobre o governo e a Polícia Federal para escolher os delegados que conduziriam os inquéritos da Lava Jato e também de ações vinculadas à atividade parlamentar, a exemplo de interferência para a aprovação do Projeto de Lei de Abuso de Autoridade (PLS 85/2017) e da anistia para crime de caixa dois.

No início da sessão, o advogado Alberto Toron, que representa o senador Aécio Neves afirmou que o valor era fruto de um empréstimo e que o simples fato de ele possuir mandato no Senado não o impede de pedir dinheiro a empresários. 

Edição: Amanda Cieglinski
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-04/stf-aceita-denuncia-contra-aecio-por-corrupcao-e-obstrucao-de-justica

Mais um coletivo é incendiado em Belo Horizonte

Carcaça de ônibus incendiado

PUBLICADO EM 17/04/18 - 07h18

ANDRÉ SANTOS
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Mais um ônibus foi incendiado em Belo Horizonte. Desta vez, o crime aconteceu na noite desta segunda-feira, no bairro Piratininga na região de Venda Nova.

A Polícia Militar (PM) informou que o coletivo da linha 617 foi reduzido a pó quando estava parado no ponto final da linha que fica localizado na rua Zélia. Este é o sétimo ônibus incendiado em apenas 5 dias na capital e na Região Metropolitana. 

Segundo o boletim de ocorrência, três homens armados e encapuzados renderam o motorista por volta das 20h e exigiram que o homem saísse do veículo.

Reivindicações
O motorista do veículo confirmou a reportagem do Portal O TEMPO que os criminosos deixaram um bilhete onde supostos detentos do sistema penitenciário de Minas Gerais exigiam melhorias no tratamento aos presos das penitenciárias Nelson Hungria, Bicas II e Dutra Ladeira. Além disso, na mensagem os presos exigiam o retorno das visitas íntimas nas três unidades prisionais.

O motorista também afirmou que os três indivíduos, antes de espalhar gasolina e atear fogo no ônibus afirmaram que somente queriam destruir o coletivo. “Eles já me disseram logo de cara que não queriam fazer nada comigo, queriam apenas incendiar o ônibus”. Após o crime, os três suspeitos fugiram usando um Gol de cor prata. A PM acredita que os suspeitos eram menores de idade. 

Patrulhamento intensificado
O major Warley Eustáquio, comandante da 15ª companhia do 49º Batalhão da Polícia Militar, que é responsável pelo patrulhamento do bairro Piratininga, afirmou que a PM está intensificando ações de patrulhamento nos pontos finais dos ônibus para impedir novas ações de queima de coletivos.

Posição da Seap
Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) está acompanhando o andamento dos casos de ataques à ônibus que ocorreram nos últimos dias na capital e região metropolitana. A pasta ressalta que aguarda as investigações da Polícia Civil, que apura suposto envolvimento de detentos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria na ordem de execução dos crimes. A Seap assegura ainda na nota que toda e qualquer conduta inadequada dos seus servidores, quando devidamente formalizada, é apurada nos termos da lei.

Onda de ônibus queimados
A onda de incêndios em coletivos começou na última quinta-feira quando três ônibus foram queimados na região metropolitana. Em Contagem, um ônibus da linha 303 foi destruído no bairro Colonial quando os dois suspeitos entregaram o primeiro bilhete contendo as exigências de presos Nelson Hungria. No mesmo dia, outros dois veículos foram destruídos por ação de criminosos.

Em Belo horizonte, um micro-ônibus que trouxe agricultores familiares da região do Triângulo mineiro para uma feira na capital foi incendiado no bairro Juliana, na região de Venda Nova. Já em Brumadinho, um ônibus que era usado para transporte de funcionários de uma empresa da cidade também virou pó no bairro Aranhas.

Na sexta, outros dois ônibus foram destruídos em São Joaquim de Bicas e Betim. Em São Joaquim de Bicas os criminosos justificaram o crime com um bilhete que dizia que a ação era uma resposta a atuação da PM que havia prendido homens envolvidos com o tráfico de rogas nas regiões no dia anterior. Três pessoas foram presas pela PM suspeitas de terem participado do incêndio ao veículo. 
Em Betim, um coletivo da linha 2590 foi incendiado no bairro Vila Cristina. Segundo a PM, dois homens armados renderam os funcionários da empresa de ônibus e incendiaram o veículo. No momento da fuga, os autores deixaram uma carta reivindicando melhoria nas penitenciárias do Estado.

No início da madrugada de segunda-feira, mais um ônibus, desta vez da linha 7540, que liga o bairro Alvorada em Betim a Belo Horizonte. No início da madrugada desta segunda-feira, dois homens cercaram o motorista do coletivo no ponto final da linha, na rua dos Novatos, no bairro Alvorada em Betim. No momento da fuga, os criminosos deixaram mais um bilhete que supostamente teria sido enviado por presos que cumprem pena na penitenciária Nelson Hungria.

Jornal OTempo