quarta-feira, 11 de abril de 2018

Há ministros do Supremo que se transformaram em patronos da corrupção

Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

Percival Puggina

A combinação da Operação Lava Jato com a jurisprudência que permitiu o cumprimento provisório da pena após a condenação em segunda instância foi a versão moderna da pesca milagrosa. Jamais se vira algo assim fora do Mar da Galileia! Era muito peixe graúdo na rede. A cada arrastão, a malha se fechava sobre poderosos empresários, executivos de inimagináveis salários, figuras destacadas da cena política nacional, tesoureiros e operadores de partidos políticos. Saqueada e abusada, durante década e meia, a nação passou a ser informada sobre o escândalo de cada dia – e cada dia tinha o seu – enquanto viaturas da Polícia Federal agitavam as alvoradas nacionais em operações de estranhíssimos nomes. Um bálsamo para quem tem senso de justiça.

Em longa tradição do Direito Penal brasileiro, não há interdição a que o réu, condenado em segunda instância, inicie o cumprimento da pena de prisão. Essa é a jurisprudência atual e foi esse o entendimento até que, em 2010, o STF fez valer a letra fria e visionária do inciso LVII do art. 5º da Constituição Federal: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença criminal condenatória”.

RETROCESSO – Foi um desastre. Os processos eram empurrados para frente e para longe com os talões de cheques. Tão difícil ficou prender bandido rico que, em 2016, o mesmo STF retornou à orientação anterior. Foi um ano fervilhante. A operação Lava Jato desvendava os fundilhos da República, a justiça profissional de primeiro e segundo grau acelerava o passo e o recolhimento à prisão era ameaça bem próxima no horizonte dos criminosos. Formou-se fila para as colaborações premiadas.

Fila de confessionário em domingo de Páscoa. Todos se apressavam em colaborar com a justiça, devolver dinheiro roubado, entregar os bens e os anéis mal havidos para salvar os dedos. E para poder usar o banheiro de casa. Subitamente, com a nova orientação, ninguém tinha dúvida sobre as próprias culpas.

No contundente diagnóstico do senador Romero Jucá, tornou-se urgente “estancar a sangria”. Frear a Lava Jato. O modo cirúrgico de suturar a artéria e parar os vazamentos incluía a participação do STF. Fazia-se necessário acabar com a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Afinal, a Constituição diz que só depois de sentença criminal condenatória transitada em julgado, certo?

CONTRADIÇÃO – Certo, mas errado. O preceito se opõe à proteção da sociedade, impede a realização da justiça, desmoraliza os juízos de primeiro e segundo graus, distribui a esmo atestado de inocência a criminosos que são verdadeiros flagelos sociais engravatados, muitos dos quais já condenados, sobre cuja culpa não cabe dúvida alguma e em relação a quem a sociedade tem o direito de cobrar sanção penal.

Mude-se, então a Constituição, exigem os falsos ingênuos. Eles sabem, porém, que o Congresso Nacional jamais o fará porque é tudo que os criminosos com mandato parlamentar não querem, ora essa! Pelo mesmo motivo, aliás, não quiseram aprovar a PEC dos Recursos, com a qual o ministro Peluso pretendeu reduzir o elenco de possibilidades recursais que fazem amarelar os processos e produzem um Direito Penal eunuco.

DÓI NA ALMA... – É luta de vida ou morte para a impunidade. Constrange, dói na alma dos cidadãos cumpridores de seus deveres, que reconhecem a importância das instituições, saber que pelo menos cinco ministros do STF atuam com tanto denodo na mesma trincheira dos advogados de corruptos e corruptores. Nem se discuta se o STF pode, agindo no mundo dos fatos e vendo o Congresso que temos, reafirmar a bendita jurisprudência que está em vigor.

O que precisa ser afirmado é bem diferente: o STF deve manter o atual entendimento se não quiserem seus ministros se constituírem em protetores da corrupção. Se o Supremo abandonar a nação no relento da impunidade geral, quem a protegerá? De onde virá a Justiça?
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PM procura em favela do Rio criminosos que teriam sequestrado policial

11/04/2018 12h51
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

Policiais de vários batalhões da Polícia Militar fazem uma operação na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, depois que o número 190 de emergência da corporação recebeu um telefonema informando que um agente teria sido sequestrado por traficantes da comunidade.

O sequestro teria ocorrido quando ele passava de carro pelo Buraco do Lacerda, um dos acessos ao Jacarezinho. O militar teria sido levado para dentro da favela, depois que a farda, que estava no banco de trás do carro, foi vista pelos criminosos e ele foi rendido.

Tropas do Batalhão de Choque e militares do Méier e do Complexo da Maré, com apoio da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho, participam da ação, que conta com apoio de um carro blindado e de um helicóptero, como suporte para os militares que fazem a varredura na favela.

Já houve confronto em três localidades no Jacarezinho. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio divulgou alerta pedindo que os motoristas evitem a região. A Avenida dos Democráticos, que margeia a região, está fechada nos dois sentidos, por medida de segurança.

Os trens da linha auxiliar que param na estação do Jacaré não estão circulando desde às 10h20, devido a troca de tiros na região, o que pode colocar em risco a segurança dos passageiros.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Ministro do STJ nega liminar a Eduardo Azeredo e mantém pena de 20 anos e 10 meses

11/04/2018 - 12h15 Brasília 

Samanta do Carmo

O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, negou, nesta terça-feira (10), um pedido de liminar feito pela defesa do ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, e manteve a condenação dele a 20 anos e 10 meses de prisão.

Azeredo foi condenado pela Justiça de Minas Gerais por peculato e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam sido cometidos na época de sua campanha para a reeleição, em 1998.

Segundo o Ministério Público, autor da denúncia, Azeredo teria transferido R$ 3 milhões de empresas estatais para a empresa do publicitário Marcos Valério, sem licitação ou contrato formal. O pagamento seria referente a caixa dois para a campanha eleitoral do ex-governador.

Atualmente, Marcos Valério cumpre pena de 37 anos pelos crimes julgados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que envolve políticos do PT, PMDB, PP, PTB e do extinto PL.

Eduardo Azeredo responde ao processo em liberdade. A defesa dele argumentou que o julgamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais deveria ser anulado. A Justiça mineira deve analisar os últimos recursos contra a condenação de Azeredo neste mês. Dessa forma, o ex-governador pode começar a cumprir a pena com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), firmado em 2016, que autoriza a prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Nossa reportagem entrou em contato com a defesa do tucano e ainda não obteve retorno.

* Com informações da Agência Brasil

“Programa Esporte e Lazer” tem seu primeiro evento social no sábado

JUIZ DE FORA - 10/4/2018 - 16:43

Foto: Divulgação

No sábado, 14, a partir de 8 horas, será realizado o “1º Evento Social do Programa Esporte e Lazer da Cidade - Festival do Lazer”, na Comissão de Administração de Espaços Municipais (Caem) Polivalente, subnúcleo Escola Estadual “Marechal Mascarenhas de Moraes”, no Bairro Teixeiras. O evento é destinado à comunidade local, através da participação dos beneficiados do programa e seus familiares.

Na programação, o “Projeto Rua de Lazer”, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), e apresentação e aulas de dança e movimentos de lutas, além do festival de futebol e oficina de bexigas, com a agente social Patrícia Almeida. O programa faz parte do convênio entre PJF e Ministério do Esporte, que vem promovendo oficinas que proporcionam a prática de atividades físicas, culturais e de lazer como políticas e direitos de todos. 

Para outras informações ligue: 3690-7881.

* Informações com a assessoria de comunicação da SEL pelo telefone 3690-7599.
Portal PJF

Corpo de PM assassinado é encontrado no Recreio dos Bandeirantes, no Rio

11/04/2018 10h09
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

O subtenente reformado da Polícia Militar, Anderson Claudio da Silva, de 48 anos, foi assassinado na noite de ontem (10), na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Seu corpo foi encontrado dentro de um veículo, que tinha várias marcas de tiro, na praça Miguel Osório, no Recreio dos Bandeirantes.

Com o ex-policial, foi encontrada uma arma. Depois da ocorrência, os policiais do Batalhão do Recreio (31º BPM) encontraram um ex-policial militar, que estava ferido e tinha uma pistola dentro do carro. Ele foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, sob custódia por suspeita de participação no assassinato.

As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital. Segundo a Polícia Civil, a perícia no local do crime já foi realizada. Os agentes buscam imagens e testemunhas do assassinato. Com a morte do subtenente, já chegam a 36 os policiais mortos vítimas da violência este ano no Rio de Janeiro, dos quais 34 eram policiais militares.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

terça-feira, 10 de abril de 2018

STF marca para dia 17 julgamento de denúncia contra Aécio Neves

10/04/2018 13h55

Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

A denúncia contra Aécio Neves foi apresentada há cerca de 10 meses
Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil

O presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, marcou para o dia 17 deste mês o julgamento sobre a recebimento da denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em um dos inquéritos resultantes da delação do empresário Joesley Batista, da JBS.

O relator do caso é o ministro Marco Aurélio Mello, que integra a Segunda Turma junto com Moraes, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio solicitou a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os crimes de corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça.

Após contestações da defesa de Aécio, a denúncia foi reiterada no fim do mês passado pela atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para quem a “o senador vilipendiou de forma decisiva o escopo de um mandato eletivo e não poupou esforços para, valendo-se do cargo público, atingir seus objetivos espúrios”.

Aécio Neves já negou diversas vezes qualquer irregularidade no pedido feito a Joesley Batista, alegando que a quantia dizia respeito a um empréstimo pessoal, sem nenhuma contrapartida em favor do empresário.

Também são alvos da mesma denúncia a irmã do senador, Andrea Neves, o primo dele, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.

Defesa de Aécio
Em nota divulgada nesta terça-feira, o advogado Alberto Toron, que representa Aécio Neves, disse que o senador foi "vítima de uma situação forjada, arquitetada por criminosos confessos que, sob a orientação do então procurador Marcelo Miller, buscavam firmar um acordo de delação premiada fantástico".

Toron fez referência ao ex-procurador da República Marcelo Miller, suspeito de ter orientado indevidamente Joesley Batista na negociação do acordo de delação premiada do empresário.

"As provas revelam que o empréstimo pessoal feito ao senador não envolvia dinheiro público ou, como reconheceu a própria PGR, qualquer contrapartida. Assim, inexiste crime ou ilegalidade na conduta do senador Aécio", acrescenta o texto escrito pelo advogado.

O texto, publicado às 13h30, foi ampliado às 13h55 para acréscimo das informações da nota da defesa de Aécio Neves.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

PM mobiliza mais de 100 policiais em operação contra o tráfico de drogas no Bairro Dom Bosco em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

10/04/2018 08h52 
Polícia Militar faz operação no Bairro Dom Bosco em Juiz de Fora
 (Foto: PM/Divulgação)

A Polícia Militar (PM) realiza nesta terça-feira (10) a operação "Égide" no Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora. Cerca de 120 policiais estiveram empenhados na ação, a fim de cumprir 20 mandados busca e apreensão no bairro.

Até o momento, quatro pessoas foram presas, sendo um foragido da justiça. Além disso, foram apreendidos, dois tabletes de maconha, uma pedra de crack, R$ 880 em dinheiro, um rádio comunicador, um cartucho, cinco pássaros da fauna silvestre, uma balança, acido bórico, sacolés e uma bucha de maconha.

Segundo o Tenente Coronel do 27° Batalhão da PM, Oterson Luis Nocelli, os mandados foram solicitados com base em informações de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

"A intenção é dar uma resposta à população, estabelecendo uma sensação de segurança", se limitou a dizer o responsável pelos militares.

A ação contou com o apoio de 20 viaturas, um helicóptero, canil e agentes da tropa do 27° Batalhão e da 4° Companhia de Polícia Militar Independente de Policiamento Especializado.
Polícia Militar faz operação no Bairro Dom Bosco em Juiz de Fora
 (Foto: PM/Divulgação)

Taxista dirige bêbado, bate carro em rodovia e é preso em Vespasiano

Acidente aconteceu na rodovia MG-424, entre Vespasiano e São José da Lapa

PUBLICADO EM 10/04/18 - 07h11
AILTON DO VALE

Um taxista de 39 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) na madrugada desta terça-feira (10) depois de dirigir embriagado e bater o carro em uma mureta de proteção na MG-424, rodovia estadual que liga Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, a Sete Lagoas, na região Central de Minas.

De acordo com a corporação, o acidente aconteceu no Km 5 da via, em Vespasiano, no sentido São José da Lapa. O taxista alegou aos policiais que uma carreta de cor branca colidiu na traseira de seu carro. Ele disse que perdeu o controle da direção, rodou e só parou na mureta que divide a pista.

Segundo o taxista, a carreta não parou após o acidente. Ele não conseguiu identificar o modelo e a placa do veículo. O homem não ficou ferido.

Os policiais perceberam que o taxista apresentava sinais de embriaguez e fizeram o teste do bafômetro que constatou 1,3 mg de álcool por litro de ar expelido. Para se ter uma ideia da situação, a Lei Seca considera crime o motorista que for flagrado com concentração igual ou superior a 0,3 mg/l.

Depois do teste do bafômetro, o taxista foi preso e levado para a Delegacia de Vespasiano.

Jornal OTempo

Idosa é roubada e estuprada dentro de casa no Bairro Grama em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

10/04/2018 08h34 

Uma idosa de 77 anos foi roubada e estuprada dentro de casa na madrugada desta terça-feira (10) Bairro Grama, em Juiz de Fora. O crime foi registrado pela Polícia Militar (PM).

De acordo com as informações preliminares, a vítima contou que estava em casa quando o ladrão invadiu o local armado com uma faca. Ele levou R$ 100, agrediu e obrigou a idosa a ter relações sexuais, contra a vontade dela. Em seguida, ele fugiu e não foi encontrado.

Durante o registro da ocorrência, a idosa foi encaminhada para o atendimento do Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos) no Hospital de Pronto Socorro (HPS) que, segundo a PM, o constatou o estupro.

O caso será encaminhado para a investigação da Polícia Civil.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Pela primeira vez uma mulher vai comandar a Polícia Militar do Paraná

Da Agência Estadual
7 de abril de 2018
Cida dá posse a novos secretários de Estado. A Coronel Audilene Rosa de Paula Dias é a nova comandante-geral da Polícia Militar. Ela deixa a chefia do Estado Maior. Curitiba, 06/04/2018. Foto: Orlando Kissner/ANPr

Na solenidade de transmissão de cargo, a governadora Cida Borghetti deu posse a novos secretários de Estado e anunciou que pela primeira vez no Paraná uma mulher estará à frente do Comando-Geral da Polícia Militar. 

A coronel Audilene Rosa de Paula Dias é a nova Comandante-Geral da Polícia Militar. Ela deixa a chefia do Estado Maior.

O Coronel Maurício Tortato deixa o Comando-Geral da PM e assume a chefia da Casa Militar. O novo Chefe do Estado Maior é o coronel Elio de Oliveira Manoel, que deixa o cargo de Chefe da Casa Militar.

Coronel Audilene Rosa de Paula Dias – Deixa a função de chefe do Estado maior para responder pelo Comando-Geral da PM. Foi chefe também do 3º Comando Regional de Maringá, que abrange as regiões de Maringá, Paranavaí, Campo Mourão, Umuarama e Arapongas. Também comandou interinamente o 8º Batalhão de Paranavaí. No 4º Batalhão de Maringá passou pelo Pelotão de Trânsito, chefe da Seção de Inteligência e outros setores. Bacharel em Segurança Pública e em Direito, é formada em Magistratura pela Escola Superior de Magistratura do Paraná, tem especialização em Planejamento e Controle da Segurança Pública, além de especialização em Gestão de Pessoas.

http://jandaiaonline.com.br/pela-primeira-vez-mulher-comanda-a-policia-militar-do-parana/