sábado, 10 de março de 2018

Ataques em Fortaleza matam ao menos sete pessoas

10/03/2018 10h07
Brasília
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Homens armados mataram sete pessoas e feriram ao menos outras quatro na noite desta sexta-feira (9), em Fortaleza. Segundo a Polícia Civil, os ataques ocorreram por volta das 22h30, em diferentes pontos do bairro do Benfica, na região central da capital cearense.

A suspeita inicial é de que os ataques tenham sido praticados por um mesmo grupo, em um curto espaço de tempo. O caso pode estar ligado à rixa entre integrantes de torcidas organizadas. Os crimes vão ser investigados pela Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Três das sete vítimas foram mortas na Praça da Gentilândia, diante de várias testemunhas. Localizada próxima ao campus da Universidade Federal do Ceará (UFC) e cercada por bares e restaurantes, a praça é frequentada por muitos jovens e estava cheia no momento em que os atiradores começaram a disparar.

Nas redes sociais, jovens que afirmam ter presenciado a ação dos atiradores na Praça da Gentilândia relatam momentos de pânico. “Vivenciei um dos piores dias da minha vida. Estive presente no tiroteio que ocorreu no Benfica e [durante a confusão] claramente estava correndo pela minha vida”, escreveu uma jovem identificada como Patricia Barros.

Outros dois ataques foram registrados quase no mesmo momento, próximo à Praça da Gentilândia. Pelo menos três pessoas foram mortas perto de uma das sedes da Torcida Uniformizada de Fortaleza, na Vila Demétrio. O terceiro atentado ocorreu na Rua Joaquim Magalhães, também na Vila Demétrio, e resultou na morte de um jovem de 22 anos.

A crescente violência no Ceará motivou o governo federal a enviar, em 19 de fevereiro, uma força-tarefa formada por agentes da Polícia Federal (PF) e da Força Nacional para combater o crime organizado no estado. Formado por 26 policiais federais e 10 policiais da Força Nacional, o grupo tem atuado principalmente em operações de inteligência, dando apoio às forças militares estaduais no combate ao crime organizado.

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil

É preciso matar um leão a cada dia para passar este país a limpo


Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Merval Pereira
O Globo

Alguns fatos acontecidos esta semana ilustram bem a disputa explícita que se desenvolve no nosso mundo político-partidário entre os novos hábitos que tentam se impor, e a velha ordem que insiste em se manter atuante mesmo rechaçada pela maioria da opinião pública. É preciso matar um leão a cada dia para superar a corrosão de valores a que chegamos.

Na quinta-feira, conversando com Heraldo Pereira no J10 da Globonews, ressaltei que vamos ter que conviver com o paradoxo de que quanto mais se combate a corrupção no país, mais a sua percepção aumenta, fazendo com que percamos posições no ranking da Transparência Internacional.

CORRUPÇÃO EPIDÊMICA – Quanto mais se combate a corrupção, mais ela aparece. Esse é um paradoxo que o Brasil terá que enfrentar durante algum tempo, até que a “epidemia” seja controlada. O combate tem que prosseguir, para que mais adiante se reflita na melhoria da percepção.

No momento, é ruim nos números, mas é bom porque estamos avançando claramente no assunto. E o cidadão brasileiro, apontam as pesquisas, colocou o combate à corrupção como um dos objetivos da sociedade, que entende e se engaja na luta. É uma política que dará bons frutos – e já está dando. A sociedade vai se empenhar em apoiar quem combate a corrupção, e vamos acabar conseguindo fazer um mundo político mais ético.

Pois bem, temos para confirmar a dificuldade da transição para um mundo mais transparente, três casos emblemáticos. A começar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujos ministros, numa demonstração de que entenderam a reação da sociedade, decidiram revogar trechos de uma polêmica resolução que limitava a abordagem das pesquisas de opinião.

PESQUISAS ELEITORAIS – A intenção do TSE não era censurar, mas proteger os eleitores de perguntas invasivas, mas o resultado foi justamente outro. Como o objetivo não era cercear a liberdade de expressão, bastou que as principais entidades de defesa do livre jornalismo se manifestassem para que dois parágrafos da resolução inicialmente aprovada fossem revogados.

O que vedava perguntas a respeito de temas não relacionados à eleição nas pesquisas de opinião pública, e outro, que impedia os questionários de fazerem afirmação caluniosa, difamatória ou injuriosa sobre determinado candidato. O primeiro limitava o livre pensamento, o segundo tentava evitar uma situação que, quando e se ocorrer, deve ser tratada na Justiça, e não com a censura prévia.

MANCADA DE DORIA – Outro fato diz respeito a uma decisão desastrada do prefeito de São Paulo, João Dória, que criou por decreto um serviço de segurança para ex-prefeitos, inclusive ele, que se prepara para deixar a Prefeitura para disputar o governo de São Paulo. O erro primário é criar alguma coisa para si, quando, se fosse necessária, a medida deveria valer apenas para os próximos prefeitos eleitos.

Verificada a mancada, Dória tentou remendar dizendo que pagaria seus seguranças, o que não era uma solução. Afinal, acabou revogando a novidade, que parece não ser tão necessária assim. Outro erro primário para um político que tem ânsias de vôos mais altos.

Por último, mas não menos importante, e, ao contrário, revelador do nosso estado da arte política, foi a nomeação, denunciada pelo Globo, do “adolescente inexperiente”, na definição do presidente do PT Roberto Jefferson, Mikael Tavares Medeiros, de 19 anos, para administrar pagamentos do Ministério do Trabalho de quase meio bilhão de reais por ano.

FOI O MEU PARTIDO – Na sua ingenuidade adolescente, o rapaz foi transparente: quem o colocou lá, como um jabuti na árvore, foi “o meu partido”. No caso, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), que o que tem de menos é mulher em seus quadros. Uma aliança do PMB com o PTB, que controla o ministério mesmo sem ter conseguido nomear Cristiane Brasil, levou o rapaz, inexperiente e mau aluno, ao cargo que deveria ser de extrema relevância, pelo menos pelo volume de dinheiro que administra.

Uma história toda errada, pois até mesmo beneficiário do Bolsa Família o rapaz é (ou era), na quota da mãe, que está sendo investigada depois que o escândalo estourou. Pelo menos são exemplos de situações anômalas que vão sendo corrigidas diante da reação da opinião pública. Vamos aguardar que o jovem Mikael já esteja dedicado a tarefas mais apropriadas ao seu despreparo.

PM fecha casa de jogos de azar em Contagem

PM fecha casa de jogos de azar em Contagem

PUBLICADO EM 10/03/18 - 07h55

MARIA LÚCIA GONTIJO

Policiais Militares do 34º batalhão fecharam uma casa de jogos de azar, na rua Londres, número 305, bairro Parque Recreio em Contagem no início da noite desta sexta-feira (9). De acordo com a corporação, os militares chegaram na casa depois de receberem denúncias anônimas.

Segundo o aspirante Lucas Cardoso Dornela, no momento em que a polícia chegou no imóvel, havia cerca de 150 pessoas jogando bingo. "Quando chegamos, desconfiamos de um homem que estava parado na porta da casa com um rádio comunicador, depois de ser questionado, ele confirmou que ali funcionava uma casa de bingo e ele era o vigia. No local, foram encontradas 150 pessoas jogando além de oito funcionários", explica Dornela.

Ainda segundo o aspirante, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, 30 máquinas caça niqueis e cerca de R$6 mil reais. Os clientes foram liberados e os oito funcionários da casa, entre homens e mulheres, foram levados para a 6ª DP de Contagem onde a ocorrência foi encerrada.

http://www.otempo.com.br/cidades/pm-fecha-casa-de-jogos-de-azar-em-contagem

sexta-feira, 9 de março de 2018

Settra disponibiliza ônibus extras para jogos no Estádio Municipal neste fim de semana

JUIZ DE FORA - 9/3/2018 - 14:23
Para atender os torcedores que prestigiarão as partidas do Tupynambás contra o Ipatinga, neste sábado, 10, às 11 horas, e do Tupi contra o Democrata, no domingo, 11, às 17 horas, ambas no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizará ônibus extras.

A partir das 9h30 de sábado, os carros da Linha 517 (Estádio) sairão da Avenida Presidente Itamar Franco, em frente à Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Já no domingo, os veículos começarão a rodar a partir das 15h30, partindo do mesmo local.

O trajeto nos dois dias, no sentido Centro/bairro, será pelas avenidas Presidente Itamar Franco e Eugênio do Nascimento, até o estádio. Na volta, o percurso será pelas avenidas Eugênio do Nascimento e Presidente Itamar Franco, Brasil (margem direita), Ponte Nelson Silva, Avenida Brasil (margem esquerda), Ponte Antônio Carlos e Avenida Presidente Itamar Franco (em frente ao Procon).

Em ambos os dias, será permitido embarque ao longo do trajeto, e cobrada tarifa normal, de R$ 3,10.

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Portal PJF

“4ª Feira de Artesanato do CEU” acontece neste sábado

JUIZ DE FORA - 9/3/2018 - 15:40


Foto: Divulgação

Integrando a programação do terceiro aniversário do Centro de Artes e Esportes Unificados “Coronel Adelmir Romualdo de Oliveira” (Praça CEU - Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 – Benfica), acontecerá neste sábado, 10, a partir das 9 horas, a quarta edição da “Feira de Artesanato do CEU”. No local será possível adquirir trabalhos em crochê, objetos produzidos com garrafas de vinho e de refrigerante, bijuterias, quadros e peças de decoração em geral, além de doces e bolos.

Nesta edição, a feira reunirá 16 expositores, todos alunos das oficinas regulares de artesanato do CEU, que, atualmente, atende cerca de 120 pessoas. Segundo o coordenador-geral do equipamento urbano, André Noronha, o evento é parte das políticas de fomento à economia solidária, pois o comércio dos produtos permite complementação da renda familiar.

André ressaltou, no entanto, que a iniciativa é também incentivo à participação das famílias, valorizando o trabalho desenvolvido com dedicação durante as aulas: “A feira possibilita que os alunos e artesãos do CEU exponham seus trabalhos e aprendizados, ganhando visibilidade e aumentando a autoestima”.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

quinta-feira, 8 de março de 2018

Lula, Dilma e ex-ministros serão processados por formação de quadrilha

Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

Rosanne D’Agostino
TV Globo, Brasília

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (8) o envio à Justiça Federal do Distrito Federal de denúncia por organização criminosa contra o ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Somente os casos da senadora Gleisi Hoffmann e do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, continuarão no Supremo. Fachin entendeu que as condutas de ambos estão interligadas, e a senadora possui foro privilegiado, isto é, só pode ser investigada e julgada no STF.

ORCRIM NA PETROBRAS – A denúncia, no âmbito da Operação Lava Jato, foi oferecida pela Procuradoria Geral da República com base em inquérito que apura se o PT formou uma organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras.

Todos os denunciados são suspeitos de “promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”, cuja pena é de 3 a 8 anos de prisão, além de multa.

As denúncias haviam sido remetidas ao STF porque Gleisi Hoffmann tem foro privilegiado, devido à condição de senadora. Mas a própria Procuradoria pediu o fatiamento para os acusados sem foro, para a Justiça Federal do Paraná.

FATIAMENTO – Ao remeter o caso para a primeira instância da Justiça Federal, Fachin citou uma decisão anterior da Corte que determinou o fatiamento de inquéritos para o Distrito Federal no caso envolvendo o presidente Michel Temer e líderes do PMDB.

Já a parte da denúncia contra Edinho Silva, ex-ministro e prefeito de Araraquara (SP), deve ser encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Posted in Tribuna da Internet

Novo modelo de placas de veículos começa a valer em 1º de setembro

08/03/2018 14h23
Brasília
Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil
Até o final de 2023, toda a frota de veículos nacionais deverá estar circulando com a nova placa de identificação  - Divulgação/Ministério das Cidades

A partir de 1º de setembro, as placas de veículos brasileiros começarão a ser substituídas por um novo modelo que segue o padrão estabelecido pelo Mercosul. Aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a mudança deverá ser feita até 31 de dezembro de 2023, quando toda a frota de veículos nacionais deverá estar rodando com a nova identificação. O valor a ser cobrado pelas placas ainda não está definido.

Segundo resolução nº 729, publicada no Diário Oficial da União de hoje (8), a medida se aplica também aos reboques, semirreboques, motocicletas, triciclos, motonetas, ciclo elétricos, quadriciclos, ciclomotores, tratores e guindastes, que serão identificados por uma única placa, instalada na parte traseira.

Revestidas com película retrorrefletiva, as novas placas terão fundo branco com margem superior azul e as imagens da bandeira brasileira e o símbolo do Mercosul, mantendo os atuais sete caracteres alfanuméricos. Na parte frontal, a película protetora deverá conter as palavras Mercorsur Brasil Mercosul estampadas. Além disso, deverão possuir código de barras bidimensionais dinâmicos (Quick Response Code - QRCode) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados de seu fabricante.

Os fabricantes de placas serão credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e serão responsáveis pela produção, logística, gerenciamento informatizado, distribuição e estampagem das placas veiculares. O credenciamento dos fabricantes terá validade de quatro anos, podendo ser revogado a qualquer tempo, se não mantidos, no todo ou em parte, os requisitos exigidos para o credenciamento.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

quarta-feira, 7 de março de 2018

Loteria Federal - Resultado do Concurso nº 5264 de 07/03/2018


O resultado da Loteria Federal é divulgado no Espaço CAIXA Loterias (Avenida Cruzeiro do Sul, nº. 1.800 – Terminal Rodoviário do Tietê, São Paulo/SP), ou no Caminhão da Sorte, estacionado hoje em Palmeira dos Índios / AL.

1º Prêmio: 4 4276   R$ 350.000
2º Prêmio: 2 9161        R$ 18.000
3º Prêmio: 0 5456        R$ 15.000
4º Prêmio: 4 1270        R$ 12.000
5º Prêmio: 6 0061        R$ 10.023
XXXXXXX

*224  ** 132

Portos do Brasil são plataformas de exportação da cocaína sul-americana

Cães farejadores descobrem as drogas com facilidade

José Casado
O Globo

Semana passada no Porto do Rio, estado sob intervenção militar, no intervalo de 12 horas foram confiscados 1.300 quilos de cocaína com mais de 70% de pureza. Estavam dentro de dois contêineres (TCLU2094075 e MSCU5657761), com lacres clonados, escondidos entre produtos de construção civil. Chegaram de Santos e seguiriam para a Bélgica a bordo do navio MS Arica.

No governo considerou-se fato típico da paisagem criminal carioca. Mas a vida real mostra outra coisa. Como demonstram sucessivos relatórios policiais, é outra nova notícia sobre a mudança de patamar do Brasil na economia global do narcotráfico.

EXPORTAÇÕES – O país agora é a principal plataforma de exportação de cocaína da Bolívia, Peru e Colômbia para rotas protegidas na África e na Europa. O fluxo ocorre a partir dos portos de Rio, Santos, Vitória, Ilhéus, Salvador, Paranaguá, Itajaí, Rio Grande, Santarém, Manaus e Fortaleza. Nas últimas oito semanas, por exemplo, foram apreendidos 902 quilos no porto de Santos.

Essa mudança de posição brasileira no mapa-múndi do tráfico começou a ser percebida em 2016, quando as apreensões de cocaína nos portos somaram 15 toneladas — sete vezes mais que o volume confiscado nos aeroportos. O embargo cresceu 30% no ano passado, na estimativa preliminar dos órgãos de segurança.

Um dos efeitos é o aumento do risco financeiro e patrimonial para empresas exportadoras com negócios lícitos. Suas vendas ao exterior se tornam passíveis de sobrepreço, como consequência da fiscalização mais lenta e minuciosa sobre as cargas procedentes do Brasil.

EM ASCENSÃO – Máfias domésticas (PCC, CV e FDN, principalmente) estão ascendendo ao clube das transnacionais do crime na América do Sul. De forma visível, ampliam laços com bandos do México, Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai nas cadeias de produção, transporte, distribuição e exportação de drogas à Europa, África e ao Oriente Médio, sobretudo via Rio e São Paulo.

Na organização doméstica, os brasileiros se dividem, basicamente, em três núcleos: os “banqueiros” financiam; os “transportadores” protegem e conduzem a carga; e, os “despachantes”, que identificam navios, rotas, contêineres, falsificam lacres e embarcam a droga.

A internacionalização de grupos criminosos brasileiros ocorre numa etapa de aumento da produção de coca na Colômbia (+ 40%), no Peru (+8%) e na Bolívia (+14%), em quatro safras anuais. Os produtos da Colômbia e da Bolívia são disputados pela pureza e rentabilidade — a desvalorização do peso colombiano aumentou os lucros em 40%, desde 2016.

GRANDE NEGÓCIO – Compra-se o quilo de pasta-base a US$ 800 em Guaviare (Colômbia) e em Santa Cruz (Bolívia). Vende-se o quilo de cocaína por US$ 83 mil em Genebra, Suíça. A valorização é de 10.275%, sem paralelo na economia legal.

Essas transnacionais brasileiras florescem numa etapa de debilidade institucional, agravada pela crise fiscal e incompetência demonstrada pelo Executivo, Legislativo e Judiciário, prisioneiros de discursos baratos.

Pobres são meros peões no tráfico. A mais recente “lavanderia” de lucros, descoberta em Foz do Iguaçu, fronteira com o Paraguai, operava com 1.382 contas bancárias, pelas quais transitaram cem mil CPFs. Movimentou R$ 5,7 bilhões entre 2012 e 2016. Principalmente, em operações de comércio exterior. Posted in Tribuna da Internet

O VOO DA GALINHA - Marcos André

Afinal, galinha voa ou não voa? É claro que voa. Embora sejam pequenos e de curta distância, são baixos. A galinha apresenta sempre uma “pane” durante a sua frustrada tentativa de voar.

Começa muito bem para, logo em seguida, cair ao sabor da força da gravidade e para nunca alcança seu suposto objetivo. É dessa forma que se apresenta a mais nova investida dos militantes petistas visando da musculatura e destaque ao fracassado bordão “É GORPE”. Pois é o que promete um curso ou disciplina que trata sobre o “golpe de 2016”. É o legítimo jus esperniandi.
No arfã de se contrapor a “disciplica” sobre o “golpe de 2016, o ministro da Educação, Mendonça Filho, acabou dando o ibope que o referido curso não merecia.

Houve a aderência de outras universidades em solidariedade a UnB.

O ministro não sabe que a autonomia universitária abrange uma pluralidade de vozes, e pode sim, angariar recursos para se ministrar uma disciplina optativa não obrigatória?

Que se optativa não fosse, argumentar-se-ia a objeção de consciência por não se diferenciar da pregação de ensino religioso obrigatório?

Pegou mal o ministro criticar o obscuro idealizador do curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, Luis Felipe Miguel – professor e ferrenho militante do PT. Inequívoca a promoção de uma tese de um “partido político”.

Em suma, a “tese” não passa de rebotalho esquerdopata a serviço do PT e puxadinhos, que promovem uma “disciplina” sem nenhuma base na ciência.

Imaginem o malabarismo do “professor” militante demonstrando em que parte a Constituição e as leis restaram maculadas no processo de impeachment.

O tema não passa de um grosseiro roteiro de cunho ideológico partidário, o “curso” se resume a proselitismo político barato (o que é normal), ministrado pela mediocridade intelectual, direcionado a já convertidos. (plateia amestrada).

Morder o próprio rabo já é lugar comum entre esses militantes.

Agora, em vez de criticar o curso, o ministro bem que poderia propor a criação de outros, quais:

“Como os governos do PT assaltaram o Estado de Direito”; Ou,

“Como o PT se organizou para instituir, numa democracia, a ditadura do partido único”. Ou,

“O golpe quase mortal na Petrobrás, BNDES e o financiamento de obras em outras ditaduras amigas”

Prosperando ou não o imbróglio, poderá ocorrer duas situações ao “professor”:

1) – Ficaria lá, de boa, pregando para convertidos;

2) Seria questionado por alunos que decidissem acompanhar o seu “curso” para demonstrar o ridículo de sua tese, suas formulações rudimentares ideológicas e a inadequação de sua militância partidária numa universidade.

Em ano eleitoral, procurando um roteiro diferenciado dos que sempre cantaram loas e entoaram ladainha, eis que se apresenta como bandeira de ordem um “curso” em que, dada as proporções, como a galinha, dificilmente alçara voo.

http://www.luizberto.com/coluna/cronistas-fubanicos