Afinal, galinha voa ou não voa? É claro que voa. Embora sejam pequenos e de curta distância, são baixos. A galinha apresenta sempre uma “pane” durante a sua frustrada tentativa de voar.
Começa muito bem para, logo em seguida, cair ao sabor da força da gravidade e para nunca alcança seu suposto objetivo. É dessa forma que se apresenta a mais nova investida dos militantes petistas visando da musculatura e destaque ao fracassado bordão “É GORPE”. Pois é o que promete um curso ou disciplina que trata sobre o “golpe de 2016”. É o legítimo jus esperniandi.
No arfã de se contrapor a “disciplica” sobre o “golpe de 2016, o ministro da Educação, Mendonça Filho, acabou dando o ibope que o referido curso não merecia.
Houve a aderência de outras universidades em solidariedade a UnB.
O ministro não sabe que a autonomia universitária abrange uma pluralidade de vozes, e pode sim, angariar recursos para se ministrar uma disciplina optativa não obrigatória?
Que se optativa não fosse, argumentar-se-ia a objeção de consciência por não se diferenciar da pregação de ensino religioso obrigatório?
Pegou mal o ministro criticar o obscuro idealizador do curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, Luis Felipe Miguel – professor e ferrenho militante do PT. Inequívoca a promoção de uma tese de um “partido político”.
Em suma, a “tese” não passa de rebotalho esquerdopata a serviço do PT e puxadinhos, que promovem uma “disciplina” sem nenhuma base na ciência.
Imaginem o malabarismo do “professor” militante demonstrando em que parte a Constituição e as leis restaram maculadas no processo de impeachment.
O tema não passa de um grosseiro roteiro de cunho ideológico partidário, o “curso” se resume a proselitismo político barato (o que é normal), ministrado pela mediocridade intelectual, direcionado a já convertidos. (plateia amestrada).
Morder o próprio rabo já é lugar comum entre esses militantes.
Agora, em vez de criticar o curso, o ministro bem que poderia propor a criação de outros, quais:
“Como os governos do PT assaltaram o Estado de Direito”; Ou,
“Como o PT se organizou para instituir, numa democracia, a ditadura do partido único”. Ou,
“O golpe quase mortal na Petrobrás, BNDES e o financiamento de obras em outras ditaduras amigas”
Prosperando ou não o imbróglio, poderá ocorrer duas situações ao “professor”:
1) – Ficaria lá, de boa, pregando para convertidos;
2) Seria questionado por alunos que decidissem acompanhar o seu “curso” para demonstrar o ridículo de sua tese, suas formulações rudimentares ideológicas e a inadequação de sua militância partidária numa universidade.
Em ano eleitoral, procurando um roteiro diferenciado dos que sempre cantaram loas e entoaram ladainha, eis que se apresenta como bandeira de ordem um “curso” em que, dada as proporções, como a galinha, dificilmente alçara voo.
http://www.luizberto.com/coluna/cronistas-fubanicos
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