segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

12/02- Charles Darwin/ (Martinho da Vila / Dominguinhos com (Participação de Roberto Carlos)- assista aos vídeos e saiba +

12/02 2018

881 — Coroação de Carlos, o Gordo como Imperador do Sacro Império Romano-Germânico.
1541 — Fundação de Santiago do Chile por Pedro de Valdivia.
1940 — O navio cargueiro alemão Wakama é afundado na costa de Cabo Frio, Brasil, após ser interceptado pelo cruzador britânico HMS Dorsetshire

1809 - Charles Darwin , Britânico Biólogo (m. 1882 ).
1923 - Franco Zeffirelli , Diretor de cinema italiano.
1926 - Dary Reis , ator brasileiro (m. 2010 ).


Dia de Santa Eulália de Barcelona, santa da Igreja Católica.
Roma antiga: Festival de Diana, deusa da caça e dos bosques

1997 – Firmado entre o Brasil e a Itália o Acordo para Combate às Drogas e ao Crime Organizado.
2004 – Publicado no Guardian pela primeira vez o termo podcasting.
2010 — Pedro França Pinto, jornalista brasileiro (n. 1950).
2015 — Tomie Ohtake, artista plástica nipo-brasileira (n. 1913)
2016Papa Francisco, 266º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, e Cirilo I de Moscou, Patriarca de Moscou e de Toda a Rússia e Primaz da Igreja Ortodoxa Russa, reúnem-se em Cuba e assinam uma declaração conjunta pelo fim da perseguição aos cristãos no Oriente Médio e das guerras na região. É o primeiro encontro entre líderes da Igreja Católica Apostólica Romana e da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa desde o Concílio de Basileia-Ferrara-Florença em 1438.


1938 - Martinho da Vila , cantor brasileiro de MPB .


1941-Dominguinhos,instrumentista,cantor e compositor(m.2013 )


Sabia que...
... a atmosfera de Júpiter (imagem) é coberta por nuvens compostas por cristais congelados de amônia?
... além da Lua, outros satélites naturais também possuem uma rotação síncrona em relação aos seus planetas?
... Intolerância, de 1916, é considerada a primeira superprodução cinematográfica a revelar-se um fracasso nas bilheterias de cinema?
... com um preço estimado de 250 milhões de dólares, Os Jogadores de Cartas é atualmente a obra de arte mais cara já vendida?
... apesar da onça-pintada ser muito semelhante ao leopardo, ela é mais próxima evolutivamente do leão?

http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_fevereiro

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Boitatá e Boi Tolo levam foliões ao centro do Rio e defendem carnaval inclusivo

11/02/2018 16h14
Rio de Janeiro
Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

O bloco Cordão do Boitatá anima foliões no tradicional baile multicultural na Praça XV - Fernando Frazão/Agência Brasil

Foliões que saíram cedo às ruas do centro Rio de Janeiro nesta manhã (11) contaram com duas opções tradicionais do carnaval da cidade. O Cordão do Boi Tolo se concentrou na Candelária às 7h e desfila desde então. Já o Cordão do Boitatá deu início às 10h ao seu baile multicultural na Praça XV, apenas 600 metros de distância da Candelária.

A proximidade dos nomes não é ao acaso: a história de ambos se confundem. O Boitatá veio primeiro, tendo sido fundado em 1996. Em 2000, o bloco que hoje é formado por mais de 100 músicos profissionais e amadores adotou como palco principal a Praça XV, com o objetivo de levantar a discussão sobre o processo de ocupação e revitalização do centro do Rio de Janeiro. Desde então, anualmente são levados para o local milhares de foliões no domingo de carnaval.

Dez anos depois, surgiu o Boi Tolo de uma maneira inusitada. Na ocasião, a Praça XV reunia muitos foliões aguardando um desfile do Cordão do Boitatá, que acabou não ocorrendo para a frustração dos presentes. Logo, porém, surgiu uma bateria improvisada com trompete, tamborim e outros instrumentos.

O Cordão do Boi Tolo desfila pelas ruas do centro da cidade arrastando uma multidão de foliões -  Fernando Frazão/Agência Brasil

"O Boi Tolo não é um bloco. É uma catarse", diz o artista plástico Angelo Morse, que garante sua presença todos os anos. Após se concentrar na Candelária, o bloco se dividiu em vários grupos que seguiram por caminhos diferentes, mas que vão se reencontrar em algum momento. Os trajetos não são pré-definidos e aqueles que têm interesse em acompanhar o cortejo precisam procurar por um dos grupos.

Os dois blocos possuem participantes fiéis. "É o bloco favorito da família", conta a jornalista Ana Serra, que curtia o Cordão do Boitatá. O grupo de familiares trazia uma fantasia bem peculiar: integrantes da Força Nacional. "A situação do Rio não está fácil. Então estamos dando uma reforçada na segurança", disse a foliã entre risadas. "Mas é como um protesto. Ontem presenciamos um arrastão", lamentou.

Segundo Ana, o Boitatá lhe atrai porque reúne diversas tribos e o bloco traz posicionamentos políticos importantes. Pouco antes, no palco, os músicos fizeram críticas ao governo federal e à prefeitura do Rio. A mesma observação é feita pelo assistente administrativo Vinícius de Lima. "Me identifico muito o que eles buscam. E eu acho que carnaval é isso. Nós brincamos, mas também não esquecemos da nossa responsabilidade como cidadãos".

Para produzir a peça, foram gastos três sacos de pipoca, diz Vinícius 
Fernando Frazão/Agência Brasil

Vinícius foi mais um que se destacou pela originalidade. Ele e um amigo estavam fantasiados de saco de pipoca. "Estávamos cansado da mesmice", esclareceu. Para produzir a peça, foram gastos três sacos de pipoca. Segundo o folião, a fantasia levou dois dias para ficar pronta, mas valeu a pena. "Até o tempo cooperou. Com esse sol intenso, continuo pipocando. Eu pensei que ia ser fácil, mas está bem salgado", brincou.

Carnaval inclusivo
Assim como o Boitatá, o Boi Tolo também traz um discurso político voltado para inclusão social e levanta a bandeira por um carnaval participativo, com democracia e diversidade. Por outro lado, os modelos de apresentação dos dois são distintos. O Boitatá realizou um desfile pelas ruas da Lapa no domingo (4) de pré-carnaval, mas no domingo de carnaval, o bloco é parado, utilizando uma estrutura de palco na Praça XV.

O Boi Tolo é contrário ao uso de palcos, trio elétricos e até cordas. A separação entre a banda e os foliões é feita por uma roda de pessoas com as mãos dadas. Apesar desse posicionamento, não chega a existir uma rivalidade com o Boitatá na visão do oficial de náutica Thiago Rocha da Silva. "Tem essa divergência, mas é carnaval e o Boi Tolo é só amor".

Thiago desfila no Boi Tolo anualmente e neste ano acompanha o bloco junto com a turma dos pernas de pau. "Boi Tolo é isso: não é ninguém e é todo mundo ao mesmo tempo. É só chegar e participar. É essa loucura aqui no domingo de carnaval. Tem que descobrir onde está o bloco porque não dá pra perder".raz
Agência Brasil

Polícia prende sete suspeitos de explodir caixas eletrônicos


Material apreendido pela PM

PUBLICADO EM 11/02/18 - 15h53

PEDRO FERREIRA

A Polícia Militar (PM) apreendeu, neste domingo (11), cinco fuzis e 13 bananas de dinamite na cidade de Taiobeiras, no Norte de Minas, que seriam da quadrilha que explodiu caixas eletrônicos do Banco do Brasil na última quinta-feira em Rio Pardo de Minas, na mesma região.

O material estava escondido em um matagal, onde também foram encontrados uma grande quantidade de detonadores, cordel detonante, colete balístico com capa, malotes de agências bancárias, coturno e uniformes utilizados na ação criminosa. Sete pessoas suspeitas de envolvimento no crime já estão presas e a PM já conseguiu recuperar R$ 90 mil do dinheiro roubado.

Na tarde de sábado, militares de Taiobeiras estavam em patrulhamento preventivo, para garantir a segurança no carnaval da cidade, e receberam informações de que o material estaria escondido em um matagal às margens da rodovia MG-404, próximo a um motel.

De acordo com a PM, policiais deram buscas no matagal e encontraram o material. “Os militares foram até o mencionado comércio e, em um matagal, situado a cerca de 200 metros do estabelecimento, encontraram cinco fuzis, sendo um AK-47 e quatro calibre 556, 13 bisnagas de dinamite, grande quantidade de detonadores, cordel detonante, colete balístico com capa, malotes de agências bancárias, coturno e uniformes utilizados na ação delituosa”, informou a PM.

Ainda de acordo com a PM, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) foi para o local para fazer uma varredura do local, em busca de mais explosivos. “As buscas continuam com vistas à captura e prisão dos demais integrantes da organização criminosa”, informou a PM.

PRISÕES
Ao todo, 15 pessoas participaram do assalto. Quatro foram presas ainda na quinta-feira, sendo três homens e uma mulher. Segundo a PM, os assaltantes chegaram à cidade em carros e motos, por volta das 2h da madrugada, e se dividiram em três grupos. Um deles cercou o quartel da PM e começou a atirar para impedir que dois policiais de plantão saíssem da unidade. Houve troca de tiros e ninguém foi ferido.

Uma outra parte do bando foi em direção às residências dos outros policiais e começaram a monitorar para que ninguém saísse. Já o restante explodiu a agência bancária, localizada no centro da cidade. Toda a ação durou cerca de 45 minutos.

Em seguida, os bandidos fugiram por uma estrada de terra. Com os quatro presos,a PM recuperou R$ 40 mil. Depois, outros R$ 50 mil foram recuperados com a prisão de mais três suspeitos.

Jornal OTempo

Pai encontra filho morto dentro de casa em Juiz de Fora com várias perfurações de tiros

Por Vanessa Pires, G1 Zona da Mata

11/02/2018 17h41 

Um homem de 32 anos foi encontrado morto dentro da própria casa, no Bairro Tiguera, em Juiz de Fora, com várias perfurações de tiros. A Polícia Militar informou que foi chamada pelo pai da vítima na manhã deste domingo (11). A motivação do crime não foi esclarecida.

Conforme o Boletim de Ocorrência, o pai do homem disse que dormiu fora de casa e, ao chegar de manhã, chamou pelo filho que não respondeu. Ao entrar no quarto, encontrou a vítima em cima da cama, sem roupa e com sinais de violência. A PM e o Samu foram chamados.

Peritos identificaram sete perfurações de arma de fogo, sendo no abdome, antebraço, ombro e nádegas. O pai também disse para a polícia que o homem tinha problemas psiquiátricos e ficha criminal por agressão. Nenhum suspeito do crime foi identificado até a publicação dessa matéria.

Com penduricalhos, juízes deixam de recolher R$ 30 milhões por mês de IR

Charge do Lane (arquivo Google)

Daniel Bramatti, 
Cecília do Lago e 
Marianna Holanda
Estadão

Um conjunto de 18 mil juízes brasileiros, de 81 tribunais federais e estaduais, deixa de pagar cerca de R$ 30 milhões por mês de Imposto de Renda graças à isenção tributária de benefícios como auxílio-moradia, auxílio-alimentação e auxílio-saúde. Se os chamados penduricalhos fossem tributados da mesma forma que os salários, cada juiz teria de repassar, em média, 19% a mais para a Receita Federal.

COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL – Como a maioria dos auxílios concedidos pelo Poder Judiciário tem valor fixo e pagamento mensal, é possível projetar que essa espécie de renúncia fiscal alcance R$ 360 milhões por ano – aproximadamente R$ 20 mil por juiz, em média. Nas últimas semanas, líderes da categoria e juízes de grande expressão pública – entre eles Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Federal de Curitiba e responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância – procuraram justificar o recebimento generalizado de auxílio-moradia, mesmo entre os proprietários de imóveis, como uma forma de complementação salarial.

Se os benefícios são vistos como salários, não deveria haver tratamento tributário diferenciado, argumentam críticos de privilégios no Judiciário. “Então tem que incluir no teto e pagar imposto de renda. Será que um dia a lei será igual para todos neste país?”, escreveu a economista Elena Landau, em postagem no Twitter, ao reagir à afirmação de Moro de que o auxílio-moradia compensa a falta de reajuste salarial no Judiciário desde 2015.

Para estimar o “bônus tributário” dos juízes, o Estadão Dados analisou as folhas de pagamentos, relativas aos meses de novembro e dezembro, de todos os tribunais federais e estaduais que enviaram dados salariais ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ficaram de fora do levantamento apenas os juízes que não receberam auxílios ou que, por serem aposentados, não têm desconto de imposto de renda na fonte.

IMPACTO – Foram calculados o valor tributável de cada contracheque e o impacto que haveria em cada um deles caso o imposto incidisse também sobre os penduricalhos. Em novembro, essa diferença foi de R$ 29,8 milhões. Em dezembro, mês de pagamento do 13.º salário, chegou a R$ 30,3 milhões. Nos contracheques dos juízes, os rendimentos incluem, além dos salários, outros itens agrupados em três campos: “direitos pessoais”, “direitos eventuais” e “indenizações”. Na média da folha de novembro, os salários corresponderam a 60% do total de rendimentos, e os demais itens a 40%.

O auxílio-moradia é enquadrado legalmente como indenização e, como tal, não é sujeito a cobrança de imposto. Estão na mesma categoria o auxílio-alimentação, o auxílio-saúde, o auxílio-natalidade e “ajudas de custo” diversas. Também por ter caráter “indenizatório”, e não remuneratório, o auxílio-moradia não é levado em consideração no cálculo do teto do salário dos juízes. Assim, a maioria ultrapassa o limite de remuneração, que atualmente é de R$ 33,7 mil por mês.

CARÁTER INDENIZATÓRIO – Há diversas ações judiciais que contestam o caráter indenizatório do auxílio-moradia. Desde 2015, graças a uma decisão liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, o benefício é pago de forma generalizada, e não apenas aos juízes que são obrigados a trabalhar em local diverso de sua residência tradicional. O valor chega a R$ 4.378 por mês.

Para o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, não há ilegalidade na concessão generalizada do benefício. “O Supremo vai decidir se a natureza da verba é indenizatória ou remuneratória”, observou.

“Se for remuneratória, deve incidir Imposto de Renda. Mas aí se coloca um outro problema: as verbas indenizatórias, como o auxílio-moradia, são dadas apenas para juízes na atividade. Aposentados não recebem, porque não trabalham e, portanto, não teriam que ter residência oficial. Se (o STF) entender que o caráter da verba é remuneratório, o efeito pode estender isso a todos os aposentados também.”

INDIRETO – Para o professor de Direito Tributário da USP Luiz Eduardo Schoueri, o auxílio-moradia tem caráter de verba indenizatória, por exemplo, quando um soldado do Exército é deslocado para a fronteira a trabalho. No caso do Judiciário, é diferente. “É um salário indireto. Se não tem caráter de reparação, é renda.”

“A lei trata como indenização o que a pessoa recebe em virtude de uma perda a ser reparada”, disse Heleno Torres, colega de departamento de Schoueri. “É preciso compreender o limite do conceito de indenização. O que não tem natureza obrigatória deve ser oferecida sempre à tributação.”Posted in Tribuna da Internet

Descontração e alegria marcam mais um desfile da Banda Daki

Helena Amaral 10 Fevereiro 2018 16:46

Mantendo a tradição, sob muito confete e serpentina a Banda Daki arrastou milhares de foliões pelas ruas centrais da cidade neste sábado, 10. Na avenida, não faltou descontração, irreverência e muita diversão ao som de marchinhas de Carnaval, músicas da Xuxa e dos Mamonas Assassinas, hits que são marca registrada do repertório da Banda.

“Para ter essa sobrevivência da Banda, a gente teve que manter essa tradição dela, que é o confete, a serpentina, o nosso repertório, que é o carnavalzinho antigo”, destaca José Carlos Passos, o Zé Kodak. Conhecido por ser o general da Banda Daki, ele ressalta que essas características contribuem para a longevidade da banda, que em 2018 completou 46 anos de desfile na folia de rua juiz-forana.

Fundada por um grupo de estudantes no início da década de 70, a Banda começou como um bloco, que se concentrava no Largo do São Roque, na Avenida dos Andradas, subia a Avenida Rio Branco e descia a Rua Halfeld. Anos mais tarde, o bloco que começou com cerca de 30 integrantes se tornou Banda Daki e chegou a reunir mais de 50 mil pessoas em seus desfiles.

Ainda que o público tenha diminuído ao longo dos últimos anos, a animação continua a mesma! “Hoje, uma família em Juiz de Fora pode sair na Banda que não tem problema, não tem briga”, comemora Zé Kodak, ressaltando que há quatro edições não são registradas ocorrências policiais e que brigas eram mais comuns quando a aglomeração de pessoas era maior.

O fator segurança foi um dos que motivou a professora Silvana Medeiros a participar do desfile. Já na concentração ela se divertia acompanhada da filha e das sobrinhas. "Eu costumo vir todos os anos e esse ano eu estou me sentindo mais segura, porque tem mais policial. É uma festa de família, mesmo, nunca presenciei nada de violência, por isso eu costumo trazê-las", conta.
E como todo bom folião, as meninas estavam fantasiadas e preparadas para pular o Carnaval. "Elas gostam [de vir fantasiadas] e isso é bom para resgatar um pouquinho aquele carnaval de antigamente, que hoje em dia está se perdendo", ressalta Silvana.

Mas não foram somente os foliões que comemoraram. Muitos vendedores ambulantes aproveitaram a festa para faturar um dinheirinho a mais enquanto se divertiam e dançavam ao som da Banda Daki. Há 15 anos Edna Oliveira participa do desfile, vendendo acessórios e outros itens que complementam a folia da criançada. "Como sou vendedora autônoma, para mim aqui é uma renda extra e, além de tudo, eu me divirto muito", conta ela, que atualmente mora na cidade de Três Rios (RJ) e vem a Juiz de Fora todos os anos participar da festa.
DESFILE

Era por volta das 13h quando o prefeito Bruno Siqueira realizou a entrega das chaves, exaltando a tradição do Carnaval de rua juiz-forano e dando o aval para que os foliões tomassem a avenida. As tradicionais personagens da Banda Daki tomaram seus lugares nos carros alegóricos e trios elétricos, se preparando para conduzir a multidão.

O desfile partiu do Largo do Riachuelo e tomou a Avenida Rio Branco, sob os olhares de encanto de quem acompanhava das janelas dos prédios e atraindo mais foliões ao longo do caminho.

E foi com toda sua alegria e irreverência que a Banda Daki fechou mais um sábado de Carnaval em Juiz de Fora, mantendo a tradição da folia de rua. As fotos registram o evento.



Fotos: Rafaela Frutuoso
Jornal Diário Regional

Dono de bar é amarrado e trancado nos fundos do estabelecimento após assalto no distrito de Sarandira

10 Fevereiro 2018 10:51

O dono de um bar foi amarrado e trancado nos fundos do estabelecimento após o local ser assaltado por um grupo armado no distrito de Sarandira, em Juiz de Fora, no início da madrugada deste sábado, 10.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), a vítima, de 48 anos, relatou que havia acabado de fechar o bar quando foi surpreendida por três ou quatro indivíduos, armados com revólver. Um dos autores, que usava roupa camuflada e tinha o rosto coberto por uma touca ninja, exigiu que o homem deitasse no chão, com o rosto virado para o solo.

A vítima relatou ainda que, enquanto permaneceu deitada, o suspeito manteve uma arma apontada para sua cabeça. Nesse tempo, os demais autores reviraram caixas e mercadorias do bar.

Após o roubo, os assaltantes amarraram a vítima, a deixaram trancada nos fundos do estabelecimento e fugiram.

Depois de conseguir se soltar, o homem verificou que cerca R$2 mil foram roubados do caixa do bar. Os militares realizaram rastreamento, mas nenhum suspeito foi localizado.
Diário Regional

Homem agride entregador e rouba malote com R$3.800 no Centro

10 Fevereiro 2018 09:39

O funcionário de uma distribuidora de bebidas foi ameaçado e agredido com socos durante assalto ao fazer uma entrega na Rua Sarandira, centro de Juiz de Fora, no final da tarde dessa sexta-feira, 9.

A vítima, de 36 anos, relatou à Polícia Militar (PM) que foi abordada por um indivíduo forte, que a agrediu e, ameaçando lhe dar um tiro, exigiu a entrega do malote, que continha R$3,8 mil referentes a entregas. O autor também roubou R$80 do entregador, fugindo na sequência.
Jornal Diário Regional

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Bloco do Atlético mostra descompasso e time cai para a Caldense

Ricardo Oliveira, autor do gol, caiu de ritmo com o time no segundo tempo

PUBLICADO EM 10/02/18 - 18h25

DANIEL OTTONI
@SUPERFC

A presença do Atlético no bloco da Arena Independência, neste sábado de Carnaval, aconteceria sem um mestre de bateria definido. A despedida recente de Oswaldo de Oliveira colocou a missão do comando nas mãos do jovem Thiago Larghi, que precisaria erguer um time que mostrava ares de ressaca e com muito pouco a comemorar com a temporada recém-começada.

Diante da Caldense, que estava na zona de rebaixamento, era a chance de vencer e diminuir a diferença para o vice-colocado América, que era de cinco pontos, mostrando como muito chão ainda seria necessário para que uma nota satisfatória aparecesse por parte dos jurados vestidos de torcedores. Apesar de todas as tentativas, o ritmo apresentado foi de mais baixos do que altos, deixando os foliões do lado de fora frustrados com uma derrota por 2 a 1. O resultado fez o time cair uma posição e assumir o quarto posto na classificação.

As cinco mudanças, da defesa ao ataque, indicavam uma busca por mudança. A falta de entrosamento talvez tenha contribuído para um começo do jogo cambaleante, com a zaga batendo cabeça e a dificuldade na saída de bola impedindo criações efetivas. Antes dos 20 minutos, o gol, que amadurecia com lance cara a cara, tento anulado e bola na trave, veio com Ricardo Oliveira finalizando bem em chute cruzado após assistência de Erik.

A comissão de frente fazia o papel de mestre-sala e porta-bandeira para conduzir a equipe dentro de campo com tramas rápidas que contavam com o suporte de Cazares, um legítimo puxador do ritmo dos donos da casa. A defesa, por outro lado, seguia em descompasso para mostrar como um longo caminho ainda seria percorrido no Horto até que os três pontos pudessem ser confirmados. Claro que não seria sem emoção que o Atlético encerraria seu desfile, mesmo com a Caldense com a opção clara de se fechar e sair nos contra-ataques.

Aos 38 minutos, os sustos recentes se transformaram em preocupação quando a Caldense empatou em nova falha defensiva, desta vez pelo alto. A vantagem de estatura da dupla alvinegra de pouco adiantou com erros de posicionamento e falta de confiança.

O nome de Luan, gritado com apenas sete minutos de segundo tempo, mostrava que a torcida esperava mais da ala atleticana. Seguindo com mais posse de bola, o Atlético criava mas pecava na hora de tomar as melhores decisões. Nos últimos ‘metros’ do jogo, a alegoria do Atlético seguiu sem graça para descontentamento do público, que viu o que era ruim ficar ainda pior com gol de Potita, no contra-ataque já cantado no primeiro tempo.

Os passistas atleticanos foram castigados pela falta de inspiração para que uma nota mínima comprovasse alguma evolução. Os gritos de 'time sem vergonha' foram inevitáveis antes mesmo do apito final, assim como gritos a favor de Cuca e de novos jogadores. A diretoria também não foi perdoada. No próximo domingo, o Atlético terá um importante compromisso no clássico contra o América para tentar diminuir um prejuízo.

ATLÉTICO 1 X 2 CALDENSE

ATLÉTICO
Victor; Carlos César, Iago Maidana, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias (Carlos), Otero (Marco Túlio) e Cazares (Luan); Erik; Ricardo Oliveira.
Técnico: Thiago Larghi

CALDENSE
Omar; Feijão, Robinho (Davy), Marcelo e Jhonathan; Jean, Arilson e Fernandinho (Charles); Juninho, Anderson Rosa. e Neílson (Potita)
Técnico: Roberto Fonseca

Motivo: 6ª rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Árbitro: Ronei Cândido Alves
Cartões amarelos: Adílson, Cazares (A), Jonathan, Feijão (C )
Cartões vermelhos: não houve
Público: 17.619
Renda: R$ 137. 321, 00
Gols: Ricardo Oliveira (A), Neílson e Potita(C )

ATUAÇÕES
Victor – pouco exigido - 6
Carlos César – mais efetivo que Samuel Xavier - 6
Iago Maidana – estreia longe do ideal - 5
Felipe Santana – inseguro e sem confiança - 4
Fábio Santos – regular do começo ao fim - 6
Adilson – mais poder de marcação no meio - 5
Elias – segue longe das expectativas – 5
Carlos – mal pegou na bola - 5
Cazares – um incansável vaga-lume – 7
Luan – tentou dar dinamismo na frente - 5
Otero – o motor do time em campo – 5
Marco Túlio – pouco tempo para mostrar algo - 5
Erik – deu trabalho nas escapadas pelos lados - 7
Ricardo Oliveira – caiu no segundo tempo - 6

Jornal OTempo

O juiz que saltou do trem da alegria

Auxílio-moradia é afronta aos brasileiros, diz Karsburg

Bernardo Mello Franco
O Globo

Há três anos, o juiz Celso Fernando Karsburg enfrenta olhares de reprovação dos colegas. Quando o ministro Luiz Fux estendeu o auxílio-moradia a todos os magistrados do país, ele se recusou a embarcar no trem da alegria. Abriu mão do pagamento de R$ 4.300 mensais e escreveu que o penduricalho era “imoral, indecente e antiético”.

“Virei a Geni. Fui execrado e até xingado por colegas”, conta o titular da 1ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul (RS). Ele não se arrepende. Diz que não poderia aceitar o benefício, já que tem uma casa própria na cidade em que trabalha.

FURA-TETO – “Foi uma questão de consciência. O auxílio não está previsto na Constituição e foi transformado num legítimo fura-teto. Se isso não é desvio de finalidade, não sei o que mais poderia ser”, critica.

Nas últimas semanas, dirigentes de associações de magistrados foram ao Supremo para defender a manutenção do privilégio. A marcha dos com-teto envergonhou o doutor Karsburg. Ele se constrangeu ainda mais ao ouvir as declarações a favor da regalia. Na semana passada, o juiz Sergio Moro afirmou que o auxílio é “discutível”, mas “compensa a falta de reajuste dos vencimentos”.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel Calças, dispensou os eufemismos. Admitiu que o benefício virou “salário indireto” e disse que o valor ainda é “muito pouco”. “Eu recebo e tenho vários imóveis, não só um”, acrescentou.

SEM IMPOSTO – “O que mais constrange é ver juízes e desembargadores admitindo que o auxílio virou complementação de renda”, diz Karsburg. Ele lembra que os colegas embolsam o benefício sem descontar Imposto de Renda e contribuição ao INSS.

O juiz considera que as entidades de classe erram ao abraçar a bandeira do auxílio para todos. “Estão menosprezando o bom senso ao olhar só para o próprio umbigo”, afirma. “Isso ainda gera uma injustiça com os milhares de juízes aposentados, que não recebem o auxílio e estão sem aumento nos subsídios”.

Dos quase 300 juízes do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, só 12 abriram mão do benefício. A situação se repete em Cortes espalhadas por todo o país. “A maioria dos colegas optou pelo silêncio. É cômodo não dizer nada e continuar recebendo”, critica Karsburg.