quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Trump declara estado de desastre na Califórnia devido aos incêndios

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje o "estado de desastre" (calamidade pública) no sul da Califórnia na sequência do incêndio que afeta aquela região no início do mês de dezembro.
© Reuters 
POR LUSA

"O Presidente Donald Trump declarou que há um grande desastre no estado da Califórnia e ordenou ao governo federal que preste assistência à região num esforço para recuperar as zonas afetadas pelos incêndios, que começaram a 04 de dezembro de 2017 e que ainda estão ativos", indicou a Casa Branca em comunicado.

Perante a gravidade dos incêndios, agravados por ventos fortes, Donald Trump já havia declarado o estado de emergência na Califórnia em meados do mês passado com o objetivo de aliviar o sofrimento da povoação local e prestar assistência às autoridades estatais, locais e tribais.

De acordo com dados do Departamento Florestal e de Proteção Contra Incêndios da Califórnia, o incêndio batizado de "Thomas" superou o recorde do "Cedar", fogo que, em outubro de 2003, queimou 110.579 hectares no condado de San Diego.

Esta classificação dos maiores fogos da Califórnia só tem em conta os incêndios registados a partir de 1932.

O incêndio "Thomas" destruiu ainda pelo menos 1.063 edifícios - contra 2.820 do "Cedar" em 2003 - e fez duas mortes, enquanto o "Cedar" causou 15 vítimas mortais.

2017 foi o pior ano em termos de incêndios florestais desde que há registos na Califórnia, devido sobretudo aos grandes fogos de outubro, que atingiram vários condados daquele estado e consumiram grande parte das famosas regiões vinícolas de Napa e Sonoma.

Estes incêndios custaram a vida a 44 pessoas e destruíram cerca de 8.900 edifícios, segundo o balanço final facultado pelas autoridades.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/925807/trump-declara-estado-de-desastre-na-california-devido-aos-incendios

Petrobras assina acordo judicial de quase 3 bilhões de dólares nos EUA

03/01/2018 09h18
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Acordo judicial feito pela Petrobras envolve 2,95 bilhões de dólares Petrobras/Arquivo

A Petrobras informou hoje (3), no Rio de Janeiro, que assinou um acordo para encerrar ação judicial de investidores contra a estatal, na corte federal de Nova York, nos Estados Unidos.

O acordo prevê o pagamento de 2,95 bilhões de dólares (quase R$ 10 bilhões) em três parcelas e ainda será submetido à apreciação de um magistrado norte-americano.

A ação coletiva contra a Petrobras foi proposta em 2014 por um escritório de advocacia americano em nome de investidores que compraram bônus da estatal entre 2010 e 2014. O escritório Wolf Popper LLP acusou a estatal de enganar investidores com informações falsas e ocultação do esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato.

Apesar de assinar o acordo, a estatal não reconhece culpa ou práticas irregulares e nega responsabilidade sobre o esquema de corrupção. De acordo com a nota divulgada à imprensa, a Petrobras se considera vítima do esquema e diz que continuará buscando as medidas legais contra os responsáveis pela corrupção, sejam indivíduos ou empresas.

Pagamento será feito em parcelas
Os 2,95 bilhões de dólares serão divididos em duas parcelas de 983 milhões e uma de 984 milhões de dólares. A primeira delas será paga em até dez dias depois da aprovação preliminar de um juiz americano.

A segunda, dez dias depois da aprovação final. A terceira está prevista para seis meses após a aprovação final ou 15 de janeiro de 2019 (o que vier por último).

O valor total do acordo será provisionado no balanço do quarto trimestre de 2017 da Petrobras. As partes pedirão à Suprema Corte dos Estados Unidos que adie, até a aprovação final do acordo, a decisão quanto à admissibilidade de recurso apresentado pela Petrobras, que estava prevista para esta sexta-feira (5).

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Dupla é detida suspeita de queima de ônibus na região Norte de BH

Ação de criminosos ocorreu em ponto final

PUBLICADO EM 03/01/18 - 06h41

CAROLINA CAETANO

A Polícia Militar localizou, na madrugada desta quarta-feira (3), um adolescente de 17 anos e um jovem de 21 suspeitos de envolvimento na queima de um ônibus no bairro Jardim Felicidade, região Norte de Belo Horizonte. Em uma semana, foi o oitavo coletivo queimado na capital e região metropolitana.

"Durante rastreamento localizamos o menor com um galão de gasolina na rua Trinta e Sete B, e, ao ser questionado, ele disse que um amigo poderia ter envolvimento com o caso do ônibus queimado. Nós conseguimos localizar essa pessoa dentro de casa", explicou o tenente Arley Rodrigues, do Batalhão Rotam.

Segundo o policial, o homem negou o crime, ocorrido na manhã dessa terça-feira (2), mas no celular dele os militares encontraram uma troca de mensagens com a namorada, onde a mulher perguntava com quem o suspeito tinha incendiado o ônibus e ele indicava um terceiro homem, que não foi localizado.

"A princípio, o caso de ontem não tem ligação com os outros incêndios. Esse caso do Jardim Felicidade seria uma resposta a morte de um morador, no último sábado, durante troca de tiros com a polícia. Esse homem que foi a óbito estava cometendo assaltos na área", afirmou o tenente.

No bilhete entregue ao motorista da linha 1505R (Conjunto Felicidade / Centro), os vândalos ameaçavam policiais militares, além da queima de outros dez coletivos. A dupla foi encaminhada ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA/BH).

Em relação aos outros sete ataques a ônibus que aconteceram na última semana, nenhum suspeito ainda foi identificado ou encontrado.

Ataques
O ano de 2017 teve 22 veículos queimados, o maior número de casos do tipo já registrado na capital, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). Desde 2010, a cidade teve 65 casos de coletivos incendiados.

Ainda conforme o sindicato, um veículo queimado ou depredado deixa de atender, em média, 500 usuários por dia útil, além de deixar a linha com um carro a menos por cerca de 180 dias. O prejuízo para repor o coletivo é de cerca de R$ 400 mil.

Investigações
Desde que começou a série de ataques a coletivos, no dia 27 de dezembro, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) afirma que não é possível estabelecer relação entre os fatos ocorridos e o sistema prisional até que a Polícia Civil conclua as investigações. Após o ato desta terça-feira, a pasta manteve o posicionamento.

Em relação aos bilhetes que fazem referência à penitenciária Dutra Ladeira, a Seap garantiu que está adotando providências para auferir a veracidade dos conteúdos e destacou que todas as denúncias formalizadas são apuradas e tomadas as providências necessárias.

A Polícia Civil, por sua vez, informou que está investigando todos os casos, inclusive o de terça-feira, no entanto não pode passar detalhes para não atrapalhar as apurações.

Jornal OTempo

Deputados fazem mais missões a cidades do exterior do que do Brasil

Em meio a uma crise ainda persistente na economia brasileira e com os efeitos sendo sentidos em cada canto do país, os deputados federais fizeram missões oficiais a muito mais cidades do exterior do que do Brasil. De acordo com levantamento feito pelo Aparte, em 2017, até a primeira semana de dezembro, os parlamentares foram autorizados a embarcar para 124 municípios, sendo 84 no exterior e apenas 40 no Brasil. Se considerado o número total de pedidos de autorização aceitos, o que inclui as solicitações individuais de visitas ao mesmo destino, foram 380 embarques para o exterior e apenas 113 para municípios brasileiros.

A maior parte das viagens tem o pretexto de participação em eventos internacionais, que recebem grupos de deputados para acompanhar as mesmas palestras, com temáticas que, certamente, também estão em debate no Brasil.

O destino preferido de nossos parlamentares é a turística Nova York, nos Estados Unidos. Foram 41 pedidos de autorização para missões até a maior cidade norte-americana. Para se ter ideia, o número representa quase quatro vezes a quantidade de visitas feitas a São Paulo (11), cidade brasileira mais visitada em missões oficiais. A capital paulista também perde para a Cidade do Panamá (15 visitas), a russa São Petersburgo (13), a suíça Genebra (13) e a libanesa Beirute (12). Os parlamentares foram a São Paulo a mesma quantidade de vezes que embarcaram para Londres, na Inglaterra, para Lisboa, em Portugal, e para Bonn, na Alemanha. Todas essas cidades foram mais visitadas que o Rio de Janeiro, que recebeu dez deputados em 2017 para as chamadas missões.

A conta, evidentemente, não inclui as viagens feitas para deslocamento do deputado para sua residência, mas apenas as missões oficiais autorizadas pela Câmara. Segundo destaca o site da Casa, ao retornarem, os parlamentares precisam produzir, em 15 dias, um relatório sobre as atividades desenvolvidas. Após a análise, o material é disponibilizado no site do Parlamento. Em muitos casos, os deputados apenas juntam informações do evento disponíveis da internet e incluem imagens para provarem que participaram mesmo das palestras.

Turísticos. 
A lista de viagens dos deputados brasileiros inclui famosos destinos turísticos. Caso de Cancun, que recebeu, em novembro, os deputados Goulart (PSD-SP) e Tadeu Mundalen (DEM-SP) para um seminário sobre o potencial da diáspora libanesa.

Embora a Constituição garanta que o Estado é laico, o deputado federal João Fernando Coutinho (PSB-PE) foi para Roma, em missão oficial, participar da celebração dos 50 anos da Renovação Carismática da Igreja Católica. Uma missa do papa Francisco para essa celebração ocorreu em 4 de junho de 2017, um domingo, mas o relatório de viagem entregue pelo próprio parlamentar mostra que o passeio por Roma começou antes. Ele chegou à capital italiana na quinta-feira e teve a oportunidade de visitar os museus do Vaticano, umas das atrações turísticas mais importantes do país. Coutinho detalha cada ponto da visita, destacando a oportunidade de apreciar estátuas gregas e renascentistas e até os sarcófagos de Constâncio e Helena de Constantinopla.

O deputado ainda visitou a Capela Sistina – enfatizando que sua importância se deve à extensa coleção de arte, incluindo o famoso afresco de Michelangelo – e a Basílica de São Pedro.

No dia seguinte, o parlamentar conheceu as catacumbas de São Calisto, local do primeiro cemitério cristão, e depois curtiu um show no Circo Massimo, que incluiu a apresentação dos padres brasileiros Marcelo Rossi e Fábio de Melo. Tudo, claro, pago com dinheiro do contribuinte.
“O eleitor não parece preocupado com o país de todos, apenas com o seu próprio presente ou de seu grupo social. Votará com raiva dos atuais políticos, e não com esperança nos que virão.” Cristovam Buarque (PPS-DF) senador

Lei 100
O diário oficial “Minas Gerais” publicou ontem a Lei Complementar 153/2017, que permite aos servidores que estavam afastados de suas funções quando foram desligados do Estado em 2015, a prorrogação de licença médica. O texto foi criado para atender os servidores atingidos pela Lei 100, que foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2014. A nova legislação prevê a prorrogação da licença até o dia 31 de dezembro de 2019. De acordo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atualmente, é permitido aos servidores que já estavam em licença médica a prorrogação do afastamento, desde que não seja ultrapassado o prazo máximo de 24 meses a contar da concessão inicial.

Tensão na base
Os dois primeiros dias do ano foram marcados por reuniões exaltadas entre integrantes do governo de Minas. Tanto na segunda-feira quanto na terça, lideranças da base governista na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) e secretários discutiram sobre a entrega da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário ao Movimentos dos Sem Terra (MST), através do atual subsecretário Alexandre Chumbinho. Os aliados são contra a escolha, como mostrou o Aparte no último domingo. A informação da coluna foi usada pelos deputados de oposição ao governo na ALMG, que compartilharam o texto em grupos de militância e internos dos partidos para aumentar o atrito provocado pela escolha de Chumbinho. Os próximos dias devem definir a confirmação ou não do nome dele para a pasta.

http://www.otempo.com.br/hotsites/aparte/deputados-fazem-mais-missões-a-cidades-do-exterior-do-que-do-brasil

Urna eletrônica continua vulnerável e o TSE fará novos testes antes das eleições

Charge do Kacio (kacio.art.br)

Renato Souza
Correio Braziliense

O Brasil é um dos poucos países do mundo que possui um complexo sistema de votação eleitoral por meio da urna eletrônica. Além de garantir o voto secreto e universal, chegando aos locais mais remotos do país, o equipamento é de fácil utilização e pode receber uma quantidade incontável de votos. Mas essa mesma tecnologia é alvo de dúvidas quanto à segurança no armazenamento das informações.

O temor é de que uma falha na urna eletrônica possibilite que se mude o resultado das eleições a nível regional ou até que altere o destino de um país inteiro com um ataque generalizado ao sistema de votação. Para garantir que isso não ocorra, o TSE faz uma série de testes públicos com as urnas, antes de cada pleito. A convite da Justiça Eleitoral, especialistas de vários estados montam equipes e elaboram ataques contra a urna.

GRUPOS DE ATAQUE – Para definir as estratégias e encontrar vulnerabilidades no sistema, os hackers têm acesso privilegiado aos softwares (programas) e hardwares (componentes físicos) que compõem o aparelho de votações. De acordo com o TSE, neste ano, 14 especialistas integraram os grupos de ataque. O resultado foi preocupante, pois as equipes encontraram três vulnerabilidades, que, de acordo com o tribunal, não estavam presentes nos pleitos anteriores.

O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, afirmou que as falhas encontradas surgiram após atualização do sistema voltado para o pleito deste ano. O grupo mais bem sucedido nos testes, que ainda estão em andamento, foi o do professor Diego Aranha, da Universidade de Campinas (Unicamp), que encontrou falhas em alguns pontos do software utilizado nas urnas eletrônicas logo no primeiro dia de testes. Entre os achados, está a possibilidade de alteração nos logs, que são os registros de voto. Essa mudança foi realizada em um equipamento, no qual uma das bibliotecas (subprogramas) estava sem assinatura eletrônica.

TECLADO – Por conta desta falha, a equipe de Diego conseguiu introduzir novos comandos na urna e fazer com que ela aceitasse um teclado acoplado externamente por meio de uma porta USB. Essa entrada existe em todas as urnas e tem algumas funções específicas, como permitir a conexão com uma impressora, a fim de que um comprovante físico de voto seja emitido. Por meio dessa técnica, a equipe conseguiu saber a sequência dos votos. Mas não foi possível alterar os resultados.

A equipe liderada pelo professor da Unicamp também conseguiu realizar alteração no texto que aparece na tela do equipamento, durante a votação. Para conseguir isso, o grupo do docente realizou alterações no código binário, que é uma linguagem usada por computadores. Desta forma, foi possível mudar o texto de “seu voto para…” e substituir por “vote em 99”. O sucesso no ataque revela que o software não é tão íntegro como se imaginava e pode sofrer alterações importantes.

ENGENHARIA REVERSA – O perito da Polícia Federal Ivo de Carvalho Peixinho usou uma técnica bastante sofisticada. Por meio da engenharia reversa, que é uma forma de mapear o funcionamento de um sistema em operação, ele obteve a chave criptográfica usada para proteger as mídias de dados. Para isso, Ivo conseguiu rodar o programa da urna em um computador. Os códigos criptográficos estavam dentro do sistema das máquinas. Essa ação revelou que se cair em mãos erradas, o software pode ser minuciosamente analisado e “entregar” fragilidades no sistema de captação e registro dos votos.

Após receber os resultados, o TSE, responsável por garantir a realização das eleições em todas as unidades da federação, adota um plano de resposta. As fragilidades encontradas são corrigidas e de acordo com a corte eleitoral, podem ser testadas novamente, se necessário. Novos testes devem ocorrer no começo de 2018, a fim de sanar qualquer problema que esteja persistindo. De acordo com o TSE, os procedimentos de engenharia reversa serão bloqueados pela equipe de tecnologia do órgão que trabalha na segurança da urna, além da retirada das chaves de dentro do código.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, isso significa que o voto impresso é uma lei do tipo vacina, que não pegou, pois ninguém sabe quando o sistema de segurança no voto será enfim implantado. Aliás, se depender de Gilmar Mendes, atual presidente do TSE, isso não acontecerá nunca. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Jovem suspeito de roubo é morto a tiros em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

03/01/2018 07h42 

Um rapaz de 26 anos foi morto a tiros dentro de um comércio no Bairro Benfica, na noite de terça-feira (2), em Juiz de Fora. Foi o segundo homicídio do ano na cidade. Após o crime, uma testemunha reconheceu o jovem por foto e identificou que ele e um cúmplice havia cometido um roubo no mesmo bairro. Os dois casos serão encaminhados para a investigação da Polícia Civil.

De acordo com as informações iniciais divulgadas pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), populares acionaram a PM dizendo terem ouvido disparos dentro de um comércio na Rua Ana Sales. No local, encontraram o jovem morto. A perícia confirmou nove perfurações no corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Uma testemunha relatou que o rapaz de 26 anos entrou no comércio e pediu um refrigerante. Em seguida, apareceu outro indivíduo que perguntou se havia cigarro para vender. Houve um pique de energia elétrica, a testemunha disse ter ouvido disparos e percebeu o homem saindo correndo do local.

Ainda não há informações sobre quem cometeu o crime.

Roubo
A Polícia Militar (PM) informou que a vítima do homicídio foi reconhecida por um jovem de 18 anos que foi roubado na Avenida JK, no Bairro Benfica. O registro do roubo foi feito depois do homicídio, mas a PM informou que o jovem procurou o posto policial de Benfica para relatar que foi abordado por dois homens que o agrediram e levaram R$ 32 e o celular. Segundo esta vitima, um deles estava armado e os dois fugiram em uma bicicleta cinza.

A vítima reconheceu, por foto, o rapaz morto no comércio na Rua Ana Sales como um dos autores que o agrediram e roubaram. Houve rastreamento, mas o outro envolvido no roubo não foi localizado.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Número de autuações de trânsito tem queda de mais de 12 mil registros em 2017

JUIZ DE FORA - 2/1/2018 - 16:36
Balanço divulgado pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), nesta terça-feira, 2, constata queda de 13,08% no número de autuações registrado em 2017, em comparação a 2016. Em números absolutos, a redução representa 12.727 registros de infração. Comparativamente, em 2017 foram 84.552 autuações, contra 97.279 em 2016. Os dados são do Sistema de Gerenciamento de Infrações de Trânsito da Settra.

O ranking das cinco faltas mais cometidas segue a mesma ordem de 2016, mas com redução em todas as infrações. Em primeiro lugar, excesso de velocidade (43.333), seguido do estacionamento irregular (27.400), avanço de sinal (4.892), uso de celular ao volante (2.131) e falta do uso do cinto de segurança (1.287). A queda pôde ser percebida ao longo de todo o ano, e é considerada consequência do trabalho dos agentes do Departamento de Fiscalização de Transporte e Trânsito (DFTT), aliado à inserção de equipamentos eletrônicos (monitorando três tipos de infração: avanço de semáforo, parada sobre faixa de pedestres e excesso de velocidade) e do vídeomonitoramento. Além das campanhas educativas realizadas pela Settra e parceiros.

O secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, lembrou que a fiscalização, principalmente a eletrônica, tem caráter educativo, estimulando o motorista a respeitar as leis de trânsito e ser mais cuidadoso: “Percebemos essa redução no número de infrações, e é isso que queremos sempre. Utilizamos a fiscalização como maneira de fazer com que o condutor respeite o código, e assim o trânsito será mais seguro para todos. As campanhas educativas também são fundamentais para chegarmos a estes números. Reduzir o número de autuações também reflete na queda de risco de acidentes”.

A presidente da Comissão Municipal de Segurança e Educação no Trânsito (Comset), Ana Beatriz Chaves, avaliou a redução, considerando-a resultado da união de esforços entre a Settra, Comset e parceiros: “Essa redução de índices é resultado de trabalho conjunto e mobilização para um trânsito mais seguro e pela preservação da vida.”

A Settra conta com equipe para palestras e ações, abordando temas relacionados à “Educação no Trânsito”. As solicitações podem ser feitas pelo telefone 3690-8235.

Equipamentos 
Os equipamentos eletrônicos de fiscalização estão instalados na Avenida Barão do Rio Branco, em frente ao Sport Club; nos cruzamentos da Avenida Brasil e Rua Benjamin Constant e na Avenida Doutor Paulo Japiassú Coellho, esquina com Rua Tom Fagundes. Em todos estes locais eles funcionam nos dois sentidos.

Câmeras 
As câmeras foram instaladas nos cruzamentos entre as avenidas Rio Branco e Brasil, Rio Branco e Getúlio Vargas, Presidente Itamar Franco e Getúlio Vargas, Rio Branco e Rua Marechal Floriano Peixoto, Francisco Bernardino e Rua Marechal Deodoro, Rio Branco e Francisco Bernardino, Francisco Bernardino e Rua Benjamin Constant, Rio Branco e Presidente Itamar Franco, Presidente Itamar Franco e Rua Monsenhor Gustavo Freire, Rio Branco e Doutor José Procópio Teixeira, Rua Benjamin Constant e Avenida Brasil e Barão do Rio Branco e Rua Doutor Romualdo. 

Outras informações podem ser acessadas no link

Principais dados de 2016 
Excesso de velocidade: 53.205
Estacionamento irregular: 27.908
Avanço de sinal: 6.224
Uso de celular ao volante: 2.416
Falta do uso do cinto de segurança: 2.002

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767
Portal PJF

Quinze pessoas morrem nas estradas de Minas na operação Ano Novo, diz PM Rodoviária e PRF

Por G1 MG, Belo Horizonte

02/01/2018 16h35
 
Uma das mortes registradas pela PRF durante Operação Ano Novo aconteceu em Luz, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. 
(Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

Quinze pessoas morreram entre os dias 29 de dezembro e 1º de janeiro nas estradas estaduais e federais que cortam Minas Gerais, conforme balanços divulgados nesta terça-feira (2).

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, no período, dez óbitos ocorreram nas rodovias estaduais e federais delegadas no estado. Foram registrados 183 acidentes com 196 pessoas feridas.

Os policiais militares fiscalizaram 27.858 veículos e realizaram 1.921 testes de bafômetro. Vinte pessoas foram presas por embriaguez ao volante. A operação também resultou no recolhimento de 121 carteiras e na autuação de 308 motoristas inabilitados.

As outras cinco mortes ocorreram nas rodovias federais que cortam Minas, no feriado prolongado de Ano Novo, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O número é quase três vezes menor que o registrado durante a Operação Natal, quando 14 mortes foram registradas nas rodovias federais.

De acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (2), 209 pessoas ficaram feridas nas BRs. No total, foram 207 acidentes. Nas rodovias federais, o dia com mais mortes foi sexta-feira (29), saída para o feriado. Na data, três pessoas morreram, de acordo com a PRF.

Governador do RN cumpriu 9 dos 38 compromissos de campanha

Após decisão judicial, PMs começam a voltar às ruas no RN

Por Igor Jácome, G1 RN

02/01/2018 12h23 
Viatura deixa 9º Batalhão em Natal

Após decisão da Justiça do Rio Grande do Norte que determinou a prisão de policiais que promovam e defendam a paralisação iniciada no dia 19 de dezembro, policiais militares começaram a deixar os batalhões da região metropolitana de Natal para fazer patrulhamento, durante a manhã desta terça-feira (2). Algumas equipes permaneceram nas unidades.

A Justiça também determinou multa diária de R$ 100 mil para as associações que representam os militares. Apesar de as associação de militares negarem que haja uma greve, reforçaram que a operação 'Segurança com Segurança' - segundo a qual os militares só devem atuar com carros e equipamentos em condições de uso - continua.

Policiais militares, civis e bombeiros do estado estavam paralisados desde o dia 19 de dezembro, em protesto contra atrasos salariais. Sem policiamento nas ruas, houve aumento da violência. Foram registrados de arrombamentos, assaltos e homicídios. No último final de semana, o governo federal enviou 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas para reforçar a segurança no estado.

Policiais civis, que atuam em regime de plantão desde o dia 20 de dezembro, tiveram reunião com a delegada-geral de polícia na manhã desta terça-feira (2) e agendaram uma assembleia para o período da tarde.

Paralisação dos policiais militares, civis e bombeiros completa quinze dias no RN

Carros circulando
No início da manhã, dois dos cinco carros do 9º BPM deixaram a unidade. Segundo os policiais, as outras viaturas não estavam em condições de uso. Nas horas seguintes, três carros saíram do 1º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo patrulhamento na Zona Leste da capital, e cinco viaturas do 5º Batalhão tomaram as ruas na Zona Sul da capital. As confirmações são dos comandantes e oficiais das unidades.

Até a metade da manhã, o 4º Batalhão, na Zona Norte da capital, não tinha carro circulando nas ruas. De acordo com os policiais, os veículos estavam sendo adequados para uso.

Veja abaixo a declaração de um policial sobre as viaturas:

Policial fala sobre condições de viatura em Natal

Na região metropolitana de Natal, também foi confirmada a saída de uma viatura do 11º Batalhão da PM em Macaíba. No 3º Batalhão, em Parnamirim, duas viaturas foram levadas pelas equipes a uma oficina. De acordo com os policiais, o patrulhamento iria começar logo que os carros estivessem prontos.

Segundo os policiais, muitas viaturas não foram usadas por falta de condições de uso. Por causa disso, os comandantes aumentaram os números de policiais nos carros. Enquanto normalmente o patrulhamento é feito por três policiais, as equipes estão com cinco militares.

Em Mossoró, na região Oeste potiguar, 50% das viaturas estão fazendo patrulhamento, segundo a PM.

Equipe de policiais militares deixa o 9º Batalhão da PM, em Natal, na manhã desta terça-feira (2) (Foto: Reprodução)

Paralisação
Nesta segunda-feira (1º), a Secretaria de Segurança do RN e o Comando-Geral da Polícia Militar afirmaram que iriam punir os policiais desobedientes e prender os que incitavam a paralisação iniciada há duas semanas, atendendo a uma determinação da Justiça Estadual, tomada no último domingo (31). Por outro lado, os policiais alegavam que não estavam em greve, mas que não poderiam sair das unidades sem viaturas e equipamentos de proteção com condição de uso.

O desembargador Cláudio Santos determinou a prisão dos policiais e bombeiros que incitassem a paralisação a pedido do Governo do RN, entendendo que os militares já tinham descumprindo uma decisão do dia 24 de dezembro, que determinava o retorno de policiais militares, civis (que trabalham em regime de plantão desde o dia 20) e bombeiros às atividades.

Os policiais estavam paralisados por causa de atraso salarial e anunciaram a operação "Segurança com Segurança". Sem policiamento nas ruas, a violência aumentou na Grande Natal e nas cidades do interior do estado. No último final de semana, o governo federal enviou 2,8 mil homens e mulheres ao estado para reforçar a segurança nas ruas da região metropolitana da capital e de Mossoró.

Em Parnamirim, cidade da Grande Natal, existem viaturas sem condições de ir às ruas (Foto: PM/Divulgação)

Salários