sábado, 30 de setembro de 2017

Chacrinha - José Abelardo Barbosa de Medeiros - 100 anos

Chacrinha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nome completo José Abelardo Barbosa de Medeiros
Nascimento 30 de setembro de 1917
Morte 30 de junho de 1988 (70 anos)
Nacionalidade brasileiro

José Abelardo Barbosa de Medeiros, mais conhecido como Chacrinha (Surubim, 30 de setembro de 1917Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988), foi um comunicador de rádio e televisão do Brasil, apresentador de programas de auditório de grande sucesso das décadas de 1950 a 1980. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia".
Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro nomes como Roberto Carlos, Perla, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros.

Desde a década de 1970 era chamado de Velho Guerreiro, conforme homenagem feita a ele por Gilberto Gil que assim se referiu a Chacrinha numa conhecida letra de canção que compôs chamada "Aquele Abraço".[

Infância
Nasceu em Surubim, no Agreste de Pernambuco. Ainda na infância mudou-se com a família para Caruaru, também em Pernambuco, e depois, aos 10 anos de idade, para Campina Grande na Paraíba. Aos 17, foi estudar no Recife, capital pernambucana. Começou a cursar faculdade de Medicina em 1936 e em 1937 teve o seu primeiro contato com o rádio na rádio Clube de Pernambuco, ao dar uma palestra sobre alcoolismo. Chacrinha, apesar de sucessivas crises financeiras na família, teve uma infância tranquila.

Início da carreira
Em Recife, ponto de chegada, Chacrinha prosseguiu seus estudos e todos os caminhos pareciam indicar a Faculdade de Medicina para o jovem Abelardo. Não pretendendo passar um ano inteiro no quartel, falsificou a data de nascimento na cédula de identidade e acabou ingressando no Tiro de Guerra. Após esta experiência, foi tocar bateria. Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, em 1938, caiu nas mãos de colegas já formados que o salvaram de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo Bando Acadêmico, decidiu aos 21 anos, viajar, como músico no navio Bagé rumo à Alemanha. Porém, naquele dia estourou a Segunda Guerra Mundial que agitava o mundo em 1939 o fizeram desembarcar na então capital federal, o Rio de Janeiro onde se tornou locutor na Rádio Tupi. Em 1943, lançou na Rádio Fluminense um programa de músicas de Carnaval chamado Rei Momo na Chacrinha, que fez muito sucesso. Passou então a ser conhecido como Abelardo "Chacrinha" Barbosa. Nos anos 1950 comandaria o programa Cassino do Chacrinha, no qual lançou vários sucessos da música brasileira como Estúpido Cupido, de Celly Campelo, e Coração de Luto, do artista gaúcho Teixeirinha. E, no Cassino do Chacrinha, ele fingia, com sons e ruídos, que lá aconteciam enormes festas e lançamentos.

Carreira televisiva
Em 1956 estreou na televisão com o programa Rancho Alegre, na TV Tupi, na qual começou a fazer também a Discoteca do Chacrinha. Em seguida foi para a TV Rio e, em 1967, foi contratado pela Rede Globo. Chegou a fazer dois programas semanais: Buzina do Chacrinha (no qual apresentava calouros, distribuía abacaxis e perguntava "-Vai para o trono, ou não vai?") e Discoteca do Chacrinha. Cinco anos depois voltou para a Tupi. Em 1978 transferiu-se para a TV Bandeirantes e, em 1982, retornou à Globo, onde ocorreu a fusão de seus dois programas num só, o Cassino do Chacrinha, que fez grande sucesso nas tardes de sábado.

Frases e bordões
Uma frase sua que era muito citada afirmava que "Na televisão nada se cria, tudo se copia".

Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?", "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".

Jurados e as "chacretes"
Os jurados ajudavam a criar o clima de farsa, no qual se destacaram Carlos Imperial, Aracy de Almeida, Rogéria, Elke Maravilha e Pedro de Lara, dentre muitos outros. Outro elemento para o sucesso dos programas para TV eram as chacretes - dançarinas profissionais de palco, que faziam coreografias para acompanhar as músicas e animar o programa. No início eram conhecidas como as "vitaminas do Chacrinha". Além da coreografia ensaiada, as dançarinas recebiam nomes exóticos e chamativos como Rita Cadillac, Índia Amazonense, Fátima Boa Viagem, Suely Pingo de Ouro, Fernanda Terremoto, Cristina Azul, entre outras.

Cinema
Chacrinha apareceu em filmes brasileiros dos anos 1960 e 1970, geralmente interpretando ele mesmo. No filme Na Onda do Iê-iê-iê, de 1966, ele encena seu programa de calouros "A Hora da Buzina", exibido na TV Excelsior. Dentre os calouros, estavam Paulo Sérgio (como ele mesmo) e Silvio César (que interpretava o personagem César Silva). Chacrinha diz diversos de seus bordões: "Vai para o trono ou não vai?", "Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?", "Cheguei, baixei, saravei". Há também outras frases engraçadas, quando ele diz que "Graças a Deus o programa acabou".

Carnaval e Morte
Anualmente, lançava em seu programa uma marchinha para o Carnaval. Conhecido como Velho Guerreiro, em 1987 foi homenageado pela Escola de Samba carioca Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - Quem não se comunica se trumbica", foi a única vez que desfilou numa escola de samba, surgiu no último carro alegórico, que reproduzia o cenário de seu programa, rodeado de chacretes, de Russo (1931-2017; seu assistente de palco) e Elke Maravilha (1945-2016). Em outubro de 1987 recebeu, dos professores Annita Gorodicht e Paulo Alonso, o título de "doutor honoris causa" da Faculdade da Cidade, no Rio. Seu aniversário de 70 anos foi comemorado em setembro de 1987 com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então Presidente da República, José Sarney.

Durante o ano de 1988, já doente, foi substituído em alguns programas por Paulo Silvino. Ao voltar à cena, no mês de junho, comandou a atração com João Kléber, até que pudesse se sentir forte novamente.

Chacrinha faleceu no dia 30 de junho de 1988, às 23h30, de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória (tinha câncer no pulmão) aos 70 anos. Foi sepultado no dia seguinte.

O último programa Cassino do Chacrinha foi ao ar em 2 de julho de 1988.

Curiosidades
Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?", e atirava o peixe para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "Brasileiro adora ganhar um presentinho.". Chacrinha era um dos mais ilustres e notórios torcedores do Vasco da Gama, chegando a se apresentar em seu programa com a camisa do Vasco ou um quepe estilizado com o escudo do clube.

O termo "terezinha" não era homenagem a nenhuma Tereza, surgiu em substituição ao antigo patrocínio de água sanitária Clarinha que possuía uma sonora igual.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chacrinha

Prefeito de Juiz de Fora sanciona reajuste e tarifa de ônibus a R$ 3,10 entra em vigor dia 8 de outubro

Por G1 Zona da Mata

30/09/2017 09h27
 
Tarifa da passagem de ônibus sobe para R$ 3,10 a partir de 8 de outubro em Juiz de Fora (Foto: Roberta Oliveira/G1)

A partir de 8 de outubro, a tarifa de ônibus em Juiz de Fora passa a custar R$ 3,10. O decreto que autoriza o reajuste da passagem foi sancionado pelo prefeito Bruno Siqueira e publicado no Diário Oficial do Município neste sábado (30). Na mesma edição, também consta o decreto que aumenta o valor do bilhete único de R$ 4,13 para R$ 4,65.

No texto do decreto, consta a argumentação que "a atualização do preço da passagem é o único meio capaz de assegurar a continuidade, boa qualidade dos serviços públicos prestados aos usuários e o equilíbrio econômico-financeiro do sistema".

De acordo com o secretário de Transportes e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, além das alegações de aumento do preço do combustível e gastos com os funcionários, a redução no número de passageiros no comparativo entre 2016 e 2017 consta como justificativa para o aumento. De acordo com a Settra, foram 8.268.096 usuários e 7.909.732 neste ano.

Os dados da planilha de cálculo tarifário foi divulgada em audiência pública na sexta-feira (29) na Câmara Municipal. A sessão é obrigatória no processo de implantação do reajuste. O último aumento foi em abril de 2016, quando o valor subiu de R$ 2,50 para os atuais R$ 2,75.

Settra anuncia reajuste da tarifa de ônibus em Juiz de Fora para R$ 3,10

Atualmente o serviço de transporte coletivo em Juiz de Fora é prestado pelos consórcios Manchester e Via JF, vencedores da licitação iniciada em 2015 e concluída em 2016. A frota é composta por aproximadamente 603 veículos, segundo a Settra.

Série de reajustes
Em 29 de março de 2016, houve a audiência pública que apresentou a tabela de cálculo tarifário do transporte público. A folha de pagamento dos funcionários das empresas de transporte coletivo e os gastos com combustível foram as justificativas para o reajuste de 10%. O valor passou de R$ 2,50 para R$ 2,75 a partir de 4 de abril do mesmo ano.

Em junho de 2015, a passagem foi novamente reajustada de R$ 2,25 para R$ 2,50, sob as mesmas justificativas usadas no ano seguinte: combustível, remuneração, salários, benefícios e despesas administrativas, além da rodagem dos ônibus e manutenção com óleos, peças e acessórios.

Já em abril de 2014, foi aprovado o valor de R$ 2,25 na passagem, que custava, desde julho de 2012, R$ 1,95. No entanto, um protesto e uma decisão do Tribunal de Contas do Estado determinando que o município não reajustasse a tarifa obrigou a Prefeitura a revogar o aumento, que já tinha sido aprovado. Apesar disso, o novo valor entrou em vigor.

Em 2013, a tarifa foi mantida por causa da repercussão das manifestações populares contra aumento dos valores em todo o Brasil.

No Sul de Minas, 44 pessoas são presas por tráfico e roubo

Entre as prisões, 12 foram em flagrante e 32 pessoas foram detidas de maneira preventiva

PUBLICADO EM 29/09/17 - 21h21

MARIA LÚCIA GONTIJO

Fim da linha para 44 pessoas que foram presas durante uma operação da Polícia Civil contra tráfico de drogas, roubos e crime organizado em 11 cidades do Sul de Minas e em Itapira (SP), na madrugada desta sexta-feira (29). Segundo a polícia, 12 prisões foram em flagrante e 32 preventivas. Os mandados foram cumpridos por policiais da 1ª Delegacia de Pouso Alegre, no Sul do Estado.

De acordo com o delegado-chefe do departamento de Pouso Alegre, César Augusto Monteiro Alves Júnior, as investigações começaram há oito meses. Foram apreendidos 2 kg de pasta-base de cocaína, 33 porções de cocaína e 53 de maconha, um veículo Hyundai i30, 31 aparelhos celulares, três computadores, uma televisão e 18 munições de arma calibre 22.

Ainda segundo o delegado, no interior de São Paulo, o alvo foi um casal suspeito de participação em roubos e tráfico de drogas na região. Além de Itapira, as ações aconteceram em Pouso Alegre, Heliodora, Congonhal, Santa Rita do Sapucaí, Ouro Fino, Monte Sião, São Sebastião da Bela Vista, Borda da Mata, Itajubá, São Gonçalo do Sapucaí e Pedralva.

A Polícia Civil informou que cerca de 150 policiais participaram da operação Notus, em um comboio com 45 viaturas. A corporação teve o apoio aéreo de um helicóptero e da equipe do canil de Belo Horizonte. O nome da operação é referência ao controlador do vento na mitologia grega – o vento serviria para soprar a criminalidade para longe.

Exibidos. Um agente que atuou na operação Notus disse que os presos roubavam e traficavam “sempre com a intenção de se exibirem na região onde moravam”.

Luxo. As mulheres envolvidas usavam bolsas de até R$ 100 mil.
Fonte: Jornal OTempo

Charge do Duke - 30/09/2017

Seus problemas acabaram! “Refis Tabajara” beneficia até corruptos da Lava Jato

Cardoso Jr. adaptou o Refis e atendeu Temer

Gabriela Valente
O Globo

Na noite de terça-feira, quando a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da medida provisória (MP) que cria o novo Refis, uma mudança sutil abriu a possibilidade de beneficiar corruptos: dívidas de autuações de órgãos de controle poderão ser parceladas se a lei sair do Congresso Nacional da forma como está. Investigados na Operação Lava-Jato, por exemplo, poderiam aderir ao parcelamento — longo e com redução de multas e juros — na hora de ressarcir os cofres públicos. Segundo fontes ouvidas pelo Globo, a alteração foi feita de tal forma que impede que o presidente Michel Temer a vete sem derrubar inteiramente a MP.

Antes da votação no plenário, o relator da MP, deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), assinou uma emenda aglutinativa que alterou o coração da proposta. Incluiu a Procuradoria-Geral da União — que é o braço da Advocacia-Geral da União (AGU) que executa as cobranças de dívidas de autuações — justamente no primeiro artigo da lei. Para vetar a mudança, teria de ser retirado todo o artigo, o que, imediatamente, faria com que a lei não existisse mais, anulando todo o Refis.

TEXTO ARDILOSO – O texto é bem simples. Diz apenas que “fica instituído o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e à Procuradoria-Geral da União, nos termos dessa lei”.

”Não é possível vetar palavras no texto de lei. Não tem como excluir o termo Procuradoria-Geral da União. Foi construído de um jeito que, se o presidente vetar, vetará todo texto. Na relação custo-benefício político, a conta não fecha” — disse uma fonte da AGU a par dos bastidores.

Aos olhos da equipe econômica, isso não seria problema, porque o Ministério da Fazenda não queria estender o prazo para o refinanciamento e, muito menos, as benesses. No entanto, o veto poderia ser visto como uma afronta aos parlamentares, justamente no momento em que o presidente da República precisa de apoio para derrubar a segunda denúncia feita contra ele.

DIREITO A DEVOLUÇÃO – Se a MP for aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo por Temer, pessoas que fecharam acordos com a União depois de serem flagradas em esquemas de desvio de dinheiro público podem dividir o débito nas mesmas condições que os empresários. Além disso, se o texto que está no Congresso passar a valer, as punições de acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU), por exemplo, poderiam ser parceladas. A exceção é para as empresas que fecharam acordo de leniência com o MPF.

Além de incluir os devedores corruptos, Newton Cardoso Júnior modificou bastante a proposta do Executivo. Para dívidas de até R$ 15 milhões, haveria uma entrada mínima de 5%. Na MP original, era preciso pagar 7,5% do valor do débito. Para aqueles que devem mais de R$ 15 milhões, a entrada deve ser de 20% do total. No pagamento à vista, os devedores teriam direito à redução de 90% dos juros e 70% das multas. Para pagar o débito em até 145 parcelas, os descontos são de 80% dos juros e 50% das multas. No caso do parlamento em 175 prestações, os juros seriam reduzidos em 50%, e as multas, em 25%.

PRORROGAÇÃO – Todos com dívidas que venceram até 30 de abril deste ano podem aderir ao Refis. A data de adesão, que seria até ontem, foi prorrogada para 31 de outubro, em medida provisória editada nesta sexta-feira pelo governo. A equipe econômica tentará recuperar parte da arrecadação perdida na apresentação dos destaques, semana que vem.

Segundo fontes ouvidas pelo Globo, a possibilidade de parcelamento causou revolta entre técnicos do governo, principalmente dos órgãos de controle. Alguns apontam que isso inviabilizaria o trabalho das procuradorias estaduais pelo volume de demandas. Outros ressaltam que a mudança incluída na Câmara dos Deputados criaria tanta distorção a ponto de fazer a União ter de devolver recursos para quem foi punido.

Marinus Marsico, procurador da República junto ao TCU, afirmou que isso poderia ocorrer no caso do ex-senador Luiz Estevão, por exemplo. Ele argumentou que o empresário e ex-parlamentar fechou acordo com a AGU e já pagou cerca de R$ 350 milhões. Se aderisse ao Refis, segundo Marsico, o governo teria de devolver dinheiro a Estevão.

UM BOM NEGÓCIO – “Vai virar um bom negócio desviar dinheiro público. Essa medida ofende o princípio da moralidade que a lei precisa ter. Vai beneficiar quem desviou recurso público e cometeu ato de corrupção” — comentou o procurador.

Procurado insistentemente, o deputado Newton Cardoso Júnior não retornou. A AGU disse que não comenta medidas em tramitação.

O texto-base já foi aprovado na Câmara, mas os destaques ainda precisam ser votados. Um movimento como esse já tinha sido tentado em 2014, quando começou a Operação Lava-Jato. Na época, a oposição questionou em plenário uma emenda com o mesmo propósito, e a AGU produziu um relatório ressaltando o impacto da aplicação do Refis.

“É como se o crime compensasse. Imagine isso em relação a todo trabalho do TCU e do Judiciário. A proposta foi votada na calada da noite, e as pessoas ainda não fizeram o link” — lamentou um alto técnico sob a condição de anonimato.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sensacional a matéria de Gabriela Valente, manchete de O Globo. Mostra que, através do boa vontade do deputado Newton Cardoso Junior, que é grande devedor do Fisco, o governo Temer conseguiu criar o “Refis Tabajara” e agora pode proclamar a todos os empresários corruptos e inadimplentes: “Seus problemas acabaram!”. Enquanto isso, os empresários honestos se arrependem de terem cumprido a obrigação de pagar os impostos. Ah, Brasil… (C.N.) Tribuna da Internet

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PM testa novo modelo de farda que deve ser adotado em maio de 2018


A cor cáqui do antigo uniforme (esquerda) será mantida no novo (direita)

PUBLICADO EM 29/09/17 - 13h04

PEDRO FERREIRA

A Polícia Militar (PM) de Minas começa a testar três novos modelos de farda a partir da próxima segunda-feira (2). Batalhões do interior receberam 600 conjuntos para testes durante seis meses e os militares vão fazer a avaliação, emitir relatórios e sugestões. Se aprovado, o fardamento atual, que há mais de 30 anos não sofre grandes alterações, será extinto. Um dos modelos é de dry fit, tecido sintético composto por substâncias como poliéster, poliamida e elastano, que não absorve o suor. A cor cáqui será mantida.

De acordo com o subcomandante-geral da PM, coronel André Leão, a “nova pele” da corporação vai trazer mais conforto para os policiais na execução do seu trabalho.

O segundo modelo de farda a ser testado é de mangas compridas. Tem, ainda, uma gandola, espécie de blusão para fora da calça, também de mangas longas, como as que os militares dos batalhões de Choque e da Rotam usam.

Um novo boné também será testado. A atual boina, que apesar de grande parte da tropa gostar, segundo o coronel, não protege os PMs do sol e nem têm a ostensividade necessária.

A calça muda pouco. Os elásticos externos passam a ser internos e podem aumentar em até dois números. Os bolsos serão mais largos. O coturno continua o mesmo. Já os coldres, com modelos mais ergonômicos para cintura e perna, serão em polímetro, material que prende mais a arma e não a deixa cair. A capa do colete permanece na cor preta, mas com opção de colocar mais objetos.

Outra grande mudança é que as divisas de braço, tarjetas que representam a hierarquia militar, serão extintas. Serão usadas apenas na lapela. “Hoje existe apenas um modelo de farda operacional para o todo estado e Minas Gerais é muito grande, com características e climas diferentes. O policial poderá escolher a farda que melhor adeque à sua região”, disse o coronel, que usava umas camisas, tipo polo, com um pequeno zíper no peito. “Foi aprovada por especialistas da área”, comentou o coronel.

“Tenho 30 anos na PM e há 30 anos a atual farda já era usada. Alterou-se um pouco o tecido, um detalhe ou outro, mas basicamente é a mesma coisa há 30 anos”, disse.

Segundo o coronel, a mudança não vai gerar custos adicionais para o Estado, pois todo mês de maio os militares recebem abono fardamento, que corresponde a um terço do vencimento do militar, para comprar as fardas. “A previsão é que, a partir de maio do ano que vem, a nova já estará sendo usada em todo o estado”, disse o coronel.
Jornal OTempo

Novo golpe do WhatsApp promete cupom grátis e já fez 400 mil vítimas

(Foto: reprodução / TheHackToday)

LUCAS CARVALHO 29/09/2017 11H47SEGURANÇAWHATSAPP

A empresa de segurança eletrônica PSafe informou nesta sexta-feira, 29, que um novo golpe tem se espalhado pelo WhatsApp. A ameaça volta a usar o nome da loja de cosméticos O Boticário, com a promessa de entregar um cupom grátis no valor de R$ 150 para compras na rede.

Obviamente, o tal cupom é falso e a promoção é um golpe. O link para a promoção é compartilhado por WhatsApp e leva a vítima a uma falsa página com o logo do O Boticário. O usuário precisa responder três perguntas e, em seguida, é levado a cadastrar seus dados num serviço de SMS pago.

A vítima acaba sendo obrigada a pagar por mensagens recebidas por SMS sem saber. Em algumas variantes do golpe, o usuário é levado a baixar aplicativos maliciosos que podem trazer vírus para o celular. Em seguida, a pessoa é incentivada a compartilhar a falsa promoção com mais usuários.

Não é a primeira vez que o nome da rede O Boticário é usado num golpe para WhatsApp. Em abril, uma outra falsa promoção prometia um vale-presente no valor de R$ 500 da loja de cosméticos. Em cinco dias, o golpe teria feito 50 mil vítimas. Já a nova armadilha fez 400 mil vítimas em apenas três dias, de acordo com a PSafe.

"É preciso que as pessoas fiquem atentas a qualquer tipo de promoção exagerada que chega por mensagens, checando sempre se o benefício é real, ao entrar em contato diretamente com a empresa", recomenda a empresa de segurança que denunciou o novo golpe.

https://olhardigital.com.br/fique_seguro/noticia/novo-golpe-do-whatsapp-promete-cupom-gratis-e-ja-fez-400-mil-vitimas/71361

Jovens são detidos após usar caco de vidro para roubar motel em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

29/09/2017 07h41
 
PM recuperou dinheiro e celulares levados por ladrões após roubo em motel em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Dois jovens, de 26 e 19 anos, foram detidos após roubar três mulheres de 28, 33 e 50 anos em um motel em Juiz de Fora nesta quinta-feira (28). Eles foram localizados em outro motel, durante rastreamento da Polícia Militar (PM).

De acordo com a ocorrência, os dois entraram no estabelecimento na Estrada União Indústria. Na hora de pagar a conta, anunciaram o roubo e usando força física, usaram caco de vidro para ameaçar e levar R$ 632, além de três aparelhos celulares. Em seguida, fugiram em uma caminhonete.

Durante o rastreamento, a PM realizou contato com vários motéis e descobriram que o carro usado pelos suspeitos estava em outro estabelecimento no Bairro Graminha. Os dois foram localizados em uma das suítes e confessaram o roubo. Os policiais recuperaram o dinheiro e os aparelhos celulares roubados. Foram apreendidos dois papelotes de cocaína e o carro que eles usaram.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil.

Settra anuncia reajuste da tarifa de ônibus em Juiz de Fora de R$ 2,75 para R$ 3,10

Por MGTV e G1 Zona da Mata

29/09/2017 11h09
 
Ônibus em Juiz de Fora, MG (Foto: Reprodução/TV Integração)

A tarifa de ônibus em Juiz de Fora vai subir para R$ 3,10. A planilha de cálculo tarifário foi divulgada em audiência pública na manhã desta sexta-feira (29) na Câmara Municipal. A sessão é obrigatória no processo de implantação do reajuste. O último aumento foi em abril de 2016, quando o valor subiu de R$ 2,50 para os atuais R$ 2,75.

De acordo com o Secretário de Transportes e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, além das alegações de aumento do preço do combustível e gastos com os funcionários, a redução no número de passageiros no comparativo entre 2016 e 2015 consta como justificativa para o aumento. No mesmo reajuste, o valor do bilhete único vai subir de R$ 4,13 para R$ 4,65

Segundo ele, o decreto será encaminhado para sanção do prefeito Bruno Siqueira (PMDB) e a expectativa é de que o novo valor comece a ser cobrado cinco dias depois da publicação.
Secretário de Transportes e Trânsito Rodrigo Tortoriello apresentou planilha de cálculo tarifário em audiência na Câmara (Foto: Luiz Felipe Falcão/G1)

Representantes dos estudantes e vereadores fizeram discursos durante a audiência pública

Atualmente o serviço de transporte coletivo em Juiz de Fora é prestado por dois consórcios, vencedores da licitação iniciada em 2015 e concluída em 2016. A frota é composta por aproximadamente 603 veículos, segundo a Settra.

Série de reajustes
Em 29 de março de 2016, houve a audiência pública que apresentou a tabela de cálculo tarifário do transporte público. A folha de pagamento dos funcionários das empresas de transporte coletivo e os gastos com combustível foram as justificativas para o reajuste de 10%. O valor passou de R$ 2,50 para R$ 2,75 a partir de 4 de abril do mesmo ano.

Em junho de 2015, a passagem foi novamente reajustada de R$ 2,25 para R$ 2,50, sob as mesmas justificativas usadas no ano seguinte: combustível, remuneração, salários, benefícios e despesas administrativas, além da rodagem dos ônibus e manutenção com óleos, peças e acessórios.

Já em abril de 2014, foi aprovado o valor de R$ 2,25 na passagem, que custava, desde julho de 2012, R$ 1,95. No entanto, um protesto e uma decisão do Tribunal de Contas do Estado determinando que o município não reajustasse a tarifa obrigou a Prefeitura a revogar o aumento, que já tinha sido aprovado. Apesar disso, o novo valor entrou em vigor.

Em 2013, a tarifa foi mantida por causa da repercussão das manifestações populares contra aumento dos valores em todo o Brasil.

Neemias 4.3

3 E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.