quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Quando era ministro, Pimentel exigiu propina de R$ 12 milhões à Odebrecht


Charge do Renato (Arquivo Google)

Bernardo Miranda
O Tempo

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por improbidade administrativa. O MPF entrou com uma proposta de ação na Justiça Federal ainda baseado em informações coletadas durante a operação Acrônimo. Os procuradores afirmam que Pimentel cobrou R$ 12 milhões da construtora Odebrecht. A propina teria sido exigida para aprovação de seguros de garantia de financiamento de obras na Argentina e Moçambique. Os fatos ocorreram no primeiro mandato de Dilma Rousseff, quando o governador era o então Ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior.

Além de Pimentel, outras cinco pessoas são citadas na ação pelo mesmo crime. São o empresário Marcelo Odebrecht, o diretor da construtora João Carlos Maris Nogueira, o então chefe de gabinete de Pimentel no ministério, Eduardo Lucas Silva Serrano, e os empresários Pedro Augusto Medeiros e Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené.

DELAÇÃO – O que motivou as investigações foram informações repassadas por Bené e por diretores da Odebrecht, que firmaram acordo de delação premiada com o MPF. Segundo as investigações, a liberação da cobertura dos seguros viabilizou negócios de R$ 1,7 bilhão para Odebrecht nos dois países. As obras foram um soterramento de linha férrea em Buenos Aires e um corredor de ônibus em Maputo.

O acerto dos pagamentos teriam sido realizados em três encontros três encontros, em Brasília, entre Fernando Pimentel e Marcelo Odebrecht. Essas reuniões ocorreram entre 2012 e 2013.

O MPF afirma que o pagamento da propina feito feito em espécie, em pelo menos oito parcelas. Bené era quem fazia a intermediação para entrega do dinheiro junto ao diretor da construtora João Nogueira.

DINHEIRO VIVO – “Cada entrega correspondeu à quantia de, pelo menos, quinhentos mil reais em espécie, dinheiro que foi transportado por Pedro Augusto para Brasília (DF) e estocado por Benedito, atendendo às determinações de Fernando Pimentel”, afirma um dos trechos da ação.

A ação explica que o dinheiro foi utilizado para o pagamento de despesas pessoais de Pimentel e a outra parte para caixa dois de sua campanha a governador.

O advogado de Fernando Pimentel (PT), Eugênio Pacelli, nega todos os fatos e afirma que a acusação erra ao utilizar provas obtidas com delação interessados no processo, como Bené e a construtora Odebrecht. Se condenado, Pimentel pode ter que pagar multa de até R$ 48 milhões, perder o cargo público e os direitos políticos por até dez anos.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Faltou explicar que as obras no exterior eram financiadas pelo BNDES, que era subordinado justamente ao ministro do Desenvolvimento, que à época se chamava Fernando Pimentel, um verdadeiro abutre de recursos públicos. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Votação da Câmara pode ser anulada por ter havido “compra de votos”

Charge do Pelicano (pelicanocartum.net)

Jorge Béja

Toda votação segue as mesmas regras legais e morais de qualquer eleição, até para síndico do prostíbulo da Vila Mimosa, outrora denominada “Zona”, que existiu por longos anos na Av. Presidente Vargas, esquina com a hoje inexistente Rua Machado Coelho. Até na “Zona” havia Ordem e Prazer. Pedir voto é da regra do jogo. Fazer campanha, idem. Mas “comprar” voto é crime, seja para que deputados votem no sentido de não permitir que o Supremo Tribunal Federal receba ou não a denúncia pela prática de crime comum de um presidente da República, seja para que o povo-eleitor vote nas eleições. Seja para a eleição de síndico de prostíbulo.

Daí porque essa sessão de hoje na Câmara dos Deputados, qualquer que seja o resultado, é nula de pleno direito. Temer “comprou” votos. E pagou (ou vai pagar) com a concessão de emendas e preenchimento de cargos na administração federal para quem vote pela não abertura do processo no STF.

REMÉDIO JURÍDICO – Uma ação popular, de poucas páginas, da iniciativa de qualquer cidadão brasileiro, e perante à Justiça Federal de primeira instância, é o remédio jurídico para esta doença chamada “corrupção contra a liberdade de votar”. Pode ser proposta até mesmo depois da sessão.

Outra ilegalidade criminosa é a expedição de Medida Provisória que beneficie a chamada “bancada ruralista” com vista a obter o benefício do voto. Os constituintes de 1988, quando criaram a Medida Provisória, objetivaram seu uso em casos urgentes, excepcionalíssimos e raros. Não, como instrumento de barganha, de troca de favores.
Posted in J. Béja

Descontração. Um retrato animado da vida selvagem na África, dublado em português.



02/08 - 28 anos da morte do "Rei do Baião" - Luiz Gonzaga do Nascimento

02/Agosto/2017 -   O Rei do Baião.
  1. Nascimento13 de dezembro de 1912, Exu, Pernambuco
  2. Falecimento2 de agosto de 1989, Recife, Pernambuco


Luiz Gonzaga do Nascimento foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfonazabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Dorival CaymmiGilberto GilRaul SeixasCaetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).

Biografia === Início de vida ===
Nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro de 1912, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a 12 km de Exu (extremo oeste do estado de Pernambuco, a 610 km do Recife, a 69 km de Crato (Ceará) e a 80 km de Juazeiro do NorteCeará), segundo filho de Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e oitavo de Januário José dos Santos. O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 1913.

Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia de São Luís Gonzaga no mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome "Nascimento".

O lugar natal é no sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. 

O gênero musical que o consagrou foi o baião

A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Carreira
Em Juiz de ForaMinas Gerais, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.

Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em chorossambasfoxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e reencontrou seus pais, Januário e Santana. Narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que se tornara sua secretária particular, e por quem se apaixonou. O casal permaneceu até o fim da vida de Luiz. Não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.

Era maçom e compôs "Acácia Amarela" com Orlando Silveira. Foi iniciado na Loja ParanapuanIlha do Governador, em 3 de abril de 1971.

Últimos anos, morte e legado
Estátua de bronze que, com a de Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho, Campina GrandePBBrasil).

Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha persona non grata em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga é uma homenagem ao cantor.

Em 2012, foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca deste respectivo ano.

Em 2012, o filme de Breno Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de 1 milhão de espectadores.

Em 13 de dezembro de 2012 o Correio Brasileiro, seguindo uma tradição filatélica, emitiu um selo postal em homenagem ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.

Wikipédia

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Integração das polícias é ressaltada pelo secretário de Segurança Pública em evento com militares

TER 01 AGOSTO 2017 18:30 ATUALIZADO EM TER 01 AGOSTO 2017 18:43

Divulgação/Sesp
O secretário Sergio Menezes também recebeu uma homenagem da corporação

Nesta terça-feira (1/8), o secretário de Estado de Segurança Pública, Sérgio Barboza Menezes, participou do X Encontro da Comunidade Operacional de Meio Ambiente e Trânsito (Ecomat), promovido pela Polícia Militar no município de Jaboticatubas, no Território Metropolitano. O evento reuniu 400 policiais militares com o objetivo de promover o alinhamento estratégico da corporação nas áreas de meio ambiente e trânsito.

À frente da pasta desde maio de 2016, Menezes falou sobre a importância da integração das forças de segurança no combate à criminalidade e destacou ações e projetos sob a coordenação da Sesp que contribuem para o trabalho conjunto das forças de segurança.

“Minas tem um modelo único no país baseado em um mecanismo de governança. Aqui existe um colegiado de governança onde estão o comandante geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o chefe da Polícia Civil, o secretário de Administração Prisional e a Sesp e, neste colegiado, nós decidimos juntos a política de segurança pública no Estado de Minas Gerais”, disse o secretário, referindo-se à política de integração, que é uma das prioridades da sua gestão.

Além dos serviços realizados pela secretaria, Menezes também fez um balanço sobre a taxa de crimes violentos nos últimos dez anos, demonstrando a efetividade da política de integração das forças de segurança no processo de redução da criminalidade. Sobre o assunto ele ressaltou a importância da implantação do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) – antigo boletim de ocorrência – para a consolidação dos dados a fim de monitorar tendências e aprofundar a compreensão sobre as causas dos fenômenos de violência, crimes e acidentes.

Na oportunidade o secretário mostrou, ainda, os principais destaques do trabalho integrado da pasta:

- o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciad) – que atendeu mais de sete milhões de chamadas telefônicas emergenciais policiais e de bombeiro em 2016;
- o 181 Disque Denúncia, que levou à prisão mais de 23 mil pessoas;
- a Escola Integrada de Segurança Pública – que capacitou mais de 25 mil pessoas no último ano;
- as ações para melhoria no trânsito, como as blitze integradas da Lei Seca;
- a coordenação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco);
- o Observatório de Segurança Pública Cidadã;
- o Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc);
- e a Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais (Comovecc).

Ainda durante o evento desta terça-feira (1/8), o secretário Sergio Menezes recebeu uma homenagem da corporação pela excelência dos serviços prestados aos cidadãos mineiros à frente da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), entregue pelo diretor de Meio Ambiente e Trânsito da PM, coronel Idzel Fagundes.

X Ecomat
O X Encontro da Comunidade Operacional de Meio Ambiente e Trânsito (Ecomat) teve início nesta terça-feira e se estenderá até quinta-feira (3/8). Neste 10º encontro, serão definidas as metas a serem alcançadas de forma convergente com os Acordos de Resultados pactuados, pertinentes aos órgãos conveniados e com o Planejamento Estratégico da Polícia Militar, discutindo questões relativas ao gerenciamento das unidades envolvidas, e realizando o treinamento do contingente.

Um dos objetivos do Ecomat é fazer com que cada militar seja um agente multiplicador nas iniciativas de preservação ambiental, na redução de acidentes e, principalmente, na redução de acidentes violentos, visando buscar a sustentabilidade e a segurança nas estradas, bem como aumentar a sensação de segurança da sociedade.
Agência Minas Gerais

Governo de Minas Gerais lança programa “+ Educação”

TER 01 AGOSTO 2017 15:00 ATUALIZADO EM TER 01 AGOSTO 2017 14:56

Carlos Alberto/Imprensa MG

O Governo de Minas Gerais lançou nesta terça-feira (1º/8) na Escola Estadual Paulina Aluotto Ferreira, em Brumadinho, Território Metropolitano, o programa “+ Educação”, iniciativa para integrar e melhorar a educação em todos os territórios de desenvolvimento do estado.

As medidas vão beneficiar mais de 2 milhões de estudantes da rede estadual de ensino e permitir que os alunos sejam beneficiados com maior número de atividades extracurriculares nas escolas, em áreas como cultura, artes, esporte, saúde, ciência, tecnologia e empreendedorismo, educação profissional, formação em cidadania e direitos humanos.

“Essa é a nossa agenda da educação integral e integrada para Minas Gerais. Nós iniciamos a nossa gestão com 100 mil estudantes atendidos em tempo integral, mas ainda sem uma ideia de escola em tempo integral. O + Educação nasce de um diálogo com os estudantes. Nós fizemos, em 2015, rodas de conversa em todo o estado e percebemos que os estudantes queriam inovações e mais educação profissional. Nós chegamos nessa formulação com o + Educação”, explicou a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo.

Entre 2015 e 2017 houve aumento de cerca de 50% no número de estudantes atendidos pela educação integral e integrada, que passaram de 102 mil para 150 mil. “A grande novidade, a partir de agora, é que a gente vai estender a educação integral para o Ensino Médio nesse semestre, com 44 escolas. Mas, mais do que ampliar o tempo, essas escolas vão oferecer também educação profissional e pesquisa e inovação tecnológica”, disse Macaé.

Com a educação integral e integrada, a jornada será ampliada de 25 para 45 horas semanais e, segundo a superintendente de desenvolvimento do Ensino Médio, Cecília Cristina Resende Alves, há compromisso com todas as disciplinas ofertadas neste período. “No momento em que o Brasil tem uma nova proposta para a educação, com uma lei que regulamenta e reformula o Ensino Médio, Minas Gerais precisava sair na frente apontando um caminho que fosse a partir das escolhas dos estudantes”, afirmou. 

Escolas Polem
Uma das estratégias do programa + Educação é a criação das Escolas Polo de Educação Múltipla (Polem). Inicialmente, serão 58 instituições da rede estadual espalhadas em todos os 17 Territórios de Desenvolvimento, sendo 44 de Ensino Médio – entre elas, a Escola Estadual Paulina Aluotto Ferreira -, beneficiando 7.411 estudantes.

As Escolas Polem vão receber obras de infraestrutura e kits de cozinha, utensílios e refeitórios, além de multimídia, mobiliário, kits esportivos e conectividade. Os profissionais das escolas também vão receber capacitação específica.

A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Augusta Aparecida Neves de Mendonça, destacou as ações que estarão em curso a partir de hoje nas Escolas Polem.

“As Polem se caracterizam pelas múltiplas ações, projetos, programas e ofertas que essas escolas já fazem. Dentre elas, a educação profissional, ampliação de atendimento da educação integral e integrada, inclusão de estudantes com deficiência, ações voltadas para o desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, reconhecimento da diversidade, iniciação científica e formação para cidadania”, afirmou.

Incentivo à educação
Este ano, a Educação Profissional dobrou o número de vagas, passando de 20 mil para 40 mil no segundo semestre de 2017, distribuídas em 212 escolas. São cursos de Administração, Agente Comunitário de Saúde, Cooperativismo, Informática, Informática para Internet, Logística, Marketing, Recursos Humanos, Secretaria Escolar, Secretariado, Serviços Públicos, Transações Imobiliárias, Enfermagem e Massoterapia e Normal em Nível Médio.

O governo também tem investido na melhoria do aprendizado dos estudantes com o acompanhamento pedagógico em leitura, escrita e matemática, elevação de escolaridade e incentivo à leitura. Além disso, houve investimentos de mais R$ 145 milhões na compra de computadores e melhoria da conectividade nas escolas. Desde 2015, foram entregues mais de 45 mil equipamentos, entre computadores, impressoras e projetores multimídia para laboratórios de informática e setores administrativos das escolas e Superintendências Regionais de Ensino.

Também compareceram à solenidade o secretário de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda; o prefeito de Brumadinho, Avimar de Melo Barcelos; o diretor da Escola Estadual Paulina Aluotto Ferreira, Márcio Roberto, além de professores e estudantes.
Agência Minas

Drogas e munições são apreendidas em Juiz de Fora

Por Marielle Moura, G1 Zona da Mata

01/08/2017 14h08

 
Foram apreendidas maconha, cocaína e munições 
(Foto: Polícia Militar/Divulgação.)

A Polícia Militar (PM) apreendeu, na manhã desta terça-feira (1º), drogas e munições no Bairro Vista Alegre, em Juiz de Fora. Uma pessoa foi presa em flagrante.

Segundo as primeiras informações da PM, após denúncias de que no local haveria um ponto de tráfico de drogas, os policiais foram até a casa e encontraram cerca de 20 quilos de maconha e cocaína, além de aproximadamente dez munições.

Ainda conforme a polícia, a contabilidade da droga apreendida ainda está sendo feita, e o autor, de idade não identificada, foi encaminhado para a Delegacia da cidade.

Crime organizado é maior ameaça contra sociedade brasileira, diz ministro

01/08/2017 10h39
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, defendeu hoje (1º) que o crime organizado é a principal ameaça enfrentada pela sociedade brasileira. Para o ministro, a situação da segurança pública no país vive "tempos extraordinários", e, por isso, precisa de "soluções extraordinárias", que devem ser buscadas dentro do marco legal e do respeito ao Estado democrático de direito. 

"O crime organizado é a maior ameaça que a sociedade brasileira enfrenta neste momento. É esta questão que precisamos entender com muita clareza", disse o ministro. "O fato se refere não apenas ao tráfico de drogas, mas também ao comércio ilegal de armas, à lavagem de dinheiro e ao tráfico de pessoas e bens naturais."

O ministro apresentou a integração de órgãos no Plano Nacional de Segurança e destacou que as fronteiras estão entre as principais preocupações para se garantir a segurança em centros urbanos como o Rio de Janeiro.

"Os centros econômicos e de poder do nosso país são muito afastados das fronteiras, mas a crise de segurança no Rio de Janeiro é causada pelo que acontece lá [nas fronteiras]", disse.

Etchegoyen comparou que mesmo países ricos como os Estados Unidos têm dificuldade em impedir a entrada de contrabando em suas fronteiras e defendeu um trabalho de cooperação com vizinhos como o Paraguai, a Colômbia e o Peru. 

Ocupação de favelas
Ao comentar as operações das forças armadas que ocuparam complexos de favelas no Rio de Janeiro, como a Maré e o Alemão, o ministro afirmou que as ações "não produziram os resultados desejados", porque faltou suporte social.

"Não chegou em nenhum momento a cidadania. Se não mudarmos as causas, não vamos mudar os efeitos", disse o ministro, ao afirmar que o plano atual prevê a coordenação de ações sociais por parte do Ministério do Desenvolvimento Social.

O ministro abriu o debate Encontro Brasil de Ideias, realizado hoje em um hotel em Copacabana, e voltou a defender que as medidas que estão sendo adotadas não terão resultados de curto prazo nem serão pirotécnicas, porque buscam soluções definitivas.

"Vamos apresentar resultados que virão com a prudência que ações de inteligência exigem", disse o ministro, que defendeu ainda que ações de inteligência poupam vidas e recursos.

Etchegoyen também defendeu que é preciso valorizar os policiais militares, o que inclui responsabilizar e punir os que são culpados por crimes. O ministro defendeu que além de assistência às famílias de policiais mortos e recursos para proteger os agentes, é preciso reconhecer o trabalho dos bons policiais.

"Não será destruindo a polícia que vamos vencer este jogo. As Forças Armadas não são forças policiais, são instrumentos de emergência e o ultimo que o Estado tem."

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Tasso vai entregar a presidência do PSDB a Aécio e a crise do PSDB se agrava

Tasso cansou da brincadeira e vai jogar a toalha

Maria Lima
O Globo

A movimentação do presidente afastado do PSDB, senador Aécio Neves (MG) para recuperar espaço político no governo e retornar ao comando do partido, nos últimos dias, deve ter um desfecho nesta terça-feira. Incomodado com o recuo de Aécio, que antes do recesso parlamentar teria concordado em convocar uma reunião da Executiva nacional para se afastar definitivamente da presidência do PSDB e escolher o novo presidente, o presidente interino Tasso Jereissatti (PSDB-CE) deverá entregar o cargo.

Segundo interlocutores de Tasso, ele se recusa a continuar como presidente interino, tendo Aécio articulando com o governo e outras forças políticas como “presidente de fato”. Tasso disse que nos últimos três dias viu que Aécio começou a mudar de posição “muito firmemente” em relação à disposição de, depois do recesso, fazer a transição.

PLANALTO MANOBRA – Tasso citou o encontro com o presidente Michel Temer na última sexta-feira e ligações para deputados do partido. Nas conversas Aécio estaria comunicando a disposição de reassumir todos os cargos para os quais fora eleito.

— Me parece que tem uma articulação do governo para Aécio voltar a presidência do PSDB. Para mim isso não é problema nenhum. Amanhã eu entrego o cargo para o Aécio e digo: toma, você é o presidente. E ele que assuma as responsabilidades. Se tem tanta gente pedindo para ele voltar, se tem apoio majoritário a ele no partido, que reassuma — disse Tasso ao Globo.

AÉCIO DE VOLTA – Interlocutores de Aécio tem dito que nas últimas semanas, com o movimento pelo desembarque do governo Temer refluindo, o melhor era adiar a convocação da Executiva e a escolha do novo presidente, para não descambar para uma nova discussão sobre rompimento com o governo. A disposição desse grupo seria “colocar o pé no freio” e esperar as votações das denúncias contra Temer.

Depois do encontro com Temer no Jaburu na última sexta-feira, Aécio voltou a articular com deputados votos contra a denúncia e ganhou força a ideia de retomar o comando do partido para fazer a transição, com o apoio dos ministros tucanos e da ala governista do PSDB.

FALSA VERSÃO – Para Tasso, não procede informações de que o governador Geraldo Alckmin esteja articulando para que o governador de Goiás, Marconi Perillo, seja o novo presidente do PSDB já. Para ele a intenção de Aécio é retomar o comando e continuar até maio, quando acaba seu mandato.

— Essa é uma articulação do Aécio, dos ministros e do governo. Alckmin não está nesse circuito e acho que talvez esteja até incomodado. Se Aécio quer mesmo reassumir, acho que vai ficar empurrando a escolha do novo presidente com a barriga até maio — disse Tasso.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A volta de um político enlameado e desbocado como Aécio Neves à presidência do PSDB mostra que os políticos brasileiros perderam as noções mínimas de ética. Desse jeito, é melhor entregar logo a Presidência da República ao Paulo Maluf e fazer como Marta Suplicy sugere – relaxar e gozar. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Poucos deputados estão dispostos a declarar apoio a Temer em público

Charge do Son Salvador (Charge Online)

Bernardo Mello Franco
Folha

As enquetes realizadas no Congresso nunca pareceram tão inúteis. Na véspera do dia decisivo, ainda é difícil cravar o placar da denúncia contra Michel Temer. Embora a sessão seja aberta, cerca de 40% dos deputados se recusam a dizer como vão votar. O número de parlamentares que escondem o jogo varia de 204 a 230 nas pesquisas feitas pelos três grandes jornais.

Isso não significa que o resultado seja imprevisível. A oposição reconhece que só um milagre produzirá os 342 votos necessários para afastar o presidente. O problema é que poucos deputados estão dispostos a declarar publicamente o apoio a Temer. Ele aposta na bancada dos envergonhados, que prefere se omitir nas enquetes e, se possível, na sessão.

MENOS DESGASTE – Essa turma torce para que a denúncia seja votada por um plenário esvaziado. Assim, suas excelências reduziriam o desgaste de se associar a um campeão de rejeição. Segundo o Ibope, a aprovação de Temer encolheu a 5%. Oito em cada dez brasileiros defendem que a Câmara autorize o Supremo a processá-lo.

Apesar da impopularidade, Temer se segura porque ainda parece útil ao mercado e ao sindicato dos deputados. Nos últimos dois meses, ele reforçou o discurso pró-reformas e torrou mais de R$ 4 bilhões em emendas. Ao mesmo tempo, acelerou a distribuição de cargos e benesses em troca de apoio contra a denúncia.

PROTEÇÃO A AÉCIO – O pacote inclui a proteção a outros políticos em apuros, como o senador Aécio Neves. O tucano deixou de ser visto em restaurantes, mas foi homenageado no sábado com um jantar no Jaburu. Nesta segunda, ele virou alvo de mais um pedido de prisão.

Enquanto espera os envergonhados, Temer se contenta com o apoio dos que não têm nenhuma vergonha. Ele tem sido elogiado por tipos folclóricos como Wladimir Costa, que o define como o “maior estadista do Brasil”. No fim de semana, o deputado apareceu com o nome do presidente tatuado no ombro. Essa nem os bajuladores do palácio ousariam imitar.Posted in Tribuna da Internet