quarta-feira, 26 de julho de 2017

Tupi enfrenta Joinville sábado no Estádio Municipal

JUIZ DE FORA - 26/7/2017 - 17:25

O Tupi enfrentará o Joinville no sábado, 29, às 16 horas, no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio”, pela Série C do Campeonato Brasileiro. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) e começam a ser vendidos nesta quinta-feira, 27, a partir das 14 horas, na sede social do Tupi, na Rua José Calil Ahouagi, 332, Centro. A partir da sexta-feira, 28, a venda será das 9h30 às 17h30, no calçadão da Rua Halfeld. No dia do jogo, as bilheterias do estádio serão abertas às 15 horas, mesmo horário da abertura dos portões.

Promoção
As 105 primeiras mulheres a chegar ao estádio uniformizadas com a camisa do Tupi e crianças menores de 12 anos, acompanhadas de responsável, não pagam, desde que entrem pelo portão de credenciados (Pórtico 1).

A Settra disponibilizará ônibus para a partida, com saída inicial às 14h30, na Av. Presidente Itamar Franco, em frente à Agência de Proteção ao Consumidor (Procon).

* Informações com a assessoria de comunicação da SEL, pelo telefone 3690-7829.
Portal PJF

Torneio leiteiro de Angolinha terá abertura oficial nesta quinta-feira

JUIZ DE FORA - 26/7/2017 - 17:36

Celebrada por padre Pierre, a “Missa do Sertanejo” abrirá nesta quinta-feira, 27, às 20 horas, o 5º Torneio Leiteiro de Angolinha, que vai até domingo, 30. Nos dias do evento serão realizadas quatro ordenhas, vencendo o animal que, no total, tiver a maior pesagem de leite. Na programação estão incluídos, também, diversos shows sertanejos e o encontro dos cavaleiros. A programação completa pode ser conferida em anexo. Angolinha está localizada na região do Bairro Monte Verde.

Ônibus extra
A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizará, entre os dias 27 e 29, ônibus extras das linhas 523 (Monte Verde).

Para quem for aproveitar as atrações desta quinta-feira haverá ônibus extras às 18 horas, saindo do Centro, com retorno às 23 horas. Na sexta, 28, o atendimento será conforme o quadro de horários normal da linha, que pode ser conferido no portal da PJF.

No sábado, 29, o ônibus extra partirá do Centro às 20h30, retornando de Angolinha às 3h30 (madrugada de sábado para domingo).

No domingo o transporte seguirá também os horários já estabelecidos, conforme consta no portal da PJF.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF

Oficinas de férias no Museu despertam criatividade e imagens entre as crianças

JUIZ DE FORA - 26/7/2017 - 17:01
As férias escolares são período de descanso e diversão, mas o principal são as boas recordações que deixam. E para registrar esses momentos, nada melhor do que as fotografias. Foi o que as crianças que participaram da oficina de fotografia do Serviço Social do Comércio (Sesc), fizeram na manhã da terça-feira, 25, no Museu Mariano Procópio. E agora suas recordações serão ainda mais especiais.

Durante a oficina, ministrada pelo professor Guilherme Portes, os participantes aprenderam os primeiros passos para "escrever com a luz", e aproveitaram o espaço do parque para produzir suas imagens. Usando seus próprios aparelhos celulares, as crianças escolheram árvores, esculturas e diferentes ângulos da paisagem.

A programação promovida pelo Sesc teve continuidade à tarde, com a oficina de “Marcadores de Página”. A professora Cynthia Filipino incentivou a criatividade das crianças durante a produção dos objetos. Os participantes colocaram a mão no papel, lápis e tesoura, dando origem às peças que serão apoio para suas leituras.

Acompanhando a neta Júlia, 10 anos, Maria da Graça Pita passou o dia no Museu: "Acho excelente ter esse espaço, pois aqui na cidade existem poucos lugares de lazer com atividades para as crianças".

Mais informações com a assessoria de comunicação do Museu Mariano Procópio, no telefone: 3690 2004.
Portal PJF

Mentor e 'olheiro' do roubo com mortes em Santa Margarida são presos

Quatro suspeitos que participaram da ação já haviam sido presos

PUBLICADO EM 26/07/17 - 09h46

JOSÉ VÍTOR CAMILO
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Uma operação desencadeada na manhã desta quarta-feira (26) pela Polícia Civil (PC) conseguiu prender dois novos integrantes da quadrilha responsável pelo roubo à bancos de Santa Margarida, na Zona da Mata, que terminou com um policial militar e um segurança de uma agência mortos, no início deste mês. Entre os detidos estão o mentor e líder da organização criminosa e um suspeito que fez a função de "olheiro", observando a rotina do município de pouco mais de 16 mil habitantes.

O TEMPO conversou com o delegado Felipe Ornelas, da delegacia de Matipó, que contou que, desde a prisão dos quatro suspeitos que atuaram diretamente da ação cinematográfica, teve início uma investigação que foi coordenada por ele, mas contou com a participação das corporações de Abre Campo, Santa Margarida, Manhuaçu, Espera Feliz, Divino, Tombos, Carangola e Muriaé.

"Conseguimos identificar o chefe da ação, que já era monitorado e, agora, por meio dos celulares, conseguimos provar a participação dele como mentor. O nome dele é Ademar José Pedrosa, que era conhecido como Cazel e, entre os membros da quadrilha, era chamado de 'Seu Zé'. Prendemos ele hoje (quarta) pela manhã na casa dele, em uma fazenda na cidade de Fervedouro", contou.

FOTO: PC / DIVULGAÇÃO
Líder da quadrilha era conhecido como "Seu Zé" pelos comparsas

Foi constatado que, no dia do assalto aos bancos, o líder do bando também estava na cidade, em um Gol prata, dando apoio logístico aos comparsas. Na ocasião, ele teria saído sem levantar qualquer suspeita juntamente com a caminhonete usada para levar o dinheiro, onde estavam dois reféns e os quatro homens presos. "Ele planejou, organizou tudo no dia do crime. Ninguém agia sem a autorização dele", afirmou o delegado.

Além dele, também foi preso Marcos Henrique, conhecido como "Curupira". Conforme Ornelas, o homem fez os levantamentos do local, agindo como olheiro da organização criminosa. "Ele foi quem fez o levantamento das características da cidade, atento a detalhes, como quantos policiais ficam de plantão", disse o policial.

Durante a operação, ainda foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em casas de pessoas ligadas à quadrilha, recolhendo documentos e materiais que servirão para a análise. Entre os alvos, estava o escritório do advogado dos bandidos, que é pode estar envolvido nos crimes. Armas de fogo e outros materiais ilegais não foram apreendidos.

Bando fez mais de 15 crimes semelhantes
Ainda de acordo com o delegado Felipe Ornelas, os suspeitos que já haviam sido presos no dia do assalto que terminou com o militar e o vigia mortos confessaram ter envolvimento em diversos outros crimes.

"Eles participaram de mais de 15 crimes semelhantes em Minas. Para se ter ideia, só mais recente teve outro roubo em Santa Margarida no ano passado, outros em Fervedouro, Divino, Piedade de Ponte Nova e Barra Longa, que foi alvo três dias antes do crime que terminou com duas mortes", lembra o policial. 

O crime 
O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (10), quando por volta das 9h um bando de oito homens fortemente armados invadiu a cidade de cerca de 16 mil moradores em uma caminhonete. Eles chegaram na porta de uma agência do banco do Brasil atirando, acertando um dos três vigias que faziam a segurança no local.

Com os barulhos dos tiros, os militares foram acionados e, quando chegaram na porta do imóvel, também foram recebidos a tiros. Um dos policiais levou um tiro na cabeça. O cabo Marcos Marques da Silva, lotado no 12ª RPM de Ipatinga, no Vale do Aço, e o vigilante foram encaminhados ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos. 

Segundo a Polícia Militar (PM), os criminosos estavam com armas calibre .12 e fuzis. Os bandidos levaram dois reféns - um vigilante que acabou sendo baleado e morto. O sobrinho do vigilante também foi levado como refém e depois liberado no fim da rua da cidade.

http://www.otempo.com.br/cidades

Governo vai propor licença não remunerada de até 6 anos para servidores federais

25/07/2017 22h10
Brasília
Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil

Após anunciar o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) para servidores do Poder Executivo, o Ministério do Planejamento divulgou hoje (25) a possibilidade de os funcionários públicos federais aderirem a uma licença incentivada sem remuneração (LIP).

Nela, os trabalhadores poderão suspender temporariamente o vínculo com a administração por três anos consecutivos, prorrogáveis por igual período, recebendo como incentivo o valor equivalente a três meses de sua remuneração. O servidor que optar pela medida não poderá retornar ao trabalho antes do fim do prazo acordado.

Em nota, o Ministério do Planejamento informou que os servidores que optarem pela adesão ao programa perderão o vínculo com a administração pública e, portanto, deixarão de participar do Regime Próprio de Previdência Social.

Para a pasta, assim como a LPI, o PDV e a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional, as duas últimas anunciadas ontem (24), visam “aumentar a eficiência no serviço público”. A adesão poderá ser feita já em 2017, e não há prazo final estipulado para que o servidor interessado possa aderir ao programa. O impacto financeiro da medida será observado em 2018.

Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Ancine: 2016 registra recorde de público nos cinemas brasileiros

26/07/2017 08h52
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio – Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os 142 filmes brasileiros lançados nos cinemas renderam o maior patamar de ingressos vendidos desde a década de 90
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ano de 2016 foi considerado excelente para os mercados de distribuição e exibição cinematográficas, pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Além do recorde de público de 184,3 milhões de espectadores e renda bruta de R$ 2,6 bilhões, dados da agência revelam também que 99,6% das salas de exibição no país já contavam com tecnologia digital de projeção no ano passado.

As informações constam dos informes anuais publicados no site da Ancine e confirmam grande parte dos dados antecipados em janeiro por informe preliminar mostrando que em 2016 houve crescimento no número de bilhetes vendidos, recorde de lançamentos nacionais e conclusão do processo de digitalização das salas.

De acordo com o Informe de Mercado de Distribuição em Salas de Exibição, os 142 filmes brasileiros lançados nos cinemas renderam o maior patamar de ingressos vendidos desde a década de 90, levando 30,4 milhões de pessoas às salas e representando 16,5% do total de bilhetes vendidos.

Também foi relevante o aumento na participação das distribuidoras nacionais na renda auferida com a exibição de obras brasileiras, que chegou a 95,8%. O documento apresenta ainda rankings com as maiores bilheterias do ano, informações e análises sobre a ocupação das salas pelos filmes brasileiros e estrangeiros nas estreias e sobre o desempenho das empresas distribuidoras no mercado.

Salas de exibição
Já o Informe de Mercado do Segmento de Salas de Exibição tem como destaque a conclusão do processo de digitalização do parque exibidor brasileiro. O relatório mostra que quase todas (99,6%) as salas de cinema do país já contam com a tecnologia digital de projeção. O número de salas de exibição no país continuou crescendo, fechando o ano com 3.160 salas em funcionamento, próximo ao recorde observado na década de 70, quando o país chegou a ter 3.276 salas.

Outro dado que consta do informe da Ancine é a queda no número de habitantes por sala de cinema no Brasil, que caiu de 88,6 mil em 2010 para 65 mil em 2016. Essa redução decorre do ritmo de crescimento do número de salas nos últimos seis anos, sempre superior ao aumento populacional e é mais intensa nas regiões Norte e no Nordeste.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Entra governo, sai governo, e a reforma agrária realmente não avança no Brasil

Charge do Nani (nanihumor.com)

Carlos Newton

“Criança! não verás nenhum país como este!” – os versos do poeta nacionalista Olavo Bilac jamais foram tão verdadeiros como agora. Em meio à esculhambação institucional, o agronegócio fala mais alto e sustenta a economia brasileira, apesar do descaso com que sucessivos governos vêm tratando o mais importante segmento econômico. Lembremos que, a pedido do governo petista, o BNDES, com a maior facilidade, possibilitou que Cuba construísse um dos mais modernos portos do mundo, mas esqueceu de investir na modernização dos portos brasileiros, assim como na construção de ferrovias e rodovias destinadas a agilizar as exportações dos produtos alimentícios brasileiros.

CONDIÇÕES IDEAIS – Em matéria de produção agroindustrial, nenhum país do mundo possui condições de concorrer com o Brasil, cujo potencial no setor só tende a se expandir, apesar do descaso das autoridades.

O país tem as mais extensas terras agricultáveis, em condições ideais de luminosidade, que permitem várias safras anuais, e dispõe da maior reserva de água doce do planeta, na superfície e no subsolo, para irrigar a baixo custo as plantações.

Além disso, desenvolve avançada tecnologia própria através da Embrapa, criada pelo engenheiro agrônomo Alysson Paulinelli, o melhor ministro da Agricultura possível e imaginável.

CAMPEÕES NACIONAIS – Com o avanço da Lava Jato, veio à tona o escândalo do favorecimento do grupo Friboi, que em poucos anos se tornou o maior produtor de proteína animal. Os irmãos Batista entenderam a mensagem de Geraldo Vandré (“quem sabe faz a hora”) e entregaram o sistema de corrupção que favoreceu o crescimento da empresa, altamente benéfico ao país.

Na verdade, a política dos campeões nacionais é adotada no mundo inteiro e explica o desenvolvimento mágico de países como Japão, Coréia do Sul ou China. E BNDES embarcou nessa por indução do então presidente Carlos Lessa, que em 2003 introduziu no banco esta proveitosa política nacionalista, exaltada agora pelo atual presidente Paulo Rabelo de Castro, ao admitir que apoiar a Friboi foi o melhor negócio que o BNDES já fez…

PROPINAS DO PT – O que Lessa não conseguiu prever foi a criação do macroesquema de propinas no governo do PT, que inicialmente não atingiu o BNDES. Somente na gestão de Guido Mantega é que o banco foi corrompido. Mesmo assim, a propina era distribuída diretamente ao PT e à base aliada, abrangendo 1.829 políticos de 28 partidos, incluindo legendas de oposição ao governo petista, como PSDB, DEM etc, numa promiscuidade surpreendente.

Se pagava propinas também no BNDES, Joesley ainda não revelou. Pelo contrário, disse à Lava Jato que foi chantageado por Eduardo Cunha, que ameaçou abrir uma CPI do BNDES, mas deu errado, porque o empresário lhe respondeu que a Friboi não seria atingida por nenhuma investigação sobre o banco estatal.

REFORMA AGRÁRIA – Nesta terça-feira, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra invadiu simultaneamente terras da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, do empresário João Baptista Lima Filho, coronel reformado da PM e amigo do presidente Temer, e de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Caso sejam terras improdutivas, o MST merece apoio incondicional. “Fazendas” existem para “fazer”, precisam justificar a denominação etimológica. Terra improdutiva não é fazenda, pois nela não se está fazendo nada. Portanto, a propriedade deve ser altamente taxada e estar sujeita à desapropriação para reforma agrária com elevado deságio na avaliação. Simples assim. O que não pode é existirem áreas permanentemente improdutivas, enquanto houver camponeses sem terras para produzir. É apenas uma questão de lógica e humanismo. O fato concreto é que entra governo, sai governo, e a reforma agrária não anda.

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P.S. 1 – Terminamos este artigo citando um comentário de Antonio Carlos Fallavena: “Interessantes mesmo são os dados, pouco claros, da reforma agrária. Quanto lotes já foram vendidos? Quantos militantes reingressaram nas fileiras, depois de vender lotes? Quanto custou a reforma agrária? Sempre defendi a reforma agrária, mas de forma diferente. A terra é tão importante para um país que, ao invés de propriedade da terra deveríamos adotar o “uso da terra”. Enquanto tiver usando e tendo resultado, usa a terra. A terra para agricultura e pecuária deveria ser propriedade de todos os brasileiros e para uso de quem planta e cria. Assim, terminaríamos com a vigarice dos latifúndios improdutivos”.

P.S. 2 – Cuidado, Fallavena… Se o filho do Bolsonaro ler este comentário seu, você pode ser tachado de comunista e ir para a cadeia, nos termos do projeto de lei que tramita no Congresso para criminalizar o comunismo. (C.N.)Posted in C. Newton
http://www.tribunadainternet.com.br/entra-governo-sai-governo-e-a-reforma-agraria-realmente-nao-avanca-no-brasil/

Vídeo - Funcionário da MRS evita possível atropelamento na linha férrea em Juiz de Fora



Publicado em 21 de out de 2015
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Policiais entregues à sorte - É necessário empenho renovado para combater os assassinatos desses profissionais

Bruno Langeani

Stephanie Morin27 de Janeiro de 2017 - 11h56
Foto:duAmorim/A2 FOTOGRAFIA

Ao menos dez policiais militares foram mortos no estado do Rio de Janeiro em 2017 nos primeiros 15 dias do ano, além de dois na Bahia, e três no Rio Grande do Sul, Sergipe e Paraná. Tampouco estão seguros os familiares de policiais no país, como deixou claro a tortura e morte do filho adolescente de um policial militar no interior do Paraná no dia 4 de janeiro. Embora, infelizmente, os assassinatos de policiais não sejam novidade no Brasil, a persistência e gravidade do fenômeno exigem empenho renovado para combatê-lo.

Em julho de 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff aprovou a Lei 13.142/2015 que tornou hediondo o homicídio praticado “contra autoridade ou agente descrito nos art. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição”.

A norma, proposta na esteira do terror provocado por ataques de criminosos a caixas eletrônicos no país, tramitou com urgência e foi aprovada em tempo recorde – 109 dias. Aumentou de 12 para 30 anos de prisão a pena para assassinatos de policiais civis, rodoviários, federais, militares, assim como bombeiros, integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional, e endureceu o regime de cumprimento de pena (obrigatório o início em regime fechado, entre outras exigências).

Deputados da chamada bancada da bala brandiram que o projeto “criou um arcabouço jurídico de proteção ao policial brasileiro” (Deputado João Campos) e se vangloriaram de que estavam “fechando o cerco aos criminosos do nosso País” (Deputado Major Olímpio). Será?

No ano de aprovação da lei, quase 400 policiais foram mortos no Brasil, segundo estatísticas estaduais coletadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em São Paulo, onde se concentram aproximadamente 28% dos policiais no país, os homicídios de policiais militares e civis em serviço e fora de serviço cresceram 21% durante os primeiros 11 meses de 2016. Entre os policiais militares e civis em serviço no Rio de Janeiro (9% do efetivo nacional), os assassinatos aumentaram 38.5% neste período. É possível, apesar de improvável, que a lei tenha prevenido um número ainda maior de mortes de policiais. Não se trata, contudo, do impacto prometido pelos proponentes e entusiastas da Lei 13.142. O resultado também não surpreende frente à literatura especializada.

Afinal, diversas pesquisas apontam um fraco desempenho das polícias brasileiras no esclarecimento dos crimes de homicídios, incluindo as mortes de policiais. Segundo a Associação Brasileira de Criminalística, por exemplo, somente 5% a 8% dos homicídios no Brasil são elucidados, sendo que uma fração ainda menor desses homicídios gera processos criminais e chegam a condenações. Tratar o endurecimento da pena do homicídio como a bala de prata para a vitimização policial foi – portanto – ingênuo.

Há mérito no tratamento legislativo diferenciado dos assassinatos de policiais, pois esses ataques constituem – além de crimes contra a vida – agressões contra o Estado de Direito. O desafio é deixar de lado discursos ideológicos e eleitoreiros para adotar medidas que efetivamente protejam a vida destes profissionais e reduzam as mortes.

Que tal garantir que policiais tenham os equipamentos[1], efetivo, treinamento e apoio operacional adequados para desempenhar o seu papel com segurança?

Que tal garantir a remuneração adequada e regulamentar e monitorar a possibilidade de trabalho além da jornada institucional para que o policial não precise fazer segurança privada de forma precária e vulnerável em edifícios residenciais e estabelecimentos comerciais?

Que tal ampliar e divulgar procedimentos operacionais para policiais fora de serviço, de forma a incentivar que solicitem apoio quando presenciarem crimes em andamento?

Por fim, que tal fortalecer a capacidade investigativa da polícia civil, recursos disponíveis para a perícia e priorizar o rápido esclarecimento e processamento dos assassinatos de policiais?

O direito penal não é a panaceia de todos os males que afligem a sociedade brasileira. Como demonstrou a recente pesquisa do Instituto Sou da Paz que analisou a atuação do Congresso Nacional no tema da segurança pública[2], a maior parte dos projetos de lei propostos na Câmara dos Deputados relacionados ao tema tinha o objetivo de criminalizar uma conduta ou aumentar uma pena de um crime já existente, enquanto medidas estruturantes, como aperfeiçoamento do trabalho policial ou melhorias no sistema de justiça criminal, eram minoritárias.

É urgente implementar políticas públicas voltadas à redução da vitimização policial baseadas em diagnósticos e não em bravatas. Caso contrário, estaremos fadados a assistir consternados a falta de proteção dos profissionais que promovem a segurança pública.
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[1] Infelizmente são frequentes as denúncias de coletes balísticos em número insuficiente ou fora do prazo de validade fornecidos a policiais. Notícia sobre coletes da Polícia Civil no Estado do Paraná: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/coletes-vencidos-colocam-operacoes-da-policia-civil-em-risco-no-parana-2ode9j0kesm2i3m4j0gzpxdtw
[2]“O Papel do Legislativo na Segurança Pública: Análise da Atuação do Congresso Nacional em 2015”, Instituto Sou da Paz, 2016. Disponível em: http://www.soudapaz.org/upload/pdf/pesquisa_poder_legislativo_isdp.pdf.
Bruno Langeani - Gerente de Sistemas de Justiça e Segurança Pública do Instituto Sou da Paz

Stephanie Morin - Gerente de Gestão do Conhecimento do Instituto Sou da Paz

Os artigos publicados pelo JOTA não refletem necessariamente a opinião do site. Os textos buscam estimular o debate sobre temas importantes para o País, sempre prestigiando a pluralidade de ideias.

https://jota.info/colunas/sou-da-paz/policiais-entregues-sorte-27012017#.WXefedeqX2w.twitter

terça-feira, 25 de julho de 2017

Operação 'Amuleto' combate jogo do bicho e 21 pessoas são detidas em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

25/07/2017 12h50
 
Operação Amuleto em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Vinte e uma pessoas, entre funcionários e apostadores, foram detidas em Juiz de Fora nesta terça-feira (25) durante a Operação “Amuleto”, que visa combater o jogo do bicho. As polícias Civil e Militar foram a 16 pontos, a maioria na região Central, Norte e Sul, após denúncias.

Foram apreendidos R$ 2.500 em dinheiro e materiais utilizados nos jogos, como talões, computadores, documentos de contabilidade e publicações. Segundo a Polícia Militar (PM), a operação era sigilosa e contou com cerca de 50 militares.

Os jogos de azar se enquadram no crime de contravenção penal e os apostadores também são enquadrados pela lei, sendo obrigatória a condução dos mesmos para a delegacia quando pegos em flagrante.

O tenente Décio Vernay da Silva ressaltou a importância da comunidade denunciar pelo número 181, lembrando que a denúncia pode ser anônima.

"A operação surgiu a partir de diversas denúncias através do 181, que é o disque-denúncia unificado das policias civil e militar, que apontaram para locais onde estavam ocorrendo esses jogos. Foi feita a verificação e a operação foi mantida em sigilo até a manhã de hoje, quando foi deflagrada com sucesso", completou.