terça-feira, 2 de maio de 2017

Secretaria de Atividades Urbanas interdita casa noturna Mansão

JUIZ DE FORA - 2/5/2017 - 18:21

Após reclamações da comunidade do entorno e notificações da fiscalização, a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) interditou cautelarmente, nesta terça-feira, 2, o estabelecimento L. C. Casa de Shows e Entretenimento Ltda, conhecido popularmente como Mansão. A casa noturna, localizada na Avenida Prefeito Mello Reis, 201, no Bairro Aeroporto, já havia sido notificada mais de uma vez por poluição sonora, sendo a última medição realizada por decibelímetro em abril, durante evento no local.

De acordo com o artigo 102 do Código de Posturas Municipais – Lei 11.197/2006, os estabelecimentos, eventos, equipamentos ou aparelhos de qualquer natureza poderão ser interditados, total ou parcialmente, pelo Poder Executivo. A medida foi tomada face à poluição constatada através de medições de pressão sonora realizadas no exterior da casa de shows, acima dos limites legalmente permitidos.

O não cumprimento da determinação implicará pena administrativa de R$ R$ 43.899,30 (quarenta e três mil e oitocentos e noventa e nove reais e trinta centavos) conforme disciplina o artigo 517, do Decreto 9.117, de 1° de fevereiro de 2007, e demais sanções penais. A reabertura do local poderá ser avaliada pela SAU, após cumpridas as exigências constantes nas normas legais vigentes no município, além de comprovação da devida adequação acústica por laudo de engenharia técnica.

Denúncias podem ser feitas pelas Regionais de Fiscalização da SAU de cada bairro pelos telefones:

Centro 1: 3690 8381
Centro 2: 3690 8379
Sul: 3690 8304
Sudeste: 3690 7709
Leste: 2104 8402
Oeste: 3690 8288
Norte: 3690 7929
Nordeste: 3690 7883

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SAU pelo telefone 3690-7454.
Portal PJF

Guerra entre facções tem 45 presos no Rio; dez veículos foram incendiados

02/05/2017 14h50
02/05/2017 15h20
Rio de Janeiro

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Uma guerra entre facções de traficantes na Cidade Alta, em Cordovil, zona norte da capital fluminense, terminou hoje (2) com pelo menos oito ônibus e dois caminhão queimados, 45 pessoas presas e seis feridas, entre as quais três policiais, que estão fora de perigo.

Ao todo, 32 fuzis, granadas e pistolas foram apreendidas. Mais de 3 mil crianças ficaram sem aula na região, segundo as secretarias estadual e municipal de Educação.

O major Ivan Blaz, coordenador de Comunicação da Polícia Militar, informou que, por volta das 3h da madrugada, moradores de Cordovil acionaram a corporação por telefone informando que uma facção rival da que ocupa a comunidade de Cidade Alta tentava assumir o controle territorial da área.

"Fizemos um cerco e, uma vez cercados, os criminosos invasores acionaram moradores de comunidades que sofrem influência desta facção para promover distúrbios e caos urbano na cidade com a finalidade de dispersar o policiamento no cerco e promover oportunidade de fuga", disse Blaz.

Ainda segundo o major, o número de presos e de armas apreendidas prova que a ação policial teve êxito. No entanto, Blaz ressaltou que os números mostram uma realidade cruel no estado. "Somos um dos principais destinos do tráfico internacional de armas, o que expõe a fragilidade de nossas fronteiras", disse o major. "Isso força a Polícia Militar daqui a enfrentar um mal que polícia nenhuma enfrenta no mundo. Aqui, o policial já está acostumado a ouvir rajadas de fuzil."

Mais de 50 ônibus queimados só este ano
De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), 50 ônibus já foram incendiados em 2017, superando os números de 2016 (43).

Por esse tipo de incêndio não garantir seguro, o custo estimado para a reposição da frota incendiada chega R$ 22 milhões este ano, segundo a Fetranspor. A entidade informou ainda que, devido à crise econômica e ao desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, não há garantia para a compra de novos veículos, que podem demorar até um ano para entrar em circulação.

Em seis meses, somente no Rio, cerca de 70 mil passageiros deixam de ser transportados em cada veículo, finalizou a Fetranspor, em nota.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

INSS começa a pagar hoje benefícios atrasados a mais de 81 mil pessoas

02/05/2017 14h02
Brasília
Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil
Segundo o INSS, serão pagos R$ 749,6 milhões a 81,6 mil beneficiários
Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil

Começa a ser pago hoje (2) o quinto lote dos benefícios atrasados devidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) àqueles que tiveram revisão do cálculo do que haviam recebido por incapacidade ou em pensões por morte entre 2002 e 2009.

Segundo o INSS, serão pagos R$ 749,6 milhões a 81,6 mil beneficiários. O quinto lote começa a ser pago hoje e termina no dia 8, de acordo com o cronograma previsto pelo instituto. A data vai depender do final do número do benefício.

O benefício pode ser consultado na internet ou por meio da Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para fazer consulta pelo site, o segurado deverá ter senha cadastrada.

A revisão é automática. Aqueles que têm direito ao benefício atrasado receberam uma carta do INSS com as informações sobre o pagamento. O quinto lote corresponde ao pagamento dos que têm até 45 anos e benefício ativo em 2012. Os que estão neste grupo receberão entre R$ 6.000,01 e R$ 15 mil. Exceto no caso de falecimento do titular, não é necessário que os beneficiários procurem uma agência da Previdência Social.

São Paulo é o estado que concentra o maior número de pagamentos: 27,5 mil, que totalizam R$ 255,1 milhões.

Revisão
A revisão faz parte do acordo estabelecido em agosto de 2012 entre o INSS, o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, homologado pela Justiça Federal em São Paulo, em virtude de Ação Civil Pública. O acordo abrange o reprocessamento de benefícios concedidos entre 2002 e 2009.

A ação determinou que fosse recalculado o valor de determinados benefícios aplicando-se o percentual inicialmente fixado pela Lei nº 9.876/99, ou seja, 80% dos maiores salários de contribuição dentro do período básico de cálculo. Na época, esses benefícios foram calculados com base em 100% dos salários de contribuição.

As revisões abrangem pensão por morte, auxílio-doença previdenciário, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente previdenciário, aposentadoria por invalidez por acidente de trabalho, auxílio-doença por acidente de trabalho, auxílio-acidente e pensão por morte por acidente de trabalho.

A conclusão dos pagamentos será em 2022, de acordo com o cronograma previsto pelo Instituto.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Boleto vencido poderá ser pago em qualquer banco a partir de julho

02/05/2017 15h21
Brasília
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Um novo sistema para pagamentos de boletos começa a funcionar em julho. Com o novo sistema, o boleto, mesmo vencido, poderá ser pago em qualquer banco. Além disso, o cálculo de juros e multa do boleto atrasado será feito automaticamente, o que reduzirá a necessidade de ir a um guichê de caixa e eliminará a possibilidade de erros no cálculo.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está apresentando o novo sistema para empresas e jornalistas em várias cidades. Hoje, foi a vez de Brasília. Na apresentação, o diretor adjunto de Operações da Febraban, Walter Tadeu, lembrou que a nova plataforma vem sendo desenvolvida desde o ano passado, devido ao elevado número de fraudes em boletos. “A Nova Plataforma vai trazer mais segurança”, disse Tadeu. Ele acrescentou que o sistema atual tem mais de 20 anos de existência.

Tadeu explicou que as informações de todos os boletos emitidos pelos bancos estarão na nova plataforma única, criada pela federação em parceria com a rede bancária. Na hora de pagar o boleto, os dados serão checados na plataforma. Se houver divergência de informações, o pagamento não será autorizado, e o consumidor só poderá pagar o boleto no banco que emitiu a cobrança, uma vez que somente essa instituição terá condições de conferir o que for necessário.

De acordo com a Febraban, a nova plataforma vai reduzir fraudes na emissão de boletos de condomínios, escolas e seguradoras, por exemplo. A federação lembra que quadrilhas enviam boletos falsos às casas, que acabam sendo pagos como se fossem verdadeiros, gerando prejuízos. Há também casos de sites maliciosos que emitem “segundas vias” com informações fraudulentas, além de vírus instalados em computadores.

Walter Tadeu não soube dizer se os boletos emitidos com o novo sistema custarão mais caro para as empresas que contratam tal serviço dos bancos. Ele disse que, como se trata de uma polícia de cada banco, a Febraban não pode comentar sobre o assunto.

Cronograma
A implantação da nova plataforma seguirá um cronograma: a partir de 10 de julho, para boletos acima de R$ 50 mil; 11 de setembro, acima de R$ 2 mil; 13 de novembro, acima de R$ 200; e em 11 de dezembro, todos os boletos. Segundo Tadeu, esse cronograma é necessário para evitar falhas no sistema.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Justiça Federal estipula fiança de R$ 52 milhões a Eike Batista

02/05/2017 15h42
Rio de Janeiro
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

O empresário Eike Batista terá de pagar uma fiança no valor de R$ 52 milhões para ter direito a continuar em prisão domiciliar. A decisão foi anunciada hoje (2) pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Em sua decisão, Bretas relaciona o caso de Eike a de outro implicado na Operação Lava Jato, Flávio Godinho. Tido como braço direito do empresário, Godinho teve R$ 52 milhões em bens bloqueados.
O juiz relata que na conta corrente de Eike havia pouco mais de R$ 158 mil, o que, na visão do magistrado, poderia significar ocultação de bens.

“Assim, entendo necessária a decretação de medida cautelar adicional e fixo para o acusado Eike Fuhrken Batista a fiança de R$ 52 milhões, a qual, ao lado das medidas cautelares anteriormente fixadas, substituirá a prisão preventiva inicial. Intime-se pessoalmente o acusado para efetuar, em cinco dias úteis, o recolhimento da fiança arbitrada, certo de que o descumprimento deste prazo, assim como de qualquer das medidas cautelares a que está submetido, acarretará o restabelecimento da prisão preventiva inicialmente decretada”, escreveu Bretas em sua decisão.

Eike está em prisão domiciliar desde a última sexta-feira (28), por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

STF vai decidir se o réu Lula pode ser candidato e assumir, se vencer a eleição

Charge do Tacho, reproduzida do Jornal NH

Carolina Brígido e André De Souza
O Globo

Presidente da República não pode virar réu. Caso vire, é afastado de suas funções. É o que diz a Constituição. Um réu não pode nem sequer ficar na linha sucessória da Presidência, como decidiu o Supremo Tribunal Federal. Mas e o contrário? Réu pode ser candidato a presidente da República? O debate, longe de ser retórico, se aplica ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu em cinco ações, candidato declarado à Presidência em 2018 e líder nas pesquisas. Entre os ministros do STF ouvidos pelo Globo, não há consenso. Um deles defendeu a proibição de candidaturas de réus, o que pode vir a afetar os planos de Lula. Outros dois ministros acreditam que a vedação não atinge candidatos, apenas quem já está no cargo.

O ministro Marco Aurélio Mello é um dos que não veem problemas jurídicos em réus serem candidatos a presidente. Ele destacou que, quando alguém é eleito presidente, a ação a que respondia fica suspensa. A Constituição diz que um presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

DUAS RAZÕES – “O raciocínio não fecha quanto ao ex-presidente, de início, por duas razões: o presidente não responde, no exercício do mandato, por fato anterior ao exercício. Ficam suspensos processo e prescrição. Segundo, a Lei de inelegibilidade prevê decisão de segunda instância” — afirmou Marco Aurélio, fazendo uma referência à Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidaturas de condenados em órgãos colegiados.

Outro ministro do STF, que não quis se identificar, discorda. Ele entende que, com base no julgamento do STF que proibiu réus na linha sucessória da Presidência da República, também é vedado a réus serem candidatos a presidente, uma vez que estariam impedidos de assumir o cargo. Para ele, não importa se a denúncia foi recebida pelo próprio STF ou em outra instância.

Lula é réu em cinco processos diferentes na Justiça Federal do Paraná e do Distrito Federal. Caso esse entendimento prevaleça, outros potenciais presidenciáveis podem ser prejudicados. Os tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), por exemplo, não são réus, mas já são investigados em inquéritos da Lava-Jato.

JULGAMENTO SUSPENSO – O julgamento a que esse ministro fez referência, ocorrido no ano passado, manteve o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no cargo de presidente do Senado, mas o impediu de assumir a Presidência da República em caso de ausência do presidente Michel Temer (PMDB) e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o segundo na linha sucessória. O julgamento definitivo do caso ainda não foi concluído.

Em novembro do ano passado, antes de Renan se tornar réu no STF, o que viria a ocorrer em 1º de dezembro, Marco Aurélio já tinha defendido a posição que mantém hoje:

“De início, não tem como concluir pela inelegibilidade. O parágrafo quarto do artigo 86 da Constituição determina que o processo fica suspenso, para ter sequência quando já extinto o mandato. Então, não há afastamento nem inelegibilidade — disse.

HÁ QUEM CONCORDE – Outro ministro, que não quis se identificar, concordou com Marco Aurélio. Segundo ele, para os candidatos, a regra é a Lei da Ficha Limpa. A norma proíbe candidaturas de quem já foi condenado em órgão colegiado. Assim, no caso de Lula, por exemplo, o ex-presidente teria que ser condenado na primeira instância e, depois, pela segunda.

Para os processos da Lava-Jato em Curitiba, a segunda instância é o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. Nas ações no DF, é o TRF da 1ª Região, em Brasília.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Levantamos esta questão na semana passada e O Globo se interessou em apurar o assunto. A reportagem de Carolina Brígido e André de Souza, dois excelentes jornalistas, mostra o estágio da esculhambação institucional. Quer dizer que réu não pode ser substituto de presidente da República, mas pode ser o titular?. É Piada do Ano em versão mundial, porque uma maluquice desse tipo não é levada a sério em nenhum país dito civilizado. Quanto ao julgamento no STF, já acabou. Todos votaram, menos Dias Toffoli, que pediu vista para estudar melhor a situação do amigo Lula…(C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Ônibus são incendiados após invasão na Cidade Alta

Por Redação Site, às 02/05/2017 - 10:39
Cidade está em atenção
Motoristas observam ônibus pegando fogo
Foto: Ouvinte/ WhatsApp

Acompanhe tudo o que está acontecendo na cidade do Rio em tempo real, clique aqui

Oito ônibus já foram incendiados no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, devido a invasão de traficantes de facção rival na Cidade Alta, durante a madrugada.

Os primeiros ataques aconteceram na Rodovia Washington Luiz, onde homens encapuzados colocaram fogo em três coletivos no trecho inicial da rodovia, próximo a Duque de Caxias, no sentido Petrópolis. 

O trânsito chegou a ser interditado na BR 040 e provoca reflexos na Linha Vermelha e Avenida Brasil. Quem está preso no congestionamento relata que há arrastão. Um caminhão teve a carga roubada.

Três coletivos foram incendiados na Avenida Brasil, entre Cordovil e o Mercado São Sebastião. Há um outro incendiado na Rua Bulhões de Marcial e o último foi na Rua Itabira, em Cordovil. Um caminhão também foi atacado na altura da Penha, na Avenida Brasil.

Todo o comércio de Cordovil está fechado.

De acordo com a Polícia Militar, os criminosos encapuzados fugiram da Cidade Alta, por conta da operação do Bope, pela mata e teriam ordenado os ataques para se despistarem da polícia.

Devido aos ataques e os reflexos no trânsito, a cidade do Rio entrou em estágio de atenção.

http://bandnewsfmrio.com.br/editorias-detalhes/onibus-sao-incendiados-apos-invasao-na-cidade

Vic Phama tem 60 medicamentos suspensos

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 02/05/2017 10:26
Última Modificação: 02/05/2017 10:30

A Anvisa suspendeu a fabricação e o comércio de 60 medicamentos da empresa Vic Pharma Indústria e Comércio Ltda. A suspensão dos produtos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2/5).

De acordo com uma inspeção investigativa realizada nos dias 11 e 12 de abril de 2017, uma série de não conformidades quanto às Boas Práticas de Fabricação de medicamentos foi constatada na empresa Vic Pharma. A vigilância sanitária municipal de Taquaritinga/SP, diante do cenário, havia determinado a suspensão dos medicamentos.

Confira a lista completa dos produtos suspensos:

Solução de peróxido de hidrogênio 3% - Água oxigenada 10 volumes
Pó de alúmen de potássio - Pedra ume
Gliconato de clorexidina 2% (solução com tensoativos) - Chlorohex
Éter alcoolizado - Éter etilico 35/ Vic Remov
Cristais de sulfato de magnésio - Sulfato de magnésio
Vaselina líquida 100% -  Vaselina liquida
Álcool etílico 70% (gel) -  Álcool gel Quality
Iodopolividona 10% (solução aquosa) - Povidine topico
Talco mentolado - Talco mentolado
Solução de iodo 2% - Tintura de iodo
Solução de ácido bórico 3% -  Água boricada 3%
Iodopolividona 10% (solução hidroalcoólica) -  Povidine tintura
Álcool iodado 0,1% -  Álcool iodado
Pasta d'água -  Pasta d' água
Óleo de rícino 100% -  Óleo de rícino
Gliconato de clorexidina 1% (solução aquosa) -  Chlorohex 
Óleo mineral 100% - Óleo mineral
Bicarbonato de sódio (pó) -  Bicarbonato de sódio
Álcool etílico 70% -  Álcool 70 Quality
Carbonato de cálcio (pó) -  Carbonato de cálcio
Solução de benjoim (sumatra benzoin) 20% - Tintura de benjoim
Gliconato de clorexidina 4% (solução com tensoativos) -  Chlorohex
Solução de hipoclorito de sódio -  Líquido de Dakin
Solução antimicótica com iodo -  U n h a p lv s
Glicerina -  Glicerina
Gliconato de clorexidina 0,5% (solução aquosa) -  Chlorohex
Iodopolividona 10% (solução com tensoativos) -  Povidine dermo suave
Água purificada -  Água desmineralizada
Vaselina sólida 100% -  Vaselina solida
Solução de iodo 5%  -  Tintura iodo 5% Vansil

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Homem é morto na porta de casa de primo em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

02/05/2017 08h58 

Um homem de 31 anos foi morto a tiros na porta da casa de um primo, em Juiz de Fora, na madrugada desta terça-feira (2).

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima chegou a chamar o parente, que não teve tempo de abrir o portão porque ouviu os tiros. Assim que o barulho cessou, o homem de 42 anos abriu a porta e encontrou o primo caído na escada na Rua Miguel Marinho, no Bairro Santa Cruz.

O óbito foi confirmado pelo médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O homem foi atingido por disparos nas costas e na perna direita. Dois projéteis foram recolhidos no local do crime. O corpo foi encaminhado pela funerária para o Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com a testemunha, o homem era usuário de drogas e respondeu processo por homicídio. Ninguém soube afirmar o motivo nem suspeitos do crime. Ninguém foi detido.

O caso será encaminhado para investigação da Polícia Civil.

A gula do PMDB mineiro por Furnas e pela Real Grandeza é incessante


Vicente Nunes
Correio Braziliense

Enquanto todos os olhos estão voltados para o Congresso, seja por causa das reformas trabalhista e da Previdência, seja pelo projeto sobre abuso de autoridade que os parlamentares querem aprovar para tentar barrar a Lava Jato, a bancada mineira do PMDB trabalha pesado para mudar o comando de Furnas e se apoderar do fundo de pensão dos empregados da empresa, a Fundação Real Grandeza. A gula do PMDB mineiro cresceu diante da visível dificuldade do governo em manter a base aliada unida para avançar nas reformas.

Em troca de votos, a bancada passou a exigir a demissão do atual presidente de Furnas, Ricardo Medeiros, o mesmo que havia indicado ao presidente Michel Temer. A queixa dos peemedebistas mineiros é a de que Medeiros não está atendendo, a contento, os seus pleitos. Faz uma ou outra concessão política.

FUNDO DE PENSÃO – A maior ambição do PMDB mineiro, com a mudança no comando de Furnas, é pôr a mão no patrimônio da Real Grandeza, de R$ 14,9 bilhões. Hoje, essa montanha de dinheiro, poupada para garantir o complemento das aposentadorias dos funcionários da estatal, está blindada por uma diretoria técnica, liderada pelo funcionário de carreira Sérgio Wilson Fontes. Se o fundo de pensão parar nas mãos de políticos, o risco de a corrupção dilapidar seu patrimônio cresce.

O histórico para comprovar que política e fundos de pensão não combinam é enorme. Basta ver o que aconteceu em três das maiores fundações ligadas a estatais. O Postalis, dos empregados dos Correios, que foi rateado entre o PMDB e o PT, acumula rombo de mais de R$ 6 bilhões. Na Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, comandada por anos pelo PT, as perdas passam de R$ 18 bilhões. Na Petros, dos empregados da Petrobras, também entregue ao PT por mais de uma década, o buraco chega a R$ 27 bilhões.

ROMBOS A COBRIR – Por lei, esses rombos terão de ser cobertos tanto pelas estatais quanto por seus funcionários. O rateio será feito meio a meio. No Postalis, os carteiros terão que pagar taxa extra ao longo de 23 anos. Na Funcef, a contribuição adicional valerá por 17 anos e, na Petros, por quase 20 anos. A parcela das estatais, porém, não está sendo paga. Os Correios registram prejuízos há dois anos seguidos e a Petrobras, há três anos.

Nesse mar de rombos nos fundos de pensão das estatais, a Real Grandeza é um oásis. A fundação registrou, em 2016, rentabilidade recorde, entre 23,7% e 32,4%, dependendo do plano de aposentadoria, superando, de longe, as metas atuariais, entre 12,7% e 13,2%. O deficit que, em 2015, havia sido de R$ 1,9 bilhão, caiu para R$ 600 milhões. O atual presidente do fundo de pensão assumiu o posto em outubro do ano passado, depois da demissão de indicados políticos.

NA MIRA DE CUNHA – Não custa lembrar que o mesmo Sérgio Wilson que está na mira do PMDB mineiro foi alvo constante do ex-deputado Eduardo Cunha, preso no âmbito da Operação Lava-Jato. Cunha mandava e desmandava em Furnas, cujo comando ele conseguiu durante o governo Lula, em troca de um voto favorável à recriação da CPMF. À época, ele era o relator do projeto que recriava o imposto sobre movimentações financeiras. Ao chantagear o Planalto, Cunha conseguiu nomear Luiz Paulo Conde para o comando da estatal.

Contudo, apesar de ter a presidência de Furnas, Cunha não conseguiu demitir Sérgio Wilson da Real Grandeza. Todas as tentativas foram barradas por movimentações dos funcionários da estatal, que fizeram várias manifestações públicas denunciando as manobras do então parlamentar. Wilson saiu anos depois, deixando a fundação em uma situação bastante confortável. Parte dos ganhos acabou se perdendo nos anos seguintes, devido ao aparelhamento político.

NAS REDES SOCIAIS – A campanha contra a atual diretoria da Real Grandeza está fortíssima nas redes sociais. Os detratores estão usando como mote do ataque o pagamento retroativo de salários a dois diretores. Um recebeu R$ 318 mil; outro, R$ 160 mil. O ressarcimento, segundo a fundação, foi decidido pelo Conselho Deliberativo do fundo, baseado em pareceres jurídicos. “O presidente da Real Grandeza não tem alçada nem atribuição estatutária para aprovar remuneração de dirigentes da entidade, competência exclusiva do Conselho Administrativo”, ressalta, em nota.

Quem acompanha a guerra pelo comando de Furnas e da Real Grandeza diz que o PMDB mineiro se juntou a remanescentes do grupo de Eduardo Cunha na estatal para realizar seus desejos. A Casa Civil, por onde passam todas as indicações para o governo e as estatais, já teria negociado o pleito com a bancada. Tudo, porém, dependerá da fidelidade que os parlamentares que integram esse grupo demonstrarem ao Palácio do Planalto em relação às reformas. Esse episódio só confirma que, sai governo, entra governo, as moedas de troca continuam as mesmas. O patrimônio público que se dane.