quinta-feira, 20 de abril de 2017

Prefeitura realiza força-tarefa contra pichação em Juiz de Fora

JUIZ DE FORA - 20/4/2017 - 15:52

FOTO: Carlos Mendonça

Tintas e rolos utilizados para pichações e um aparelho celular foram apreendidos durante operação realizada pela Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Guarda Municipal (GM), com o apoio das polícias Militar e Civil, na noite de quarta-feira, 19. A blitz foi iniciada às 20 horas, na Praça Antônio Carlos, e percorreu as praças dos bairros Bom Pastor e Vitorino Braga, Jarbas de Lery Santos, Parque Halfeld, Menelick de Carvalho e Alfredo Lage.

Durante a operação, um suspeito foi identificado portando material usado para pichações, na Praça Alfredo Lage, no Bairro Manoel Honório. Na abordagem, ele confessou fazer parte de grupos de whatsapp que organizam esse tipo de ação. O suspeito foi preso pela Polícia Civil e o celular apreendido para perícia. Na Praça Antônio Carlos, uma sacola contendo garrafas de tintas e pincéis também foi apreendida. O dono não foi identificado.

O secretário José Armando da Silveira, da Sesuc, explicou que a blitz integra as ações preventivas: “É um compromisso nosso realizar as metas do Governo. Uma delas é a segurança pública, para que tenhamos paz social mais duradoura e eficaz. Desta vez, determinamos à Guarda Municipal que se preocupasse muito com os chamados pichadores, que vêm estragando os prédios públicos e que, geralmente, atuam à noite e na madrugada, já que, durante o dia, seriam reprimidos pela própria população”.

A comandante da GM, Emilce de Castro, reafirmou que a corporação atua na proteção do patrimônio público municipal, fazendo o trabalho de monitoramento em turnos alternados, durante 24 horas, principalmente na área central da cidade, evitando danos contra o bem público. Ao presenciar atos de vandalismo, o cidadão deve acionar a Guarda, pelo telefone 153.

*Informações com a assessoria de comunicação da Sesuc, pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

Não haverá intervenção, mas bem que podia haver uma “desobediência militar”

Charge do Alpino, reproduzida do Yahoo

Jorge Béja

A Ordem do Dia do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, pela passagem do 19 de abril (Dia do Exército), dá margem a muitas reflexões. Disse o chefe militar: “Apesar dos esforços dos Governos, o colapso da segurança pública nos cobra dezenas de milhares de vidas por ano; a aguda crise moral, expressa em incontáveis escândalos de corrupção, nos compromete o futuro; a ineficiência nos retarda o crescimento; a ausência, em cada um de nós, brasileiros, de um mínimo de disciplina social, indispensável à convivência civilizada; e uma irresponsável aversão ao exercício da autoridade oferecem campo fértil ao comportamento transgressor e à intolerância desagregadora. Essa crise fere gravemente a alma da nossa gente, ameaça nossa própria identidade nacional, deprime-nos o orgulho pátrio e, mais grave, embaça a percepção de nosso projeto de Nação, dispersando-nos em lutas por interesses pessoais e corporativos sobrepostos ao interesse nacional. Nossa gente não é assim e não merece isso!”.

NÃO HÁ ATALHOS – Na cerimônia realizada em Brasília, na qual o juiz Sérgio Moro recebeu sua merecida Ordem do Mérito Militar, houve um discurso contundente do Comandante do Exército, mas o general Villas Bôas assinalou que “não há atalhos fora da Constituição”, afastando a possibilidade de uma intervenção militar.

Como não haverá intervenção e diante do caos que o próprio discurso do chefe militar relata, bem que as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), de forma uníssona, harmônica e sem dissidência, poderiam anunciar sua insubordinação ao presidente da República.

Não precisaria que tanques, canhões, tropas e armamentos viessem para as ruas, que navios deixassem os portos onde estão, nem os aviões decolarem das bases aéreas onde se encontram. Todos permaneceriam em seus quartéis, como Força Provisoriamente Independente, sem obediência ao presidente da República. Nenhum tiro precisaria ser dado.

NÃO SERIA GOLPE – Se isso acontecesse, o que Temer e seus ministros fariam? O que o Supremo Tribunal Federal faria? Nada, é a resposta. Ficariam todos desprotegidos, abandonados. E as Forças Armadas teriam todo o apoio do povo brasileiro. Não seria uma revolução, porque Temer continuaria no poder. Menos ainda golpe de estado. Apenas insubordinação, ou seja, desobediência conjunta militar, tal como acontece com a desobediência civil.

Punição? É claro que não haveria. Os insubordinados não iriam punir a si mesmos. Reintegração de posse dos quartéis? Bom, o Supremo poderia determinar. Mas seria ordem inócua, pela inexistência de força militar para cumpri-la. Ou seria a Polícia Federal que iria entrar nos quartéis?
Posted in J. Béja

MPE investiga fraude em cota de mulheres nas eleições de 2016 em Minas

20/04/2017 16h54
Belo Horizonte
Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

O Ministério Público Eleitoral (MPE) investiga as candidaturas de 1.734 mulheres que não receberam nenhum voto nas eleições municipais de 2016, ocorridas em Minas Gerais. Elas concorriam ao cargo de vereadora e sequer votaram em si mesmas. A suspeita dos procuradores é de que as candidaturas eram fictícias e buscavam apenas burlar o cumprimento da cota feminina exigida pela legislação.

Segundo a Lei Federal 9.504/97, todo partido ou coligação deve contar, nas eleições proporcionais, com o mínimo de 30% de candidatos de cada sexo. Se confirmada a fraude, os vereadores eleitos por estas legendas nas cidades onde ocorreram as irregularidades podem ter o mandato cassado.

De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), as 1.734 candidaturas femininas sem voto ocorreram em 540 municípios e estão distribuídas por 31 partidos. Considerando que há 35 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas quatro, seguramente, não estão envolvidas neste tipo de fraude: Partido Comunista Brasileiro (PCB), Partido da Causa Operária (PCO), Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e Partido Novo.

O partido com o maior número de ocorrências de candidaturas femininas sem votos é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 152 casos. Há mulheres que concorreram pela sigla em 112 cidades e não foram lembradas nas urnas por nenhum eleitor. Na lista das cinco legendas com mais ocorrências estão o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 130; o Partido Democrático Trabalhista (PDT), com 105; o Democratas com 104; e o Partido da República (PR). com 98.

O MPE já instaurou 890 procedimentos de investigação para apurar os fatos e ajuizou 20 ações penais contra dirigentes ou representantes de partidos políticos e coligações por falsidade ideológica eleitoral. Conforme a legislação, os dirigentes são responsáveis pela apresentação dos pedidos de registro de candidatos. Se condenados, eles deverão pagar multa e cumprir uma pena de até 5 anos de reclusão.

Também já foram ajuizadas 186 ações de impugnação do mandato e 46 ações de investigação judicial eleitoral, tendo como alvos os candidatos eleitos pelos partidos e coligações que teriam se beneficiado da fraude.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Enem: candidato com 18 anos ou mais sem ensino médio não precisa ser treineiro

20/04/2017 17h17
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Estudantes com 18 anos ou mais que ainda não concluíram o ensino médio poderão usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no ensino superior. No entanto, esse candidato precisa fazer um outro exame, a nível estadual ou municipal, para receber o certificado de conclusão da etapa de ensino. Isso significa que, mesmo que ainda não tenha a certificação em mãos, não precisará se inscrever como treineiro no Enem.

As inscrições para o exame estarão abertas de 8 a 19 de maio. O Enem 2017 será nos dias 5 e 12 de novembro.

Até o ano passado, estudantes com pelo menos 18 anos podiam se inscrever no Enem para obter a certificação do ensino médio. Caso obtivessem pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação obtinham o "diploma". Cerca de 11% dos inscritos conseguiam esse resultado anualmente e obtinham a certificação. A partir deste ano, com o fim da certificação, esses estudantes terão que recorrer a outros exames e o Enem passa a ser voltado para a seleção do ensino superior.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou hoje (20) uma nota esclarecendo a questão. Segundo o Inep, só é treineiro aquele que, concomitantemente, é menor de 18 anos e concluirá o ensino médio após o ano letivo de 2017. Os treineiros usam o Enem como uma auto-avaliação e têm as notas divulgadas 60 dias depois dos participantes regulares. Isso ocorre porque eles não podem ingressar na educação superior e, portanto, não precisam ter suas notas calculadas antes das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os participantes que completam 18 anos até a data da primeira prova do Enem, no dia 5 de novembro, não precisarão se inscrever como treineiros, mesmo aqueles que não tenham concluído o ensino médio. Eles terão, no entanto, que buscar outros exames para certificação da etapa de ensino para concorrer a vagas no ensino superior. Um deles é o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que volta a ser aplicado este ano. O resultado do exame nacional pode ser usado pelos estados e municípios para certificação. 

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

Ex-presidente da OAS diz que Lula pediu para destruir provas da Lava Jato

20/04/2017 20h34
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil

O ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro disse hoje (20), em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para destruir provas que pudessem fazer referência ao suposto pagamento de propina ao PT. A oitiva do empreiteiro foi feita na ação penal sobre a compra de um apartamento triplex no Guarujá (SP) pelo ex-presidente, fato investigado na Operação Lava Jato. Pinheiro está negociando acordo de delação premiada, mas os termos ainda não foram fechados com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ao narrar um suposto encontro com Lula, Pinheiro disse que foi perguntado pelo ex-presidente se o empreiteiro havia feito algum pagamento ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari no exterior. Na ocasião, Lula teria pedido que destruísse qualquer registro dos pagamentos.

"Eu tive um encontro com o presidente, onde o presidente textualmente fez a seguinte pergunta: 'Léo, você fez algum pagamento a João Vaccari no exterior?' Eu disse, não, presidente, eu nunca fiz pagamento a essas contas que nós temos com o Vaccari no exterior. 'Como é que você está procedendo os pagamentos para o PT através do João Vaccari? Você tem algum registro de algum encontro de contas de alguma coisa feita com o João Vaccari com vocês? Se tiver, destrua'", teria dito Lula, segundo disse Pinheiro a Moro.

No depoimento, Pinheiro disse que foi orientado pela direção da empreiteira, durante a construção do edifício, que o imóvel era destinado para a família de Lula e confirmou que o triplex nunca foi colocado à venda pela OAS.

Defesa
Em nota, a defesa do ex-presidente Lula declarou que Léo Pinheiro contou uma " versão acordada com o MPF [Ministério Público Federal]" para que o seu acordo de delação premiada seja aceito pela força-tarefa da Lava Jato.

"A versão fabricada de Pinheiro foi a ponto de criar um diálogo - não presenciado por ninguém - no qual Lula teria dado a fantasiosa e absurda orientação de destruição de provas sobre contribuições de campanha, tema que o próprio depoente reconheceu não ser objeto das conversas que mantinha com o ex-presidente. É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao juízo, não mereceu nenhuma providência", argumentam os advogados.

De acordo com a defesa, Léo Pinheiro negou durante a oitiva ter entregue as chaves do triplex e negou que o imóvel tenha sido usado pelo ex-presidente ou por um de seus familiares.

"Perguntado sobre diversos aspectos dos três contratos que foram firmados entre a OAS e a Petrobras e que teriam relação com a suposta entrega do apartamento a Lula, Pinheiro não soube responder. Deixou claro estar ali narrando uma história pré-definida com o MPF e incompatível com a verdade dos fatos", concluiu a defesa.

A pergunta que motivou as repostas de Léo Pinheiro foi feita pelo próprio advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin. O defensor queria saber se o empreiteiro tinha se reunido alguma vez com Lula.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Briga entre médica e mãe de criança vira caso de polícia em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

18/04/2017 07h53
 
Caso ocorreu no Pronto Atendimento Infantil (PAI) da Avenida dos Andradas em Juiz de Fora (Foto: TV Integração/ Reprodução)

Uma briga entre uma adolescente de 16 anos, que é mãe de uma bebê de quatro meses, e uma médica de 48 anos que atendeu a criança virou caso de polícia na tarde desta segunda-feira (17) em Juiz de Fora. As duas foram conduzidas para a Delegacia. Para o Sindicato dos Médicos, a profissional foi tratada com truculência pela Polícia Militar (PM), conforme posicionamento divulgado em nota.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as duas prestaram depoimento e foram liberadas na Delegacia de Plantão. Elas vão responder por "ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem" e o caso será encaminhado para investigação na 7ª Delegacia, responsável pelo Centro.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que repudia veementemente qualquer tipo de violência contra seus funcionários e lamenta o ocorrido ontem na Unidade de Pronto Atendimento Infantil (PAI). A Prefeitura de Juiz de Fora está acompanhando o caso de perto e aguarda a apuração dos fatos, para tomar as providências cabíveis.

Sobre a alegação do Sindicato dos Médicos a respeito da ação policial, o comando da 30ª Companhia da PM afirmou que não houve excessos e orientou a médica a procurar o 2º Batalhão e registrar queixa, para dar início a um processo administrativo.

De acordo com a ocorrência, registrada como lesão corporal consumada, a adolescente reclamou do atendimento que a filha recebeu no Pronto Atendimento Infantil (PAI), na Avenida dos Andradas, no Centro. O texto informa que a equipe da PM compareceu à unidade pouco depois que a garota e a médica entraram "em vias de fato" no local. A adolescente, na presença de testemunhas, passou a ameaçar esfaquear a médica.

A profissional relatou à PM que a criança se assustou durante o exame físico, quando a ela colocou o estetoscópio no peito do paciente. Neste momento, a mãe do garoto questionou o atendimento e disse que o filho estava sendo maltratado.

Em seguida, o pulmão dele foi auscultado e a criança precisou fazer raio-x do tórax. A mãe então indagou à profissional se o exame ia demorar. Quando a médica disse que sim, ela se exaltou e começou a reclamar com outros funcionários do local da atitude da médica.

Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), a médica se recusou a comparecer de forma espontânea à delegacia, dizendo que estava no local de trabalho, dispensando a presença da polícia. Durante o registro do caso, a adolescente insistiu nas ameaças à médica de plantão dizendo que iria esfaqueá-la.

Consta no BO que a médica aproveitou o tumulto formado no local e tentou sair sem ser percebida, mas foi impedida pelos policiais. Diante da resistência, a mulher foi conduzida de forma coercitiva à presença da Delegacia, para que fossem tomadas as demais providências.

Sindicato se posiciona
Em nota, o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata contestou, de forma veemente, a forma como uma médica do Pronto Atendimento Infantil (PAI) e a superior foram tratadas pela Polícia Militar (PM).

“Estamos extremamente surpresos, indignados e revoltados com a situação da médica, que foi covardemente agredida dentro do seu ambiente de trabalho, o PAI. E o que é pior quando a PM foi chamada para intervir, atuou truculentamente e chegou a agredir a médica. Vamos acionar os canais e cobrar respostas do secretário José Armando e do Coronel Nocelli, com quem já fizemos reunião, destacando a insegurança para os profissionais que trabalham no serviço de saúde de Juiz de Fora. O Sindicato está dando todo apoio a médica e vamos acompanhar os fatos de perto e esta situação não pode voltar a se repetir", afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata, Gilson Salomão, no texto enviado pela assessoria.

A nota relatou também que a reunião citada pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata, Gilson Salomão, ocorreu no dia 13 de março deste ano com o Comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Nocelli, e com representantes da Polícia Civil e Guarda Municipal, além do Secretário de Segurança e Cidadania (Sesuc), José Armando Pinheiro da Silveira, para discutir a busca de maior segurança para os profissionais da área da saúde.

Resposta da PM ao questionamento do Sindicato
O comandante da 30ª Companhia da PM, Capitão José Augusto Neves Vianna, destacou que conversou com os militares envolvidos na ocorrência e que, pelo apurado, não houve excessos. "Nós fomos solicitados pela médica que chamou a PM e disse que foi agredida e ameaçada de morte pela adolescente. No local, ouvindo os envolvidos, a guarnição entendeu que se agrediram mutuamente, mas a menor apresentava escoriações no braço e no seio. Diante da evidência de um crime, as duas partes receberam voz de prisão e seriam conduzidas para a Delegacia", explicou.

Para capitão Vianna, o problema foi o desconhecimento da lei por parte da médica. "Ela e uma outra senhora que trabalha no local alegaram que não poderiam sair por causa de uma resolução do Conselho Regional de Medicina (CRM) de que o plantonista não pode deixar a unidade. No entanto, o CRM não se sobrepõe ao Código Penal que determina que, no flagrante de um crime, as partes devem ser conduzidas à Delegacia", ressaltou.

Capitão Vianna contou que a médica tentou desistir do registro, mas que não foi possível. Além do relato da equipe, um dos policiais gravou a ocorrência. "Temos áudio de 27 minutos de duração, sendo que 24 deles são explicando à médica porque ela deveria acompanhar a equipe para a sequência do registro. Diante da evidência da lesão corporal, houve a voz de prisão. Ela foi detida por agressão e a menor, apreendida por ameaça e pela agressão. O policial segurou a médica porque ela queria sair do local. A adolescente foi conduzida algemada. A médica, não", disse

Segundo capitão Vianna, a menor passou por corpo de delito, que constatou lesões. Agora a sequência do caso cabe à Polícia Civil.

No entanto, o comandante da 30ª Companhia ressaltou que, se a médica se sentiu agredida ou que teve os direitos cerceados pela atuação policial, pode procurar o 2º Batalhão, em Santa Terezinha para registrar uma queixa, para que seja instaurado um procedimento administrativo.

Jovem encontrado baleado após sair de casa de show morre em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

18/04/2017 17h32 

Um jovem de 22 anos morreu no Hospital de Pronto Socorro (HPS) nesta segunda-feira (17), após ter ficado um dia internado com ferimentos graves na unidade, em Juiz de Fora. A vítima foi encontrada baleada na madrugada do último domingo (16) na Rua Agassis, no Bairro Mariano Procópio.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), no dia do crime populares ouviram disparos de arma de fogo, viram o jovem caído no chão e o encaminharam para o hospital.

Na unidade, em depoimento, a vítima consciente disse que estava na frente de uma casa de show sertaneja quando resolveu ir até a Praça Agassis para urinar e, no local, foi surpreendida pelo autor, que pronunciou que um desafeto havia "mandado lembranças" e em seguida atirou.

O jovem foi atingido no rosto, nuca e no braço direito. O suspeito do crime ainda não foi identificado. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Jovem tenta entregar droga escondida em pacotes de suco a detento em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

19/04/2017 08h15 

Uma jovem de 23 anos foi detida ao tentar entregar drogas escondidas em um pacote de suco para o marido, um detento de 24 anos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) em Juiz de Fora. O caso foi descoberto nesta quarta-feira (18).

Os agentes penitenciários relataram aos policiais que esta terça-feira (18) era dia de entrada de sacolas com comestíveis e materiais de higiene e que os itens deveriam estar obrigatoriamente identificados em uma lista manuscrita por quem entregou.

Na sacola da jovem foram encontradas seis embalagens de suco em pó mais pesadas do que o comum e com diferença de peso entre elas. Ao serem abertas, em duas delas havia substância semelhante à cocaína e nas duas restantes havia uma pasta semelhante a crack.

A jovem disse que levaria a droga para o marido, fato que ele negou. Os dois foram detidos pelos agentes, que chamaram a PM para registrar a ocorrência.

A moça teve o flagrante ratificado por tráfico de drogas e foi encaminhada à Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires.

O G1 solicitou posicionamento à assessoria da Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) sobre o caso e aguarda retorno.

Operação da Polícia Federal investiga fraudes na Caixa Participações

19/04/2017 08h05
Brasília
Da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (19) a Operação Conclave que investiga possíveis fraudes na compra de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações S.A. (Caixapar). O inquérito apura a responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal (CEF), além de investigar possíveis prejuízos causados a correntistas e clientes.

Cerca de 200 policiais estão cumprindo desde cedo 46 mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília. "A decisão ainda determinou a indisponibilidade e bloqueio de valores de contas bancárias de alvos das medidas cautelares. O bloqueio alcança o valor total de R$ 1,5 Bilhão", diz a nota da PF. Os mandados estão sem cumpridos em São Paulo (30), no Rio de Janeiro (6), em Brasília (6), Belo Horizonte (1), no Recife (1) e em Londrina, no Paraná (2).

De acordo com as investigações, alguns núcleos criminosos foram identificados, entre eles, "o núcleo de agentes públicos, responsáveis diretos pela assinatura dos pareceres, contratos e demais documentos que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano pela Caixapar e com a posterior compra e venda de ações significativas do Banco Panamericano pelo Banco BTG Pactual S/A",

Outro núcleo, o de consultorias, segundo a PF, emitia pareceres para legitimar os negócios realizados. E o núcleo de empresários que, "conhecedores das situações de suas empresas e da necessidade de dar aparência de legitimidade aos negócios, contribuíram para os crimes em apuração".

Segundo a Polícia Federal, os investigados poderão responder pelos crimes de gestão temerária ou fraudulenta, além de outros delitos que possam vir a ser descobertos. As punições para esses crimes podem chegar a 12 anos de reclusão. O nome da operação fa referência à forma sigilosa com que foram tratadas as negociações e alude ao ritual (Conclave), no Vaticano, para a escolha do papa.

A CaixaPar informou, por meio de nota, que está "prestando irrestrita colaboração" com os trabalho de investigação, mantendo permanente contato com as autoridades policiais.

Atualizada às 10h20 para acréscimo de informação
Edição: Aécio Amado
Agência Brasil

BALEIA AZUL - BLUE WHALE GAME - Jogo mortal!