quarta-feira, 12 de abril de 2017

Sérgio Côrtes só foi nomeado por Cabral devido à larga experiência em corrupção


Currículo de Côrtes no Into impressionou Cabral

Carolina Morand 
O Globo

O empresário Miguel Iskin, preso neste terça-feira na operação Fatura Exposta, teria sido responsável por repassar R$ 450 mil por mês ao ex-governador Sérgio Cabral, de acordo com o Ministério Público Federal. Presidente da Oscar Iskin, empresa do ramo de equipamentos hospitalares, Miguel Inskin seria o “Xerife”, que aparece nas anotações encontradas na casa do operador Luiz Carlos Bezerra, durante a operação Calicute. As anotações são uma contabilidade paralela do esquema de corrupção liderado por Cabral. O nome “Xerife” aparece com regularidade ao lado do valor de R$ 450 mil, o que, segundo os investigadores, leva a crer que os pagamentos eram realizados mensalmente.

Miguel Iskin é apontado pelo Ministério Público Federal como o “grande corruptor” da iniciativa privada na área da saúde no Estado do Rio. Segundo a denúncia que levou à operação Fatura Exposta, desde 1990 Iskin é o grande fornecedor de equipamentos médico-hospitalares para o Estado e tem a função de organizar os fornecedores da Secretaria estadual de Saúde e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) para garantir o pagamento de propina a autoridades estaduais.

INFLUÊNCIA POLÍTICA – O MPF sustenta que sua influência no Into e na secretaria “persiste há mais de 20 anos, o que demonstra sua influência política e estabilidade na organização criminosa”.

Peça-chave na investigação, o delator Cesar Romero Vianna, ex-subsecretário executivo da secretaria de Saúde e ex-assessor da direção do Into, conta que foi apresentado a Iskin por Côrtes, quando ele era diretor-geral do Into. O empresário estava preocupado com a implementação de pregões eletrônicos no instituto, para substituir as compras feitas com dispensa de licitação. O próprio Côrtes teria dito a Romero que Iskin era uma pessoa “influente em Brasília” e que “seria um ótimo negócio para todos” se Romero conseguisse privilegiar suas empresas nas licitações.

PREGÃO “MUNDIAL” – O delator disse que, mesmo com o sistema eletrônico de compras, as licitações eram direcionadas para beneficiar Miguel Iskin. Com o tempo, no entanto, outras empresas passaram a se encaixar nos critérios exigidos pelos editais, o que prejudicava a hegemonia do empresário. Por isso, em 2004, Romero e Sergio Côrtes tiveram a ideia de lançar o pregão internacional para a compra de equipamentos para o Into.

O delator afirma que passou a existir um “clube do pregão internacional”, com empresas trazidas ao Brasil por Miguel Iskin, que faziam um rodízio para que cada uma ganhasse parte das licitações. Até os preços oferecidos pelas empresas nos pregões internacionais eram previamente acertado por Miguel Iskin e informados ao Into antes mesmo de ser lançado o edital de licitação.

CONTAS SECRETAS – No exterior, os valores pagos indevidamente eram repassados pelos fabricantes a Miguel Iskin em forma de taxa de serviços. Cesar Romero diz que a propina circulou em contas secretas internacionais.

O Ministério Público Federal apurou que Miguel Iskin solicitou adesão ao Regime Especial de Regularização Cambial, que permite a repatriação de recursos depositados em contas no exterior. Ele solicitou autorização para repatriar quase US$ 27 milhões depositados nas Bahamas, alegando que os recursos não declarados seriam referentes a comissões sobre vendas de produtos industriais de empresas sediadas no exterior.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Cabral nomeou Sérgio Côrtes para a Secretaria de Saúde em função do currículo do médico, que começou a enriquecer quando era diretor do Into. Era o homem certo no lugar certo, porque já tinha demonstrando larga experiência em corrupção. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Bendine, ex-BB e ex-Petrobras, pedia propinas como “interlocutor” de Dilma

Bendine era um dos homens de confiança de Dilma

Deu na Folha

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine se apresentou como interlocutor da então presidente Dilma Rousseff ao solicitar vantagem indevida para atuar em nome da Odebrecht Ambiental, entre 2014 e 2015. O relato foi feito pelo ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, delatores da Operação Lava Jato.

Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, submeteu a investigação do caso à Procuradoria da República no Paraná no último dia 4. O despacho foi tornado público nesta terça-feira (12).

“Em outra ocasião, por intermédio de André Gustavo Vieira da Silva, pediu-se o valor equivalente a 1% da dívida alongada da Odebrecht Ambiental perante o Banco do Brasil, a fim de permitir a renegociação do débito”, observou Fachin no documento.

INTERLOCUTOR – A delação ainda dá conta de que Bendine “apresentou-se como um ‘interlocutor da Presidente da República’, demonstrando poder agir em busca de atenuar os avanços da Operação Lava Jato e que, diante da insistência de André Gustavo pelo pagamento referido, a soma foi paga em três parcelas de R$ 1 milhão, via equipe de Hilberto Silva (Setor de Operações Estruturadas [departamento de propina da Odebrecht])”.

Fachin observou que “fatos semelhantes são previamente apurados no contexto da Justiça Federal do Paraná, o que recomendaria, na sua visão, investigação conjunta”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É claro que a revelação de Bendine não significa envolvimento direto de Dilma Rousseff, mas demonstra o baixíssimo nível dos homens de confiança da então presidente da República, no âmbito daquele velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és”. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Fachin alega "interesse público" para retirar sigilos da Odebrecht

12/04/2017 09h47
Brasília
Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo de 74 dos 76 inquéritos cuja abertura foi autorizada por ele contra 83 políticos suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção.

Os suspeitos foram citados por delatores da empreiteira Odebrecht, que assinaram acordos de delação premiada com a Justiça. De acordo com a assessoria do STF, os 950 depoimentos prestados pelos 77 ex-funcionários da empresa se tornarão públicos ainda nesta quarta-feira (12).

A princípio, os depoimentos ficariam sob sigilo até que a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidisse se apresentaria denúnica contra os suspeitos – uma etapa posterior à abertura de inquérito, de acordo com a lei que regulamenta as colaborações premiadas (Lei 12.850/2013). A regra tem como justificativa garantir o direito de ampla defesa e preservar a imagem do colaborador.

Fachin, no entanto, valeu-se de regras constitucionais para antecipar a retirada do segredo de Justiça. “Com relação ao pleito de levantamento do sigilo dos autos, anoto que, como regra geral, a Constituição Federal veda a restrição à publicidade dos atos processuais, ressalvada a hipótese em que a defesa do interesse social e da intimidade exigir providência diversa”, escreveu o ministro.

Fachin elencou diversas decisões do ministro Teori Zavascki, relator anterior da Lava Jato que morreu na queda de um avião no início do ano, para embasar sua decisão de retirar os sigilos.

“No caso, a manifestação do órgão acusador [Procuradoria-Geral da República], destinatário da apuração para fins de formação da opinio delicti [suspeita mínima de delito], revela, desde logo, que não mais subsistem, sob a ótica do sucesso da investigação, razões que determinem a manutenção do regime restritivo da publicidade”, disse Fachin.

Fachin acrescentou que, em relação aos direitos do colaborador, “as particularidades da situação evidenciam que o contexto fático subjacente, notadamente o envolvimento em delitos associados à gestão da coisa pública, atraem o interesse público à informação”.

“À luz dessas considerações, tenho como pertinente o pedido para levantamento do sigilo, em vista da regra geral da publicidade dos atos processuais”, afirmou o ministro.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Em Juiz de Fora índices de suicídios preocupam

26/08/2016 - Em 31 meses, Juiz de Fora ficou apenas 6 sem registros de suicídio
O índice de suicídios em Juiz de Fora pode ser um fator preocupante quando as ocorrências na cidade apontam que, nos últimos 31 meses, apenas por um período de seis meses não foram registradas pela Polícia Militar (PM) ocorrências deste tipo. Este mês, em pouco mais de dez dias, quatro casos foram contabilizados, sendo que quatro mortes ocorreram em menos de 24 horas. Diante dos dados cedidos para a reportagem, o G1 procurou um especialista da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que falou um pouco mais sobre o que pode levar um indivíduo a tomar esta medida extrema e também o gerente geral de Comunicação da MRS, local acontecem alguns casos. Leia mais...
Fonte: http://g1.globo.com/
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Linha de prevenção ao suicídio:
0800-273-8255

terça-feira, 11 de abril de 2017

No feriado da próxima sexta-feira, 14, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) não realizará coleta de lixo.

JUIZ DE FORA - 11/4/2017 - 17:04
No feriado da próxima sexta-feira, 14, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) não realizará coleta de lixo. Já na quinta-feira, 13, e no sábado, 15, o serviço permanece inalterado. Os moradores não devem colocar os resíduos na calçada no dia do feriado, evitando danos ao meio ambiente e à saúde pública.

As duas unidades do Ecoponto, do Linhares e São Pedro, também serão fechadas na sexta-feira, com funcionamento normal na quinta-feira, das 8 às 17 horas, e no sábado, das 8 às 12 horas. Durante o feriado, os outros serviços do Demlurb poderão ser acionados em casos de emergência, pelos telefones 3690-3501/3502.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo 3690-3537.
Portal PJF

Influenza-Campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 17

JUIZ DE FORA - 11/4/2017 - 16:50

FOTO: Carlos Mendonça

A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) começará, na segunda-feira, 17, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza, o vírus da gripe. O “Dia D”, ditado pelo Ministério da Saúde, será 13 de maio. A meta é imunizar 90% do público-alvo, que compreende, em Juiz de Fora, 112.935 pessoas. A campanha se estende até 19 de maio. As vacinas estarão disponíveis nas unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps); no Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal, térreo e 3º andar; e nos departamentos de Saúde da Criança e do Adolescente (DCSA), na Rua São Sebastião, 772, Centro, e do Idoso (DSI), na Rua Batista de Oliveira, 943, Centro, quase esquina com a Avenida Itamar Franco.

Será imunizado o grupo prioritário, composto por crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mães com bebês de até 45 dias), trabalhadores da saúde, idosos, doentes crônicos – dentro do grupo das comorbidades preconizadas pelo Ministério da Saúde e com receita médica – e professores da rede pública e privada. Para se vacinar, bastar procurar a Uaps de referência ou um local de imunização, com o cartão de vacinas.

A vacina ofertada é a trivalente, e protege contra os três subtipos do influenza: A (H1N1); A (H3N2); e influenza B. Composta por vírus inativados, ou seja, mortos, é bastante segura. A dose é contraindicada para pessoas que têm histórico de reação grave a doses anteriores ou alergia grave a ovo de galinha. É recomendado adiar a vacinação por dez dias nos indivíduos que apresentam doença aguda grave como a dengue.

“Dia D”
O “Dia D” será realizado no sábado, 13 de maio, das 8 às 17 horas. Além dos locais de vacinação já citados, exclusivamente nesta data, será montado um posto na Igreja Sagrado Coração de Jesus (Rua Alberto Vieira Lima, 50 – Bairu).

O vírus
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia (dor muscular) e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana, com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Prevenção
É necessário que a população adote algumas medidas que evitem a transmissão da gripe e outras doenças respiratórias. Entre elas: frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; utilizar lenço descartável para higiene nasal; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; e higienizar as mãos após tossir ou espirrar. Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados; evitar aglomerações e ambientes fechados; adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos, e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7389/7123.
Portal PJF

Lava Jato: políticos se manifestam sobre abertura de inquérito por Fachin

Wikipédia
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11/04/2017 18h17
Brasília
Da Agência Brasil

Senadores, deputados e ministros manifestaram-se hoje (11) sobre os 76 inquéritos abertos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, para investigar políticos com foro privilegiado citados nas delações de ex-executivos da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. O Supremo ainda não divulgou a lista oficial com os nomes dos investigados. Porém, mais cedo, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou os nomes que seriam da lista. Conforme o jornal, nove ministros, 29 senadores e 42 deputados, entre eles os presidentes do Senado e da Câmara, estariam entre os investigados.

Parlamentares
O senador e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR) disse em nota que sempre estará à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. “Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas", disse o presidente nacional da legenda.

Já o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, pois “assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta”.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que a " Justiça brasileira tem maturidade e firmeza para apurar e distinguir mentiras e versões alternativas da verdade".

O líder do PMDB no Senados, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a abertura dos inquéritos permitirá que ele possa conhecer "o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações."

"Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não pode significar uma condenação prévia ou um atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro deles", argumentou o senador e ex-presidente do Senado.

O senador petista Lindbergh Farias (RJ) disse confiar que as investigações irão esclarecer os fatos. “Assim como das outras vezes, estou convicto de que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente, justiça será feita", disse o parlamentar em nota. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse por meio de nota que aguarda o levantamento do sigilo dos novos documentos para ter acesso às informações necessárias à sua defesa. “O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários”, diz a nota.

O senador e presidente do DEM, José Agripino Maia (RN) disse que, mesmo não tendo disputado as eleições de 2014, “desconhece o teor das menções" a ele atribuídas e que se coloca “à disposição da Justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer”.

A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) disse que não foi oficialmente comunicada e tampouco teve acesso à investigação. “Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar".

O senador Dalirio Bebeber (PSDB-SC) disse que recebeu com surpresa a inserção de seu nome na lista dos investigados. "Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído". O parlamentar catarinense disse estar "indignado", mas "absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa". "Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida".

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que as doações feitas para as suas campanhas “foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral”. 

O ex-governador de Minas Gerais e senador Antonio Anastasia (PSDB) disse que em toda sua trajetória “nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém”.

Em relação às delações, a defesa do deputado federal Marco Maia (PT-RS) informou que "as ações criminais cabíveis contra estes delatores serão adotadas, na medida em que imputam a terceiros atos inexistentes como forma de obterem benefícios que não merecem junto ao Poder Judiciário".

Ministros
O ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República, disse que não comentará as informações divulgadas. 

Já o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse que está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários, “muito embora não tenha sido notificado oficialmente nem tenha conhecimento de nada daquilo que é acusado”. “Marcos Pereira agiu sempre dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando doações empresariais respeitando as regras eleitorais, e esclarecerá não ter qualquer envolvimento com atitudes ilícitas”, informou a assessoria do ministro por meio de nota.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastaecimento, Blairo Maggi, informou por meio de sua assessoria que também não irá se manifestar sobre as informações divulgadas hoje e reiterou que há “zero possibilidade de ter envolvimento com qualquer irregularidade".

A defesa do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo disse não ter tido acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito. "O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados", informou a assessoria por meio de nota.

Governadores
O governador de Alagoas, Renan Filho, declarou que todas as doações recebidas durante a campanha "ocorreram dentro da lei e foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".

Lista
Em março, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, que retirasse o sigilo de grande parte dos 950 depoimentos de colaboradores da Odebrecht, nos quais eles citam o envolvimento de dezenas de políticos, “considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público”. Na lista, estavam 83 solicitações de autorização para a abertura de inquéritos contra políticos no exercício de seus cargos. Todos são suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

Os pedidos são baseados nas delações premiadas de 77 funcionários e ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que foram homologados – isto é, tornados juridicamente válidos – pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em 30 de janeiro.

* Texto atualizado às 18h53.
Edição: Amanda Cieglinski e Carolina Pimentel
Agência Brasil

Fachin autoriza investigar nove ministros de Temer na Lava Jato e mt +

Por
Da Redação
Atualizado em 11 abr 2017, 16h51


O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF 
(José Cruz/Agência Brasil)

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquéritos contra nove ministros do governo Michel Temer (PMDB), os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), além de outros 28 senadores e 41 deputados federais, segundo informação do jornal O Estado de S. Paulo veiculada nesta terça-feira.

A reportagem diz ter tido acesso a despachos assinados eletronicamente no dia 4 de abril. Também serão investigados no Supremo um ministro do Tribunal de Contas da União, três governadores e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro no tribunal, estão relacionadas aos fatos narrados pelos colaboradores.

O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht, todos com foro privilegiado no Supremo. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não aparecem nesse conjunto, segundo o jornal, porque não possuem mais foro especial.

Os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: cinco cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado e atual líder do PMDB na Casa, vem em seguida, com 4.

Os ministros alvos de inquérito são Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, , Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab terão duas investigações cada um.

Os relatos de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, são utilizados em 7 inquéritos no Supremo. Entre os executivos e ex-executivos, o que mais forneceu subsídios para os pedidos da PGR foi Benedicto Júnior, (ex-diretor de Infraestrutura) que deu informações incluídas em 34 inquéritos. Alexandrino Alencar (ex-diretor de Relações Institucionais) forneceu subsídios a 12 investigações, e Cláudio Melo Filho (ex-diretor de Relações Institucionais) e José de Carvalho Filho (ex-diretor de Relações Institucionais), a 11.

Os crimes mais frequentes descritos pelos delatores são de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica – há também descrições a formação de cartel e fraude a licitações.

Temer, ainda segundo o jornal, é citado nos pedidos de abertura de dois inquéritos, mas a Procuradoria-Geral da República não o inclui entre os investigados devido à “imunidade temporária” que detêm como presidente da República – ele não pode ser investigado por crimes cometidos fora do mandato.

Os pedidos de Janot foram enviados no dia 14 de março ao Supremo. Foram 320 pedidos – além dos 83 pedidos de abertura de inquérito, há 211 de declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, sete pedidos de arquivamento e 19 de outras providências. Janot também pediu a retirada de sigilo de parte dos conteúdos.
QUEM SERÁ ALVO DE INQUÉRITO
(segundo o jornal O Estado de S. Paulo)
Senador Romero Jucá (PMDB-RR)
Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Senador Renan Calheiros (PMDB-AL)
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD)
Senador Fernando Bezerra (PSB-PE)
Deputado federal Paulinho da Força (SD-SP)
Deputado federal Marco Maia (PT-RS)
Deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP)
Deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara
Deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA)
Deputado federal Milton Monti (PR-SP)
Governador de Alagoas Renan Filho (PMDB)
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco (PMDB)
Ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS)
Ministro das Cidades, Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB-PE)
Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB)
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira (PRB)
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP)
Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB)
Senador Paulo Rocha (PT-PA)
Senador Humberto Costa (PT-PE)
Senador Edison Lobão (PMDB-PA)
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Senador Jorge Viana (PT-AC)
Senadora Lidice da Mata (PSB-BA)
Senador José Agripino Maia (DEM-RN)
Senadora Marta Suplicy (PMDB-SP)
Senador Ciro Nogueira (PP-PI)
Senador Dalírio José Beber (PSDB-SC)
Senador Ivo Cassol
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Senadora Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)
Senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL)
Senador José Serra (PSDB-SP)
Senador Eduardo Braga (PMDB-AM)
Senador Omar Aziz (PSD-AM)
Senador Valdir Raupp
Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Senador Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
Deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA)
Deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA)
Deputada federal Maria do Rosário (PT-RS)
Deputado federal Felipe Maia (DEM-RN)
Deputado federal Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
Deputado federal Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)
Deputado federal Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)
Deputado federal Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
Deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS)
Deputado federal Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
Deputado federal José Reinaldo (PSB-MA), por fatos de quando era governador do Maranhão
Deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP)
Deputado federal Vander Loubet (PT-MS)
Deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP)
Deputado federal Cacá Leão (PP-BA)
Deputado federal Celso Russomano (PRB-SP)
Deputado federal Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
Deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ)
Deputado federal Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
Deputado federal Paes Landim (PTB-PI)
Deputado federal Daniel Vilela (PMDB-GO)
Deputado federal Alfredo Nascimento (PR-AM)
Deputado federal Zeca Dirceu (PT-SP)
Deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE)
Deputado federal Zeca do PT (PT-MS)
Deputado federal Vicente Cândido (PT-SP)
Deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ)
Deputado federal Fábio Faria (PSD-RN)
Deputado federal Heráclito Fortes (PSB-PI)
Deputado federal Beto Mansur (PRB-SP)
Deputado federal Antônio Brito (PSD-BA)
Deputado federal Décio Lima (PT-SC)
Deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Ministro do TCU Vital do Rêgo Filho
Governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)
Governador do Acre Tião Viana (PT)
Prefeita de Mossoró/RN, Rosalba Ciarlini (PP)
Valdemar da Costa Neto (PR)
Ex-senador Maguito Vilela
Edvaldo Pereira de Brito, então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig
Senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Cândido Vaccarezza (ex-deputado federal PT)
Guido Mantega (ex-ministro)
César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal
Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado
Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro
José Dirceu (PT), ex-ministro
Deputada estadual em Santa Catarina Ana Paula Lima (PT-SC)
Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy
Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau/SC
João Carlos Gonçalves Ribeiro, que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia
Advogado Ulisses César Martins de Sousa, à época Procurador-Geral do Estado do Maranhão
Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romer Jucá
Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio
Eron Bezerra, marido da senadra Grazziotin
Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu (PMDB-GO), em nome de quem teria recebido os recursos – a38
Humberto Kasper
Marco Arildo Prates da Cunha
Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho
José Feliciano

http://veja.abril.com.br/politica/fachin-autoriza-inqueritos-contra-nove-ministros-de-temer-no-stf/

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Caixa reduz juros do rotativo do cartão de crédito

11/04/2017 15h29
Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (11) a redução das taxas de juros do rotativo dos cartões de crédito que, agora, variam de 8% a 11% ao mês, conforme o tipo de cartão do cliente. Antes, os juros dessa modalidade iam de 11,15% a 17,12% ao mês. O rotativo é o crédito tomado junto à instituição financeira quando o consumidor paga menos que o valor integral da fatura do cartão.

Segundo o banco, a redução na taxa mensal do rotativo foi de 7,7 pontos percentuais. “A medida contribuirá para a redução da inadimplência e incentivo ao consumo”, informou a Caixa, em nota.

Novas regras para o rotativo dos cartões de crédito entraram em vigor no começo do mês - Marcello Casal Jr/Arquivo/Agência Brasil

Pelas novas regras para o crédito rotativo, anunciadas pelo governo no fim do ano passado e em vigor desde o dia 3 de abril, sempre que o consumidor entrar no crédito rotativo e não conseguir quitar a dívida nos primeiros 30 dias, o banco terá de oferecer um crédito parcelado do saldo devedor, com taxas menores. Na prática, isso evita que a dívida do cartão de crédito, que tem as taxas de juros mais altas do mercado, vire uma bola de neve.

Segundo a Caixa, a partir das faturas com vencimento em 3 de maio de 2017, os clientes que estiverem com saldo rotativo terão três opções: quitar a fatura total; pagar o mínimo; ou aderir à linha de crédito parcelada.

“O cliente da Caixa que optar pelo parcelamento do saldo devedor, a partir de maio, poderá escolher os seguintes prazos de pagamento: 4, 8, 12, 16, 20 ou 24 meses, com taxas entre 3,3% e 9,9% ao mês [inferiores às do rotativo]. Para formalizar a adesão, o cliente deve pagar o valor exato da primeira parcela de uma das propostas de parcelamento, que estará disponível na fatura, até a data do vencimento”, informou.

O banco oferece, ainda, a opção do parcelamento automático do valor da fatura, que ocorrerá quando o cliente pagar qualquer valor abaixo do pagamento mínimo e diferente das seis opções de parcelamento citadas.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

Explosão no ônibus do Borussia Dortmund deixa jogador ferido na Alemanha

11/04/2017 16h30
Madri
Da Agência EFE

Três pequenas explosões, no que parece ter sido um ataque contra o ônibus que levava o time de futebol do Borussia Dortmund, na Alemanha, deixou ferido o zagueiro espanhol Marc Bartra, que foi levado ao hospital. O incidente ocorreu nesta terça-feira (11), a cerca de 10 quilômetros do estádio do time. As informações são da Agência EFE.

O Borussia Dortmund anunciou a suspensão da partida de hoje contra o Monaco pelas quartas de final da Liga dos Campeões devido à explosão no ônibus, que levava a equipe alemã para o estádio Signal Iduna Park.

A partida de ida da disputa por uma das vagas nas semifinais do torneio foi transferida para amanhã, às 13h45 (horário de Brasília).

Agência Brasil